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Igreja evangélica na mira da lei anti-“homofobia” do Estado de São Paulo

 

Outdoors com versículos sobre homossexualismo mobilizam autoridades contra pastor e sua igreja

Julio Severo

Depois de denúncias de grupos homossexuais contra o conteúdo dos outdoors que reproduzia textos bíblicos sobre o comportamento homossexual, a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo instaurou um processo administrativo para investigar se foi um caso de discriminação sexual, conforme a Folha de S. Paulo.


Lei anti-“homofobia” do PSDB no Estado de São Paulo ameaça igrejas e a Bíblia

O caso aconteceu em agosto, quando a Igreja Evangélica Casa da Oração de Ribeirão Preto pagou para a publicação das seguintes passagens da Bíblia:

“Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável.” (Levítico 20:13 RA)

“Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.” (Romanos 1:26-27 RA)

“Portanto, arrependam-se e voltem para deus, a fim de que ele perdoe os pecados de vocês.” (Atos 3:19 BLH)

O pastor Antônio Hernandes Lopes, responsável pela colocação dos versículos bíblicos nos outdoors, declarou para a Folha de S. Paulo que não teve intenção de ofender ninguém. “Apenas pus a Palavra de Deus que está na Bíblia.” Lopes deixou claro que nada tem contra os homossexuais. “Só não compactuamos com a maneira de se relacionarem”, disse.

Embora o PLC 122 não tenha sido aprovado como lei federal, o governo estadual do PSDB aprovou uma lei anti-“homofobia” no Estado de São Paulo em 2001. A lei foi criada em resposta à reivindicação de dois homossexuais que estavam se beijando em público e se queixaram de pessoas próximas que se sentiram ofendidas. A lei do PSDB foi criada especificamente para proteger manifestações homossexuais públicas.

Agora, a mesma lei do PSDB que protege beijos e obscenidades homossexuais em público quer a censura de versículos bíblicos em público e a perseguição legal de pastores que os divulgam.

Com informações da Folha de S. Paulo via Agência de Notícias da Aids

Fonte: www.juliosevero.com

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Senador diz que renuncia se passar lei anti-homofobia

 

  Folha

O senador Magno Malta (PR-ES) disse que abandonará o Legislativo se for aprovada a proposta que criminaliza a homofobia.

"Se o projeto de lei 122, que excita a criação de um terceiro sexo, for aprovado, com dignidade de cristão, renuncio do mandato de senador", disse.

Presidente da ‘Frente Parlamentar em Defesa da Família Brasileira’, Malta pendurou a promessa de renúncia em sua página na internet.

A proposta que desgosta Malta foi apresentada na legislatura passada pela ex-senadora Fátima Cleide (PT-RR). Sem apoio, desceu ao arquivo.

Ao chegar no Senado, Marta Suplicy (PT-SP) reapresentou o projeto, para desassossego de Malta e de toda a bancada evangélica e católica.

Deve-se a valentia do senador à certeza nutrida por ele de que a iniciativa de Marta é natimorta: “A proposta já voltou morta e sepultada”, diz.

Antes da promessa de renúncia de Magno Malta havia muitas razões para os congressistas aprovarem o tal projeto. Agora, há mais um motivo.

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Comunidade gay reage à suspensão do ‘kit anti-homofobia’

25/05/2011 – 16h12

 

ANA CAROLINA MORENO
DE SÃO PAULO

A decisão da presidente Dilma Rousseff de suspender a distribuição do kit anti-homofobia, em fase de preparação pelo MEC, nas escolas, deixou as entidades que militam pelos direitos dos homossexuais "perplexas".

Dilma suspende ‘kit gay’ após protesto da bancada evangélica
Em protesto contra ‘kit gay’, bancada evangélica mira Palocci
MEC nega ter distribuído "kit gay" e diz que material pode mudar
PSOL entra com representação contra o deputado Bolsonaro
Bancada evangélica diz que não vota ‘nada’ até esclarecer ‘kit gay’

Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), afirmou que, na tarde desta quarta-feira, quatro reuniões aconteciam simultaneamente em Brasília e uma nota oficial da coalização de entidades será divulgada até o fim do dia.

"Até agora nosso diálogo foi muito franco e aberto com o governo, todo o pessoal aliado está muito perplexo e buscando todas as informações para verificar o que tem de verdade nessa história", afirmou Reis à Folha.

Ele evitou emitir uma posição oficial sobre o caso antes da divulgação da nota.

Dilma determinou nesta terça-feira a suspensão da produção e distribuição do kit anti-homofobia em planejamento no Ministério da Educação, e definiu que todo material do governo que se refira a "costumes" passe por uma consulta aos setores interessados da sociedade antes de serem publicados ou divulgados.

No dia anterior, a bancada evangélica na Câmara havia iniciado uma investida contra o governo para suspender o kit, com ameaças a obstruir votações, engrossar o coro da oposição por explicações do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) sobre sua evolução patrimonial e com pedidos de exoneração do ministro Fernando Haddad (Educação).