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Ateu pode ser preso por até 11 anos por negar a Deus em seu Facebook

 

PorStoyan Zaimov | Repórter do The Christian Post tradutor Alan Marinho

Um ateu da Indonésia que postou em seu Facebook “Deus não existe" e que modera uma página voltada aos ateus, pode ser sentenciado a até 11 anos de prisão por quebrar a lei anti-blasfêmia da mais populosa nação muçulmana.

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Alex Aan, um funcionário público de 31 anos, foi agredido em sua cidade Pulau Punjung, por uma multidão, após ter postado o comentário que incluía uma imagem do profeta Maomé, e logo depois foi detido e acusado por blasfêmia. Embora, a Indonésia possua leis para a liberdade de religião, elas só se aplicam a pessoas de seis crenças: Islã, Catolicismo, Protestantismo, Budismo, o Hinduísmo e o Confucionismo.

O ateu está oficialmente sendo acusado de insultar a principal religião, o que pode chegar a uma sentença de no máximo 5 anos de prisão, mas ele pode também receber uma sentença adicional de 6 anos por usar a internet para espalhar "as mensagens blasfêmicas." Acredita-se que Aan é o primeiro indonês a ser julgado sob a filosofia de estado, que requer a crença em Deus. O governo não permite a não crença em Deus, conforme salientado no relatório do Departamento Internacional de Liberdade Religiosa dos Estados Unidos.

“Ele demonstrou sua intenção de se converter ao Islamismo, porém, ele não fez declarações de fé. Nem mesmo se ele converter-se, não poderia livrar-se das acusações, devido seu ato de blasfêmia”, disse o chefe da polícia de Jakarta, Chairul Aziz.

Algumas pessoas da página ateia do Facebook que ele iniciou, foram ainda mais longe pedindo por sua decaptação.

“Esses ateus deveriam ser decaptados, é isso que merecem”, escreveu Putra Tama, um muçumano da província vizinha de Jambi.

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Atualmente, Aan está sob regime de prisão preventiva aguardando o veredito que irá decidir seu destino.

"A verdade é muito perigosa", expressou Aan em uma entrevista ao The Guardian. “Estou realmente preocupado com meu futuro. E somente agora estou começando a pensar como vou lidar com isso.”

Aan revelou também que estava sendo agredido na prisão por um grupo de detentos, após descobrirem seu o ato de blasfêmia contra o Islamismo.

“O que Alex ‘fez’ foi exercitar sua liberdade de expressão," disse Taufik Fajrin, um de seus cinco advogados que o representa em seu caso. "Iremos fazer nosso melhor para libertá-lo, mas só espero que receba o mínimo da sentença. Promover os direitos humanos aqui é difícil, porque você enfrenta fanáticos e culturalistas radicais. Mesmo nós, como seus advogados, estamos preocupados que radicais venham ao nosso escritório ou casas e nos apedrejem. Isso é um desafio."

Pelas avaliações dos advogados há cerca de 2,000 ateus na Indonésia em um país de 240 milhões de habitantes onde a maioria é muçulmana.

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Padre Marcelo acredita que Brasil nunca será totalmente ateu ou fiel da Igreja Universal

 

O católico divide as igrejas evangélicas entre as tradicionais e as seitas e acredita que Jesus usaria as redes sociais para levar a mensagem

 

Padre Marcelo acredita que Brasil nunca será totalmente ateu ou fiel da Igreja Universal

Em entrevia ao jornal Correio da Manhã o padre Marcelo Rossi respondeu uma pergunta sobre o que mais o assustaria: um Brasil com a maioria ateia ou fiel a Igreja Universal do Reino de Deus e o padre católico foi enfático ao dizer que nenhuma das alternativas vai acontecer com o país.

“Não acredito que isso possa acontecer. Nunca. O Brasil não vai deixar que isso aconteça. Quem prega um Deus e vende chaves do reino dos céus…”, disse o padre-cantor.

A entrevista falava sobre o livro Ágape que se tornou um sucesso editorial alcançando 7 milhões de cópias vendidas. O jornalista também aproveitou para saber se Rossi se incomoda com o crescimento das igrejas protestantes e ele divide o segmento entre seitas e igrejas tradicionais.

“Há igrejas e igrejas. Uma coisa são as igrejas tradicionais evangélicas e outra são as seitas”, afirmou ele. Marcelo Rossi percebe que as igrejas evangélicas estão marcando presença nas redes sociais e observa que a Igreja Católica precisa fazer o mesmo.

O repórter questionou o padre sobre se Cristo vivesse neste século se ele usaria as redes sociais para difundir sua mensagem e o padre acredita que sim. “Com certeza que Jesus Cristo usaria as redes sociais. Estaria em todos os meios de comunicação.”

Marcelo Rossi tem uma forma peculiar de aproximar o público da religião, tanto que está construindo em São Paulo um santuário para 100 mil pessoas. Esse jeito carismático chegou a ser elogiado pelo Papa Bento XVI. “Em 2010 recebi um prêmio do Papa Bento XVI enquanto evangelizador moderno. E o Santo Padre disse-me: “Continue.” Precisamos evangelizar de um modo moderno. As redes sociais são essenciais”.

Com informações Correio da Manhã

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/padre-marcelo-acredita-que-brasil-nunca-sera-totalmente-ateu-ou-fiel-da-igreja-universal/#ixzz1oWFFAhtY

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Ex-crente assume ser ateu e revela processo de autoconhecimento

19/05/2011 – 12h00

 

da Livraria da Folha

Divulgação

Bastidores de instituições religiosas e o seu processo missionário

Bastidores de instituições religiosas e o seu processo missionário

"Sou um ateu". É a conclusão que o jornalista Fábio Marton chegou. Esse tipo de depoimento ainda causa certo reboliço em algumas praças, só que no caso dele, ganha ares dramáticos quando revela sua história.

"Ímpio" é a infância, a reflexão e a consequência de sua vida. Marton, assim como outras crianças, tinha seus gostos e charmes da idade, mas não bastasse ser esperto, brincalhão ou afetuoso, ele se via obrigado a praticar sua fé para agradar e conquistar a família.

De um ponto de vista muito particular –de uma criança que torna-se um adulto–, o leitor tem a oportunidade de testemunhar a influência da religião em seu cotidiano, e como da observação e amadurecimento, o autor enfrenta medos e resolve entrar em acordo com ele mesmo, em conseguir declarar o que pensava, mesmo que despertasse o desgosto de pessoas próximas e amigas.

Arte

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O jornalista faz de sua vida uma grande reportagem. Sem ser apelativo ou caricato, busca oferecer ao leitor informações vistas e vividas sobre exorcismos, pregações e testemunhos de pastores que somente por meio da fé curavam diversas enfermidades, e as razões por ter associado o termo "ímpio" à sua vida, que perpassa pelo sentido de não se dignar –e mesmo desprezar– fanatismos religiosos e suas inconsequentes empreitadas profanas que violentam o interior de cada um.

"Ímpio" é um livro escrito por um ateu assumido. É um livro sobre fé, preconceitos, medos e coragens. É sobre autoconhecimento. E vale para qualquer um, tenha sua religião ou não.