Categorias
Cultos

As 8 maiores religiões do mundo

Com tantas doutrinas espalhadas pelo mundo, é até difícil adivinhar quais têm os maiores números de seguidores. Por exemplo, uma delas tem seu principal núcleo de praticantes no Brasil. Você sabe qual é? Confira na lista que a SUPER preparou com as principais religiões do mundo:

8. Espiritismo (aprox. 13 milhões de adeptos)
Espiritismo não é exatamente uma religião, mas também entra na lista. A sobrevivência do espírito após a morte e a reencarnação são as bases dessa doutrina, que surgiu na França e se expandiu pelo mundo a partir da publicação de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec (1857). É no Brasil que se encontra a maior comunidade espírita do mundo: 1,3% da população do país é espírita.

7. Judaísmo (aprox. 15 milhões de adeptos)
Atualmente, a maior parte dos judeus do mundo vive em Israel e nos Estados Unidos, para onde migraram fugindo da perseguição nazista. Mesmo assim, os judeus representam somente 1,7% da população norte-americana. Enquanto isso, na Argentina, nossos hermanos judeus são 2% da população.

6. Sikhismo (aprox. 20 milhões de adeptos)

Embora pouco difundido, o Sikhismo é a sexta maior religião do mundo.  A doutrina monoteísta foi fundada no século 16 por Guru Nanak e se baseia em seus ensinamentos. O sikhismo nasceu na província de Punjab, na Índia, e grande parte de seus seguidores ainda vivem na região. Eles representam 1,9% da população da Índia e 0,3% de Fiji.

5. Budismo (aprox. 376 milhões de adeptos)
A doutrina baseada nos ensinamentos de Siddharta Gautama, o Buda (600 a.C.), busca a realização plena da natureza humana. A existência é um ciclo contínuo de morte e renascimento, no qual vidas presentes e passadas estão interligadas. Como era de se esperar, essa religião oriental é a principal doutrina em vários países do sudeste asiático, como Camboja, Laos, Birmânia e Tailândia. No Japão, é a segunda maior religião do país: 71,4% da população é praticante (muitos japoneses praticam mais de uma religião e, portanto, são contados mais de uma vez).

4. Religião tradicional chinesa (aprox. 400 milhões de adeptos)
“Religião tradicional chinesa” é um termo usado para descrever uma complexa interação entre as diferentes religiões e tradições filosóficas praticadas na China. Os adeptos da religião tradicional chinesa misturam credos e práticas de diferentes doutrinas, como o Confucionismo, o Taoísmo, o Budismo e outras religiões menores. Com mais de 400 milhões de praticantes, eles representam cerca de 6% da população mundial.

3. Hinduísmo (aprox. 900 milhões de adeptos)


Baseado nos textos Vedas, o hinduísmo abrange seitas e variações monoteístas e politeístas, sem um corpo único de doutrinas ou escrituras. Os hindus representam mais de 80% da população na Índia e no Nepal. Mesmo com tamanha variedade, são apenas a terceira maior religião do mundo. Porém, ostentam um título mais original: o maior monumento religioso do planeta. Trata-se do templo Angkor Wat – depois convertido em mosteiro budista –, que tem cerca de 40 quilômetros quadrados e foi construído no Camboja no século XII.

2. Islamismo (aprox. 1,6 bilhões de adeptos)


A medalha de prata na lista das religiões é dos muçulmanos. Segundo projeções, daqui vinte anos, eles serão mais de um quarto da população mundial. Se esse cenário se concretizar, o número de muçulmanos nos Estados Unidos vai mais do que dobrar e um quarto da população israelense será praticante do islamismo. Além disso, França e Bélgica se tornarão mais de 10% islâmicas.

1. Cristianismo (aprox. 2,2 bilhões de adeptos)


Mesmo com o crescimento de outras religiões, o cristianismo continua sendo a doutrina com mais adeptos no mundo todo. Porém, seus seguidores têm mudado de perfil. Há um século, dois terços dos cristãos viviam na Europa. Hoje, os europeus representam apenas um quarto dos cristãos. Mas, o interessante mesmo é apontar onde o cristianismo mais cresceu no último século: na África Subsaariana. De 1910 para cá, a população cristã da região saltou de 9 para 516 milhões de adeptos.

 

Imagens: Getty Images
Fonte: Pew Research Forum on Religion & Public Life e The Association of Religion Data Archives.

Categorias
Noticias

Igreja Internacional da Graça de Deus comemora 40 anos

Jair Bolsonaro discursou e dançou durante sua participação no evento que atraiu cerca de 100 mil pessoas

Unção dobrada – Igreja da Graça comemora 40 anos. (Foto: Isac Nóbrega/PR)
Neste sábado sábado (15), a Igreja Internacional da Graça de Deus realizou um grande evento na Enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ), para comemorar os 40 anos da denominação.

Liderada pelo missionário R.R. Soares, a igreja convidou diversas personalidades políticas e religiosas para esta festividade, inclusive o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e o presidente Jair Bolsonaro.

lsonaroEm seu discurso, Bolsonaro agradeceu ao apoio dado nas urnas e declarou: “O Brasil é laico, mas o presidente é cristão”.

Jair Bolsonaro e RR Soares. (Foto: Carolina Antunes/PR)

Sendo ovacionado pelo público de aproximadamente 100 mil pessoas, o presidente citou os números positivos da economia e declarou que o país está mudando não só pela política econômica, mas porque “respeita a família”.

Em parte da festa, Bolsonaro foi até Crivella e o puxou para dançar a música “Volta da Vitória”, cantada pelo missionário R.R. Soares.

Categorias
Ciência

Casos de ‘doença do beijo’ aumentam depois do Carnaval

Mononucleose pode ser transmitida até um ano após a contaminação; médica recomenda evitar beijos e compartilhamento de copos neste período
    • Aline Chalet, do R7*

Mononucleose, herpes, sífilis e caxumba são doenças transmissíveis pelo beijo

Mononucleose, herpes, sífilis e caxumba são doenças transmissíveis pelo beijo

Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo – 9.2.2016

Carnaval e blocos de rua costumam atrair um público que, além da música, busca também beijar na boca.

É nesta época que aumenta a incidência da chamada ‘doença do beijo’ e de outras infecções transmissíveis pela saliva, afirma a infectologista Raquel Muarrek.

A mononucleose, uma contaminação viral, é conhecida como doença do beijo por ser transmitida pela saliva. Raquel lembra que compartilhamento de copos e talheres também pode transmitir a doença.

Os sintomas podem levar até três dias para se manifestarem após a contaminação, o que facilita a transmissão de uma pessoa para outra neste período.

A doença causa dor de garganta, fadiga, cansaço, febre, perda de peso e aumento dos gânglios linfáticos. É causada pelo vírus Epstein-Barr. O tratamento consiste em hidratação e repouso.

“A gente recomenda que não compartilhe copo e não beije. A pessoa pode ficar até um ano transmitindo a doença”, afirma a médica.

Outra doença transmissível pela saliva é o citomegalovírus, que possui quadro clínico muito parecido, com a diferença de não apresentar dor de garganta e ter um quadro de febre prolongado.

Segundo o Manual Merck de Diagnóstico e Tratamento, o vírus fica hospedado no corpo do por toda a vida e os sintomas podem reaparecer com queda da imunidade.

Herpes

Outro vírus que permanece no corpo após a contaminação é o da herpes. “O tipo 1 é que podemos pegar pela boca.”, afirma Raquel.

A transmissão pode acontecer mesmo quando as lesões características da doença não estão aparentes, de acordo com o Manual Merck.

A infectologista explica que a pessoa que foi contaminada pode levar até sete dias para apresentar a primeira infecção e até 30 dias para apresentar virologia positiva no exame de sangue.

Segundo Raquel, apenas 15% dos contaminados apresentam herpes recorrente — o restante das pessoas só vai apresentar sintomas quando a imunidade estiver baixa.

Sífilis

Apesar de a transmissão pelo beijo ser incomum, aumentam os registros de casos de sífilis após o Carnaval. A bactéria também pode ser transmitida por sexo oral.

Diferente das outras, virais, esta doença é causada por uma bactéria, Treponema pallidum. Ela é dividida em três estágios.

“No primário, o sintoma é a ferida na região genital. Apesar de incomum, já vi na boca também”, afirma.

A sífilis secundária apresenta manchas na pele e na mucosa da boca e pode apresentar febre. No terciário pode levar à meningite ou miocardite. O tratamento é feito com antibióticos (injeções de penincilina).

Por último, Raquel lembra da caxumba. “Apesar de ser uma doença com vacina, tivemos um surto em 2018 e 2019. Por isso é importante manter a carteira vacinal em dia”, afirma.

A doença pode ficar até 25 dias incubada e começar a ser transmitida até sete dias antes dos primeiros sintomas. O mais conhecido é o inchaço na região do pescoço, mas também apresenta cansaço e febre.

“É uma doença grave, pode levar a orquite [aumento da bolsa escrotal], pancreatite, meningite e até perda auditiva e da visão, já que afeta a parte neurossensorial.”

*Estagiária do R7 sob supervisão de Fernando Mellis

Herpes pode ser contraída em copos mal lavados. Entenda a doença: