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Metade das denúncias no país são sobre pornografia infantil na web

 

DIREITOS HUMANOS –

Metade das denúncias de violação dos Direitos Humanos na internet são sobre páginas que exibem pornografia infantil. O dado é da organização não governamental Safernet Brasil, que mantém um Cadastro Nacional de Denúncias de violação dos Direitos Humanos na internet e foi anunciado, nesta terça-feira, 18, em evento que celebrou o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Segundo a ONG, em 2009, das 133,6 mil denúncias recebidas pelo Cadastro, 70 mil apontavam sites que mantinham imagens de crianças e adolescentes fazendo sexo ou outras cenas obscenas envolvendo menores. Para o diretor de prevenção da Safernet, o psicólogo Rodrigo Nejm, o dado revela a importância do diálogo entre pais e filhos e alunos e professores.

“O ciberespaço não é uma terra sem lei. É um novo espaço público e nenhuma diferença de geração, ou dificuldade com a ferramenta, deve impedir que pais e educadores conversem com seus filhos”, disse Nejm, em palestra promovida pela ONG e pelos Ministérios Público e Federal, do Rio, a professores da rede privada e pública.

Fora da rede virtual, crimes sexuais contra menores também são denunciados. Em 2009, a ONG Disque-Denúncia, no Rio, registrou 866 denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes e 1.453 de abuso sexual. Para a coordenadora do núcleo de violência doméstica da ONG, Michelle Jorge, os dados mostram um aumento na mobilização da sociedade contra estes crimes.

“Não se pode dizer se foram os casos que aumentaram ou se as notificações é que estão mais frequentes, mas muito se crê na mudança de comportamento da sociedade de não se calar diante da questão”. Segundo a coordenadora, também é cada vez mais comum ter meninos sofrendo abuso e exploração sexual. “Sempre houve predominância de meninas (entre a vítimas), mas é cada vez mais comum termos notificações de meninos sofrendo abusos e tendo os direitos sexuais violados”, disse.

Comportamento

Mesmo com o aumento de denúncias de crimes sexuais contra menores, pesquisa feita com 514 alunos de escolas públicas e particulares do Rio, entre 10 e 17 anos, revela a ingenuidade das crianças e adolescentes diante de seus agressores. De acordo com o levantamento, coordenado pela Safernet, na pergunta “Quais os dois principais riscos quando você está na internet” a primeira resposta, que representa 56,81% do total, foi “receber vírus”. A real ameaça às crianças, representada na resposta “adultos mal intencionados” aparece como o quarto maior medo, com 31,71%.
Fonte: Estadão

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Culto do Poder de Deus – Obr. Adão- 19-05-10

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Culto do Poder de Deus, com palavras simples, por um servo simples, para um povo simples, mas com o forte Poder de Deus, veja o video e os testemunhos.

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Pesquisadores criam a primeira forma de vida sintética

CIÊNCIA

Cientistas conseguiram pela primeira vez produzir uma forma de vida "sintética" em laboratório. O trabalho, que deverá entrar para a história como um dos maiores (e mais polêmicos) feitos científicos da biologia moderna, foi capitaneado pelo sempre audacioso (e polêmico) Craig Venter, cientista americano que ajudou a sequenciar o genoma humano, dez anos atrás.

Neste caso, Venter foi ainda mais audacioso. Pegou o genoma sequenciado de uma bactéria, fez uma cópia "sintética" desse genoma, transplantou essa cópia para o "corpo" de uma célula inerte (sem DNA), e essa célula passou a ser viva, funcionando e multiplicando-se como se fosse a bactéria original. "É a primeira espécie autorreplicante no planeta cujo pai é um programa de computador", definiu Venter.

Pensando no genoma como um software biológico, o que os cientistas fizeram foi "piratear" o sistema operacional de uma máquina, transferir esse programa para outra máquina e fazer com que a máquina funcionasse normalmente. Uma operação que custou US$ 40 milhões e levou 15 anos para dar certo.

O resultado final, apresentado na edição de hoje da revista Science, é uma linhagem de milhões de bactérias reproduzidas de uma única célula que recebeu o genoma sintético. Em trabalhos passados, publicados ao longo dos últimos anos, a equipe já havia conseguido transplantar o genoma de uma espécie de bactéria (Mycoplasma mycoides) para o corpo de uma outra espécie (Mycoplasma capricolum), que passou a se comportar como se fosse a primeira. Também já haviam mostrado que era possível confeccionar esse genoma em laboratório, letra por letra, usando a sequência original como referência. Mas até agora não haviam conseguido fazer com que esse genoma sintético funcionasse dentro da célula receptora. Conseguiam piratear o software, mas a máquina não rodava.

Agora, finalmente, rodou. As bactérias da linhagem sintética, batizada de M. mycoides JCVI-syn1.0, funcionam e se reproduzem normalmente, como qualquer bactéria na natureza.

A célula original que recebeu o genoma sintético teve o benefício de todo o "maquinário" original do citoplasma (mitocôndrias, ribossomos e outras organelas) para funcionar, já que apenas o DNA havia sido removido. A cada multiplicação celular, porém, isso foi se diluindo, até que tudo dentro das células passou a ser 100% confeccionado pelo genoma sintético.

O termo refere-se ao fato de o genoma ter sido montado em laboratório, mas todos os ingredientes são naturais – nada artificial. "Não criamos vida do nada", ressaltou Venter.

Aplicações. Já acusado de "brincar de Deus", Venter busca, na verdade, desenvolver uma ferramenta biotecnológica que permita produzir micro-organismos "sintéticos", geneticamente programados para realizar funções específicas. Por exemplo, absorver CO2 do ar, digerir manchas de petróleo no mar ou produzir biocombustíveis com base em energia solar. "O próximo passo é uma alga sintética", avisa.

Fonte: Estadão