Governador Geraldo Alckmin exalta trabalho social dos cristãos: “A igreja tem o amor”

Governador Geraldo Alckmin exalta trabalho social dos cristãos: “A igreja tem o amor”

Em entrevista durante a 96ª Assembléia da Convenção Batista Brasileira, evento realizado em Santos, no litoral paulista, o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, falou da importância entre o apoio mútuo entre Igreja e administração pública e destacou o reconhecimento pelo trabalho comunitário e social realizado pelos cristãos.

Quem são os batistas?

Igreja Batista

As Igrejas Batistas são uma denominação protestante de origem inglesa, que surgiu na Holanda no início do século XVII. As Igrejas batistas interpretam o batismo — imergir em água — como uma exposição bíblica e pública de sua fé. A denominação historicamente é ligada aos dissidentes ingleses, ou movimentos de anticonformismo do século XVI. O movimento batista surgiu em uma colônia inglesa na Holanda, num tempo de reforma religiosa intensa.

Os batistas são uma denominação histórica. A maioria das igrejas batistas escolhem associar-se com grupos que fornecem apoio sem controle. A maior associação batista é a Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, com pouco mais de 16 milhões de membros e mais de 42 mil igrejas filiadas, mas há muitas outras associações de batistas no mundo; Esta organização, porém, não faz parte da Aliança Batista Mundial (WBA), que congrega a maior parte – 231 convenções e associações nacionais batistas em 121 países, com pouco mais de 42 milhões de membros e 177 mil igrejas; no Brasil, as maiores são a Convenção Batista Brasileira e a Convenção Batista Nacional, ambas filiadas à Aliança.

“Eu acho que essa é a melhor parceria: o governo com entidades da sociedade civil e entidades da igreja, trabalhando juntos para poder melhorar a qualidade de vida da nossa população”, disse Alckmin. “Mais do que possível, é necessário no Brasil essa sinergia, esse trabalho conjunto”.

Geraldo Alckmin também falou sobre a diferença que o evangelho tem nas ações de esperança e restauração: “A igreja, além da expertise e da experiência acumulada em décadas, tem o amor — e isso é o que faz toda a diferença”.

Durante o evento, o governador também aproveitou para dar um testemunho: “Não há nada mais importante na vida do que a oração. Mudei a minha vida mais ainda. Perdi há um ano um filho extremamente jovem, que deixou uma filhinha com apenas 30 dias de vida, e a única coisa que conforta nosso coração é saber que nosso filho está nos braços de Jesus. Feliz a cidade, feliz o estado, feliz a nação cujo Deus é o Senhor, revelou Alckmin.

O deputado estadual Paulo Corrêa Jr., também presente no evento, falou da importância do apoio aos projetos sociais: “Por ser de formação evangélica e cristã, eu vejo que não tem como você ter o espiritual sem o trabalho social”, disse o parlamentar.

“A igreja faz um trabalho fantástico quando se trata da área social com casas de recuperação, distribuição de alimentos,  casas de idosos e também creches. Nós temos várias parcerias com igrejas evangélicas que ajudam muito o trabalho que, às vezes, o governo não pode fazer”, acrescentou.

O deputado Marcos Damasio também reconhece a importância dessa aliança. “A igreja, hoje, tem esse papel. Ela não só anuncia o Evangelho, mas ela tem esse compromisso com a comunidade. Por estar próxima da comunidade, ela consegue ser mais eficiente do que o poder público”, afirmou.

por Bruno Alves – com informações do gospel prime.

 

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As inserções do logotipo da CBB e informações sobre os batistas foram feitas pelo autor do site

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Estudos

FINANÇAS: DESAFIO PARA A LIDERANÇA

 

A Bíblia têm orientações suficientes para que alcancemos o equilíbrio

Por: Paulo de Tarso

Falar das dificuldades financeiras pelas quais tem passado as pessoas, famílias e instituições é quase que cair no lugar comum. Já não necessitamos de muitos argumentos e estatísticas para nos convencermos desta realidade. É bem possível que nossas dificuldades na gestão dos nossos recursos financeiros, como também da organização que lideramos, seja a realidade mais palpável dos entraves cotidianos que nos distanciam de um ideal extremamente  desejado: sucesso na administração do dinheiro. Saiba dos três  desafios para a liderança evangélica atual no que diz respeito à administração  financeira.
       1º Desafio: Administração  das finanças pessoal ou familiar
Dentre as incumbências do líder, uma das mais importantes é  ser exemplo daquilo que ensina ou prega. Portanto, o líder necessita administrar suas finanças de uma maneira consistente com as diretrizes bíblicas sobre o assunto. A Bíblia, embora não de forma sistemática, aborda o assunto dinheiro e posses materiais em diversas de suas narrativas. O próprio Jesus lança, em diversas oportunidades, luzes para uma compreensão do papel que o dinheiro deve ocupar no dia a dia das pessoas. Na parábola do administrador astuto, Jesus faz a seguinte colocação: "Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?" (Lc 16.11). Aqui, Jesus declara que se não formos dignos de confiança em administrar fielmente as riquezas materiais, não estaremos habilitados a ascender à posição superior de cuidarmos das riquezas espirituais. Embora Jesus não esteja afirmando que as riquezas materiais sejam ruins em si mesmas, pois toda a criação material é boa (Gn 1.31), sua colocação parece deixar relativamente claro que há uma hierarquia superior em relação aos bens espirituais, que só poderão ser colocados sob nossa administração, caso sejamos bem sucedidos no gerenciamento das posses materiais.
       2º Desafio: Administração das finanças da organização
Vencido o primeiro desafio, os que estão liderando as organizações, necessitam aplicar também a elas os princípios bíblicos de administração financeira. Na verdade, a administração se dá de forma concomitante com a pessoal e familiar. No âmbito organizacional, o líder poderá contar com pessoas com formação técnica e perfil pessoal que o ajude a levar a cabo o objetivo de ter em ordem as finanças da igreja ou demais organizações.  Todavia, este fato não o isenta de conhecer e fazer valer as diretrizes da Bíblia sobre como lidar com o dinheiro de uma forma muito mais ampla. É fato que, em geral, a igreja tem se concentrado na área do dar, por isso o líder terá que ampliar seus conhecimentos e outros princípios igualmente importantes tais como economizar, investir, livrar-se de dívidas e gastar sabiamente. Em minha experiência pessoal, constato que o binômio é X Planejamento ainda é um entrave para boa parte da liderança evangélica. Portanto harmonizar fé com planejamento financeiro é fundamental para os pastores e líderes atuais.
       3º Desafio: Administração das finanças dos liderados
As mesmas dificuldades que os líderes enfrentam na  administração pessoal e familiar e nas instituições que lideram, é enfrentada  pelos seus liderados tanto ambiente familiar e igualmente nas empresas ou  organizações que supervisionam. Este fato deveria sensibilizar a liderança das igrejas e organizações para contemplar no seu sistema de ensino, o aprendizado bíblico financeiro. É penoso constatar que o ensino de finanças não faz parte da grade curricular de nossas escolas. Assim a igreja poderia abençoar seus membros numa área tão essencial, ao mesmo tempo em que cumpriria as palavras de Jesus: "ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei." (Mt 28.20). A utilização de um orçamento, por exemplo, deveria ser uma ferramenta básica de todas as pessoas, famílias e organizações.  No entanto, constatamos com preocupação que esta realidade ainda está distante do nosso dia a dia. O líder deve ser sensível em ajudar seu liderado a lidar com o dinheiro, um dos maiores rivais pelo senhorio de Cristo em sua vida. "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt  5.24)
Concluindo
Não necessitamos de grandes esforços para convencer os  líderes das dificuldades financeiras que o alcançam. Por esta razão, ele é desafiado a investir em pelos menos três áreas do conhecimento financeiro segundo a Bíblia: no âmbito pessoal e familiar, da igreja ou organização que lidera e da vida de seus liderados. A boa notícia é que, a Bíblia tem orientações suficientes para que alcancemos o equilíbrio financeiro nas três áreas que desafiam nossa liderança. Através de um sistema apropriado e prático, poderá trazer nossas finanças a uma plena realização dos propósitos de Deus.