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O Quinto Evangelho – Capítulo 1.

1- Lave-se com sabonete ungido e arrume um namorado. (Pensando bem, um banho ajuda mesmo).
2- Receba unção com mirra para obter beleza física e espiritual. Milagre dobrado!
3- Jó perdeu tudo porque não era dizimista.
4- Troque amor por mamom em seu ministério. Poucos notarão a diferença.
5- Declare que sua cidade pertence ao Senhor Jesus. Não tem efeito algum, mas o povo gosta.
6- Realize um ato profético, mesmo sem Deus mandar. Você não é profeta, mas que importa?
7- Participe de uma sessão de descarrego na igreja.
8- Feche os chacras do seu corpo através da oração e da unção com óleo.
9- Participe de um processo de quebra de maldições hereditárias.
10- Liberte territórios. Libertar pessoas é pouco.
11- Para expulsar demônios, é indispensável saber o nome de cada um deles.
12- Deus só pode perdoá-lo, se você confessar cada pecado da sua vida. Esqueceu algum? Faça regressão.
13- Não pregue sobre o céu. O importante é se dar bem agora.
14- Tome emprestada uma música mundana e coloque letra bíblica para louvar ao Senhor.
15- Se você tem dom de cura, use apenas na igreja. Visitar hospital já era.
16- Cantor gospel, só aceite convite para congressos e igrejas grandes. Louvar de graça, só na glória (se vc chegar lá).
17- Se você é pobre, está em pecado.
18- Deixe o ministério e entre para a política. As ovelhas que se virem.
19- Não pregue sobre pecado e inferno. Isso não dá dinheiro.
20- Peça dinheiro pela tv para o sustento da obra de Deus. Ele está precisando de ajuda.
21- Escolha qualquer texto bíblico e profetize sobre o seu irmão. Seja um profeta (falso).
22- Faça regressão no encontro e perdoe a Deus.
23- Seja ungido com petróleo para adquirir riqueza.
24- Quem não vem pelo amor vem pela dor. No final, todos serão salvos.
25- Compre cd e dvd gospel pirata. (Feche apenas um olho e cante).
26- Louve e adore ao Senhor de costas para o povo.
27- Conquiste os sete montes da sociedade. Conquistar almas é coisa do passado.
28- As promessas para Israel também se aplicam ao Brasil.
29- Leve uma rosa ungida para abençoar sua casa.
30- Deus realizará todos os sonhos do cristão.
31- Pobreza é maldição.
32- Entregue seu dízimo e receba 100 vezes mais.
33- Você determina e Deus faz.
34- O verdadeiro crente nunca fica doente.
35- Venha pra Jesus e não sofra mais.
36- Jesus garante riqueza material para todos.
37- Jesus pode voltar hoje (antes do Anticristo). Paulo ensinou errado em 2Tss.2.1-3.
Agora, leia um capítulo da Bíblia para desintoxicar sua mente.
Pr.Anísio Renato de Andrade

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO

Pr.Medrado pregando III

Nós os batistas pentecostais, avivados ou renovados, cremos na manifestação dos dons do Espírito Santo conforme podemos encontrar no livro do profeta Isaías e em I Coríntios na narrativa do Apóstolo Paulo.

 1. Coríntios 12: 7 em diante:

A manifestação do Espírito é concedida a cada um, visando um fim proveitoso.

I Cor 12 – Ao todo 9 dons

Dom da  Sabedoria

– Dom da ciência

– Dom da fé

– Dom de cura

– Dom de maravilhas

– Dom da profecia

– Dom do discernimento

– Dom de línguas

– Dom de interpretar línguas

V.11 – Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas cousas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.

Você acredita nos dons do Espírito?

Sim, acredito, pois é Bíblico. Porem, o dom mais importante de Todos está descrito em I Cor 13.1.

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

Se vc observar, como Paulo descreve as sequencias dos Dons, o dom de língua e interpretação, esta por ultimo. Ele admoesta que devemos buscar o maior de todos os dons: o Dom do AMOR.

Muitas igrejas tem buscado fervorosamente o dom de línguas, e garante que a pessoa que não fala em línguas não possui o Espírito Santo, ou não foi Batizada com o Espírito Santo, e deixam de praticar o amor. Paulo fala que o dom que devemos buscar é o dom do AMOR

Quando nos convertemos, imediatamente somos justificados por Deus, ou seja, ele não nos vê mais como um morto em pecados (Efésios 2:1 )… E sim, somos justificados, somos justos diante dEle. Pois o sangue do Cordeiro ( Jesus Cristo) ao ser derramado na cruz, nos purificou de todo pecado. A nossa salvação veio pela nossa fé nesse sacrifício único de Jesus Cristo por nós. A salvação é um dom gratuito de Deus para todos quanto creem neste ato sacrificial do Senhor Jesus na cruz.

Depois que somos justificados, somos regenerados. Não somos mais pecadores. A partir da nossa conversão, podemos notar uma grande mudança em nossa vida: O velho homem morreu e foi sepultado no batismo e nos revestimos do novo homem e ali, como Jesus Cristo, recebemos o Espírito Santo. As coisas erradas que fazíamos, deixamos de fazer ( Rom 6:6 )

Em seguida, começa o processo de santificação. Começa a nossa luta contra o pecado..Agora devemos viver em santidade. Um vez que fomos perdoados e regenerados devemos manter essa santidade, ora obtida através do Espírito Santo. ( I Pedro 1:15 )

Quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo é o Espírito Santo ( João 16:8 )… para aceitarmos Jesus como Salvador, precisamos estar convencidos dos nossos pecados, o ES é quem nos convence. Ele é quem opera em nós, toda essa transformação que sofremos quando nos convertemos. Logo, podemos dizer que recebemos o ES em nós quando nos convertemos.  Confira em :

João 14:17 O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. –

mais em: Rom 8:11 – I Cor 3:16 – I Cor 6:19 –

Ora, se não  recebemos o Espírito Santo, não podemos ser convencidos dos pecados, já que é ELE quem nos convence.

Se não somos convencidos, não vivemos em santidade, porque não nos arrependemos e não abandonamos os pecados.

Se não vivemos em santidade, como pode de repente o Espírito Santo batizar uma pessoa cheia de pecados, que vive no pecado e que não esta em santidade?

Alguém poderá perguntar Jesus falava em línguas?

Jesus foi batizado com o Espírito Santo?

Resposta – Jesus não foi batizado com Espírito Santo mas Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo (mat 3:11 e Atos 2:3)

Veja mateus 3:16

“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.”

Jesus foi batizado. Saiu da água. Ele viu o Espírito Santo descer como pomba.

Ele não foi batizado com o Espírito Santo. o Espirito de Deus desceu sobre Ele.

Esse Espirito de Deus que desceu sobre Ele, é o mesmo predito pelo profeta Isaías

veja em Isaías 11:2.

O Espirito de Deus sobre Jesus, veio apenas testificar que Jesus era o Messias. e não batizá-lo.

Jesus não seria batizado com ES, mas Ele iria batizar com ES…

Jesus não falou em línguas, porque o Dom de língua NÃO É consequência de batismo.

Ha muita confusão hoje nas igrejas a respeito dos dons. Não se engane. Muitos ‘cristãos’ que estão vivendo em pecados, estão sendo ‘usados’ com dons que não procedem de Deus.

Reconhecemos um convertido, quando ele vive em AMOR.

Nem todos tem todos os dons nem todo cristão precisa ter dons a não ser o dom do Amor. Nem todo convertido deve falar em línguas Veja o que Paulo fala em I Cor 12:29-30.

Ele nos diz que devemos buscar o maior dom, que é o amor. O amor é a maior prova de que conhecemos a Deus e somos dEle. Veja em I João 4:8.

Em  I João Cap 1 e 2, vemos como deve andar os que aceitam Jesus como Salvador.

Ora, se não ha comunhão entre a luz e as trevas ( II Cor 6:1 ) , e quem não ama o seu irmão esta em trevas (I João 2:9 e 11 ), como pode um ‘cristão’ que não ama o seu próximo  ser usado por Deus?

O Espírito Santo não habita nas trevas.

Finalizando

Nem todo crente tem o dom de línguas e nem é obrigatório para ele mas. o Dom do amor, sim !

Paulo diz que o dom de interpretação é superior ao dom de falar em línguas

E o dom do amor, e superior a TODOS os outros dons.

Ele diz que, ainda que falasse a língua dos anjos ( dom de variedade de línguas ) sem o amor, nada é.

Dons não se manifestam na vida de todo batizado. Mas sim, é manifestado na vida daquele que uma vez perdoado, foi regenerado, justificado, santificado e mantem a santidade, se abstendo do pecado, vivendo em obediência e comunhão com Deus, mesmo ainda não sendo batizado, como podemos ver em Atos 10:47, onde alguns cristãos tinham o Espírito Santo mas não eram batizados.

Se você quiser ser usado com Poder por Deus deve ser obediente e ter fidelidade com Deus e no Seu altar. Evite pecar vigiai a todo instante e assim o Espírito Santo vai nos usar, com muita unção e Poder. Ser usados por Deus isso não é só para alguns mas todos podem ser usados por Deus e é isso que Ele quer.

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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A COMPETIÇÃO DAS IGREJAS


A igreja passou a ser mais uma instituição sem grande valor e importância

Por: Oziel Alves

     Há duas grandes notícias sobre as igrejas evangélicas contemporâneas. Uma boa e outra má. A boa é que não resta a menor dúvida que, com ou sem teologia da prosperidade, ela pode melhorar significantemente a vida de uma pessoa. A má é que ela já não interpreta o certo e o errado para a sociedade. O respeito incondicional pela igreja moralizadora está em extinção. Aceita-se o que é bom, rejeita-se o resto. Frente à gama de escândalos que o povo se acostumou a ver e ouvir, até os mais bem intencionados membros, colocam um pé atrás, antes de acreditar piamente nas palavras de um líder.

     Jacques Ellul, em seu livro The New Demons, deixou claro que a instituição “igreja” foi convidada “a ocupar um assento no vasto anfiteatro da sociedade” em outras palavras “ela é demitida de seu posto de protagonista moralizante, onde ditava as regras e dizia o que era certo e errado, para ser apenas mais uma ‘instituição’, sem grande valor e importância, a assistir o show da degradação dos valores morais”. A sociedade aceita conviver com a igreja. Coexistir, como diria Bono. Mas é preciso que ela fique em silêncio e não ouse interferir na liberdade-libertina que o mundo há tanto tempo sonhou alcançar, e hoje se deleita.

     Há igrejas que resistem. Há outras que abrem mão de seus princípios, em prol de uma maior aceitação na sociedade. Sob o manto das mudanças, do desenvolvimento político, cultural, científico e tecnológico, está inserida, também, a nova igreja do século XXI. Segundo a Revista Veja, “Com menos ênfase no sobrenatural e mais investimento em técnicas de auto-ajuda,  […] aumentando sua penetração na classe média”. A igreja encarou novas exigências. Modernizou-se, ruma ao profissionalismo, tornou-se mais tolerante. Mais humana. Boas medidas que contribuíram para o aumento “das massas” e capacitaram as lideranças a oferecerem “um tratamento psico-social e espiritual” visivelmente de maior qualidade para os crentes. São, porém, medidas perigosas, nas mãos dos falsos mestres que se utilizam da palavra de Deus, visando única e exclusivamente, angariar lucros de forma fácil e abusiva. A Bíblia diz que estes “falsos mestres” “apascentam a si mesmos, sem nenhum temor” (Jd 1:12b), isto é, em causa própria e indevidamente,  utilizam-se de recursos que deveriam ser destinados a melhoria e a boa administração da obra de Deus.

     Enquanto a espiritualidade do brasileiro aumenta, há muitos de olho na lucratividade que uma igreja pode render. Para estes, a Bíblia tem um recado: “Ai deles! Que foram pelo caminho de Caim e pelo amor ao lucro se atiraram ao erro de Balaão […]”. “[…] Pastores que apascentam a si mesmos, sem temor, são nuvens sem água, levadas pelos ventos, são árvores sem folhas nem fruto, duas vezes mortas, desarraigadas” (Jd 1:11a -12b).

     A igreja é uma empresa, sim. Preocupa-se, igualmente, com as contas a pagar, com os salários dos pastores, músicos, ministros, obreiros, missionários, com os investimentos materiais. E, não há nenhum mal nisso. Nossos líderes – que trabalham com afinco e amor a obra de Deus – merecem muito mais do que as migalhas a que se submetem. Mas é preciso diferenciar uma situação. Todas as igrejas são empresas, mas há empresas que supostamente são igrejas. A verdadeira igreja, antes de ser empresa, precisa ser casa de serviço e adoração. Que leve realmente a sério as questões espirituais, e não abra mão sob hipótese alguma de seus “princípios” para abocanhar “lucros ou poder”.

     A verdadeira igreja, não faz vista grossa para o pecado, quando quem precisa ser corrigido é o irmão endinheirado que sustenta boa parte da obra com seu alto dizimo. O falso mestre pode esconder suas más intenções de multidões, enquanto o diabo assiste de camarote as obras ambulantes de sua astúcia. Deus, todavia, honra aqueles que por amor do seu nome, foram vítimas do engano dos falsos mestres.

     Dizem que não podemos subestimar a inteligência do diabo. Então, ouso subestimar a nossa ingenuidade quando a tática mais eficaz do inimigo, há séculos continua sendo, exatamente a mesma, ou seja, alguma coisa, em troca de algum poder. Sabemos que o poder é um método eficaz de tentação e corrupção. Talvez ele esteja intrinsecamente ligado a raiz da personalidade pecaminosa dos homens, caracterizada pelo pecado original de Adão e Eva, lá no Jardim do Éden. Esta tática foi aplicada a outros como Judas, Jacó, Ló, Ananias, Safira; a Jesus Cristo quando ofereceu todos os reinos deste mundo se prostrado Ele, o adorasse. Há uma extensa lista de personagens bíblicos. Ao que parece, seus métodos, não sofreram alterações.

     Segundo Dr. Russel Shedd, “A mais sutil tentação do mundo é a que propõe reconhecimento e aceitação ao cristão”. E ele diz mais “O poder tem uma facilidade inata de corromper qualquer líder que exerça o direito de manter controle sobre a vida dos outros”. E, é este controle que muitos almejam, até invejam. Começam ouvindo a palavra, como qualquer outro. O pastor, vê neles um potencial. Chama-os para a obra. Ensina, treina, dá oportunidades. Confia na ovelha. De repente, o escritório pastoral é invadido por um lobo voraz. O pelego de ovelha, fica na porta e serve de capacho. As contendas e dissensões vem à tona. O nível de influência do dissidente, determina o tamanho da divisão e os membros que o seguirão.

     Igrejas são filantrópicas. Não é difícil abrir uma.  Basta ter influência sobre algumas pessoas, para iniciar um pseudo-trabalho de evangelização. Pseudo porque tais dissidentes ao invés de irem para bem longe, evangelizar pessoas ainda não crentes, divertem-se pescando no aquário em que viviam, semeando contendas, discórdias e inevitavelmente despertando a ira de seus ex-líderes.

     Nunca houve tantos templos espalhados por aí, como se tem visto, ultimamente. O imaginário coletivo crítico-cristão ousa citá-los como “botecos religiosos”, uma ironia à igreja comparada aos estabelecimentos comerciais de pequeno porte, que limitados por um raio físico-geográfico muito pequeno, através de um marketing barato e agressivo, lutam pela sobrevivência financeira, competindo pelos mesmos fregueses.

     Que bom seria se nossas cidades estivessem superlotadas de igrejas preocupadas com o ideal maior, que em princípio deveria ser compartilhado por todas: “Pregar o evangelho a toda a criatura e declarar Jesus Cristo como o verdadeiro caminho, verdade e vida”. Que bom seria se estas igrejas fossem totalmente despreocupadas com o marketing lucrativo e a concorrência estigmatizada por números e posição social de destaque na sociedade. Mas, elas estão aí. E são pequenas, médias, grandes. Há de todo tamanho. Multiplicam-se e mudam suas fachadas. Com o intuito de atingir massas, adaptam-se a modernidade secular,  e lançam novas ideologias como isca aos necessitados. Igreja para empresários. Para jogadores e artistas. Igreja para surfistas. Há campos a serem explorados. Faltam os escritores, médicos, psicólogos, físicos e matemáticos. Será que existirão igrejas para garis, faxineiras e babás?

     Não será estranho se daqui há alguns dias nos depararmos com alguma igreja levantando a seguinte placa: “Viva o pecado, venha, e una-se aos pecadores de plantão!" Ironias a parte, há certamente, aquelas que buscando a santificação, resolveram se separar. Estas, no entanto, representam uma parcela muito pequena do todo. O alerta já havia sido dado há algumas centenas de anos “Nos últimos tempos haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias concupsciências. Estes são os que causam DIVISÕES; são sensuais, e não tem o ESPÍRITO” (Jd 1:18-9). Mas, Ai deles…

Data: 3/12/2010 08:23:18