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Casamento entre homem e mulher é preservado pelo tribunal no Havaí ‘para bem da sociedade’

 

PorStoyan Zaimov | Repórter do The Christian Post tradutor Amanda Gigliotti

Um tribunal federal no Havaí, decidiu a favor da manutenção da proibição constitucional sobre ocasamento homossexual no estado, decidindo contra duas mulheres que queriam se casar.

  • Rally-gay marriage

    (Foto: The Christian Post)

    Nesta foto de arquivo, um defensor do casamento tradicional mantém um sinal para defender o casamento como uma união entre um homem e uma mulher durante um comício em Washington, DC, 15 de agosto de 2010.

 

"Se a instituição tradicional do casamento deve ser reestruturada, como pretendido pela parte demandante, isso deve ser feito por um legislador democraticamente eleito ou pessoas através de uma emenda constitucional, não através de legislação judicial que indevidamente anteciparia a deliberação democrática sobre se deve ou não autorizar o casamento homossexual", explicou o juiz de distrito dos EUA Alan Kay, que emitiu uma decisão de 120 páginas na quarta-feira no caso Jackson v. Abercrombie.

O caso em questão referia-se a Natasha Jackson e Janin Kleid, que entraram com uma ação alegando que, a fim de obter todos os benefícios federais dados aos casais heterossexuais, elas precisavam se casar.

Grupos Pró-família no Havaí e em outros estados saudaram a decisão do tribunal, que dizem que protege as leis do estado, informou a Associated Press.

"Esta decisão afirma que proteger e fortalecer o casamento como a união de um homem e uma mulher é legítimo, razoável e boa para a sociedade", acrescentou Schowengerdt. "O povo do Havaí aprovou uma emenda constitucional para preservar o casamento, e o tribunal concluiu corretamente que o processo democrático não deve ser curto-circuito por decreto judicial."

O juiz Kay observou, no entanto, que o Havaí está de fato se movendo em direção ao oferecimento de mais direitos para casais do mesmo sexo, mas o tribunal não é o lugar para pedir a redefinição do casamento como uma união entre um homem e uma mulher.

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Em 1998, o Havaí se tornou o primeiro estado a aprovar uma proibição sobre o casamento homossexual, e desde então se ateve à definição tradicional, apesar de um número de estados que dão gays e lésbicas o direito legal de se casar.

No entanto, o governador Neil Abercrombie, que tem motivado os direitos de união civil para casais homossexuais havaianos, se negou a apoiar a decisão do tribunal e disse que ficaria com os autores, caso decidam recorrer da decisão.

"Eu respeitosamente discordo e irei juntar-me aos requerentes se recorrerem dessa decisão. Recusar-se os indivíduos o direito de casar com base na orientação sexual ou gênero é a discriminação à luz da lei a nossa união civil", disse o governador Abercrombie. "Para mim trata-se de justiça e igualdade."

Como governador do Havaí, Abercrombie foi nomeado como um réu no caso, juntamente com Loretta J. fuddy, diretora do estado de saúde.

Os Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito do Havaí, concluiu na sua decisão: "Ao longo da história e das sociedades, o casamento tem sido relacionado com a procriação e educação dos filhos …. Daqui resulta que não é além da especulação racional concluir que, fundamentalmente, alterar a definição de casamento para incluir uniões do mesmo sexo pode resultar em minar a compreensão da sociedade da ligação entre o casamento, a procriação, e estrutura familiar."

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‘Tire sua cruz ou coloque a sua calcinha’, diz Ministro russo à Madonna por seu apoio à banda punk presa

 

PorAmanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

Madonna, cantora pop star americana, provocou a ira dos russos depois de mostrar seu apoio à controversa banda Pussy Riot, presa recentemente por vandalismo na principal catedral de Moscou. Ela ganhou como resposta o nome de ‘vadia moralista’ do ministro russo, segundo relatou o jornal The Guardian.

  • Madonna

    Divulgação

 

“Ou tire a sua cruz, ou coloque sua calcinha”, afirmou o vice-primeiro ministro Dmitry Rogozin em seu Twitter.

Madonna disse em um show em Moscou, que como artista e ser humano, ela tinha a liberdade de expressar seu ponto de vista, mesmo se o governo não concordasse com ela.

“Eu sei que há muitos lados para cada história, e minha intenção não é desrespeitar a igreja ou o governo. Mas eu acho que elas [as mulheres da banda Pussy Riot] fizeram algo corajoso. Eu acho que elas pagaram o preço por seu ato. E eu oro para a sua liberdade”, disse ela, segundo o Huffingtonpost.

Depois a cantora apareceu no palco com um sutiã preto onde se lia “Pussy Riot” e com uma balaclava, gorro típico da Pussy Riot.

A banda punk feminista enfrenta uma pena de prisão de três anos sob a acusação de vandalismo motivado por ódio religioso. Na época, elas apareceram na frente da principal catedral de Moscou, cantando “Virgem Maria, leve Putin embora”.

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Os comentários de Rogozin no Twitter causaram polêmica entre os usuários que se expressaram contra o oficial.

“É melhor ser uma ex-prostituta do que um ex-patriota”, disse @bezdomny2012.

Na quinta-feira à noite Madonna ainda prometeu apoiar ativistas homossexuais durante um show em São Petersburgo, região onde há uma proibição legal de promover a homossexualidade aos jovens.

Cientistas descobrem fósseis de nova espécie de hominídeo no leste da África

 

Descoberta abre novas possibilidades sobre a evolução humana após a cisão dos primatas

09 de agosto de 2012 | 15h 05

Efe

 

Crânio de hominídeo primitivo, descoberto em 1972, combinado com mandíbula inferior  - Efe/FRED SPOOR/NATURE

Efe/FRED SPOOR/NATURE

Crânio de hominídeo primitivo, descoberto em 1972, combinado com mandíbula inferior

O leste da África foi habitado por três espécies de hominídeos no começo da evolução humana, o Homo erectus, o Homo habilis e também uma terceira espécie que foi recém-descoberta a partir de três fósseis encontrados em uma jazida do Quênia, informou a revista "Nature".
Coordenada por uma equipe de cientistas do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva da Alemanha, essa descoberta abre novas possibilidades sobre a evolução humana após a cisão dos primatas.
Os fósseis, um crânio quase completo e duas mandíbulas inferiores, pertenceram a três indivíduos diferentes que viveram há aproximadamente 1,95 milhões de anos, durante período Paleolítico Inferior, e encontra-se em bom estado de conservação, explicou à Agência Efe Fred Spoor, paleontólogo e co-autor do artigo ao lado da também paleontóloga Meave Leakey, do Turkana Basin Institute de Nairóbi (Quênia).
Precisamente, trata-se do rosto e alguns dentes de um menino com idade próxima aos oito anos; uma mandíbula inferior quase completa, com vários dentes e raízes, que pertenceu a um indivíduo adulto, e um fragmento de outra mandíbula inferior, que ainda conta com alguns dentes incisivos pequenos.
Segundo Spoor, uma dessas duas mandíbulas é "a mais completa já achada, em relação a um hominídeo primitivo".
Os ossos apareceram durante uma escavação na jazida de Koobi Fora, uma região rochosa do norte do Quênia e próxima ao lago Turkana, um habitat ideal para os primeiros hominídeos, já que conta com temperaturas cálidas e muita vegetação.
Em 1972, os pesquisadores encontraram um crânio no Quênia cujas características – um rosto maior que os demais fósseis da região – não permitiam enquadrá-lo em nenhuma das espécies identificadas até o momento, e essa comparação era ainda mais difícil porque o fóssil carecia de mandíbula e dentes.
Desta forma, este crânio se transformou em um enigma para os paleontólogos e abriu um debate sobre se, no começo da evolução humana, houve uma ou duas espécies de Homo além do já conhecido Homo erectus, que originaram o de Neandertal e Homo sapiens.
Agora, com a descoberta dos novos fósseis do Quênia, muito similares ao encontrado em 1972, confirma que efetivamente existiram três espécies contemporâneas: o Homo erectus, o Homo Habilis e uma terceira, que ainda não recebeu nome. Isso porque, os cientistas aguardam um estudo mais detalhado para assegurar sua semelhança com o Homo Habilis.
"Quando encontramos os fósseis do rosto, sua semelhança com o fóssil de 1972 era imediatamente óbvia", relatou Spoor.
A morfologia dos ossos indica que estes indivíduos teriam uma face alongada, mais plana e com um céu da boca em forma de U, que se difere do resto dos hominídeos de sua época, em forma de V.
Segundo Spoor, as três espécies conviveram no mesmo tempo e espaço, mas o mais provável é que as mesmas se evitassem entre elas.
"É possível que se conhecessem, mas entre as espécies de mamíferos próximas aos hominídeos o mais habitual é que as mesmas evitem o contato entre elas, como ocorre com os gorilas e os chimpanzés do Congo", afirmou Spoor.
"O leste da África era um lugar bastante povoado, com distintas espécies que, provavelmente, seguiam dietas diferentes e que ainda não conhecemos", completou o arqueólogo, que ressalta que essa característica poderia ser a chave de sua convivência em um mesmo habitat, já que não precisariam disputar os mesmos alimentos.
Embora tanto o Homo habilis como esta nova espécie terminaram extintos, ao contrário do Homo erectus, "parece evidente que a evolução humana não seguiu uma linha unidirecional".