Arqueólogos encontram estátua de faraó do Império Novo no Egito

 

A peça arqueológica, que tem uma altura de 1,25 metros e está esculpida em rocha cinza, foi encontrada durante escavações no templo de Montu

21 de novembro de 2012 | 18h 29

Efe

Uma equipe de arqueólogos franceses descobriu uma estátua que representa um faraó do Império Novo (1539-1075 a.C.) em Luxor, no sul do Egito, informou nesta quarta-feira, 21, o ministro de Estado de Antiguidades, Mohammed Ibrahim.

Estátua encontrada representa rei vestido com a tradicional saia faraônica - Efe

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Estátua encontrada representa rei vestido com a tradicional saia faraônica

A peça arqueológica, que tem uma altura de 1,25 metros e está esculpida em rocha cinza, foi encontrada durante escavações no templo de Montu – o deus da guerra -, situado na região de Arment, em Luxor.

Em comunicado, Ibrahim indicou que a estátua representa um rei vestido com a tradicional saia faraônica, sendo que seus detalhes artísticos e o estilo da peça indicam que a mesma data do Império Novo.

Após a descoberta, o responsável egípcio ordenou a transferência da antiguidade ao armazém de um museu para restaurá-la e também pediu que a equipe continuasse suas escavações no templo perante a possibilidade de descobrir a cabeça e extremidades inferiores da estátua.

O santuário de culto a Montu começou a ser construído no Império Médio (1975-1640 a.C.) e foi ampliado durante as consecutivas dinastias faraônicas até a época grega (332-30 a.C).

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Bíblia de 1.500 anos achada na Turquia

Tumba descoberta em Jerusalém pode conter indícios da ressurreição de Jesus

 

Por Jussara Teixeira | Colaboradora do The Christian Post

O grupo de arqueólogos especialistas em assuntos religiosos divulgaram novas informações sobre o túmulo localizado em Jerusalém que pode conter evidências acerca da ressurreição de Jesus.

Escavações revelam fatos sobre a ressurreição de Jesus

  • Foto: Reuters

A pesquisa está sendo conduzida por James Tabor e sua equipe, formada por arqueólogos e historiadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

As câmaras de alta tecnologia utilizadas na investigação localizaram uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus, que segundo o professor Tabor, pode ter sido realizada “por alguns dos primeiros seguidores de Jesus”.

Nas imagens, foi possível visualizar a figura de um grande peixe com um humano na boca em uma das ossadas encontradas. A imagem, segundo os pesquisadores, representaria a passagem bíblica do profeta Jonas, e seria datada de 70 d.C..

O túmulo que está sendo estudado foi descoberto em 1981 com as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, localizado a cerca de quatro quilômetros da Cidade Antiga em Jerusalém, de acordo com a agência Efe.

Tabor conseguiu uma permissão da Autoridade de Antiguidades de Israel para escavar o local entre 2009 e 2010, após conseguir superar a dificuldade imposta pelos ortodoxos, que condenam a escavação de túmulos judaicos.

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Criticas

James Tabor é conhecido por ter encontrado, na década de 1980, o que anunciou ser o túmulo da família de Cristo.

Seu trabalho é alvo de muitas críticas, por ele não ser arqueólogo formado e por estrelar muitos documentários de televisão, fato que leva os críticos a o acusarem de realizar autopromoção.

Para Jim West, professor adjunto de estudos bíblicos da Faculdade de Teologia Quartz Hill e autor de diversos livros sobre arqueologia bíblica, deve-se ter cautela sobre anúncios em descobertas arqueológicas.

"Ele não é arqueólogo, em primeiro lugar. Acho prematuro fazer um anúncio desse porte sem a revisão do estudo pelos pares. Na minha opinião, Tabor, que já estrelou muitos documentários na televisão, é um especialista em autopromoção. Temos de ter muita cautela", adverte.

O canal de televisão Discovery Channel patrocinou os equipamentos tecnológicos utilizados na escavação e vai exibir ainda este ano um documentário sobre as descobertas.

Contato: [email protected] Twitter: @TeixeiraJussara