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Amy Winehouse – Mais um sacrificio satânico?

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Amy Winehouse e Lula

 

Por Rev. Augustus Nicodemus|Colunista Convidado do The Christian Post

Amy Winehouse foi encontrada morta hoje. Desconfia-se – e com muita razão – que a causa foi uma overdose. Aos 27 anos, Amy chegou ao fim de uma vida atribulada, marcada por escândalos, internações, sofrimento, fama, riquezas e popularidade.

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Como é sabido, ela não é a primeira artista a morrer cedo por causa de drogas (assumindo que foi esta a causa da sua morte). Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Brian Jones, Kurt Kobain… são alguns dos nomes que estão sendo associados ao de Amy, de jovens artistas que morreram por causa de drogas. Não podemos esquecer, ainda que não tão jovens quanto Amy, Elvis Presley, Michael Jackson, Elis Regina.

O que leva pessoas famosas, ricas, populares e idolatradas pelas multidões a seguir um curso de auto-destruição terminando em morte precoce auto-infligida? Pesquisa recente mostrou que os jovens de hoje querem, mais do que serem ricos, serem famosos, aparecer na mídia, serem vistos e conhecidos. Amy Winehouse e todos os outros mencionados acima chegaram lá – e de quebra, ficaram ricos. Não deveriam ser pessoas felizes, alegres, satisfeitas, dedicadas ao trabalho, amantes da vida e de suas coisas boas?

Ao que tudo indica, parece ter faltado algo, alguma coisa que não podia ser comprada por dinheiro e nem substituida pela fama. Será que não se trata daquilo que os Cristãos vêm dizendo há séculos, que o ser humano foi feito para a glória de Deus e que a sua alma não encontrará paz até que se satisfaça nele? Será que aqui não encontramos a razão pela qual um dia Jesus Cristo fez aquele convite conhecido?

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mateus 11:28-30).

Amy, Elis, Elvis, Janis, Jimi e tantos outros parecem contradizer a recente declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que os ricos já vivem no céu, ironizando com o ensino de Jesus Cristo:

"Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro. é mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu. O rico já está no céu, aqui. Porque um cara que levanta de manhã todo o dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer, janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu".

Para estes jovens e ricos artistas a vida, certamente, não parecia ser um céu, mas um verdadeiro inferno, a ponto de não mais se importarem em continuar vivendo. As riquezas não tornam este mundo em céu, Lula. Pelo menos, não para estas pessoas, que entre tantas outras, alcançaram glória humana, riquezas, popularidade e prestígio.

Meu caro Luiz Inácio, O inferno não está ausente na vida das celebridades, dos milionários e dos poderosos. Que o digam as vidas das celebridades marcadas pelos problemas familiares, os divórcios, os escândalos, as drogas, os suicídios. Eu também posso lhe apresentar gente pobre que é feliz, que tem um casamento abençoado, filhos honestos e trabalhadores.

Céu e inferno não se definem em termos de riqueza e pobreza, Lula, e nem em termos de popularidade e anonimato. Amy Winehouse certamente discordaria de suas palavras. E com ela todos aqueles outros jovens de 27 anos, que experimentarm o inferno existencial em suas vidas em meio à riqueza e celebridade. Pois, que outra razão teriam para não mais se importarem consigo mesmos, suas carreiras e as pessoas queridas ao seu redor?

Eu sei que tem celebridades que abusam das drogas, como Keith Richards, e que já vão com 80 anos de idade. Mas Amy e outros não conseguiram superar as angústias, perguntas, questionamentos, e o desespero que batem na porta de todos – inclusive dos ricos e dos famosos.

Adeus, Amy. Lamento muito mesmo sua morte.

Boa noite, Lula. Espero que o que aconteceu com Amy lhe leve, no futuro, a ponderar suas palavras quando for comentar assuntos que extrapolam as categorias de pobreza e riqueza, política e governo.

Rev. Augustus Nicodemus é Paraibano, casado com Minka, pai de Hendrika, Samuel, David e Anna. Pastor presbiteriano (IPB), mestre e doutor em Interpretação Bíblica (África do Sul, Estados Unidos e Holanda), professor de exegese, Bíblia, pregação expositiva no Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper, da IPB, autor de vários livros.

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Cinco Lições sobre a vida e a morte de Amy Winehouse

 

Publicado por Everson Barbosa (perfil no G+ Social) em 27 de julho de 2011

Cinco Lições sobre a vida e a morte de Amy Winehouse

Tragédia anunciada: a jovem e talentosa cantora Amy Winehouse, de apenas 27 anos, foi encontrada morta em sua casa em Londres. Duvido que alguém tenha se surpreendido com a notícia, já que o estado debilitado de sua saúde era nítido faz tempo. Gostaria de compartilhar 5 lições sobre sua vida e morte. Vem comigo?

1. Somos frágeis: nosso corpo tem limites que, uma vez desrespeitados, podem nos levar à morte. Não estou falando apenas de cocaína, ecstasy e crack, mas também da nicotina, álcool e outros menos populares. A quantas anda seu IMC? E o colesterol ruim? Níveis de açúcar? E a pressão arterial? Pois é, esses elementos são tão letais quanto as drogas, mas por agirem no silêncio podem trazer a falsa ilusão de que tudo vai bem.

2. De que adianta ganhar o mundo e perder a alma? Frase cunhada por Jesus quase 2 mil anos atrás (Mt 16:26), ainda não encontra eco no nosso “eu” mais profundo. Queremos nos tornar famosos, ricos, ter muitas posses, mas para quê? Uma vida sem significado tem tudo para acabar como a de Amy.

3. Não somos deuses: fama, riqueza e status podem criar uma imagem equivocada sobre nossa condição. Famosos não são mais resistentes que outros, mesmo que os fãs ou os interesseiros à volta possam achar. Do pó viemos, e a ele retornaremos.

4. Any foi encontrada morta: morreu sozinha. Não sei se por causa do estilo de vida, ou por qual outro motivo, mas nem todo sucesso e milhões de fãs podem encobrir o vazio da solidão. Onde é que estavam os amigos? E a família? Somos seres criados para o relacionamento. Quem sabe se uma voz amiga ou alguém que amasse a verdadeira Amy não poderiam ter evitado essa morte prematura?

5. A dor de um pai: também sou pai, e me lembro comovido de Amy levando bronca do pai em estado de nítida embriaguez (veja). Que dor terrível para ele ver no que se transformou a filha criada com tanto carinho (suposição minha). Deve ser uma dor indescritível para esse pai, a quem presto minhas condolências anônimas.

O mundo está menos belo sem a voz de Amy. Fica o alerta para buscarmos significado para vida. O “mundo de Caras” é bem menos glamouroso do que nos parece. Que Deus tenha misericórdia de todos os que estão no mesmo estado em que Amy se encontrava. Que Ele, também, resplandeça o rosto de Jesus sobre nós, para que possamos anunciar-lhes as boas novas do evangelho e levá-los ao autor e consumador da fé: Jesus.

Adeus, Amy.

Por William Mazza

Fonte: Beréia Blog

William Mazza é engenheiro, cristão e colaborador do BereiaBlog