Arqueólogos descobrem igreja de mais de 300 anos na Flórida

 

Material foi encontrado em região onde foi estabelecida a primeira missão franciscana do estado

03 de junho de 2011 | 17h 04

Efe

Miami – Uma equipe de arqueólogos americanos da Universidade da Flórida descobriu em Santo Agostinho as ruínas de uma igreja de mais de 300 anos que pertenceu a uma missão da época colonial espanhola, informou nesta sexta-feira o centro.

Efe/Divulgação

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Pesquisador do Museu de História Natural, Gifford Waters, tira a terra da estrutura da igreja

Os arqueólogos acreditam que pode se tratar da estrutura de pedra mais antiga da época colonial espanhola e de uma das maiores igrejas de missões construídas nesse período na Flórida.

Os pesquisadores do Museu de História Natural da Flórida descobriram pedras de coquina e alicerces pertencentes a uma estrutura de 27 metros de comprimento por 12 de altura, que seria "a única missão construída a base de pedra", afirmou a UFA em comunicado.

Os restos foram encontrado no lugar onde se estabeleceu a primeira missão franciscana na Flórida, chamada "Nombre de Dios", a que ficou mais tempo no sudeste do atual estado, já que permaneceu ativa desde 1587 até 1760.

"Esta é uma descoberta muito emocionante de uma construção que ficou perdida por muito tempo", disse Kathleen Deagan, responsável pelo Museu Natural de História.

Kathleen destacou que a missão "Nombre de Dios" foi a primeira e a de mais longa duração de todas as que os franciscanos espanhóis protagonizaram na Flórida.

Como a cidade mais antiga dos Estados Unidos, Santo Agostinho abrigou alguns dos primeiros assentamentos de europeus no país e é muito possível que as ruínas sejam de uma igreja encarregada pelo governador da Flórida em 1677, acrescentou.

Sob a direção da diocese católica de Santo Agostinho, a igreja foi construída em homenagem a Nossa Senhora do Leite e do Bom Parto, que foi erguida ao redor de 1650.

Depois que assaltantes ingleses a destruíram em 1728, as ruínas ficaram enterradas e esquecidas.



Tópicos: Arqueologia, Igreja, Vida, Ciência

Paleontólogos descobrem menor e mais jovem tiranossauro

DO “NEW YORK TIMES”

Pesquisadores que trabalhavam no deserto de Gobi, na Mongólia, descobriram o esqueleto quase completo de um dinossauro da ordem dos tiranossauros que tinha menos de três anos quando morreu. Ele é o menor e mais jovem da espécie a ser localizado. O animal, chamado Tarbosaurus bataar, é o parente mais próximo do Tyrannosaurus rex.

Em vida, ele deve ter pesado menos de 32 quilos, frente às seis toneladas de um T. bataar adulto, segundo estudo publicado em “The Journal of Vertebrate Palentology”.

Os pesquisadores conseguiram determinar a idade pelo exame microscópico de um dos ossos da perna, que revelaram pausas periódicas no crescimento –como os anéis num tronco de árvore.

Museu de Ciências Naturais Hayashibaras via The New York Times

Tiranossauro _Tarbosaurus bataar_, parente próximo do _Tyrannosaurus rex_, devia ter menos de 32 kg em vida

Tiranossauro Tarbosaurus bataar, parente próximo do Tyrannosaurus rex, devia ter menos de 32 kg em vida

Dinossauros adultos da ordem dos tiranossauros possuem ossos do crânio extremamente fortes, especialmente os da mandíbula, capazes de aplicar forças muito intensas de torção e flexão.

Nos mais jovens, porém, os ossos do crânio são mais delicados, os dentes, mais finos, e a mandíbula, muito mais fraca. Isso sugere que o T. bataar jovem tinha mais chances de capturar sua presa usando a surpresa e a velocidade, em vez da força devastadora usada por seus pais.

Em outras palavras, o T. bataar alterava sua dieta conforme crescia, diferente de outros dinossauros predatórios.

“Esta é uma das imagens mais claras que temos desses dinossauros”, afirmou o professor de paleontologia da Universidade de Ohio e principal autor do estudo, Lawrence M. Witmer. “Ela nos dá a melhor visão das mudanças de estilos de vida desses animais enquanto eles cresciam.” Com informações obtidas junto ao site Gospel Prime.

Arqueólogos encontram estátua de faraó avô de Tutancâmon

DA EFE

Escavações em um templo funerário do faraó Amenhotep 3º (1352-1390 a.C.) –pai de Aquenaton e avô de Tutancâmon– levaram à descobera de uma gigantesca estátua do monarca na margem ocidental em Luxor, no sul do Egito.

A peça, anunciada nesta terça-feira pelo Ministério de Estado para as Antiguidades, representa o rei sentado e vestido com coroa e barba.

Efe

Cabeça da estátua do faraó estava separada do corpo e foi encontrada em um templo destruído por terremoto

Cabeça da estátua do faraó estava separada do corpo e foi encontrada em um templo destruído por terremoto

Os arqueólogos encontraram o corpo do faraó separado de sua cabeça em um dos corredores do templo, destruído por um terremoto no período romano.

Na mesma região foram descobertas 160 peças que compõem um quadro compacto de nove metros de altura.

Nele, há 25 linhas de um texto escrito em hieróglifo e nomes de templos construídos pelo faraó Amenhotep 3º.