Arqueólogos descobrem moedas de bronze de Roma antiga na França

 

Relíquias datam de 300 d.C., acreditam os pesquisadores.
Material estava enterrado em vasos.

Da France Presse

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Arqueólogos franceses anunciaram nesta segunda-feira (7) a descoberta de milhares de moedas romanas no campo de L’Isle-Jourdain, perto de Toulouse, no sudoeste da França.

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Os pesquisadores acreditam que as moedas de bronze provavelmente foram cunhadas entre os anos 290 e 310 de nossa era em Roma, Londres, Lyon (atual França), Cartago (atual Tunísia) ou Trier (atual Alemanha). Estavam enterradas em três vasos.

No final de semana, foram desenterradas e guardadas, disse o responsável regional por descobertas arqueológicas, Michel Vaginay.

Moedas romanas encontradas perto de Toulouse, na França (Foto: AFP Photo/Direction Régional des Affaires Culturelles)Moedas romanas encontradas perto de Toulouse, na França (Foto: AFP Photo/Direction Régional des Affaires Culturelles)

"É um achado importante, na medida em que não é frequente falar de objetos do tipo desse período", disse à AFP.

Dois pesquisadores encontraram há dois anos 250 peças num campo arado já mencionado antes, pelo serviços de arqueologia, que entrou logo em contato com o proprietário do terreno. Este pediu que as escavações fossem organizadas só depois da colheita de milho", informou Vaginay.

Assim, durante meses, os arqueólogos torceram para que não houvesse nenhum vazamento da notícia.

Imagens de satélite revelam civilização perdida na Líbia

 

Descoberta mostra que os Garamantes são uma civilização muito mais complexa do que se acreditava anteriormente

07 de novembro de 2011 | 14h 55

estadão.com.br

SÃO PAULO – Imagens de satélite revelaram novas evidências de uma civilização perdida no Saara da Líbia, afirmaram pesquisadores da Universidade de Leicester, no Reino Unido.

Desde a queda do ditador Muamar Kadafi, arqueólogos têm conseguido explorar as riquezas pré-islâmicas do país, ignoradas durante o regime. Usando satélites e fotografias aéreas, os cientistas identificaram os restos de uma civilização em uma das partes mais inóspitas do deserto. Mais de 100 fazendas fortificadas foram descobertas, além de vilas com estruturas semelhantes a castelos e diversas cidades, a maior parte delas datadas de 100 a 500 d.C.

Essas "cidades perdidas" foram construídas por uma civilização antiga pouco conhecida chamada de Garamantes, cujo estilo de vida e cultura era muito mais avançado e historicamente significativo do que se pensava até agora. Os Garamantes eram considerados bárbaros nômades da época do império romano, mas mostraram ser altamente civilizados.

A equipe de pesquisadores identificou os restos de tijolos de complexos semelhantes a castelos, com paredes ainda existentes e de até quatro metros de altura, além de traços de habitações, cemitérios, poços e sistemas de irrigação.

Estudo faz o mais completo mapeamento da extinção na Era do Gelo

03/11/2011 – 09h51

 

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE

A mensagem do estudo mais completo já feito sobre o sumiço da megafauna, conjunto de grandes mamíferos da Era do Gelo, é que essa extinção em massa não foi tão "em massa" quanto parece.

Pesquisa acha ‘parente’ de esquilo personagem de filme

As causas do desaparecimento variam de espécie para espécie e envolvem mudanças climáticas, o interesse de caçadores humanos na carne dos bichos e, no caso mais famoso, o dos mamutes, fatores ainda incertos.

Editoria de arte/Folhapress

É o que conclui a equipe liderada por Eske Willerslev, da Universidade de Copenhague, em artigo na revista "Nature", após analisar dados de seis espécies: rinocerontes-lanosos, mamutes-lanosos, cavalos-selvagens, renas, bisões-das-estepes e bois-almiscarados.

Entre esses bichos, renas e bois-almiscarados ainda estão por aí, mas com sua distribuição geográfica drasticamente reduzida –na Era do Gelo, havia renas até na França. Europa e Ásia tinham bois-almiscarados, hoje reduzidos ao Ártico americano.

Willerslev e companhia são especialistas em DNA antigo –dominam técnicas de extração e análise de material genético a partir de ossos com milhares de anos. A equipe analisou mais de 800 amostras de DNA dos bichos e as datou com precisão.

Os cientistas montaram uma espécie de filme sobre como variou a genética das populações da megafauna ao longo de milhares de anos –de 40 mil anos até 10 mil anos antes do presente.

Os dados genéticos permitem acompanhar o comportamento da população de animais ao longo dos séculos.

O retrato traçado pela pesquisa envolve mais duas fontes. A primeira é o mapa dos habitats de cada espécie ao longo dos milênios, levando em conta variações do clima e da vegetação (as espécies eram herbívoras).

Com isso, dá para saber se o habitat de um animal encolheu tanto que poderia ter levado o coitado à extinção.

A segunda fonte é a presença de caçadores humanos, denotada por sítios arqueológicos que coexistiram com a megafauna.

Com isso em mãos, vieram algumas surpresas. Nos 10 mil anos após o primeiro contato com humanos, as populações de rinocerontes e mamutes cresceram, o que derruba a hipótese da caça intensa. Já os bois-almiscarados quase não eram caçados.

Há indícios claros de contribuição humana para a extinção apenas de renas, bisões e cavalos. Mesmo assim, a mudança climática também seria importante.

O trabalho não aborda a extinção na América do Sul. O Brasil tinha cavalos selvagens, lhamas, mastodontes e preguiças-gigantes.