Categorias
Noticias

Militares plantam minas terrestres para impedir acesso a igrejas em Mianmar

O exército birmanês bombardeou e saqueou os templos em Chin, um estado de maioria cristã.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE INTERNACIONAL CHRISTIAN CONCERN E CHINDWINATUALIZADO: TERÇA-FEIRA, 14 DE DEZEMBRO DE 2021 12:00
O exército birmanês bombardeou e saqueou igrejas em Chin. (Foto: Wikimedia Commons/KMK from Myanmar).
O exército birmanês bombardeou e saqueou igrejas em Chin. (Foto: Wikimedia Commons/KMK from Myanmar).

Após bombardear e saquear várias igrejas em Chin, um estado de maioria cristã no Mianmar, o exército birmanês plantou minas terrestres para impedir que as pessoas retornem aos templos.

De acordo com o jornal The Chindwin, uma fonte local, que permaneceu anônima por razões de segurança, relatou que em 11 de dezembro as tropas militares destruíram quatro igrejas e plantaram minas nos complexos dos templos, no sul de Chin.

Segundo a fonte, os prédios ficaram muito danificados e minas foram colocadas nos arredores da Igreja Católica Romana e da Igreja do Evangelho, impedindo o acesso aos locais.

Entre as 18 igrejas da cidade, a fonte confirmou que quatro igrejas tiveram todas as suas propriedades saqueadas e levadas para o acampamento base do exército birmanês e acrescentou: “Não apenas nas nossas igrejas, bombas foram plantadas em frente às nossas casas e agora em toda a cidade”.

O morador local disse ainda que os soldados também estão saqueando as residências e ameaçando incendiar as casas se os moradores não retornarem à cidade. Segundo o The Chindwin, quase toda a população, de quase 11 mil, está deixando a cidade e procurando abrigo em vilas próximas.

Enquanto foquem para salvar suas vidas, os moradores lutam para pagar aluguel e comida, necessitando de ajuda humanitária.

Igrejas e cristãos atingidos

Desde a tomada do poder pelo exército em fevereiro deste ano, os ataques a cristãos, que representam cerca de 6% da população de maioria budista, aumentaram. A repressão que está acontecendo deixou as minorias religiosas étnicas em Chin e outros estados ainda mais vulneráveis.

Em junho, líderes da igreja no leste do estado de Karenni relataram ataques militares em pelo menos oito igrejas. Em setembro, uma igreja batista, no estado de Chin foi atingida por disparos da artilharia militar, na tentativa de conter a resistência no país.

Durante o ataque, um pastor batista acabou sendo atingido. Ele estava ajudando a apagar o incêndio em uma das casas, conforme relatou o International Christian Concern (ICC).

O ataque dos militares a edifícios de igrejas, propriedades e casas de civis é um insulto à religião e aos crentes”, disse a Convenção Batista Chin, em comunicado, no dia 19 de setembro.

 

Categorias
Noticias

Obama diz que bombas choverão em Israel se EUA rejeitar acordo nuclear

Presidente teme perder votação no congresso americano

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

Obama diz que bombas choverão em Israel se EUA rejeitar acordo nuclear
Obama diz que bombas choverão em Israel

O presidente americano Barack Obama sabe que pode ter problemas caso o Congresso norte-americano vete o acordo nuclear com o Irã.  Inimigo político do primeiro-ministro Benjamin Netayanu, o presidente americano fez uma ameaça velada ao Estado judeu em um discurso nesta semana.

Em um encontro com os 22 líderes judeus que ele convidou à Casa Branca, advertiu que caso o Congresso derrube o acordo nuclear iraniano, “foguetes do Hezbollah vão chover sobre Tel Aviv”.

Desde a guerra do Líbano de 2006, uma grande quantidade dos mísseis e foguetes lançados contra o território israelense foram fornecidos pelo Irã. O grupo terrorista Hezbollah é reconhecidamente ligado a Teerã.

Para Obama, o acordo nuclear irá manter a paz no Oriente Médio, pois os iranianos serão vigiados constantemente. Curiosamente, no mesmo dia, unidades do Hezbollah sob o comando de oficiais iranianos estavam disparando pesados mísseis Zelzal 3 contra os rebeldes sírios na cidade de Zabadani, que fica a apenas 200 km de Tel Aviv.

Em seu discurso no encontro que durou duas horas, Barack Obama declarou que se não houver acordo, dentro de pouco tempo haverá guerra entre os EUA e o Irã. Neste caso, quem pagará o preço será o Povo de Israel, pois seria impossível impedir os mísseis iranianos de atingirem Tel Aviv.

O presidente sabe que o lobby judeu é muito forte nos Estados Unidos e o fato dele não ter revelado todos os detalhes do acordo até agora, só aumentou as suspeitas.

O encontro do presidente ocorreu horas depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter participado de uma conferência on-line, onde dialogou com influentes judeus americanos, membros da Federação Judaica da América do Norte e os presidentes das principais organizações judaicas dos EUA.

“Eu não me oponho a este acordo porque quero guerra. Eu me oponho a este acordo porque quero evitar a guerra. Todo este acordo trará guerra”, enfatizou Neanyahu.  Segundo os organizadores,mais de 10 mil pessoas assistiram a conferência.

Ao contrário do que afirma Netanyahu, Obama disse que chamou o primeiro-ministro para conversar. Também enfatizou que os EUA vão continuar a apoiar e ajudar a fortalecer a segurança de Israel.

A votação do congresso americano ocorrerá em setembro, e a imprensa americana tem divulgado que a Casa Branca poderá ter dificuldades em conseguir a maioria.

Hoje (5) pela manhã, Obama fez um discurso nos mesmos termos, exortando o Congresso a aprovar o acordo nuclear com o Irã. Afirmou ainda que Netanyahu é sincero, mas está “errado”. Deixou claro que Israel está sozinho em sua oposição ao acordo.

O presidente alertou que “Se matar este acordo, o Congresso não irá apenas pavimentar o caminho do Irã para a bomba nuclear, mas acelerá-lo”. Com informações de Times of Israel [2] e Haaretz