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Por quê os cristãos devem continuar se opondo ao casamento homossexual?

 

PorAndrea Madambashi | Repórter do The Christian Post

Depois da declaração de Obama de apoio ao casamento homossexual, uma nova discussão foi iniciada no meio religioso e entre grupos pró-família sobre como continuar a luta da proteção do casamento tradicional.

  • bandeira gay

    (Foto:REUTERS/Kimberly White)

    Cristãos homossexuais criam igreja própria

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Faltando apenas seis meses para as eleições, o presidente dos Estados Unidos declarou “que os casais de mesmo sexo devem ser capazes de se casar”. O anúncio veio depois que o vice-presidente, Joe Biden, disse se sentir "confortável" com o casamento entre pessoas do mesmo sexo e do secretário de Educação, Arne Duncan, apoiar explicitamente essas uniões.

Cristãos de várias partes do país e do mundo criticaram a postura do presidente, que também se declara cristão evangélico, acreditando que isso vai contra os ensinamentos da Bíblia.

Para o cristão Kevin DeYoung, os cristãos não devem ficar calados e muito menos desistir da causa pela proteção do casamento entre homem e mulher.

Young diz que pode haver a tentação de pensar “Não vale a pena ficar nessa batalha” ou “Não temos que mudar nossa posição pessoal. Vamos continuar falando a verdade e defender a Bíblia em nossas igrejas, mas ir nas praças públicas para falar do casamento gay é contra-produtivo. É perda de tempo.”

Entretanto, o líder cristão aponta para várias razões de por que os cristãos devem continuar a oporem-se publicamente contra o casamento homossexual.

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Primeiramente, falando dos Estados Unidos quando há a questão do casamento gay é posta em votação, a maioria vota para o casamento tradicional. Até o momento 30 estados americanos já definiram constitucionalmente o casamento como entre homem e mulher.

Em segundo lugar, ele diz que a promoção e o reconhecimento legal das uniões homossexuais não é do interesse do bem comum. Segundo ele, a sociedade que diz que a definição de sexo e a unidade da família é opção dela própria, não é uma sociedade que serve seus filhos, suas mulheres, ou seu próprio bem-estar à longo prazo.

A outra razão é que o casamento não é simplesmente um termo usado para descrever os "relacionamentos preciosos" para as pessoas. Mas a palavra tem um significado ao longo da história, que é “mais que união de coração e mentes, é união de corpo”.

“Casamento, citando um conjunto de estudiosos, é ‘uma união abrangente de duas pessoas sexualmente complementares que completam sua relação pelo ato generativo por sua natureza cumprido pela concepção de uma criança”, disse ele.

Segundo ele, permitir a legalização do casamento gay também normaliza o que é ainda considerado um comportamento desviante. “Em nossa época de hiper-tolerância tentamos evitar estigmas, mas estigmas podem ser uma expressão de verdade comum. Quem sabe quantas coisas pecaminosas estúpidas evitamos de fazer porque sabíamos que não seriam aprovadas por nossos companheiros de igreja e nossa comunidade que consideraria vergonhosas”.

Young alerta para que as pessoas não sejam inoscentes pensando que um compromisso “livre-trânsito” será apreciado por todos se os cristãos conservadores deixarem de ser tão “dogmáticos”.

Ele prevê que o próximo passo de rendição ao desistir de lutar pelo casamento tradicional será a conquista, sugerindo que a pressão cultura não irá parar com apenas permitir casamento entre homossexuais, mas isso irá até se aceitar e celebrar que a homossexualidade é um dos grandes presentes da Diversidade.

“O objetivo não é chegar a diferentes expressões de casamento, mas é uma eliminação de todas as definições completamente”.

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Cientistas desvendam segredos de ‘computador’ de 2 mil anos

 

Mecanismo era usado na Grécia antiga para calcular eclipses solares e datas de Olimpíadas.

Da BBC

Fonte veja.com

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Os segredos de um objeto considerado o computador mais antigo do mundo foram revelados com o uso de um equipamento de raio X. Assista ao vídeo.

O mecanismo Antikythera, como é conhecido, tem cerca de 2 mil anos e foi encontrado em 1901 quando um grupo de mergulhadores chegou a um antigo navio romano naufragado na costa da Grécia.

O objeto tem o tamanho aproximado de um laptop moderno e, dentro dele, estão várias rodas de transmissão e engrenagens.

Ele teria sido usado para prever eclipses solares e, de acordo com descobertas recentes, o mecanismo também servia para calcular as datas de Olimpíadas na Grécia Antiga.

Cientistas desvendam segredos de 'computador' de 2 mil anos (Foto: BBC)Cientistas desvendam segredos de ‘computador’ de 2 mil anos (Foto: BBC)

A equipe internacional de cientistas conseguiu juntar em um computador mais de 3 mil projeções de raios X, montando uma imagem tridimensional.

Com estas imagens, os cientistas conseguiram compreender o mecanismo e suas engrenagens.

Arqueólogos encontram na Turquia inscrições de idioma desconhecido

 

Tábua de argila foi gravada durante o Império Assírio, há 2.800 anos, e apresenta nomes exóticos de mulheres da época

11 de maio de 2012 | 16h 15

Efe

Lishpisibe, Bisinume e Sasime são alguns dos exóticos nomes de mulheres encontrados em uma tábua de argila gravada durante o Império Assírio, há 2.800 anos, e que permitiram conhecer uma língua desconhecida até o momento.

Os nomes na tábua são antecedidos pelo símbolo assírio cuneiforme que indica um vocábulo feminino - Efe

Efe

Os nomes na tábua são antecedidos pelo símbolo assírio cuneiforme que indica um vocábulo feminino

"Sabemos que são nomes de mulheres porque cada um é antecedido pelo símbolo assírio cuneiforme que indica um nome feminino", explicou à Agencia Efe John MacGinnis, membro da equipe de arqueólogos responsáveis pelo achado e que publicou o resultado de suas pesquisas no último número do Journal of Near Eastern Studies.

MacGinnis, professor da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, relatou em conversa telefônica que a tábua, escavada na jazida de Ziyaret Tepe, no sudeste da Turquia, foi descoberta em 2009 e apresenta uma inscrição no assírio habitual no império.

Mas seu conteúdo é uma surpresa: a lista abrange 60 nomes relacionados com o registro do palácio de Tushan, residência de um governador do Império Assírio no século VIII a.C., e 45 deles têm uma origem diferente de qualquer língua registrada pelos arqueólogos.

Pela morfologia dos nomes é óbvio, acrescentou, que não correspondem ao assírio nem ao aramaico nem a nenhuma outra linguagem falada no Império Assírio do qual se tenha notícia.

MacGinnis indicou que a lista se refere a um grupo de mulheres oriundas de uma região afastada e transferidas ao império, possivelmente à força, como era frequente naquela época.

"Poderiam proceder dos Montes Zagros no Irã", arriscou o professor, já que em outros documentos assírios há uma menção a um idioma chamado "mejranio", que teria sido falado naquela região, então sob domínio assírio, mas do qual não se sabe nada mais.

"Alguns dos nomes lidos são Lishpisibe, Bisinume, Sasime, Anamkuri, Alaqitapi, Rigahe", explicou MacGinnis, que reconhece não ter pistas sobre o tronco linguístico ao qual poderiam pertencer.

"Consultei um especialista e temos certeza de que não é uma língua irania (galho à qual pertence o curdo, falado atualmente na região)", esclareceu.

Seria possível, especulou, que esteja relacionada com alguma das diversas línguas faladas atualmente no Cáucaso e que fazem parte de três troncos linguísticos completamente isolados de qualquer outro idioma.

"Agora começa o trabalho dos linguistas modernos que conhecem os idiomas caucásicos e que talvez possam achar alguma relação", disse o especialista.

Algumas tábuas em assírio são procedentes da antiga cidade escavada na jazida, mas a descoberta em 2009 é a única achada até agora no palácio, embora MacGinnis acredite que o edifício possa abrigar outras peças.

O que não é possível saber ainda é se poderá encontrá-las: parte da jazida ficará submersa quando estiver completa a represa de Ilisu, no rio Tigre, um projeto hidráulico que está há anos em construção e que inundará uma vasta parte do vale fluvial.

"Estamos trabalhando contra o tempo porque nos restam apenas duas temporadas: o Governo turco nos confirmou que podemos continuar trabalhando este ano e no ano que vem, mas depois já não renovarão a permissão", lamentou o professor.

A construção da represa, que inundará também o famoso povoado histórico de Hasankeyf e outras jazidas, foi atrasada em parte devido aos protestos internacionais, mas MacGinnis acredita que o Governo turco está decidido a completá-la em breve, por isso que quer pôr fim aos trabalhos arqueológicos na região.

A tábua está conservada no museu de Diyarbakir, capital da província turca à qual pertence Ziyaret Tepe.