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Em vídeo, líder da Igreja Mundial desafia Edir Macedo a abrir contas

 

  • RICARDO FELTRIN
    EDITOR E COLUNISTA DO "F5"

O líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago, respondeu às acusações exibidas no "Domingo Espetacular", da semana passada. Baseado em documentos e registros em cartório, o programa dominical da Record afirma que Santiago comprou duas fazendas no Mato Grosso com dinheiro vivo e desviado da igreja. Santiago nega as acusações. Em sua primeira entrevista desde o início das ataques pela Record/Universal, ele afirma ao "F5" que as fazendas não são suas, mas da igreja. Assista ao vídeo exclusivo do "F5".

Assista ao vídeo em dispositivos móveis

Santiago desafiou a Record e Edir Macedo a abrirem suas contas a uma auditoria externa e independente. "Eu abro minhas contas, quero que sejam investigadas. Quero ver se ele (Macedo) faz o mesmo. Quero ver ele (sic) provar com que dinheiro comprou a emissora dele", declara, em entrevista exclusiva.

Valdemiro Santiago faz ‘acusações levianas’, afirma TV Record

Procurada, a Record informou, por meio de sua direção de Comunicação, que "a emissora e seu principal acionista, Edir Macedo, já foram vítimas de várias acusações levianas como estas que acabaram arquivadas no Supremo Tribunal Federal" (leia a íntegra do comunicado aqui).

"A igreja (Mundial) comprou a fazenda. É legal isso. A fazenda é da igreja e tem documento para provar", afirmou Santiago. "Mas, se eu quisesse comprar fazenda, eu teria recursos. Você está vendo que eu tenho recursos (aponta para a parede com vários discos de ouro, platina e diamante; na parede, somam cerca de 5 milhões de cópias que ele vendeu como cantor).

Questionado se, como religiosos, tanto ele, Santiago, quanto Macedo não estão dando exemplo oposto ao que, por exemplo, pregou Jesus a respeito de não se odiar aos inimigos (Mateus 5,43 e Romanos 12,20, entre outros trechos bíblicos), o líder da Mundial respondeu:

"Não tenho ódio (de Macedo). Eu oro por ele nas madrugadas. Eu abençoei a mãe dele. Fiz oração para curá-la. Isso é não ódio, é amor. Odiar é atacar como ele está fazendo."

Mastrangelo Reino/Folhapress

Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial, sob ataque da Record e da Universal

Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial, sob ataque da Record e da Universal

Ricardo Feltrin, 48, está no Grupo Folha desde 91. Exerceu os cargos de repórter, colunista, editor e secretário de redação, entre outros. É atualmente editor e colunista do F5, site de entretenimento da Folha, e também colunista do UOL, onde apresenta o programa Ooops! às terças.

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Famoso rabino suplica para que líderes cristãos lutem contra agenda de aborto e homossexualismo na Terra Santa

Matthew Cullinan Hoffman 23 de março de 2012 (LifeSiteNews.com) — O rabino Yehuda Levin, líder judeu ortodoxo que muitas vezes atua como porta-voz da Aliança Rabínica dos EUA e da União de Rabinos dos EUA e Canadá, está chamando os líderes cristãos para assumirem um papel mais ativo na responsabilidade de defender Israel contra a ideologia do ativismo pró-aborto e pró-homossexualismo. Rabino Yehuda Levin: Os cristãos precisam abrir a boca contra o aborto e o homossexualismo em Israel Numa recente entrevista para LifeSiteNews.com ele falou dos “cristãos sionistas” que apoiam o estado de Israel politicamente e até economicamente. Levin disse que eles estão ignorando questões espirituais de grande importância no que tanto judeus quanto cristãos se referem como Terra Santa, inclusive o assassinato em massa de bebês em gestação, bem como a homossexualização da cultura israelense. “Os cristãos não compreendem. As dezenas de milhões de cristãos americanos não entendem o poder que têm”, Levin disse para LSN. “Quando eles fazem turismo em Israel e se encontram com autoridades governamentais, quando são levados para lugares santos, eles deveriam estar clamando e se expressando. Os líderes dos cristãos aqui nos Estados Unidos deveriam estar clamando e falando claramente contra o aborto, contra as dezenas de milhares de abortos, contra a homossexualização da Terra Santa, contra toda essa insanidade imoral. As atitudes deles poderiam com certeza provocar um efeito”. Embora uma minoria de judeus mais tradicionais se oponha a essas tendências, disse Levin, eles são geralmente maltratados por uma maioria secularizada, e estão recebendo pouco apoio de outros grupos religiosos que compartilham seus valores. “Embora haja em Israel pessoas tremendamente devotas, o povo hassídico, considerados como ultra-ortodoxos, no outro lado do espectro, entre os israelenses irreligiosos, vemos uma avidez de seguir Madonna, de seguir Michael Jackson, de seguir todos os tipos de insanidade, e me entristece que os cristãos, os chamados cristãos sionistas, quer católicos ou evangélicos, aqueles que apoiam Israel, não compreendam que eles têm força” enquanto “nós ortodoxos que somos tratados como literalmente cidadãos de segunda categoria em muitas áreas de Israel, muitas áreas da vida social, somos vistos com desprezo”, disse ele. “Se na próxima vez em que um Netanyahu chegar e se dirigir a uma audiência cristã, e Pat Robertson e outros e o povo, a maioria do povo, dissessem: ‘Como é que vocês fazem isso? Como é que vocês permitem esses abortos, paradas homossexuais e currículos homossexuais para crianças nas escolas? Será que hoje esta é a Terra Santa? Estamos chocados, estamos envergonhados!’ Sabe, penso que tal cobrança teria um efeito. Penso que se líderes religiosos, políticos e turistas cristãos suficientes abrissem a boca veríamos mudanças positivas em Israel”. Para ler o restante do artigo em inglês, clique aqui. Traduzido por Julio Severo de artigo do LifeSiteNews: Leading Rabbi pleads with Christian leaders to fight abortion and gay agenda in Holy Land Fonte: www.juliosevero.com

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IMPULSIVAS RAZÕES. DENTRE TODAS APARÊNCIAS AS MAIS VAZIAS MANIFESTAÇÕES!

Posted: 24 Mar 2012 08:18 PM PDT Já pararam para pensar como nos tornamos uma nação de pessoas esclarecidas e conscientes com o meio em que vivemos? Concordo que se trata de evolução humana ter tanta opinião sobre tudo, ainda por cima manifestando indignação e respaldo do fundo do coração como temos feito. Ao abrirmos a página de qualquer rede social, vemos campanhas de apoio às causas sociais como demonstração de consciência ética; Mensagens lindas disseminando a bondade e prosperidade religiosa por meio de votos de fé; Críticas às falhas ou à diferentes estilos de vida, com opiniões bem agressivas e objetivas sob forma de protestos, e por aí vai. Afinal, nossa cultura carrega a hereditariedade da chacota e chanchada e isto não agrada ao novo modelo de povo livre de opinião e consciência. Já sabemos de cor e salteado que o consumo de drogas financia a violência e o tráfico, mas não sabemos que em alguns lugares como no Congo, por exemplo, crianças tem de abandonar a escola para procurarem coltan, metal precioso usado na fabricação de nossos aparelhos eletrônicos baratos e descartáveis, e que a maioria até morre por maus tratos, entre outros fatos que descuidadamente nos desatentamos por falta de interesse ou pela culpa de alguém por não ter nos dito (a culpa sempre tem que ser de alguém). Usamos camisas com a foto de um Deus lindo e publicamos mensagens de amor e fé, mas não dispomos de nosso precioso tempo para irmos a hospitais e prisões visitar pessoas doentes e desamparadas. Mas a culpa não é nossa, o que acontece é que não temos tempo! Trabalhamos como burros de charrete, e na folga que nos sobra vamos com todo direito gastar o nosso dinheiro merecido com alguma farrazinha para descontrairmos e extravasarmos um pouco sabe; ou nos trancamos em nossa fortaleza domiciliar para um pouco de privacidade, e assim nos divertirmos com nossos brinquedinhos de coltan! Nós pessoas do bem, estamos fazendo nossa parte como podemos; espalhando fotos de uma menina perdida pela internet, de um doente que nem conhecemos precisando de ajuda, ou até das extravagâncias luxuosas dos ricos e famosos, que esbanjam tanto mesmo havendo necessitados por aí passando fome. Somos sim um povo de muita consciência! Além de tudo temos senso de justiça. Desejamos sempre punir com bastante ódio alguém que executou um ato violento com sofrimento, e até quem sabe a morte deste bandido, para provarmos que a violência não é válida. Nos demonstramos indignados sempre com a podridão das grandes corporações que visam o lucro acima de tudo. Mas conhecemos gente de convívio que omite informação que aprendeu na faculdade sobre alguma terapia alternativa, para não deixar de ganhar na venda do seu remédio ou consulta, e assim não perder a valiosa comissão. Todos nós visamos lucro, somos seres individualistas. Gostamos de expor nossa alegria e amor a nossa profissão ainda universitários, sem sabermos muito sobre as deficiências da carreira. Tudo porque soubemos antes que a área de atuação que almejamos garantirá ótima remuneração. Ah! Aprendemos a fazer divisões de grupos também, como grupo de times, de igrejas e de partidos. Nos rasgamos no dente para provarmos que temos a razão. Aliás, o ser humano é movido pela vontade de ter razão sempre. Esquece que a proposta da discussão é acrescentar informação para assim, após análises, reconstruir o antigo ponto de vista. Por causa do orgulho pessoas desfazem relações que poderiam ter durado a vida toda. Se não insistíssemos tanto em achar que se manifestar é faltar com respeito, não teríamos que em “luto” momentâneo, nos recordar das tantas mortes que ocorreram em guerras na defesa de idealismos, como no caso do socialismo contra o capitalismo, dois sistemas já impostos e descredibilizados visto suas falhas. Somos assim, adoramos dar pitaco, como agora estou fazendo ao escrever mais esta crônica. Espero que não tenha tocado a ferida de alguns, ou atraído demagogicamente a admiração de outros. Lembre-se que nossas impulsivas emoções foram responsáveis por muitos cenários desastrosos conhecidos que fazem do mundo o que ele é hoje, e que nos contradizemos todos os dias, por isso dar tanta certeza em algo como concreto é cair na própria armadilha de achar demais por simples vaidade de querer aparecer. Temos a tremenda capacidade de refletir e inovar, infelizmente não produzirmos frutos positivos disto, mas caímos no mau hábito de criarmos estereótipos para querermos provar que temos opinião, ou que somos melhores contra outras pessoas que pensam o mesmo sobre sí próprias. Se o mundo fosse ideal como sonhamos, todos teríamos o próprio planeta para vivermos. Então a dica de hoje é, não queiramos nos reafirmar tanto para quem não dá a mínima, pois talvez venhamos a ser reconhecidos como nobres por algo feito, quando já não estivermos mais vivos. Rafael Delogo