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Quatro avisos aos pastores envolvidos com essas eleições

 

Por Tiago Lino Henriques em 1 de agosto de 2012
Tags: eleições, igreja, mensagem, pastores, pode trabalhar nas eleições, polêmicas

Quatro avisos aos pastores envolvidos com essas eleições

Já foi dada a largada para a campanha eleitoral e até o dia das eleições seremos bombardeados por placas de propaganda, intermináveis pedidos de votos, seja pela TV, internet ou mesmo pelo depósito de correspondências de nossas casas. Nesse bolo eleitoral, o que tem me preocupado é o aumento de pastores envolvidos com algum político, engajado em conseguir votos ou mesmo como candidato. Isso é perceptível aqui na minha região e, tenho certeza, é uma tendência por todo o Brasil.

Sendo assim, é bom frisar algumas verdades para os – espertinhos – pastores ou membros que estejam pensando em usar sua igreja local como ferramenta de votos, se aproveitando da influência e até do carinho cultivado pelas ovelhas. Vamos a eles:

1. Usar o púlpito como plataforma política é uma tremenda demonstração de oportunismo e falta de conversão.

Pense muito bem no que representa o púlpito de uma igreja e respeite a finalidade a ele destinada ao longo de 2000 anos de cristianismo. Nas palavras do reformador Calvino, o Púlpito é o lugar de onde Deus governa sua igreja e, portanto, não utilize-o para candidato – honesto ou não, cristão ou não – pedir votos, pois isso é uma tremenda afronta à Bíblia, um desrespeito a Deus e a seus liderados. Dele devem sair palavras de salvação para um povo que anseia por Deus e pela vida eterna e não mensagens políticas para eleitores. Ele é um lugar para ser dirigido por santos, idôneos e autênticos evangelistas.
É bom lembrar que políticos querendo um púlpito para fazer campanha política não vão faltar nessas eleições, haja vista a polêmica influência evangélica no resultado das últimas eleições. Há registros de que um congresso muito conhecido teria recebido verba de um candidato a presidente para discursar em uma de suas reuniões. Isso é crime, corrupção e pecado!

2. Pressionar, manipular ou exigir o voto da membresia para um determinado candidato é crime eleitoral.

O Brasil, pelo menos oficialmente, não tolera e condena o “voto de cabresto”, aquele voto que é obtido por meio de pressões ou ameaças vindas de alguém superior em troca de favores. Há muitos pastores que, se valendo de seu carisma e influência, apontam descaradamente e orientam em quem deve votar seu rebanho. Isso é crime e, se for comprovado, pode dar cadeia. Portanto, não tome os caminhos que muitos líderes já corrompidos tomaram, indo após outros “deuses”.

3. Ministério e vida política não se misturam

Não vejo problemas em termos políticos evangélicos. Mas é necessário que sejam evangélicos políticos primeiro. Com isto quero dizer que devam fazer política sob a ética e a cosmovisão cristã, dando exemplo como tal e servindo o povo, independente de classe econômica, religião ou cor.
Agora, para tal é necessário uma completa separação de ministério e carreira política. Para se lançar, é fundamental renunciar todas as funções de liderança e de destaque na igreja e preservá-la de qualquer associação indevida com seu nome, ambições e comportamento após eleito, seja bom ou ruim. O Censo brasileiro mostrou que houve um crescimento significativo de evangélicos e isso, naturalmente, vai resultar em mais candidatos do segmento. Para tais, com grande chance de serem despreparados, vai a dica: Igreja é uma congregação de santos e não de eleitores.

4. Ensine seus membros a exercerem cidadania

Por fim, vejo que é função de toda liderança instruir seus membros quanto a importância da democracia, do serviço público, da cidadania e da política. Não apenas em época de eleições, mas formar um grupo de pensadores e pessoas conscientes de sua função e importância na sociedade; que um bom governo passa por bons políticos; que bons políticos governam para o povo e não para seus interesses; que, como cidadãos, temos o direito e o dever de exigir uma boa administração e serviço por parte daqueles em quem confiamos nosso voto. Isso sim é ser uma igreja com um pensamento político correto.
Essa postura certamente irá afastar políticos aproveitadores, ministros oportunistas e preservar a igreja e nossos púlpitos, tão corrompidos.
Que o Senhor preserve os púlpitos e as verdadeiras igrejas desse ataque do inferno. Certamente ele o fará onde o verdadeiro evangelho é pregado e onde há pastores e não lobos.

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Pessoas tentam comprar “passagens” em Arca de Noé com medo

FIM DO MUNDO

 

O milionário holandês Johan Hubiers afirma ter tido um sonho em 1992, onde via a Holanda sendo inundada pelas águas. “Naquela manhã, acordei decidido a me preparar para a pior das possibilidades”. Cristão convicto, passou a dedicar seu tempo livre para construir uma “Arca de Noé” com metade do tamanho descrito pela Bíblia.

A arca tornou-se uma espécie de “cartão postal” da região. Ele calcula que teve 600.000 visitantes. Foi então que ele percebeu que a embarcação, que misturava zoológico (embora os animais sejam de plástico e resina) e museu, era uma maneira de ele compartilhar a sua fé.

Em 2008, Hubiers começou a construir outra arca, dessa vez do tamanho exato descrito pela Bíblia. Ele investiu um milhão e meio de dólares e edificou a réplica da Arca de Noé com uma estrutura de aço e coberta de madeira. Ele e sua equipe soldaram as estruturas de 25 barcos e depois usaram “pinho sueco” para envolver o alicerce metálico.Pesando cerca de 3.000 toneladas, a embarcação contém quarto de dormir, um teatro, restaurante e salão de conferências com assento para 1.500 pessoas. Medindo cerca de 135 metros de comprimento, 22,5 metros de largura e 13,5 metros de altura, o navio tem quatro andares. Foram quatro anos e três meses de dedicação.

O holandês tentou colocar sua Arca para navegar no rio Tâmisa, em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Ele pretendia usar como um instrumento de evangelização, mas as autoridades inglesas não permitiram, alegando que a embarcação não segue os regulamentos exigidos pela lei. ”Queremos falar sobre Deus para as pessoas. Nós queríamos criar algo que pode ajudar a explicar a Bíblia em termos reais.” Mesmo assim, o barco continua chamando atenção. Deborah Venema-Huibers, filha do empresário e “gerente” da Arca, disse que eles foram contatados por várias pessoas ao redor do globo interessadas em “comprar” uma passagem na Arca. Entre risos, ela explica que a maioria dessas pessoas acredita nas profecias maias de que o mundo acabará este ano.

Por enquanto, Huibers não pretende vender passagens para quem deseja fugir de um novo dilúvio, mas já avisa que começou a trabalhar em um novo projeto: impedir que o Mar Morto seque totalmente. Para isso, ele já projeta um sistema de encanamento que levará água do Mar Mediterrâneo para o rio Jordão. Por enquanto, as autoridades israelenses ainda não se manifestaram se darão permissão para isso.

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Número de sequestros, conversões e casamentos forçados de mulheres cristãs, cresce no Egito

 

PorPortas Abertas tradutor Marcelo Peixoto

O relatório, Diga à Minha Mãe Que Sinto Saudades Dela, lançado em 18 de julho, foi de coautoria de Nadia Ghaly, uma ativista cristã egípcia de direitos humanos, e Michele Clark, professora da George Washington University.

  • coptas

    (Photo: REUTERS/Asmaa Waguih)

    Cristãos Ortodoxos Coptas atendem uma missa enquanto celebram Domingo de Páscoa em uma igreja em Cairo, April 23, 2011.

Constatou-se que a comunidade cristã "tornou-se mais vulnerável à perseguição (por conta do aumento da militância Islâmica após a derrubada do presidente Hosni Mubarak), com as mulheres, em particular, sendo as mais prejudicadas”. O número de desaparecimentos esequestros aumentou e poucas são as meninas que retornam às suas famílias; adolescentes e jovens mães são os principais alvos.

O título do relatório é uma citação direta, feita por uma vítima, em conversa telefônica com o pai dela, gravada depois de sua abdução. "D" desapareceu em 20 de maio de 2011. A mãe relatou o desaparecimento da jovem de 19 anos, e naquela mesma noite a polícia chegou à casa da família dizendo que D havia se casado com um homem muçulmano.

Um mês depois, D conseguiu telefonar para seu pai. Chorando em voz baixa, ela lhe pede para contar à mãe que sente saudades dela, pouco depois a ligação é interrompida por alguém que entra na sala. A linha cai, e quando o pai a chama, um homem responde: Ela está inconsciente agora, mas deixe-me dizer uma coisa, essa menina é mais importante para mim do que qualquer outra coisa. Juro por Deus, se algo acontecer com ela, eu vou matar todos vocês e eu vou queimar a igreja. Você sabe que eu posso fazer isso.

D, desde então, ligou para seu pai oito vezes, dizendo que ela é abusada e maltratada, e pedindoajuda para fugir. Em um momento de desespero, ele sugeriu a ela que se cortasse para que fosse levada ao hospital, onde sua família seria capaz de vê-la. Mas um médico foi levado para atendê-la, na casa onde ela é mantida presa, em um quarto.

O caso de D é um dos 14, que o advogado de direitos humanos, Stefanos Milad, apresentou ao Ministério Egípcio do Interior, em setembro de 2011, solicitando investigações, mas até o momento não recebeu nenhum retorno por parte das autoridades.

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Quatro advogados relataram mais de 550 pedidos de restauração da identidade cristã prejudicada por sequestros, seguidos de casamentos e conversões forçadas ao longo de um período de cinco anos, com um considerável aumento desde 25 de janeiro de 2011, quando os protestos da Primavera Árabe começaram.

Diga à Minha Mãe Que Eu Sinto Saudades Dela segue outro relatório escrito pelos mesmos autores em novembro de 2009, denunciando os desaparecimentos, conversões e casamentos forçados de cristãs coptas no Egito. Os casos descritos nos relatórios são muitas vezes ignorados tanto pelas autoridades egípcias como pela comunidade internacional; os detratores afirmam que os desaparecimentos são "nada mais do que atos petulantes de mulheres jovens, que procuram deixar ambientes domésticos opressivos e que não há atividade criminosa nisso".

O objetivo do novo relatório é desafiar a nação de que o depoimento das vítimas é verídico, e solicitar investigações e fortes medidas preventivas.

Leia o livro CRISTÃOS SECRETOS e saiba mais, sobre o cotidiano de cristãos que vivem em países de maioria muçulmana.

Fonte: Barnabas Fund