Caçador amador dos EUA encontra dinossauro bebê inédito

 

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folha.com

Em um domingo como outro qualquer, o caçador de dinossauros Ray Stanford encontrou por acaso a impressão de um bebê dinossauro que provavelmente morreu ao ser carregado pelas águas de uma inundação.

O pequeno animal –descoberto em janeiro de 1997 no parque College, no Estado norte-americano de Maryland– teria vivido cerca de 110 milhões de anos atrás e pertencia ao grupo de anquilossauros, que eram herbívoros dotados de uma armadura dura.

LadyofHats

Ilustração artística de como seria um anquilossauro; nova espécie encontrada em 1997 tinha focinho menor

Ilustração artística de como seria um anquilossauro; nova espécie encontrada em 1997 tinha focinho menor

Após análises feitas recentemente, provou-se que Stanford tinha praticamente tropeçado em um novo tipo de anquilossauro. Ele recebeu o nome de Propanoplosaurus marylandicus e possuía uma caixa craniana maior e um focinho menor do que seus primos semelhantes.

Por causa da maneira como caiu no leito do rio, com a barriga para cima, a impressão conservada no lodo reproduziu as características do crânio, das costelas e parte dos membros inferiores do animal.

O estudo sobre o bebê dinossauro está publicado na edição do "Journal of Paleontology" de 9 de setembro.

Espécie africana foi ancestral do gênero humano, dizem pesquisadores

08/09/2011 – 15h59

DE SÃO PAULO

Uma nova análise de um hominídeo sul-africano de 2 milhões de anos reforça, segundo seus autores, a ideia de que a espécie foi mesmo ancestral do gênero humano, o Homo.

A criatura, batizada de Australopithecus sediba, já era conhecida da ciência, mas pesquisadores liderados por Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, conseguiram fósseis bem preservados de áreas como o crânio, as mãos e a pelve.

O que os cientistas viram é que o cérebro da criatura já estava passando por uma reorganização estrutural que o tornava mais parecido com o humano. Além disso, seus dedos, com polegar comprido, permitiam manipular objetos com precisão, o que favoreceria a criação de instrumentos de pedra.

O estudo está na revista americana "Science" desta semana.

Peter Schmid/Cortesia de Lee Berger e Universidade de Witwatersrand/Associated Press

Foto dá uma ideia do tamanho da criatura "Australopithecus sediba" em comparação à de humano da atualidade

Foto dá uma ideia do tamanho da criatura "Australopithecus sediba" em comparação à de humano da atualidade

Alexander Joe/France Presse

Restos do _Australopithecus sediba_, descoberta por Lee Berger Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand

Restos do Australopithecus sediba, descoberta por Lee Berger Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand

Muralha da China pode não ser estrutura contínua, diz arqueólogo

09/09/2011 – 14h41

 

 

DA EFE

A Muralha da China pode não ser uma estrutura contínua e alguns de seus trechos podem ser compostos de várias paredes paralelas, indicou na quinta-feira (8) um arqueólogo chinês, segundo a agência oficial de notícias "Xinhua".

Pedro Carrilho – 25.mar.11/Folhapress

Vista da Grande Muralha da China; arqueólogo diz que estrutura do monumento não é contínua

Vista da Grande Muralha da China; arqueólogo diz que estrutura do monumento não é contínua

Pesquisas realizadas em várias partes do monumento teriam levado à descoberta de partes nas quais foram construídas duas ou três paredes paralelas à muralha principal, contradizendo assim a ideia de que esta é uma construção contínua única.

O diretor do grupo de pesquisadores da Universidade de Shaanxi, Duan Jingbo, afirmou que o trecho da muralha localizado na província de Shaanxi, no noroeste da China, é composto de paredes paralelas, um tipo de construção que permitia que os líderes militares aquartelassem suas tropas mais efetivamente.

Desta maneira, segundo Duan, era aumentado o poder defensivo da muralha, algo que também é possível verificar em outras seções da construção.

As pesquisas sobre as condições da muralha, uma das sete maravilhas do mundo moderno, foram intensificadas em 2006 a pedido do governo central da China.

O monumento foi construído há 2.000 anos pelo imperador chinês Qin Shihuang, unindo muralhas defensivas muito mais antigas, a fim de proteger seus domínios das incursões dos povos nômades do norte da Ásia.

A edificação, de mais de 4.000 km de extensão, é Patrimônio Mundial da Unesco, e seus lances mais visitados estão a algumas dezenas de quilômetros ao norte de Pequim.