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1º Encontro Nacional de Juristas Evangélicos discute aborto

 

Por Sarah Curty | Correspondente do The Christian Post

A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) realizou o 1º Encontro Nacional de Juristas Evangélicos (Enajure), uma série de palestras ocorridas entre os dias 9 e 12 de fevereiro com o objetivo de discutir temas de pertinência e relevância para a sociedade brasileira, especialmente para o segmento evangélico.

  • 1º Encontro Nacional de Juristas Evangélicos

    (Foto: Divulgação)

    Abertura do 1º Encontro Nacional de Juristas Evangélicos (Enajure), que ocorreu entre os dias 9 e 12 de fevereiro em Campina Grande, Paraíba

 

Em palestra com o tema “O papel da Advocates International, da FIJC e da ANAJURE diante do cenário de perseguição cristã que se avizinha: propostas e perguntas”, o presidente da Anajure, Uziel Santana, abordou o tema aborto e o posicionamento da comunidade cristã em questões relacionadas ao tema.

De acordo com o jurista, o Direito preza em primeiro lugar pela vida da pessoa humana e, sem ela, não há maneira de cultivar as liberdades civis e fundamentais. “Como cristãos somos contra o aborto porque ele é um assassinato do feto. Entendemos que o feto não tem direito de defesa e, portanto, isso é assassinato. Está é uma posição fechada nossa, mas este é um tema que toda a sociedade precisa apreciar, porque a vida é o principal bem do direito”, destacou Uziel.

Em concordância ao que disse o presidente da Enajure, o juiz de Direito Dr. Abner Apolinário enfatizou que todos “somos mordomos das oportunidades que Deus nos dá, e não podemos voltar atrás”.

Uziel Santana ainda afirmou a contrariedade da comunidade evangélica em torno de temas como o aborto, a injustiça social, violência com crianças, entre outros que estão inseridos na esfera das proposições que o Direito defende no Brasil como a defesa da vida e da liberdade religiosa. Para ele, a sociedade precisa se unir na luta contra a injustiça e os problemas sociais.

“Essas discussões não se encerram aqui. Elas serão prolongadas em outros momentos durante o ano”, finalizou o jurista.

Anajure também fez parceria a Visão Nacional para uma Consciência Cristã (VINACC) para realizar o 15º Encontro para uma Consciência Cristã. O evento ocorreu entre os dias 6 e 12 de fevereiro em Campina Grande, na Paraíba.

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Discriminam um senador por ser católico contrário ao aborto e ao homossexualismo

 

O vereador Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP) é o suplente da recém-empossada Ministra da Cultura Marta Suplicy, mas não assumirá automáticamente os cargos nas comissões permanentes da Casa nem os projetos relatados pela licenciada senadora. Por quê? Porque o Senador Antonio Carlos é considerado pelas ONG’s pró-homossexuais “evangélico e homofóbico”.

Ele declara estar ligado à Igreja Católica e se opor à liberação do aborto e do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Condições estas que preocupam a Ministra Marta que se empenha em aprovar o PLC 122 que visa criminalizar a assim chamada “homofobia”.

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Promotores do Aborto Indignados com Derrota dos “Direitos das Mulheres” na Rio +20

 

Timothy Herrmann e Stefano Gennarini, J.D.

RIO DE JANEIRO, 28 de junho (C-FAM) Admitindo que sofreram uma derrota dolorosa, líderes políticos se juntaram aos promotores do aborto e do controle populacional nesta semana para expressar indignação com a omissão do termo “direitos reprodutivos” do documento final produzido na conferência Rio +20 da ONU sobre desenvolvimento sustentável nesta semana.

Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, se dirigiu a cabeças de Estado no último dia da conferência e apontou para o fato de onde a batalha fora perdida. “Embora eu esteja muito contente que o documento final deste ano apoie a saúde sexual e reprodutiva e o acesso universal ao planejamento familiar”, declarou ela, “para alcançar nossas metas no desenvolvimento sustentável temos também de garantir os direitos reprodutivos das mulheres”.

Embora a saúde reprodutiva seja mencionada seis vezes e em três parágrafos diferentes, muitos lamentaram que em sua opinião sem uma menção de direitos reprodutivos, um termo que os defensores do aborto usam como sinônimo de aborto, não daria para se considerar o documento como uma vitória para os direitos das mulheres ou para a sustentabilidade.

A grande organização de mulheres que representa mais de 200 grupos diferentes de mulheres na ONU chegou ao ponto de afirmar que a ausência de direitos reprodutivos significava que “dois anos de negociações culminaram num resultado de Rio+20 que não faz progresso nenhum para os direitos das mulheres e para os direitos das gerações futuras no desenvolvimento sustentável”.

Durante toda a conferência de duas semanas, a Federação Internacional de Planejamento Familiar e outras organizações patrocinaram eventos que ligam explicitamente os direitos reprodutivos e o controle populacional, principalmente nos países em desenvolvimento.

Gro Harlem Brundtland, ex-primeira-minista da Noruega, foi um dos criadores da noção do desenvolvimento sustentável vinte e cinco anos atrás, e vem de forma despudorada fazendo a conexão, avisando que “o único jeito de responder ao crescente número de seres humanos e recursos minguantes é por meio da concessão de mais direitos às mulheres”.

Ela também disse: “A omissão de direitos reprodutivos é lamentável; é um retrocesso de acordos anteriores”. Ela concluiu dizendo que “a declaração da Rio+20 não faz o suficiente para ajustar a humanidade num caminho sustentável”.

Muitas delegações, junto com a Santa Sé, soaram o alarme sobre a ligação desses termos e com êxito excluíram toda menção a eles do documento final. Bruntland respondeu com frustração que “não podemos mais nos dar ao luxo de permitir essa ultrajante omissão, impulsionada por tradições antiquadas, discriminação e pura ignorância”, em referência direta à intervenção da Santa Sé.

Quem também criticou a exclusão dos termos foi Mary Robinson, ex-presidente da Irlanda e presidente do Conselho de Líderes Globais para a Saúde Reprodutiva do Instituto Aspen. Ela declarou: “Não pudemos integrar amplamente a questão do planejamento familiar nesta conferência no Rio de Janeiro. Isso é um engano. O crescimento populacional em países pobres se tornou um problema global, um com implicações de longo prazo para a saúde econômica, ambiental e política do mundo inteiro”.

A saúde materna é mencionada apenas indiretamente no documento, e só num parágrafo. Evidentemente a pressão para promover direitos reprodutivos na conferência não foi tanto sobre a saúde das mulheres quanto foi sobre colocar o aborto e o controle populacional no documento Rio +20 sob o pretexto de desenvolvimento sustentável.

Considerando que a Santa Sé chamou a atenção para essa agenda e várias nações puderam construir o consenso necessário para manter o termo polêmico fora do documento, não é de maravilhar que os defensores do aborto estejam irados com sua perda e continuem a zombar do Vaticano como se o Vaticano estivesse travando uma guerra contra os direitos das mulheres. O lamento real deles é a desmascaração de sua agenda para promover com pressão o aborto e o controle populacional e tendo sido pegos em flagrante.

Tradução: www.juliosevero.com

Fonte: Friday Fax