Assunto ganha destaque na mídia e suscita debate na Igreja
Por: Redação Creio
A contemporaneidade trouxe consigo a perda de valores sociais, culturais e religiosos. Regras foram quebradas, tabus esquecidos e uma nova visão foi instalada na nova geração. Para os cristãos, os ensinamentos bíblicos ainda definem suas escolhas e comportamentos, mas como os jovens se vêem dentro deste mundo? A sexualidade antes tão importante, hoje já é tratada com naturalidade e muitas vezes com descaso. De quem é a culpa? O assunto ganhou destaque na mídia, que polemizou os ensinamentos defendidos pelos líderes que dizem que os jovens devem esperar o casamento para iniciar a vida sexual e para fomentar a discussão o beijo na boca também é vetado por alguns pastores.
Debates das últimas semanas criticaram a versão masculina do “Clube das Princesas”. Liderado pelo missionário Claudio Brinco, mais de duzentos jovens se reuniram em agosto no Rio de Janeiro, para vê-lo pregar na segunda edição do “culto dos príncipes”.
Um dos ensinamentos é “Príncipe não namora cachorra, namora princesa”. “A ideia é estimular uma nova cultura comportamental entre os seguidores da Igreja Celular Internacional (ICI), no que se refere a namoro e, claro, sexo”, explica o missionário. O que chama a atenção de quem é de fora, é que o missionário defende a banalização da masturbação e do beijo na boca entre os jovens. Brinco defende que a santificação tem que ser diária e que pequenas tentações podem levar á fornicação.
Em declaração á revista Ética Cristã, o pastor Nelson Júnior responsável pela rede de Mobilização Social, comentou que o contato da religiosidade na vida dos jovens não está eficaz: “A igreja evangélica de um modo geral, não conhece a vida sexual dos seus jovens e muitas vezes não aborda o assunto corretamente”, finalizou.
Adeptos a esperar o casamento para iniciar a vida sexual estão milhares de jovens que fazem parte de movimentos como: Eu Escolhi Esperar, Culto das Princesas e agora o Culto dos Príncipes.
A pastora Sarah Sheeva, que ministra o conhecido “Culto das Princesas”, comentou as criticas que a mídia esta fazendo sobre o evento: “Não acreditem em tudo que está saindo na mídia sobre o Culto das Princesas e o Culto dos Príncipes, poucos foram os jornalistas que não deturparam tudo o que falamos.”
Uma das últimas matérias veiculadas na mídia foi sobre o “Culto dos Príncipes” e tinha como título ‘Culto dos virgens: “Se uma mulher bonita vier na sua direção atravesse a rua”’, e listava algumas perguntas curiosas dos presentes ao preletor Claudio Brinco.
Um dos tópicos perguntava as maneiras de conquistar a confiança de uma “princesa”. Resposta: “Não comendo a princesa, irmão!”.
Sarah Sheeva e Claudio Brinco pertencem à Igreja Celular Internacional. Cada culto realizado por ela costuma reunir cerca de 3 mil mulheres.