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Assassinados jornalistas cristäos

nigeria11Dois jornalistas e cinco civis, todos cristãos, foram assassinados em Jos, Estado de Plateau, Nigéria. Nathan S. Dabak, editor assistente de um jornal da Igreja de Cristo na Nigéria (COCIN), chamado The Light Bearer, e Sunday Gyang Bwede, repórter da publicação, foram esfaqueados no sábado, 24 de abril, em Gado-Bako, Norte de Jos.

Segundo o pastor Pandang Yamsat, presidente da COCIN, a equipe da Igreja foi assassinada a sangue frio por alguns jovens muçulmanos. Ele disse que isso ficou claro porque eles usaram os celulares dos jornalistas e divulgaram que foram eles quem cometeram o assassinato.
Os jovens muçulmanos atenderam os telefonemas nos celulares dos jornalistas sem mostrar qualquer arrependimento. Quando um amigo de Dabak ligou, alguém atendeu ao telefone e disse: “Nós os matamos – pode se lamentar!”

Dabak, de 36 anos, e Bwede, de 39, saíram do escritório no domingo pela manhã e se dirigiam para uma entrevista a um político local, Bulus Kaze, quando se depararam com os jovens muçulmanos.

A Igreja iniciou as buscas pelos jornalistas no mesmo dia, mas não encontraram seus corpos até o meio-dia de domingo no necrotério do Hospital Universitário de Jos. O pastor afirma que a Igreja estava ansiosa, esperando pelos resultados da investigação policial. A equipe de segurança da igreja está em contato com a polícia, mas eles ainda não tiveram nenhum progresso.

“A Igreja ainda está lamentando a morte de nossos pastores, mortos em Boto, Estado de Bauchi”, diz Pandang, fazendo referência ao sequestro e assassinato do pastor Ishaku Kadah, 48, e sua esposa Selina, 45. (CM)

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Cristão morre durante confronto no Paquistão

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Um cristão de apenas 13 anos teria morrido durante um tiroteio entre dois grupos muçulmanos rivais na última semana, no Paquistão. Revoltados, centenas de cristãos protestaram contra o assassinato de Adil Masih. Atingido ao passar no meio do fofo cruzado, o adolescente seria cidadão de Gujranwala, Paquistão.

Ao serem informados sobre a morte do menino, manifestantes seguiram em direção a uma rodovia e bloquearam o tráfego de veículos, além de uma linha férrea, pedindo justiça. Apesar de seguir tranquilo, o protesto não foi bem recebido pela polícia local, que começou a disparar tiros para o alto, lançar bombas de gás lacrimogêneo e utilizou cassetetes, deixando cinco manifestantes e dois jornalistas feridos. As agressões teriam durado cerca de três horas.

Após conseguir restaurar a paz e organizar o trânsito, oficiais da polícia prometeram encontrar e condenar os assassinos do adolescente e garantiram aos cristãos que a justiça seria feita.

Agência Unipress Internacional

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Justiça condena homem a indenizar ex-namorada por fotos de sexo no Orkut

 

Formada na USP, ela teve que mudar nome e trabalhar em telemarketing.
Ele foi condenado a pagar R$ 50 mil, mas vai recorrer contra a decisão.

Roney Domingos Do G1, em São Paulo

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Vítima durante entrevista no escritório de seu advogado em São Paulo  (Foto: Roney Domingos)

Cinco anos após ter quase 50 fotos íntimas suas divulgadas no Orkut, uma mulher ganhou na Justiça de São Paulo o direito de receber uma indenização de R$ 50 mil do ex-namorado. O juiz do caso condenou o ex-colega de curso da vítima, que estudou com ela na Universidade de São Paulo (USP), por danos morais.

De acordo com a sentença, proferida em abril deste ano, o homem publicou no site de relacionamentos imagens da ex-professora em que ela aparece nua e praticando sexo oral, junto com o seu nome e o telefone. Isso teria ocorrido em 2005 -dois anos após o fim do relacionamento entre o casal.

Como a decisão foi dada em primeira instância, ele decidiu recorrer e seu advogado entrou com recurso. A defesa do homem alega que ele não foi o responsável pela divulgação das fotos na internet e que as provas produzidas não demonstraram sua responsabilidade.

Hoje com 30 anos, a mulher afirma que esconde da maioria das pessoas o próprio nome e que também desistiu da profissão. "Coloquei meu diploma embaixo do colchão para não amassar e perdi o contato com a maioria das pessoas que conhecia", diz ela.
Ela conta que perdeu o emprego de professora em um cursinho pré-vestibular 15 dias após a publicação das fotos. "Passei a receber uma enxurrada de recados pessoais e telefonemas de pessoas que me confundiram com uma garota de programa", afirma.

Fluente em inglês e com curso superior, a mulher diz ter ficado dois meses desempregada. "Consegui um emprego em um colégio de classe média alta onde trabalhei por dois anos, mas certo dia um aluno de 13 anos descobriu as imagens e tudo veio à tona novamente. No dia seguinte, me chamaram para uma reunião e me disseram: você terá condições psicológicas de continuar dando aula? E eu acabei saindo. Em solidariedade, uma amiga também saiu", conta.
A ex-aluna da USP conta que decidiu mudar de ramo quando perdeu o emprego de professora pela segunda vez. A partir daí, se tornou atendente de telemarketing bilíngue. Para não correr mais riscos, falava ao telefone sob o codinome Melissa. "O salário era metade do que ganhava como professora", diz. Atualmente no quarto emprego, na área administrativa de uma empresa, ela afirma que faz análise terapêutica para se recuperar dos traumas.

Confiança
O drama da ex-professora começou em 2000, quando a mulher e seu então colega de curso começaram a namorar. Os dois mantiveram relacionamento de três anos. Ela diz que as fotos foram feitas em um momento de paixão entre os dois. "Eu amava e confiava nele. Achava que iríamos nos casar", afirmou.

Mas seu parceiro não se conformou com o fim do relacionamento, conta a mulher. "Ele ficou decepcionado, foi embora e ficamos um ano e meio sem nos ver. Fiquei feliz ao saber que ele foi para a Espanha e que havia se casado. Pouco depois ele mandou um recado para minha página. Dizia: ‘olha só o que eu fiz’."

Fonte: G1