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O chamado do levita

shoTeu ministério fluirá, a unção descerá, a glória será derramada através dos teus joelhos!

 

O chamado do levita

Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? Lucas 15:8

Caros e bons leitores, o texto bíblico que acabamos de ler, compõe e refere-se a uma parábola usada por Jesus no intuito de demonstrar o zelo, o amor e a alegria que Deus tem pelo pecador, em especial ao pecador arrependido. No entanto, usarei esse verso 8, para contextualizar.

Quero trazer aos levitas uma breve mensagem expositiva e reflexiva

É de se estranhar, a pessoa querer trazer uma palavra aos levitas da casa do Senhor, através da parábola da dracma perdida. Mas te peço, calma e não se espante. Acompanhe o estudo:

Mas afinal, o que é levita? O que representa esse termo?

“Levita” significa, descendente de Levi. Levi que era um dos 12 filhos de Jacó. destacados entre as 12 tribos de Israel pelos serviços no Tabernáculo. Alguns Levitas eram sacerdotes (família de Aarão) Cuidavam do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto (Números capítulos 3, 4, 8, 18). No entanto, Davi foi quem atribuiu aos levitas a responsabilidade musical. I Crônicas (9:14-33; 23:1-32; 25:1-7).

Trazendo para os dias atuais

Esse termo se tornou popular devido a associação a todos os que desempenham funções com instrumentos musicais e canto. Tais como: Músicos, musicistas, compositores, sonoplastas, etc.

Dracma perdida

A dracma (Moeda grega de prata equivalente a um denário, ou seja, um dia de trabalho). Era um bem precioso para aquela mulher, como vimos, ela possuía 10 dracmas, no entanto, ao notar a perca de uma dracma, imediatamente aquela mulher inicia uma “força-tarefa” afim de recuperar a dracma que havia perdido, com essa colocação, é fácil observar que aquela mulher sabe o valor daquela dracma. Ei, deixo a seguinte pergunta a vocês caros leitores e levitas:

Vocês, sabem o valor do vosso dom? E/ou vocês possuem ciência da importância que ele tem?

Função do levita na igreja: O ensino apostólico, incentiva todos os cristãos a aprestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais, veja:

Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração. Efésios 5:19

A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. Colossenses 3:16

Identificou vosso ministério nesses ensinamentos?

Eu não consigo pensar em um culto, uma oração seja na igreja em casa ou em qualquer lugar sem louvores. Vocês ministros de louvor, possuem a função crucial de conduzir toda a igreja ao um nível, um patamar elevado na adoração.(adoração não emocionalismo). Saiba, adoração se conquista com entrega, intimidade, aproximação ao trono de Deus. Agora, emocionalismo, basta algumas técnicas humanas, palavras devidamente escolhidas e ditas no momento oportuno. Quero conscientizá-los nobres levitas, sobre a importância dos vossos dons, saibam que eles são essenciais no cultuar ao Deus! Que mensagem confortável, doce, não é mesmo?

Então, agora entrar na mensagem. Pois a palavra de um profeta é reconhecida quando há exortação da parte de Deus, após a exortação há quebrantamento da parte de quem ouve e consolo por parte do Espirito Santo. Estejam atentos ao que vem a seguir:

Os sacerdotes levitas, toda a tribo de Levi, não terão parte nem herança com Israel; das ofertas queimadas do SENHOR e da sua herança comerão.
Por isso não terão herança no meio de seus irmãos; o Senhor é a sua herança, como lhes tem dito. Deuteronômio 18:1-2

MINISTROS DE LOUVORES. Este ministério como todos os outros não é bem próprio, ou seja, não é para enriquecimento, nem fama e muito menos reconhecimento próprio. Que vocês possam estar vacinado, pois o mercado gospel é especulativo, as atividades deste mercado é muito prejudicial, pois dons são comercializados, pessoas se tornam celebridades com fã clube, é ai onde o ego super inflama. Que vocês não vendam vossos talentos, mas que possam granjear seus talentos como na parábola em Mateus 5:14-23 afim de que se aperfeiçoem, para que cantem, toquem muito mais lindo, com muito mais unção, com muito mais entrega do que já vemos aqui.

Que vocês não se contentem com o termo artista, pois artistas vocês não são!

Deus não vos chamou para serem artistas, Ele vos chamou, vos capacitou e enviou para serem adoradores e ganhadores de almas e não de palmas.

Como exercer meu chamado com integridade e responsabilidade?

Sabemos que na bíblia, os homens e as mulheres de Deus, venceram por persistirem na oração. A oração é a chave para um grande avivamento, para a vinda do socorro do Senhor. Alguém disse que muita oração representa receber muito poder, pouca oração representa receber pouco poder, e nenhuma oração representa nenhum poder.
De joelhos, crente vence lutas e provas e provações, renova suas forças, cria reservas e cresce, adorador cresce é de joelhos! O exercer ministerial de um levita, não é de qualquer jeito, não se chega diante da congregação de qualquer forma, ou canta qualquer coisa, pois, como aprenderam, é de vocês a responsabilidade de conduzir toda a congregação perante o Senhor através da nuvem de adoração.

Amados levitas, o ministério de vocês não inicia em um culto de domingo lotado de gente. Mas vosso ministério inicia em tua casa, no teu quarto, no pé da tua cama, sabe como?

DE JOELHOS!

Teu ministério fluirá, a unção descerá, a glória será derramada através dos teus joelhos!

Paz seja convosco!

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A narração da criação

Nessa história existe uma moral que é bem mais valiosa do que sua literalidade ou qualquer mito da época.

por Victor dos Santos – gospelprime –


A narração da criação

Leitura: Gênesis 1.1 – 2.3

Deus, o criador dos céus e da terra, dos animais, vegetais e do homem. Lemos essa realidade na narração da criação (Gn 1.1-28), quando Deus com o poder da sua palavra diz “haja” e houve. Cria tudo em ordem, com propósito e vê que é bom. Maravilhosa é essa narração, mas para o mundo moderno não passa de ilusão, após as diversas descobertas da ciência a passagem de Gênesis 1 não passa de um conto, mito e fanatismo dos que a leem de forma literal.

Maneiras de interpretar não faltam, cientistas criacionistas acreditam de um jeito, cada teólogo de outro, mas uma coisa é certa, Gênesis 1 é uma mensagem ao antigo povo hebreu, nessa história existe uma moral que é bem mais valiosa do que sua literalidade ou qualquer mito da época.

Nós do ocidente não temos uma característica que os povos antigos e até hoje os povos do oriente tem, é a beleza de ensinar através de histórias. Como isso é fascinante para eles, trazer uma narração onde não importa se os personagens são verdadeiros ou não, se existe um dragão ou não; usam imagens, alegorias ou até fatos verídicos para trazer uma lição da narração, o foco não são os personagens nem o cenário, mas a moral, o ensino que a narração trará. Nós que gostamos de teorizar tudo, ensinar de forma sistêmica, mas antigamente não, ensinava-se contando histórias.

O próprio Jesus utilizou esse método, um dia ele contou a história do “filho pródigo” (Lc 15.11 a 32): Um rapaz pede ao pai sua parte da herança porque quer sair e viver sua vida, seu pai atende o pedido e esse rapaz sai pelo mundo afora, curte a vida em festas, gastando tanto a ponto de perder tudo e ter que se alimentar com os porcos. Até que um dia ele cai em si e resolve voltar para casa mesmo para que seja um trabalhador de seu pai, assim ele teria uma vida mais digna do que estava tendo, quando o rapaz volta, seu pai corre e o abraça, coloca um anel em seu dedo, o dá sandálias e prepara uma grande festa, porque “o seu filho estava morto e reviveu, tinha-se perdido e foi achado”.

Essa história que Jesus conta é um fato verídico ou não? Alguns dizem que sim, outros que não, mas o que importa isso? O objetivo da narração era ensinar as pessoas, explicar que somos essas pessoas que abandonam a Deus e que precisamos cair em si, não esquecendo que Deus, o Pai está aguardando a nossa volta para a sua casa. Jesus contou diversas outras histórias, com um objetivo maior do que os fatos, a moral, o ensino.

Partindo do princípio da interpretação tradicional de Gênesis 1, Moisés recebeu a revelação de Deus sobre a criação, ora, se Deus queria falar com Moisés e com o povo hebreu, claro que iria usar uma linguagem que essas pessoas entenderiam. Essa narração não é um fato científico, nem geográfico, não é esse o intuito do texto, mas é sim uma revelação, um ensino para o antigo Israel.

O antigo povo hebreu foi aquele afligido, escravo, conheceu todos os tipos de deuses no Egito e sempre via a prosperidade dos outros povos com seus deuses sobre eles. Então eles recebem uma mensagem: O Deus, criador dos céus e da terra é o Senhor de Israel. De inicio, a terra era “sem forma e vazia”, ou seja, inabitável.

Havia trevas sobre os céus e a terra, mas não as trevas que teorizamos hoje, trevas é o que Israel chamava de escuridão (não que Deus criará a escuridão, mas se ainda não existe luz, só existe escuridão, Deus é luz, e a ausência dele é trevas) e essa escuridão cobria o abismo, esse abismo também não é o que sistematizamos hoje, não é inferno, para Israel abismo era o mar, o desconhecido.

Perceba, a narração é linguagem própria para o antigo Israel, eles entenderiam facilmente a moral desta história, tanto que, aquilo que temiam, que era o mar, estava sobre controle, pois o espírito de Deus soprava sobre ele. O sol, a lua, a mãe terra, as estrelas, tudo isso eram os deuses dos povos antigos, mas para Israel não passavam de obras da criação de Deus.

Entenda, a narração da criação é uma lição para Israel, Deus os ensina que eles não precisavam se invejar dos outros povos, porque o seu Deus era o criador de tudo, o sol e os outros astros que as nações adoravam, não passavam de objetos a serviço de Deus. As trevas e a expansão de mares que Israel temia, Deus chama simplesmente de noite, céus e terra. Esse Deus, o Senhor dos hebreus, está no controle de tudo, é maior que tudo, é criador, é esse Deus que está com Israel, essa é a mensagem para este povo.

Para nós, a mensagem é a mesma: Deus é o criador, é o Soberano, as maldades e os medos existem pela ausência da luz, por nossas atitudes longe da luz, mas esse Deus é soberano para na hora que quiser se levantar do trono e colocar um ponto final em qualquer situação. Saiba, o Deus poderoso para resolver os conflitos do povo de Israel é o nosso Deus.

 

  autor

Victor dos Santos

Victor dos Santos

Victor dos Santos, mora em Santo André-SP. Blogueiro (PazRelevante). Bacharel em Teologia pela Universidade da Bíblia, graduado em Logística pela Uniban e estudante da PUC SP.

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Unção demais estraga

Quanto mais conhecemos a Palavra de Deus menos unção necessitamos

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É de fazer qualquer pai da Igreja rolar no túmulo as heresias que estamos testemunhando no que toca à compreensão da “Unção”.

A mais recente está relacionada a uma Bíblia que ficou imersa em “óleo puro de oliva”, detalhe, óleo de “Israel”, por um longo tempo. Após retirarem o Livro do recipiente escorreram o excesso do azeite em outra vasilha e este azeite extraído da Bíblia Sagrada viria “imantado “ com a unção das oito mil promessas nela existentes. No final do ano seria distribuído entre os membros para com ele besuntarem o que quiserem: casa, carro, cachorro, periquito, garrafa de cachaça, órgãos genitais (é isso mesmo), etc.

É muita criatividade.

Infelizmente todos estes ensinamentos insanos tem origem no desconhecimento das Sagradas Escrituras. Não basta ler a Bíblia para compreendê-la. Jesus determinou que a “examinássemos”. Um exame requer esmiuçar, selecionar, avaliar, estudar, relacionar o texto com os contextos utilizando de técnicas responsáveis de hermenêutica, história, línguas originais etc.

Inventa-se unção para tudo: “Unção de vitória”, “Unção de ousadia”, “ Unção de conquista”, “Unção de Multiplicação” , “Unção financeira” , e por aí vai.

A Bíblia Sagrada não faz menção a nenhuma “unção” maluca destas, mas sim que temos “uma Unção única dada por Deus”, como registrado em I Jo 2 20;27:

Mas vocês têm uma unção que procede do Santo, e todos vocês têm conhecimento. Quanto a vocês, a unção que receberam dele permanece em vocês, e não precisam que alguém os ensine; mas, como a unção dele recebida, que é verdadeira e não falsa, os ensina acerca de todas as coisas, permaneçam nele como ele os ensinou.

Nem mesmo para a ordenação Pastoral a Palavra de Deus determina que se unja o candidato, mas que se “imponha as mão” ou não, simples assim.

O problema reside em que os charlatães aventureiros precisam dar um ar de misticismo em todas as sua deturpações escriturísticas, uma vez que lhes falta conteúdo e apoio bíblico.

Outro absurdo foi um suposto representante de uma “nova visão” ministerial que resolveu se ungir com uma tal de “unção de Arão”. Desta vez deixou registrado todo o episódio circense onde doze litros de azeite foram despejados sobre sua cabeça. Para dar um teor clássico ao drama ele bradava em latim:

“ – ex nusquam (do nada),  se não havia salvação agora vai ter, dinheiro que não vinha vai vir, demônios vocês estão derrotados em nome do Deus de Arão.” Quase sofre afogamento por excesso de besunte.       Ora, só o nome de Jesus já é o suficiente para alcançarmos toda a sorte de bênçãos, todo o resto do teatro está dispensado.

A conclusão que chegamos em meio a tanto desvio doutrinário é o seguinte: “Quanto mais conhecemos a Palavra de Deus menos unção necessitamos”.Unção demais estraga! – por Armando Taranto Neto – gospelprime –

As inserções, negritos e sublinhados foram inseridos pelo autor do site

medrado. perfil

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.