Arqueólogos descobrem palácio maia de 2.000 anos

México

 

Construção, que fica no estado mexicano de Chiapas, é a primeira evidência arquitetônica de ocupação avançada na região, e deve ser aberta ao público em 2012

O sítio arqueológico Plan de Ayutla, no estado mexicano de Chiapas

O sítio arqueológico Plan de Ayutla, no estado mexicano de Chiapas (Héctor Montaño/EFE)

Arqueólogos descobriram um palácio maia com cerca de 2.000 anos no sítio arqueológico Plan de Ayutla, no estado mexicano de Chiapas. O achado foi anunciado nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Antropologia e História.

Os maias


Civilização pré-colombiana que despontou há cerca de 2.600 a.C. na península de Yucatán, na América Central, e tomou fôlego a partir de 250 a.C., estabelecendo cidades no sul do México, Guatemala, norte de Belize e Honduras. Com escrita completamente desenvolvida e sistema matemático próprio, ficou conhecida pelo excepcional conhecimento astronômico e arquitetônico. Sua sociedade consistia em estados independentes baseados em comunidades agrícolas rurais e sítios urbanos construídos ao redor de centros cerimoniais. Os maias acreditavam na contagem cíclica natural do tempo e suas cerimônias religiosas estavam associadas a ciclos terrestres e astronômicos. Durante a invasão espanhola, já estavam em declínio por motivos ainda incertos.

"A descoberta constitui a primeira evidência arquitetônica de uma ocupação tão avançada entre as antigas cidades maias da bacia do Alto Usumacinta (no município de Ocosingo)", diz o comunicado. O palácio maia deve ser aberto ao público no ano que vem.

Héctor Montaño/EFE

O sítio arqueológico Plan de Ayutla, no estado mexicano de Chiapas

O sítio arqueológico Plan de Ayutla, no estado mexicano de Chiapas

O diretor do projeto, Luis Alberto Martos, explicou que o palácio está localizado em um pátio fundo situado no norte do sítio arqueológico. Segundo ele, o palácio descoberto está disposto em quartos com muros de quase um metro de largura, com esquinas arredondadas.

A descoberta representa a primeira evidência de uma ocupação avançada entre 50 a.C. e 50 d.C. entre as antigas cidades maias no Alto Usumacinta.

Martos acrescentou que, até agora, as evidências mais antigas eram do ano 250 d.C., embora existissem restos cerâmicos de pelo menos um século antes.

(Com agência EFE)

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Osso frontal de homem de 170 mil anos é descoberto na França

 

 

DA FRANCE PRESSE

O osso frontal de um homem de 170.000 anos foi descoberto em uma gruta marítima situada em Lazaret (sudeste da França), informou um grupo de cientistas na quarta-feira.

O caçador nômade da Côte d’Azur francesa tinha cerca de 25 anos quando morreu. Os indícios, explica a paleontóloga Marie-Antoinette de Lumley, vêm das suturas dentadas do osso frontal, que ainda não estavam soldadas.

"Com esta fronte, bastante baixa e esmagada, é possível ver uma parte do rosto", disse a pesquisadora, que destacou a raridade da descoberta feita por um grupo de estudantes que participam nas escavações.

Provavelmente a descoberta se trata de um dos últimos Homo erectus, cuja descoberta poderá proporcionar informações adicionais para entender a evolução de seu sucessor, o homem de Neandertal.

Sebastien Nogier/France Presse

Os restos encontrados pela paleontóloga Marie-Antoinette de Lumley era de caçador nômade com cerca de 25 anos

Os restos encontrados pela paleontóloga Marie-Antoinette de Lumley era de caçador nômade com cerca de 25 anos