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A ORDEM que nasce do CAOS II

Rev. Ângelo Medrado

Rev. Ângelo Medrado

UM ESTUDO SOBRE

O SURGIMENTO DO OITAVO REI

APOCALIPSE 17: 11

Apocalipse 17.11   E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição.

Os Capítulos 13 e 17 de Apocalipse têm o objetivo de retratar simbolicamente a figura de uma Besta, com sentido profético;

Para entender temos que começar  por Apocalipse 17: 8 a 11:

Apocalipse 17.8 a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo  e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá.

Três aspectos importantes:

“a besta que viste” = trata-se de uma figura simbólica denominada “BESTA” que naquele momento estava sendo mostrada para o João e que no decorrer do texto (17: 1 a 18),  o Anjo monta o ENIGMA  PROFÉTICO  mais complexo de toda a Bíblia.

“desde a fundação do mundo”

“emergir do abismo” Fala de Lúcifer que foi príncipe “desde a fundação do Mundo”, deixou de ser, e voltará a ser “príncipe” durante a Grande Tribulação.

17.9 As sete cabeças são sete montes, onde a mulher está sentada. São também sete reis,

17.10 desses caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar vai durar pouco tempo.

17.11 E a besta, que era e não é também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição.

OITAVO REI  É o motivo deste profético Estudo.

A Besta simboliza Lúcifer, Satanás, Diabo e Dragão conforme os Capítulos 12: 9; Capítulo 13 e Capítulo 17, de Apocalipse;

A Besta simboliza o Império Romano no contexto do Capítulo 13 e Capítulo 17 de Apocalipse; simboliza também o OITAVO REI – ANTICRISTO – no do Capítulo 13 e Capítulo 17 de Apocalipse; Esses detalhes vão definir e caracterizar o Oitavo ReiAnticristoEle será o cumprimento de toda a pré-figuração complexa da Besta.

“a besta, que era” = trata-se de  Lúcifer que foi Querubim e Príncipe deste Mundo, já não é mais, pois, transformou-se em Satanás, porém será rei – o oitavo – e “incorporado” no Anticristo Governará o Mundo durante a Grande Tribulação;

A Besta inicialmente é Lúcifer que se transformou em Satanás, que vai “incorporar” no Anticristo, que terá 7 (sete) anos de ação durante a Grande Tribulação, com o apoio de 10 (dez) Nações oriundas do antigo Império Romano;

O Profeta Isaías, nos mostra, simbolicamente: Isaías 14.12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!

14.13 Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte;

14.14 subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.

14.15 Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo.

Que abismo é esse?

O Abismo não está ao nosso alcance entende-lo da mesma forma que não entendemos exatamente como é o Paraíso;

A princípio entendo que o abismo é um local onde os mortos esperam o Juízo Final, e a prisão dos Anjos caídos, ou seja, um lugar separado por Deus e de Deus. Ou seja, o ABISMO refere-se espiritualmente de um lugar que leva a separação em relação a Deus. Quando se diz: “no mais profundo do abismo” se refere à complexidade que lá existe. Um local de “prisão” e de separação em relação a Deus.

A BESTA E O DRAGÃO

Apocalipse 12.9 E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.

DRAGÃO – Simboliza o Poder de Satanás através da Besta que recebeu esse Poder conforme  Apocalipse 13: 2b. – “e o Dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio”.

Apocalipse 13.11 Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.

Apocalipse 17.7 O anjo, porém, me disse: Por que te admiraste? Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher:

17.8 a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá.

A expressão “era”  simboliza  a figura de Lúcifer que era Querubim e Príncipe da Guarda do Jardim do Éden  de Ezequiel 28: 13;

Com a Queda de Lúcifer e sua transformação em Satanás – Adversário –é simbolizado pelo Dragão (Apocalipse 12: 9) que já opera, porém esperando a oportunidade de “incorporar”, e assumir a forma humana do Anticristo, conforme 2ª Tessalonicenses 2: 1 a 12;

E O FALSO PROFETA? Simbolicamente tem como característica o ser humano e é ligado à Besta – Anticristo;

Apocalipse 16.13 Então vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs;

Apocalipse 19.20 Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre.

Apocalipse 20.10 O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.

O Dragão para Governar precisará de uma pessoa, o Falso Profeta que aparecerá incorporando a figura da Besta e  Dragão;

Falso Profeta, Besta e Dragão caracterizarão o Oitavo Rei – Anticristo – na condição de Governante, Religioso e Falso Profeta;

Lúcifer não era inicialmente uma Besta com sete cabeças e dez chifres, porém com sua Queda transformou-se em Satanás – Adversário e Anticristo;

O Anticristo  somente será revelado durante a Grande Tribulação.

A  BESTA QUE SURGIU DO MAR E A BESTA QUE SURGIU DA TERRA

Apocalipse 13.1 Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia.

Simboliza a sua origem celestial como Lúcifer, que foi príncipe sobre todas as coisas criadas na Terra; A Besta não poderia surgir do nada, logo, sua origem do Mar tem sentido Celestial na “pessoa” de Lúcifer;

“Surgiu do Mar” simboliza a origem Celestial de Lúcifer, se refere a Besta que era, é não é, mais aparecerá, explicado anteriormente (Apocalipse 17: 8);

A besta se apresenta surgindo do Mar, depois da Terra, porém sob o poder da primeira Besta com dois chifres parecendo cordeiro, mais falando como Dragão, depois de forma Escarlate, emergindo do abismo, sempre com sete cabeças e dez chifre, além de outros sentidos, porém o mais importante para este Artigo é que a Besta entre tantos significados é também o OITAVO REI – ANTICRISTO (Apocalipse 17: 11).

Apocalipse 13.11 Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.

13.12 Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.

A Besta que surgiu da terra com dois chifres e exerce o poder da primeira Besta na sua presença será o Anticristo que surgirá inicialmente com o poder  por imitação de Cristo, e que se revelará em sentido contrário; Por isso, ANTICRISTO.

Cristo, como Cordeiro de Deus, tinha na Terra, simbolicamente, dois “chifres” – Poder – isto é, o Poder do Pai e do Espírito Santo;

A Besta que surgiu da terra  caracteriza o ANTICRISTO que tem simbolicamente dois “chifres” –poder – isto é, Dragão e Falso Profeta; Besta, Falso Profeta e Dragão correspondem à trindade Satânica;

Apocalipse 13.11   E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.

“dois chifres semelhantes aos de um cordeiro”: Chifre em Apocalipse corresponde a Poder

”Cordeiro” trata-se de Jesus

“parecendo cordeiro”, trata-se de Satanás.

Dois chifres  = poderes que no caso de Jesus – encarnado – corresponde ao Espírito Santo e ao Pai, formando em Jesus a Trindade Divina – O Filho (Cordeiro/Jesus), o Espírito Santo e o Pai.

No caso da “outra Besta” os dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, em sentido contrário corresponde ao Dragão e Falso Profeta; Besta, Falso Profeta e Dragão correspondem à trindade Satânica;

AS CARACTEÍSTICAS DA BESTA – ANTICRISTO

SETE CABEÇAS é o governo de Satanás

Apocalipse 17.9 Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis,

DEZ CHIFRES: Chifre que dizer poder que, no caso, serão dez Nações que apoiarão o Anticristo;

Apocalipse 13.2 A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade.

A Besta, o anticristo recebeu do Dragão o poder o trono e grande autoridade maligna.

BESTA PARECENDO UM LEOPARDO, O Anticristo será uma “Fera” com muita agilidade.

BESTA COM PÉS DE URSO, O Anticristo deixará marcas.

BESTA COM BOCA DE LEÃO, O Anticristo não terá piedade com seus opositores.

CABEÇA FERIDA DE MORTE

Apocalipse 13.3   Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;

Cabeça quer dizer Reino – Golpeada de morte, trata-se da queda do SEXTO REINOImpério Romano – que deixou de existir em 1453 com a Queda de Constantinopla.

“mas essa ferida mortal foi curada”. Trata-se do Império Romano que vai ressurgir, caracterizado, através das dez Nações oriundas daquele Império e que apoiarão o Anticristo durante a Grande Tribulação;

Apocalipse 17.10 E são também sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.

E são também sete reis” Os seis principais Impérios Mundiais que Governaram o Mundo, e oprimiram o povo JUDEU,  incluindo o futuro governo do Anticristo: Egito, Babilônia, Assíria, Medo/Persa, Grego, Império Romano, e futuro Governo do Anticristo;

“cinco já caíram” = Egito, Babilônia, Assíria, Medo/Persa, Grego;

“e um existe” = o Sexto Rei = o Apóstolo João estava falando do Império Romano que o mantinha preso na Ilha de Patmos, quando escreveu o Livro do Apocalipse;

“outro ainda não é vindo”; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. O futuro Governo do Anticristo que vai durar cerca de 7 anos, tempo da Grande Tribulação;

Segundo Daniel 9: 27 o período que caracterizará o Governo do Anticristo será durante a segunda metade da Grande Tribulação, isto é, três e anos e meio;

Daniel 9.27 Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.

“E PROCEDE DOS SETE”

O OITAVO rei é uma forma simbólica de caracterizar que Satanás influenciou   todos os Reinos da Terra citados, e que oprimiram o Povo Judeu, por isso a expressão “e procede dos sete”;

“e caminha para a destruição”, A Grande Tribulação em que dois terços da Humanidade desaparecerão.

Jesus Cristo = Rei, Sacerdote e Profeta,

Anticristo = Governante (Rei), Sacerdote (Religioso) e Falso Profeta;

Jesus = Sumo Sacerdote : Salmos 110: 4 e Hebreus 7: 17 Profeta : Deuteronômio 18: 15 e Atos 3: 22 e 23 REI : João 18: 36 e 37 e Zacarias 14: 9

Anticristo: FALSO PROFETA : Durante a primeira metade da Grande Tribulação vai fazer sinais e prodígios, tudo no engano e mentira, pois ele engana que faz o bem. Usa e usará os seus mensageiros malignos e suas estratégias da cura pela saída dos espíritos de enfermidades do corpo das pessoas, por exemplos; (2ª Tessalonicenses 2: 9) (Apocalipse 12: 9) (Apocalipse 19: 20);

RELIGIOSO (Sacerdote): Vai “unir” ou “reduzir”  todas as Religiões sob uma mesma Doutrina Satânica a ponto de exigir que seja adorado como um deus.; (2ª Tessalonicenses 2: 4) (Daniel  9: 27); Os Sistemas Religiosos estarão completamente modificados durante a Grande Tribulação;

GOVERNANTE (Rei) (Besta): Vai governar o Mundo por 3 anos e meio durante a segunda metade da Grande Tribulação. Vai “unir”  ou “reduzir” todas as Nações sob suas ordens e poder Econômico, Político e Militar contra ISRAEL, mas o MESSIAS (Jesus) o derrotará e prenderá Satanás por 1000 anos. (Apocalipse 16: 16) (Apocalipse 17: 17) (Apocalipse 19: 19) (Apocalipse  20: 1 a 6)

LUCAS 1: 35 = Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer , será chamado Filho de Deus”.

“com a sua sombra”sombra representa a presença da ação Divina.

Confirmada a Sua condição Divina quando do Seu Batismo, por João Batista, no simbolismo da “pomba”, dando início ao Seu Ministério para Salvação (Lucas 3: 22)

Quem vê  a Besta, vê o Falso Profeta (Apocalipse 13: 11 a 18) – Satanás incorporado.

“dois chifres semelhantes aos de um cordeiro”: Chifre em Apocalipse corresponde a Poder

Apocalipse 16: 13 = E da boca do dragão, e da boca da besta e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.

RÃS que representa espíritos malignos (imundos);

Dragão, Besta e Falso profeta – formam uma trindade satânica por emitirem a mesma espécie (rãs) com características idênticas (demônios), discernindo a natureza do Anticristo.

Interessante observar que:

No Livro de Apocalipse não é citado a figura do  ANTICRISTO;

O Anticristo é uma pessoa contida na Besta, Dragão e Falso Profeta.

A Besta e o Falso Profeta foram lançados vivos no Lago de Fogo porque representam a mesma “pessoa”  do Anticristo;

A Besta não tem sentido ser lançada no Lago de Fogo, por isso terá de ser lançada viva junto com o Falso Profeta.

A MULHER SOBRE A BESTA

Apocalipse 17.3 Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres.

“Besta escarlate”  caracteriza a majestade do Império Romano, porém sob a influência de Satanás, principalmente, contra Israel, isto é, contra os Judeus.

Mulher é o sistema religioso e influenciado  sobre o Império Romano num determinado período da história;

Apocalipse 17.9 Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis,

A Capital do Império Romano estava localizada na região conhecida como os Sete Montes de Roma.

ROMA como Cidade não deixou de existir, e certamente será a Capital do Oitavo Rei.

O ANTICRISTO é uma pessoa que certamente já vive entre nós, porém anonimamente;

Aparecerá como um Falso Profeta após o Arrebatamento da Igreja e durante os três anos e meio, a partir do Arrebatamento (Apocalipse 19: 20);

Após o Arrebatamento sucederão os Juízos de Deus quando o Falso Profeta, guiado pelo Estrategista do Mal –  Satanás – Diabo – Dragão – ex-Lúcifer – fará as maravilhas do engano e da mentira (2ª Tessalonicenses 2: 9);

A partir da metade dos sete anos Proféticos, quando a Humanidade enganada pensar que o Falso Profeta é o “Salvador”  Divino, ele se transformará numa “Besta”, mostrando a sua verdadeira personalidade, e apoiado por dez Nações oriundas do antigo Império Romano, governará o Mundo, implantando um “Sinal” de controle total (Daniel 9: 27) (Apocalipse 13: 16 e 17);

Construirá um Templo em Jerusalém e exigira adoração por todos os Povos e Nações conforme (2ª Tessalonicenses 2: 4);

ISRAEL não se submete ao declarado ANTICRISTO, O OITAVO REI e assim eclodirá a Batalha do Armagedom, Jesus volta e derrota o Anticristo (Oitavo Rei) e iniciará o Período Milenial (Apocalipse 16: 16) (Apocalipse 20: 1 a 6).

Alguém há de conjecturar sobre as Potentes Nações, como a China, Índia e Japão, apenas como exemplos, que não são parte do antigo Império Romano, em relação ao controle do Anticristo;

A Grande Tribulação vai atingir o Mundo por completo reduzindo as maiores Potências ao nível de controle do Anticristo.

O Oitavo Rei é um assuntos complexo e que, com certeza, trará uma série de perguntas e comentários que enriquecerá esse estudo.

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SANTIFICAÇÃO

 

Rev. Ângelo Medrado

Rev. Ângelo Medrado

Em I Tessalonicenses 4:7, Paulo diz: ‘Porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação. ‘

Também em I Tessalonicenses no Cap. 4 e no verso 3, Paulo, afirma: ‘Pois esta é a Vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.’

O Apóstolo Pedro na sua primeira carta, capítulo 1, verso 16, diz: ‘Sede santos, porque eu sou Santo.’

A Santificação não é uma escolha. Santificação é uma ordem Divina é Deus ordenando: ‘Sede santos, porque eu sou Santo.’

O crente que tem uma vida cheia de pecados, está em desobediência à Deus. Não é santificado.

O Apóstolo Paulo diz em I Tessalonicenses Capítulo 4, verso 8: ‘Quem rejeita estas coisas (a santificação), não rejeita ao homem, mas a Deus’. E, em Hebreus 12:14, o Senhor nos ordena: ‘Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor’.

A santificação exige que nos separemos de todo pecado.

O pecado não é simplesmente, roubar, matar e adulterar muitos acreditam que estes são os pecados de nossa época, o restante são pecadinhos de menor importância, como se fossem possível.

O Apóstolo Paulo, mais uma vez, avisa em sua carta aos Colossenses no capítulo 3:8,9 quais são os pecados: Ira, Indignação, Maledicência, Linguagem obscena, mentira, além de outros tais como: Ódio. Avareza, Amargura, Cólera, Gritaria, Blasfêmia, Cobiça etc…

Será você pecador ou pecadora? Às vezes você peca, pede perdão, faz propósito, sobe monte, faz voto de não cair mais nesse erro, mas… novamente volta a pecar.

Namora incrédulo, vai para baladas? O que diz a Palavra de Deus? ‘Tudo o que não provém da fé, é pecado’.

Algumas pessoas vêm para a igreja, cantam, mas, no mundo vive uma vida pecaminosa. Sua vida agrada a Deus? Não? Então se separe para Ele.

Santifique-se. Liberte-se do mundo e mostre para o Eterno que você foi comprada com o sangue de Jesus Cristo. Consagre sua vida para Ele.

Santificação sem arrependimento não existe. Quantos mentirosos dentro da igreja. Quanto falso testemunho, Não adianta mentir para o pastor, pois, o arrependimento é que conduzirá você à santificação.

Deus não poderá usar um vaso imundo.  Desvencilhe-se dos ídolos e do pecado para que possa usa-lo(a) tal qual fora no passado.

Alguns exemplos bíblicos:

Abraão colocou sobre o altar o seu filho Isaque, recebeu a bênção.

Samuel pôs sobre o altar o sacrifício, veio a vitória.

Elias pôs o sacrifício, sobre o altar do Monte Carmelo, caiu fogo do céu e as chuvas não tardaram a cair.

Se você  colocar a sua vida, seus talentos, seu dinheiro, sobre o altar, com certeza, o Senhor vai se alegrar e te dar a vitória.

Quer santificar a sua vida e entregar tudo para ter uma vida santa e abençoada?

Levante-se e venha aqui no altar demonstrando neste gesto público de que deseja ter uma vida santificada. Venha receber a unção da santificação.

Que Deus nos abençoe!

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El papa Francisco y la dictadura argentina

Luis Bruschtein

 

(“Papas” es el artículo original publicado en Página/12)

El papa Francisco y la dictadura argentina

Dos sacerdotes jesuitas que fueron secuestrados y torturados durante la dictadura, ya en democracia hicieron esas denuncias.

16 DE MARZO DE 2013

Hay algo desproporcionado en tener un papa argentino, es algo que impresiona y no deja de sorprender. Y también es desproporcionada la conferencia de prensa del Vaticano contra Página/12. Todo parece llevado a una escala casi galáctica. Federico Lombardi, el portavoz papal, apuntó contra una “izquierda anticlerical” por las acusaciones contra el papa Francisco por su actuación durante la dictadura, que se publicaron en Página/12 a partir de una investigación de Horacio Verbitsky y agregó algunos comentarios más sobre “medios especializados en campañas difamatorias” o en “acusaciones poco creíbles”.
En realidad, no se trata de una izquierda anticlerical –seguramente en el diario habrá más de uno–, sino de dos sacerdotes jesuitas que fueron secuestrados y torturados durante la dictadura, y ya en democracia hicieron esas denuncias, a las que se sumaron los familiares de otros laicos, militantes cristianos, que fueron secuestrados en esa oportunidad, la mayoría de los cuales continúan desaparecidos.
En un sentido riguroso, más que de complicidad, los testimonios hablan de omisión, de cerrar los ojos, o de retirar la protección de la Iglesia a los secuestrados en esa oportunidad, acusados de integrar las organizaciones guerrilleras. En contrapartida, hay otras declaraciones que reivindican la actitud de Bergoglio durante la dictadura, protegiendo a fugitivos y ayudando a escapar a otros. Estos testimonios tienen la misma veracidad que los otros y no son contradictorios entre sí.
Claro que el fiel de esa balanza termina por inclinarse durante los años en que fue arzobispo de Buenos Aires y cardenal primado de la Argentina, cuando prefirió no reunirse ni convocar a los organismos de derechos humanos y, por el contrario, abrir uno de los conflictos más duros del gobierno kirchnerista con el obispo castrense Antonio Baseotto, defensor de secuestradores y represores de la dictadura. Los derechos humanos se convirtieron en una temática central en la transición hacia una democracia plena y, bajo su báculo, la Iglesia argentina no tuvo ningún gesto importante en ese sentido.
En todo caso, la actuación del entonces jefe de los jesuitas, Jorge Bergoglio, se encuadró en la actitud de toda la cúpula de la Iglesia, en este caso sí de complicidad con los jefes militares, al aceptar calladamente la práctica de horror y exterminio que estaban llevando a cabo. Esa política los llevó incluso a aceptar el asesinato de uno de sus hermanos, el obispo Enrique Angelelli, y presumiblemente también del entonces obispo de San Nicolás, Carlos Ponce de León.
Todas estas situaciones fueron publicadas por Página/12 y afirmar que se trata de una “campaña de desprestigio” orquestada por “una izquierda anticlerical” constituye una pobre defensa. No se trata de un argumento sostenido con pruebas que puedan demostrar que no ocurrieron los hechos cuyo relato les ofende. Después de la dictadura, la Iglesia argentina quedó “en capilla”, como se suele decir.
Cualquier hecho relacionado con la Argentina de los últimos cuarenta años está indefectiblemente atravesado por los derechos humanos. No era tan fácil advertirlo a la salida de la dictadura. Es probable que los que asumieron esa importancia, lo hicieron más por sensibilidad que por una visión a largo plazo. La Iglesia (católica) como estructura no tuvo esa sensibilidad y reaccionó más con cola de paja que como Iglesia. Ese lugar, desde los católicos fue entonces ocupado en parte por laicos como Augusto Conte y Emilio Mignone entre otros, e incluso por algunos obispos como Jorge Novak, Jaime de Nevares y Esteban Hessayne, que eran permanentemente hostigados por las altas jerarquías. Estos obispos ya fallecidos no fueron reemplazados por otros altos prelados en su importante lugar en los derechos humanos. Ese espacio tampoco lo ocupó Bergoglio ni alentó a ningún otro obispo a que lo hiciera durante todos los años que estuvo al frente de la Iglesia argentina.
Los organismos defensores de los derechos humanos en Argentina, que han sido tan importantes desde el punto de vista espiritual y simbólico para la construcción democrática, apenas han tenido relación con Bergoglio. Esa relación era prácticamente imposible en la medida en que no hubiera una visión autocrítica de lo actuado en la dictadura y se mantuviera la protección sobre curas como Christian Von Wernich, que participó en interrogatorios a prisioneros que después fueron exterminados. Von Wernich fue condenado por la Justicia, pero la Iglesia encabezada por Bergoglio nunca tomó una medida de castigo.
En ese sentido no ha sido la decisión más feliz del nuevo papa Francisco encarar su relación con los derechos humanos como jefe de la Iglesia con esta desmentida pobre, que además no desmiente nada sino que agrede al mensajero, al medio que publicó una información que no estaba oculta, sino que ningún otro quiso publicar. Estaríamos fritos si hablar de los derechos humanos fuera solamente una prerrogativa de sectores de izquierda anticlerical. Desde el punto de vista del desarrollo histórico de este país, los derechos humanos pasaron a tener una importancia fundamental y les fue mal a los que intentaron negar esta realidad, en especial a la Iglesia argentina, que tendría que haber ocupado el mismo lugar que ocupó la Iglesia de Chile en este aspecto. Si fue un error, nunca es tarde para subsanarlo.
La conferencia de prensa del sacerdote Federico Lombardi descalificando a este medio pareció desmesurada y hasta poco meditada. Aquí en Argentina, otros periodistas y medios más poderosos que Página/12 se han victimizado y rasgado las vestiduras por el supuesto atentado a la libertad de prensa cuando la presidenta Cristina Fernández criticó alguna de sus publicaciones. Página/12 ha polemizado con otros presidentes, como lo puede hacer ahora sin necesidad de victimizarse. Solamente hizo una denuncia de ese tipo cuando se amenazó o se tomaron medidas concretas contra el diario.
Un papa argentino tiene una proyección insondable para Argentina. Es muy difícil predecir cualquier consecuencia, porque la escala está sobredimensionada. Y mucho tendrá que ver la forma en que el papa Francisco encare el mundo desde ese lugar tan difícil de líder espiritual de 1200 millones de personas. Siempre fue vertical, de absoluta disciplina hacia la jerarquía en una organización que viene de dos reinados muy conservadores y derechistas, como los de Juan Pablo II y Benedicto XVI, que representaron la globalización y la hegemonía del neoliberalismo en el planeta. Su lealtad a esa estructura de poder definió su cuestionada actitud con la dictadura.
Pero la herencia que recibe ahora de los dos papas anteriores es un Vaticano envuelto en escándalos financieros y de corrupción, y con innumerables denuncias por hechos de pedofilia.Mientras Juan Pablo II y Benedicto XVI se encargaban de perseguir y desplazar a los obispos progresistas, se fueron creando esos nichos de corrupción que impregnan a la curia vaticana. Esto no lo dice la izquierda anticlerical sino que se comenta en todos los corrillos de Roma. Se dice incluso que el Vaticano necesitaba un hombre con la austeridad, la astucia y el carácter de Bergoglio para limpiar estas vergüenzas. A Francisco le toca un mundo diferente del que vivieron Juan Pablo II y Benedicto XVI. El cardenal Bergoglio fue parte de la visión del mundo que expresaron esos dos papas.Francisco tiene la posibilidad, y hasta se diría que la obligación, de dar su propia versión si quiere rescatar al Vaticano de su crisis. Pero la desmentida de ayer lo pone más en el camino agotado de sus antecesores.
Pueden leer aquí el artículo original "Papas" en Página/12

Autores: Luis Bruschtein

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