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Católicos antiaborto voltam a distribuir panfleto contra PT em SP

 

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RODRIGO VIZEU
DE SÃO PAULO

Manifestantes católicos contrários ao aborto iniciaram nesta quarta-feira (21) a redistribuição de um panfleto elaborado nas eleições de 2010 recomendando que os brasileiros "deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalização do aborto". O folheto também faz críticas ao PT e à então candidata Dilma Rousseff.

Os cerca de 1 milhão de panfletos haviam sido apreendidos pela Polícia Federal às vésperas do 2º turno das eleições de 2010, mas foram liberados pela Justiça no ano passado. Os papéis são de autoria da Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), responsável pelo Estado de São Paulo.

Religiosos voltarão a circular panfletos antiaborto em São Paulo

O bispo emérito de Guarulhos, dom Luiz Bergonzini, que liderou a manifestação, disse que a recomendação de não votar em candidatos pró-aborto vale também para as eleições municipais deste ano. Ele não quis, no entanto, citar pré-candidatos específicos.

O religioso focou suas críticas na presidente Dilma. Em nota divulgada no evento, ele afirma: "Nos atribuíram a ‘mentira’ de Dilma Vana Rousseff e o PT serem a favor da liberação do aborto. Provamos que o PT e Dilma Rousseff eram e continuam sendo a favor da liberação do aborto".

A manifestação, que começou em frente à catedral da Sé e foi até o Fórum João Mendes, reuniu cerca de 100 pessoas.Havia integrantes da CNBB de São Paulo, da diocese de Guarulhos e do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, sucessor da entidade de extrema-direita TFP (Tradição, Família e Propriedade).

Um dos cartazes empunhados afirmava "Fora Assassina Ministra Eleonora Menicucci", chefe da Secretaria de Políticas para Mulheres, que se posicionou a favor da descriminalização do aborto. Um desenho mostrava um bebê morto por uma estrela vermelha, símbolo do PT, e por uma foice e um martelo, símbolos do comunismo.

Um tumulto ocorreu quando um grupo chegou à manifestação com cartazes favoráveis ao direito ao aborto. Eles foram vaiados e cercados pelos católicos, sob gritos de "viva a vida" e "petistas, abortistas não passarão". Os religiosos tentaram tapar os cartazes pró-aborto, mas não agrediram os manifestantes.

Warley Leite/Brazil Photo Press/Folhapress

Manifestantes antiaborto protestam na catedral da Sé; Justiça liberou panfletos

Manifestantes antiaborto protestam na catedral da Sé; Justiça liberou panfletos

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Igreja católica ‘castrou’ meninos na Holanda nos anos 50

 

Atualizado em  21 de março, 2012 – 05:47 (Brasília) 08:47 GMT

Padre (Getty Images)

Alegações de abuso em instituições católicas holandesas se multiplicaram após denúncia de ex-alunos

Pelo menos 11 meninos foram castrados enquanto estavam aos cuidados da Igreja Católica, na Holanda, nos anos 50, segundo uma reportagem do jornal NRC Handelsblad.

Um rapaz foi castrado em 1956, após contar à polícia que estava sofrendo abusos, segundo o jornal.

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O Ministério da Justiça holandês está investigando o papel do governo na época, e parlamentares pediram um inquérito após a publicação da reportagem.

No ano passado, uma investigação na Holanda descobriu que milhares de crianças haviam sofrido abusos em instituições católicas do país a partir de 1945.

‘Grave e chocante’

Henk Hethuis, que era aluno de um internato católico, tinha 18 anos quando contou à polícia que um monge holandês estava abusando dele.

Segundo o jornal NRC Handelsblad, ele foi então castrado por ordem de padres católicos e informado de que isso o "curaria" de sua homossexualidade.

O jornal disse que o mesmo aconteceu com pelo menos dez de seus colegas de escola.

Hethuis morreu em um acidente de carro em 1958.

O ministro da Justiça Ivo Opstelten disse que as alegações são "muito graves e chocantes" e prometeu investigar o papel que o governo holandês teve na época.

A Igreja Católica holandesa disse estar disposta a cooperar com investigações para verificar a veracidade da reportagem.

‘Cultura do silêncio’

Uma comissão que investigou abusos em instituições católicas holandesas disse, no ano passado, que a Igreja fracassou em lidar com os casos que ocorriam corriqueiramente em escolas, seminários e orfanatos.

A comissão, liderada pelo ex-ministro Wim Deetman, revelou dezenas de milhares de casos de crianças que sofreram abusos que iam de toques inapropriados a estupro, e condenou o que chamou de acobertamento da Igreja e "cultura do silêncio".

O NRC Handelsblad disse que a comissão recebeu uma denúncia sobre os supostos casos de castração em 2010.

Parlamentares anunciaram que pretendem pedir uma audiência formal com Deetman para perguntar por que ele não incluiu a informação em seu relatório.

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Nokia patenteou tatuagem eletrônica sob a pele

 

Nokia remendo eletrônico patenteado na pele

Anunciar futuros dispositivos eletrônicos tatuado na pele.

20 de março de 2012 , EUA

Uma das últimas ideias dos laboratórios de P & D da Nokia é um patch magnético ligado ao corpo é capaz de vibrar quando, por exemplo, uma chamada no celular. É apenas uma patente (por enquanto não há nenhum produto), mas como uma idéia é curioso porque elimina a função de vibração do telefone para levá-la diretamente ao corpo do usuário.
O patch não precisam de comida e graças ao campo magnético gerado por um emitente própria telefone. Nokia acredita que no futuro este tipo de solução também poderia ser tatuado na pele diretamente.   Mesmo quando o telefone está em sua bolsa ou fora de seu corpo iria sentir a vibração, o que também seria muito silencioso (vibração mesmo em modo móvel pode ser irritante às vezes pelo zumbido que ele gera). soa como ficção científica, mas há algumas experiências curiosas neste domínio. Em 2006, com fios, por exemplo, escreveu um extenso relatório sobre um grupo de pessoas que tinham implantado um ímã em a ponta do dedo. O imã foi capaz de transmitir sensações ao cérebro quando eu estava perto de um campo magnético porque o menor movimento dentro do corpo baleado algumas das terminações nervosas. Era como um "sexto sentido", apesar de um implante poucas recomendada. A operação não funciona sempre e depois de uma cápsula de tempo que alojado o silício íman pode quebrar. Na Universidade de Illinois são também experimentar com materiais que podem aderir à pele e contêm circuitos. A ideia é a de servir como suportes para os sensores capazes de medir os sinais vitais  . Um adesivo colocado na garganta pode ser utilizado para controlar um dispositivo com os comandos de voz apenas sussurrando apropriado.

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