IRÃ: 70 cristãos são presos
Os iranianos têm tramado medidas contra os cristãos de origem muçulmana. Mais de 70 cristãos foram presos desde o Natal e as autoridades iranianas têm invadido as igrejas domiciliares. De acordo com a agência Voz da América, um funcionário iraniano acusa grupos evangélicos protestantes de provocar uma invasão cultural no país.
O presidente da Portas Abertas nos Estados Unidos, Carl Moeller, disse que iranianos estão vindo para Cristo em grande número, e que está ocorrendo um reavivamento na igreja perseguida. “O governo está profundamente preocupado com este movimento, que tem alcançando um número significativo de iranianos. É mais uma evidência de que este reavivamento esteja ocorrendo”.
Moeller disse que as ameaças vieram de líderes religiosos do alto escalão. “O aiatolá do país, Ali Khamenei, apelou ao Estado islâmico para acabar com o movimento da igreja doméstica, devido ao impacto que ela está promovendo na sociedade”.
Segundo Moeller, “este tipo de perseguição veio quando o Estado buscou aumentar a pressão sobre as igrejas domésticas. As prisões destes 70 crentes é parte dessa ofensiva.”
Moeller questiona o que isso significa para o futuro. “Como ela está crescendo, faz com que a oposição cada vez mais persiga por parte dos extremistas para procurar acabar com o cristianismo no país. Mas este é um movimento pelo Espírito Santo que não pode derrotar.”
Moeller pede oração. “Ore para que os cristãos no Irã consigam ser livres do governo, da tortura e da possível execução.”
Data: 21/1/2011
Fonte: Portas Abertas
As autoridades britânicas negaram permissão de entrada no Reino Unido ao pastor americano Terry Jones.
No ano passado Jones causou polêmica por querer queimar o Corão, informou nesta quinta-feira o Ministério do Interior.
Jones havia sido convidado para ir ao Reino Unido discursar para o grupo de direita "England Is Ours" (Inglaterra é nossa) na localidade de Milton Keynes, aos arredores de Londres.
Segundo a pasta do Interior, as autoridades decidiram não autorizar a entrada do pastor no território britânico porque o Governo "se opõe ao radicalismo de todas as formas".
Em declarações à "Rádio 5" da cadeia britânica "BBC", Jones classificou a decisão de "injusta" e garantiu que sua visita seria "beneficente".
Disse que a proibição é injusta do ponto de vista humano porque sua filha vive na Inglaterra e seus netos são ingleses.
O pastor havia aceitado um convite para falar no próximo mês e queria expressar sua oposição à extensão do Islã e à construção de mesquitas no Reino Unido.
Jones – pastor do Dove World Outreach Center, na Flórida, que tem menos de 50 membros – ganhou notoriedade em setembro quando anunciou seus planos para criar o "Dia Internacional da Queima do Corão" por causa do aniversário dos atentados terroristas contra os Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 (11-9).
Seus planos foram imediatamente condenados e geraram protestos generalizados no mundo todo.
"Inúmeros comentários do pastor Jones são provas de comportamento inaceitável. Vir ao Reino Unido é um privilégio, não um direito, e não queremos permitir a entrada aos que com sua presença não propiciam o bem", assinalou um porta-voz de Interior.
"O uso dos poderes de exclusão é muito sério e nenhuma decisão é tomada superficialmente ou como método para impedir um debate aberto", especificou a fonte.
Data: 21/1/2011 08:28:34
Fonte: EFE