Arqueólogos encontram barca funerária da 1ª dinastia faraônica no Egito

 

Artefato de madeira pode ter sido usado na era do rei Den, em torno do ano 3.000 a.C.

25 de julho de 2012 | 18h 00

Efe

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Barca foi achada na zona arqueológica de Abu Rauash, situada na província de Guiza - Efe

Efe

Barca foi achada na zona arqueológica de Abu Rauash, situada na província de Guiza

Uma equipe de arqueólogos encontrou no Egito uma barca funerária de madeira que possivelmente teria sido usada durante a era do rei Den, na primeira dinastia faraônica, em torno do ano 3.000 a.C., informou nesta quarta-feira, 25, o Ministério egípcio de Antiguidades.
Em comunicado, o ministro Mohammed Ibrahim destacou que a barca se encontra em bom estado e foi achada na zona arqueológica de Abu Rauash, situada na província de Guiza, ao oeste da capital Cairo.
Ibrahim precisou que uma delegação do Instituto Cientista francês de Antiguidades Orientais estava escavando o lugar no momento em que descobriu alguns vestígios da barca, concretamente 11 tábuas de madeira, cada uma com 6 metros de comprimento e 1,5 de largura.
Estas peças arqueológicas foram transferidas ao centro de reabilitação do Grande Museu egípcio, onde serão tratadas para garantir sua conservação. Posteriormente, elas deverão ser expostas no Museu Nacional da Civilização Egípcia, na sala dedicada ao Rio Nilo.
Um responsável deste Museu, Hussein Abdel Basir, assegurou que a embarcação achada era do tipo funerário, que eram colocadas ao lado dos túmulos das pessoas para que estas pudessem utilizá-la em outro mundo.
Este mesmo tipo de embarcação já foi encontrada próxima às tumbas dos faraós, que também acreditavam que as mesmas poderiam ser usadas em uma nova vida.
Em fevereiro, arqueólogos iniciaram os trabalhos para extrair centenas de peças de madeira da segunda barca solar do mais poderoso dos faraós egípcios, Keops (2609-2584 a.C.), pertencente à IV dinastia faraonica.

Arqueólogos encontram altar onde ‘Mona Lisa’ pode ter sido enterrada

 

por EFE

AFPAFP

Arqueólogos italianos encontraram no convento de Santa Úrsula, situado na cidade de Florença, um altar que possivelmente pode abrigar os restos mortais de Lisa Gherardini, a famosa "Mona Lisa".

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Durante as escavações arqueológicas realizadas na última semana na igreja do convento de Santa Úrsula – onde a mulher imortalizada por Leonardo da Vinci vivia no final de sua vida -, os pesquisadores encontraram um altar que pode estar ligado à célebre modelo, informaram nesta quinta-feira fontes da província de Florença.

Durante as escavações na igreja, um novo esqueleto também foi encontrado, mas, até o momento, não há confirmação se trata-se de uma mulher ou de um homem. A ossada estava em uma sepultura em terra, algo comum entre as freiras franciscanas que habitavam o convento, mas não entre os nobres, que tinham sepulcros mais luxuosos.

Enquanto esse esqueleto é estudado com exatidão, as escavações continuam intensas, já que os arqueólogos reconhecem a dificuldade de encontrar os restos mortais de "Mona Lisa" em um templo onde há sepulturas desde o século XIV até o XVI.

Para a arqueóloga Valeria D’Aquino, que faz parte da equipe que revelou o descobrimento do altar – datado entre finais do século XV e o século XVI -, "seguramente este altar era usado nos tempos de Lisa Gherardini", que morreu no dia 15 de julho de 1542 nesta mesma cidade toscana.

Segundo o presidente do Comitê de Valorização de Bens Históricos, Silvano Vicente, a "Mona Lisa" e a nobre María do Riccio são as únicas mulheres alheias ao convento que foram enterradas ali nessa época e, por isso, os arqueólogos devem estudar atentamente os restos mortais encontrados no lugar.

As escavações em busca dos restos mortais de "Mona Lisa" fazem parte das obras de restauração do antigo convento, que, em breve, deverá ser reaberto por incumbência da Superintendência para os Bens Arqueológicos da Toscana.

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Tesouro é achado em local de batalha dos cruzados em Israel

 

Moedas de ouro milenares foram achadas nde forças cristãs e muçulmanas travaram batalhas pelo controle da Terra Santa

11 de julho de 2012 | 10h 01

Reuters

Um tesouro com moedas de ouro milenares foi desencavado de um terreno onde forças cristãs e muçulmanas travaram batalhas pelo controle da Terra Santa durante as cruzadas, disseram arqueólogos na quarta-feira.

Tesouro contém 108 moedas antigas que estavam em uma jarra de cerâmica - Reuters

Reuters

Tesouro contém 108 moedas antigas que estavam em uma jarra de cerâmica

O material estava nas ruínas de um castelo em Arsuf, local estratégico durante o conflito religioso dos séculos 12 e 13.

As 108 moedas formam uma das maiores coleções de moedas antigas já descobertas em Israel. Elas estavam em uma jarra de cerâmica sob uma lajota, no topo das ruínas que ficam à beira-mar, a 15 quilômetros de Tel Aviv.

"É uma descoberta rara. Não temos muito ouro que foi circulado pelos cruzados", disse Oren Tal, professor da Universidade de Tel Aviv que comandou a escavação.

Foi em Arsuf que as forças do rei inglês Ricardo Coração de Leão derrotaram o líder islâmico Saladino. Cerca de 80 anos depois, em 1265, os muçulmanos voltaram sob o comando de outro general e sitiaram a cidade por 40 dias. Quando os muros externos caíram, os cavaleiros cruzados recuaram para o castelo, que acabou sendo destruído.

Tal acredita que o tesouro tenha pertencido à Ordem de Malta, cujos membros habitavam o castelo. As moedas talvez seriam usadas para pagar o arrendamento das terras, ou fossem o lucro de atividades industriais, disse o arqueólogo.

Ao todo, as moedas pesam cerca de 400 gramas. Algumas foram cunhadas dois séculos antes no Egito, e elas serão estudadas nos próximos seis meses, disse Tal.

"O estudo dessas moedas irá contribuir para a nossa compreensão de como interações econômicas de grande escala eram feitas na época", disse ele.

(Reportagem de Rami Amichai e Ari Rabinovitch)