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Felipe Heiderich nega acusações de pedofilia

Pastor, através do seu advogado, nega que seja homossexual ou que tenha feito confissão do crime

 

felipe-heiderich-e-bianca-toledo Felipe Heiderich nega acusações de Bianca Toledo
 Após as denúncias da ex-esposa Bianca Toledo e das revelações chocantes do senador Magno Malta, o advogado de defesa de Felipe Heiderich decidiu se manifestar. Através do perfil do pastor no Facebook, Leandro Meuser negou a veracidade das acusações.

Felipe ainda está preso no Cadeia Pública José Frederico Marques, parte do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. A Polícia Civil confirma que a prisão do pastor foi realizada por agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima. A delegada Cristiana Honorato, responsável pelas investigações, disse que no momento não iria dar mais detalhes.

O portal Gospel Prime entrou em contato com o advogado e Meuser reiterou que o cliente é inocente, sublinhou que a prisão é temporária e que o inquérito está sob segredo de justiça.

Fez questão de ressaltar que não ocorreu a “confissão” da suposta homossexualidade e pedofilia do pastor. Ressaltou confiar no trabalho da polícia e, no momento apropriado, virá a público dar todos os esclarecimentos necessários.

Repercussão nacional

Por casa de sua popularidade nas redes sociais – só no Facebook são mais de 3 milhões de seguidores – os vídeos onde Bianca Toledo relata o ocorrido logo viralizou. Compartilhados milhares de vezes, em cerca de 24 horas o vídeo onde anuncia a separação e o suposto crime do ex-marido passou de 5 milhões e meio de visualizações.

Bianca explicou que estava sofrendo muito por descobrir que Felipe era homossexual e ter ouvido dele uma confissão. A pastora pediu orações e assegurou que Deus estava trazendo tudo à tona como um alerta para a igreja.

Além de pedir orações, explicou que entrou com um pedido de anulação do casamento e que possuía “provas de uma vida dupla e imoral” do ex-companheiro. Em tom de desabafo, afirmou ter sido enganada por ele. “Estou de Luto. Mas agora eu só quero Justiça!”, escreveu ela no Facebook.

Bianca Toledo e Felipe se casaram em 2014. Antes ela foi casada com Renato Pimentel, o pai de José Vitório, 5 anos, que teria sido vítima de abuso.

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O caso ganhou as páginas dos principais órgãos de imprensa do país após ter sido mencionado pelo senador Magno Malta (PR/ES) no plenário do Senado Federal.

Em seu discurso, Magno classificou Felipe como “falso pastor” e que foi pressionado por lideranças religiosas a denunciar o caso. Lembrou que liderou uma CPI da Pedofilia no país e, por conta das investigações padres e pastores foram presos. De maneira contundente, ele explicou não acreditar que existam líderes religiosos pedófilos. “O que existe são criminosos, que se valem da vida sacerdotal para poder abusar”, sublinhou.

Insistiu que a prisão perpétua seria a melhor opção nesses casos e disse esperar que Felipe e pessoas como ele “apodreçam na cadeia”. Caracterizou as pessoas que fazem isso de “repugnantes”.  Relatou ainda que José Vitório foi ouvido por um psicólogo e um psiquiatra, e que a polícia teria ouvido funcionários do casal.  As falas de Bianca e Malta mencionam provas, mas o advogado de Felipe insiste que elas não existem. Com informações Gospel Prime

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Polícia prende líder de seita americano acusado de abusos sexuais

O homem de 53 anos foi condenado nos Estados Unidos em 2014 e fugiu para o Brasil

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime

 

Polícia prende líder de seita americano acusado de abusos sexuais
Líder de seita é preso acusado de abusos sexuais

O americano Victor Arden Barnard, 53 anos, foi preso na última sexta-feira (27) no litoral Sul do Rio Grande do Norte. Líder de uma seita, ele foi condenado por abusar sexualmente de 59 crianças e adolescentes, crimes ocorridos entre os anos de 2000 e 2012.

Foi em 2012 que Barnard se mudou para o Brasil e só se tornou um procurado pela Interpol em 2014, quando foi condenado, chegando a ter seu nome registrado na lista dos 15 mais procurados pela agência U.S. Marshal.

A polícia do Rio Grande do Norte conseguiu encontrar Barnard em uma casa dentro de um condomínio na praia da Pipa. Os policiais também apreenderam escrituras, documentos, agendas, computadores, pendrives, aparelhos e chips celulares.

A seita liderada pelo americano se chama ‘River Road Felowship’, uma dissidente da igreja dita cristã ‘The Way International’. Os ensinamentos feitos por Victor Barnard eram controversos, ele dizia que era “Jesus na carne” e que convencia suas seguidoras a manterem relações sexuais com ele dizendo que “Cristo tinha tido relações com Maria Madalena e outras mulheres que o seguiam, assim como o rei Salomão havia dormido com muitas concubinas”.

As investigações começaram em Minessota quando duas adolescentes resolveram denunciá-lo pelo crime de abuso sexual. Uma delas afirmou que os abusos começaram quando ela tinha 12 anos, uma segunda testemunha começou a ser abusada aos 13 anos, assim que sua família se juntou à seita.

Após a prisão, o americano será extraditado, decisão já assinada pelo Supremo Tribunal Federal. Com informações G1

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Cerca de 400 padres foram afastados por abusos sexuais

Os desligamentos aconteceram nos anos de 2011 e 2012 em diversas partes do mundo

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

 

Cerca de 400 padres foram afastados por abusos sexuaisCerca de 400 padres foram afastados por abusos sexuais

A Santa Sé divulgou dados sobre os escândalos de abuso sexual cometidos por funcionários do clero e noticiou que em 2011 e 2012 cerca de 400 padres foram afastados de suas funções.

Antes de tomar esta decisão o Vaticano precisou investigar 822 relatos de padres que teriam cometido abusos sexuais, conforme informações divulgadas na nesta sexta-feira (17), de acordo com a Associated Press.

Essas informações serão repassadas pela ONU como tem acontecido desde 2008 e 2009, quando a Igreja começou a divulgar os dados relativos ao afastamento de clérigos por pedofilia.

Os dados recentes mostram que o número de padres que cometeram abusos sexuais dobrou em relação aos anos de 2008 e 2009 quando o Vaticano desligou 171 padres.

Um dia antes da divulgação do relatório, a Igreja admitiu a existência de clérigos e funcionários que abusaram sexualmente de menores durante uma audiência com especialistas do Comitê para Direitos da Infância da ONU.

O monsenhor Silvano Tomasi, embaixador do Vaticano na ONU em Genebra, sede do comitê, informou que em 2012 foram documentados 612 casos de abusos sexuais que envolviam funcionários do clero. Destes, 418 foram praticados contra menores.

A ONU tem pressionado a Igreja Católica sobre os relatos de pedofilia, o Comitê de Direitos da Infância chegou a pedir uma atuação maior contra esses casos que muitas vezes são abafados pela Santa Sé.

Uma das integrantes do Comitê da ONU, Sara Oviedo, chegou a reclamar durante a audiência, na presença de representantes do Vaticano, da falta de mecanismos para investigação dos casos e da falta de punição.