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POR QUE TENHO DIFICULDADES FINANCEIRAS?

Preletor: Pedro Leal Junior

Mesmo o dizimista passa por crise econômica e precisa de princípios

     Tenho sido procurado por muitas pessoas a respeito de dificuldades na área financeira. Juntamente com as lutas vem a pergunta: “Se sou dizimista e ofertante, por que tenho dificuldades financeiras?”.
     Este é um assunto que daria várias páginas de um artigo, ou até mesmo, vários artigos. Minha formação em Economia e prática profissional acumulada na área contribuíram para estudar o assunto à luz da Palavra de Deus, questionando assim o nosso “sistema globalizado”.
     Não se trata de um estudo teológico, mas, sim, de princípios que Deus tem ministrado na minha vida e da minha família. Muitos destes princípios não fui eu quem os elaborou. Tenho ouvido de pregadores, pastores e líderes evangélicos e todos têm sido uma realidade em nossa vida.
      1 – Princípio da posse – Sl 24:1
      Precisamos reconhecer que tudo o que temos pertence a Deus. Ele apenas permite que temporariamente desfrutemos de alguns benefícios, como casa, carros, roupas, bens etc.. Importante nunca perdermos de vista que devemos ser bons mordomos de tudo que Deus nos deu.
      2 – Princípio da fidelidade – Ml 3:8-10
      Ser fiel no dízimo e nas ofertas. Não é “pagar” o dízimo e sim devolver a Deus o que lhe pertence. Deus definitivamente não precisa do nosso dinheiro, afinal de contas, Ele é dono de todo ouro e toda prata. O que Ele quer é a fidelidade do nosso coração.
       3 – Princípio da benção – Ml 3:11
       Como economista, aprendi a exatidão da matemática. Como cristão aprendi que 90 é mais do que 100. Só em Deus 90% pode ser mais do que 100%. Hoje eu entendo que consigo viver melhor com 90% dos meus rendimentos, do que vivia antes com os 100%. Responda-me uma pergunta: Você prefere 100% com o devorador na sua vida ou 90% com as janelas do céu abertas?
       4 – Princípio da Soberania – Rm 11:36
       Dele. É por causa da vontade soberana de Deus que você tem o que tem, trabalha onde trabalha e ganha o que ganha. Por meio Dele – é por causa da atividade soberana de Deus na sua vida, dando-lhe saúde, renovando a cada dia a sua misericórdia sobre você, dando-lhe capacidade, inteligência, etc. é que você pode produzir algo. Para Ele – TUDO deve voltar pata Ele, dando-lhe a glória soberana.
       5 – Princípio do simples – Mt 6:33
       Devemos aprender a viver o simples de Deus. Que coisas são estas às quais se refere o texto? Leia comigo a partir do verso 25. Estas coisas são: comida, bebida e vestimenta – o simples de Deus. Aqui cabe um alerta ao consumismo pregado pelo sistema do mundo.
       6 – Princípio da boa administração – Lc 14:28-33
       Boa administração. Um controle simples, porém eficiente de orçamento doméstico ou um fluxo de caixa da sua igreja ou organização. Regra básica: não posso gastar mais do que ganho. Óbvio? Se fosse tão óbvio assim para todos, não precisaria escrever este artigo.
         7 – Princípio da “quitação” – Rm 13:8
       Isso mesmo. Não dever, quitar nossos compromissos. Certa vez ouvi uma definição de crédito que me chamou a atenção: Crédito é o meio pelo qual compramos o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para agradar as pessoas de quem não gostamos. Forte não? Mas crédito sem controle vira dívida.
Vale observar que, na minha concepção, dívida é aquilo que não conseguimos pagar. Um financiamento de um imóvel por longo prazo, por exemplo, terá suas parcelas a vencer. Este é um compromisso assumido, planejado, que no vencimento será quitado. Dívida é não pagá-lo.
          8 – Princípio do Maná – Ex 16
         Quando Deus dá o maná ao povo no deserto, Ele orienta o povo, através de Moisés, a não guardarem o maná para o dia seguinte. O povo deveria pegar somente a quantidade necessária para o dia. Porém, o povo desobedeceu, colhendo a mais e guardando. No verso 20 vemos que o maná cheirava mal e tinha bichos. Fazendo uma aplicação desta passagem, concluo que toda vez que desejamos algo ou nos apossamos (compramos) de algo que não é para nós naquele momento, vamos ter problemas (cheira mal / dá bichos).
      Poderia escrever mais sobre esta área, mas creio que estes princípios (que assim denominei), já poderão ajudá-lo a fazer uma análise de como está sua vida nesta área.

Data: 1/7/2011 09:54:46

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Pastoras lésbicas querem fazer ‘evangelização’ na Parada Gay de SP

 

Lanna Holder e Rosania Rocha dizem que movimento perdeu o propósito.
Organização diz que evento continua reivindicando direitos humanos.

Do G1 SP

 

Para o casal de pastoras, a Parada Gay perdeu seu propósito inicial de lutar pelos direitos dos homossexuais (Foto: Clara Velasco/G1)

Para o casal de pastoras, a Parada Gay perdeu seu propósito inicial de lutar pelos direitos dos homossexuais

(Foto: Clara Velasco/G1)

Três semanas depois de inaugurar uma igreja inclusiva e voltada para acolher homossexuais no Centro de São Paulo, o casal de pastoras Lanna Holder e Rosania Rocha pretende participar da Parada Gay de São Paulo, em 26 de junho, para "evangelizar" os participantes. Estudantes de assuntos ligados à teologia e a questões sexuais, as mulheres encaram a Parada Gay como um movimento que deixou de lado o propósito de sua origem: o de lutar pelos direitos dos homossexuais.

“A história da Parada Gay é muito bonita, mas perdeu seu motivo original”, diz Lanna Holder. Para a pastora, há no movimento promiscuidade e uso excessivo de drogas. “A maior concepção dos homossexuais que estão fora da igreja é que, se Deus não me aceita, já estou no inferno e vou acabar com minha vida. Então ele cheira, se prostitui, se droga porque já se sente perdido. A gente quer mostrar o contrário, que eles têm algo maravilhoso para fazer da vida deles. Ser gay não é ser promíscuo.”

As duas pastoras vão se juntar a fiéis da igreja e a integrantes de outras instituições religiosas para conversar com os participantes da parada e falar sobre a união da religião e da homossexualidade. Mas Lanna diz que a evangelização só deve ocorrer no início do evento. “Durante [a parada] e no final, por causa das bebidas e drogas, as pessoas não têm condição de serem evangelizadas, então temos o intuito de evangelizar no início para que essas pessoas sejam alcançadas”, diz.

Leandro Rodrigues, de 24 anos, um dos organizadores da Parada Gay, diz que o evento “jamais perdeu o viés político ao longo dos anos”. “O fato de reunir 3 milhões de pessoas já é um ato político por si só. A parada nunca deixou de ser um ato de reivindicação pelos direitos humanos. As conquistas dos últimos anos mostram isso.”

Segundo ele, existem, de fato, alguns excessos. “Mas não é maioria que exagera nas drogas, bebidas. Isso quem faz é uma minoria, assim como acontece em outros grandes eventos. A parada é aberta, e a gente não coíbe nenhuma manifestação individual. Por isso, essas pastoras também não sofrerão nenhum tipo de reação contrária. A única coisa é que o discurso tem que ser respeitoso.”

Negação e aceitação da sexualidade
As duas mulheres, juntas há quase 9 anos, chegaram a participar de sessões de descarrego e de regressão por causa das inclinações sexuais de ambas. “Tudo que a igreja evangélica poderia fazer para mudar a minha orientação sexual foi feito”, afirma Lanna. “E nós tentamos mudar de verdade, mergulhamos na ideia”, diz Rosania. As duas eram casadas na época em que se envolveram pela primeira vez.

O casal passou por sessões de descarrego e regressão por causa da orientação sexual (Foto: Clara Velasco/G1)O casal passou por sessões de descarrego e
regressão por causa da orientação sexual (Foto:
Clara Velasco/G1)

“Sempre que se fala em homossexualidade na religião, fala-se de inferno. Ou seja, você tem duas opções: ou deixa de ser gay ou deixa de ser gay, porque senão você vai para o inferno. E ninguém quer ir para lá”, diz Lanna.

A pastora afirma que assumir a homossexualidade foi uma descoberta gradual. “Conforme fomos passando por essas curas das quais não víamos resultado, das quais esperávamos e ansiávamos por um resultado, percebemos que isso não é opção, é definitivamente uma orientação. Está intrínseco em nós, faz parte da nossa natureza.”

Igreja Cidade de Refúgio
Segundo as duas mulheres, após a aceitação, surgiu a ideia de fundar uma igreja inclusiva, que aceita as pessoas com histórias semelhantes as delas. “Nosso objetivo é o de acolher aqueles que durante tanto tempo sofreram preconceito, foram excluídos e colocados à margem da sociedade, sejam homossexuais, transexuais, simpatizantes”, diz Lanna.

Assim, a Comunidade Cidade de Refúgio foi inaugurada no dia 3 de junho na Avenida São João, no Centro de São Paulo. Segundo as pastoras, em menos de 2 semanas o número aumentou de 20 fiéis para quase 50. Mas o casal ressalta que o local não é exclusivo para homossexuais. “Nós recebemos fiéis heterossexuais também, inclusive famílias”, diz Rosania.

Apesar do aumento de fiéis, as duas não deixaram de destacar as retaliações que têm recebido de outras igrejas através de e-mails, telefonemas e programas de rádio e televisão. “A gente não se espanta, pois desde quando eu e a pastora Rosania tivemos o nosso envolvimento inicial, em vez de essa estrutura chamada igreja nos ajudar, foi onde fomos mais apontadas e julgadas. Mas não estamos preocupadas, não. Viemos preparadas para isso”, afirma Lanna.