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É hora de um STF sem partido

“O juiz não deve favorecer ninguém. Se ele declarar inocente um homem que é culpado, será amaldiçoado e odiado por todos.” – Pv 24:23-24

Supremo Tribunal Federal. (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Em uma de suas cartas, Thomas Jefferson já advertia:

“Você parece … considerar os juízes como os principais árbitros de todas as questões constitucionais; uma doutrina muito perigosa, e uma que nos colocaria sob o despotismo de uma oligarquia”.

Como passamos ao largo desta advertência, o resultado é que o século XXI é o século do Poder Judiciário no Brasil.

Estamos tendo uma judicialização da política, dos valores e do setor produtivo.

No entanto, não se governa um país com o Judiciário. É preciso ficar claro que os juízes não são representantes do povo, mas representantes da lei criada em nome e em benefício do povo.

Com tudo isto, o STF hoje é uma entidade de poder supremo de atuação paraestatal.

Nesta toada, tal judicialização e ativismo judicial estão formando uma combinação explosiva.

Deste modo, foi uma agradável surpresa conhecer David Maraga, Presidente da Suprema Corte do Kenya.

O Ministro Maraga não se intimida em dizer que “sou uma pessoa temente a Deus que acredita e se esforça para fazer justiça a todos, independentemente de seu status na sociedade”.

Sua fala é simples e compreensível para todos. Algo como o juiz deve expressar a intenção da lei e não a sua vontade. Decisões morais devem ser do povo e do Legislativo.

Quando um magistrado ignora a vontade e a decisão dos legisladores, o que estão promovendo é uma criminalização da política e relativizando o voto popular.

A liberdade do intérprete não é absoluta. Juízes não são livres para atribuir qualquer significado que desejem às leis.

Quanto mais se distanciam dos textos legais, mais abusos podem cometer.

Pode ter certeza disto, mas um ministro do STF impacta você, seus negócios e a sua família de maneira assombrosa.

Com as últimas decisões da Corte Máxima, fica claro que estamos precisando de juízes altamente qualificados e não de legisladores à surdina.

É hora de um STF sem partido.

Precisamos de uma Suprema Corte originalista, leal às leis e à Constituição, e não a elucubrações ideológicas ou partidárias de seus dignitários.

O Brasil é um país justo?

Quem melhor poder responder é o Ministro Maraga:  “É fazendo justiça que nos tornamos justos.”

Ex-ministro da Agricultura, veterinário e empresário.
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Pastor presbiteriano fala sobre insegurança jurídica provocada pelo STF

Líder evangélico avalia que ministros agem de forma desencontrada.

Pastor Elizeu Dourado de Lima (Foto: Reprodução/YouTube)

O pastor Elizeu Dourado de Lima, da Igreja Presbiteriana de Fortaleza, pregou uma mensagem com o tema “Vivamos a Justiça como Justos” e citou como exemplo negativo o Supremo Tribunal Federal (STF), que mudou o entendimento sobre a prisão em 2ª instância.

Para o pastor, a decisão foi algo controverso que demonstra o tipo de justiça sem a luz divina, ele citou o texto bíblico de Mateus 5.17-20, em que Jesus fala sobre o cumprimento da lei.

“A nossa Constituição Federal, ela foi promulgada em 1948 e ela tem 245 artigos. E até outubro de 2017, nós temos as anotações dizendo que foram acrescentadas 104 emendas, 97 delas são emendas constitucionais”, destacou.

Ele também apresentou dados que mostram que de 1988, até 2016, as esferas federal, estadual e municipal, ou seja, a união dos estados e municípios, editaram mais de 5.400.000 normas e leis.

Diante destes dados, o pastor questiona se o Brasil não deveria ser um país perfeito, com tantas normas e leis editada, supostamente com o objetivo de melhorar a Justiça do país.

Mas ao invés disso, o pastor avaliou que no Brasil está cada vez mais evidente a insegurança jurídica causada pelo caos da Justiça, que na sua avaliação deveria defender os direitos e ensinar os deveres.

“Mas o que nós temos experimentado é a decepção e a desilusão que cada vez mais nos surpreende. Eu nem sei se nos surpreende mais”, disse.

Ele então citou o Supremo Tribunal Federal,  que na sua avaliação os ministros agem de forma desencontrada, questionando como pode ocorrer algo assim no país.

“Por que no Supremo Tribunal Federal, que é o órgão máximo do Poder Judiciário, cuja missão principal é defender a constituição federativa do Brasil, magistrados agem de formas tão desencontradas e controversas, tratando da mesma situação e usando das mesmas leis? Como é que isto pode ocorrer?”, questionou.

Elizeu Dourado de Lima também questionou a mudança de entendimento sobre a prisão em 2ª instância, apontando para o risco que a sociedade estaria correndo. Sem citar nomes ou dar referências a políticos, o evangélico demonstrou preocupação.

Assista:

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Cristão é proibido de exibir faixa ‘Sangue de Jesus Cristo’ em Londres

Essa é a minha liberdade de expressão como cristão

Cristão é proibido de exibir faixa 'Sangue de Jesus Cristo' em Londres
Cristão é proibido de exibir faixa ‘Sangue de Jesus Cristo’ em Londres

Um homem cristão que há mais de 20 anos evangeliza no Speaker’s Corner no Hyde Park em Londres, usando uma faixa escrita ‘Sangue de Jesus Cristo’, disse que foi proibido de pregar o evangelho usando sua faixa pela polícia metropolitana londrina.

O Rev. Roland Parsons, 72, disse em 10 de novembro que os policiais o advertiu que ele não podia mostrar sua faixa de ‘Sangue de Jesus Cristo’, que estava presa com uma corda ao lado da cabine de pregação.

De acordo o pregador Rev Parsons ao Premier, dois policiais o informaram que ele estava violando os regulamentos do Royal Parks que proíbem a exibição de material impresso. No entanto, ele disse que os policiais não fizeram nada sobre outros grandes banners exibidos na área.

“Como essas palavras podem ser um crime?” Parsons disse ao The Mail no domingo. “Não há nada de inflamatório ou desrespeitoso nelas.”

“Eu venho ao Hyde Park pelo menos uma vez por mês há 20 anos para pregar com minha bandeira. Nunca antes fui detido pela polícia, mas agora de repente me disseram que é um crime.

O Speaker’s Corner é conhecido como “O Canto dos Oradores em Londres, é o bastião da liberdade de expressão e esse é meu chamado de Deus. No entanto, nenhum deles parece importar para as autoridades.

O Speakers ‘Corner em Hyde Park é uma área em que é permitido falar em público ao ar livre, debate e discussão.

O Mail, no domingo, disse que a Polícia Metropolitana confirmou que policiais “conversaram com um homem que anexara uma faixa grande à infraestrutura do parque, contrariando os regulamentos. Ele foi convidado a remover o banner, o que ele fez.

O Rev. Parsons disse que levará o assunto ao tribunal.

Mike Phillips, consultor jurídico da Christian Concern, disse: “Se você está fazendo algo que é permitido há muitos anos e, de repente, as autoridades o proíbem, então é possível que eles estejam agindo fora de seus poderes”.

Rev Parsons, que ministrou na década de 1980 com a Banner Carriers Association, com sede em Londres, disse em um comunicado: “Meu Senhor Jesus Cristo, a quem sirvo, me disse para exibir as faixas escritas na Bíblia no Speakers ‘Corner em 1987.

“Essa é a minha liberdade de expressão como cristão. Agora não vou poder chegar ao Canto dos Oradores. O banner sou eu e eu sou o banner “.