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Alemão no café da manhã de oração nos EUA: “Vivemos nossa fé de forma diferente dos americanos”

Frank Heinrich, da Aliança Evangélica da Alemanha, compartilha suas impressões em uma entrevista e o que o incomodou no discurso de Donald Trump.

Evangelical Focus · WASHINGTON DC · 18 DE FEVEREIRO DE 2025 · 13h44

O recém-eleito presidente dos EUA, Donald Trump, durante seu discurso no Café da Manhã Nacional de Oração de 2025 em Washington DC, em 6 de fevereiro de 2025. / Foto: Facebook S. Sima.,

O recém-eleito presidente dos EUA, Donald Trump, discursa no Café da Manhã Nacional de Oração de 2025 em Washington DC, em 6 de fevereiro de 2025. / Foto: Facebook S. Sima.

Frank Heinrich, líder da Aliança Evangélica Alemã com longa experiência em política, participou do tradicional Café da Manhã Nacional de Oração em Washington DC em 6 de fevereiro de 2025.

Ele compartilhou o que viu em uma entrevista à revista alemã Pro MedienMagazin , traduzida pela Protestante Digital :

 

Alemão no café da manhã de oração nos EUA: “Vivemos nossa fé de forma diferente dos americanos”

Frank Heinrich com outros convidados no Café da Manhã Nacional de Oração dos EUA em Washington, DC. / Foto: F. Heinrich 

Perguntar. Sr. Heinrich, o senhor participou do Café da Manhã Nacional de Oração. Qual foi sua impressão?Responder . No geral, me senti muito confortável no café da manhã de oração. As pessoas se reúnem aqui após o encontro com Jesus de Nazaré e se perguntam como podem segui-lo e amar o próximo como a si mesmas. É isso que é vivenciado aqui e fica evidente no diálogo.

As pessoas aqui não perguntam se você é democrata ou republicano, mas, em vez disso, fazem piadas — boas e decentes — umas com as outras no palco. É uma maneira muito respeitosa de trabalhar em conjunto.

P. No momento, a política americana não é muito conciliadora.

R. Até Donald Trump apertou calorosamente a mão do líder de oração democrata ao se despedir. Notei esse gesto.

O único momento em que essa atitude conciliatória não foi perceptível, e eu preferiria desaparecer debaixo da mesa, foi durante o discurso de Trump.

P. Por quê?

R. Houve sons de campanha, autoelogios, ele disse coisas como que era um crente ou que as duas primeiras semanas de sua presidência foram mais bem-sucedidas do que qualquer outro presidente na história.

Ele também observou que os Estados Unidos estavam em declínio há quatro anos, mas agora — depois de duas semanas, pelo menos — estavam melhores do que nunca. As duas frases estavam separadas por menos de 30 segundos.

Insultos, desprezo, insinuações e ostentação eram uma parte muito importante do discurso. Embora ele tenha dito coisas que me fizeram aplaudir.

Minha impressão foi que seu discurso não foi recebido com tanto entusiasmo quanto há cinco anos, quando o vi lá pela última vez.

Fiquei pensando no versículo bíblico de Tiago: Com a língua “louvamos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à imagem de Deus. Louvor e maldição saem da mesma boca. Que não seja assim, meus irmãos.”

Trump faz piadas sobre seus oponentes, e não piadas bonitas, mas insultuosas. Eu realmente não consigo entender por que as pessoas continuam torcendo e aplaudindo tanto ele.

 

Alemão no café da manhã de oração nos EUA: “Vivemos nossa fé de forma diferente dos americanos”

Um momento do Café da Manhã Nacional de Oração dos Estados Unidos. / Foto: F. Heinrich 

P. O café da manhã de oração tem mais probabilidade de levar à reconciliação à medida que as pessoas se alinham com Deus ou de ser instrumentalizado por Trump e seus seguidores do “Make America Great Again”?R . É claro que Trump está usando o café da manhã de oração como uma ferramenta. Não vi nada parecido com isso de nenhum outro palestrante deste ano.

Então, no geral, esse evento é impressionante: as pessoas que se reúnem aqui na mesa, a maneira como conversam entre si, a maneira como organizam as recepções no Hilton, independentemente da festa. É simplesmente um sucesso, também espiritualmente.

P. Qual é a sua conclusão do evento?

A. O café da manhã de oração é um pacote completo com muitos eventos e seminários. Ontem, por exemplo, nos encontramos com os húngaros como um grupo alemão. Depois, na hora do almoço, éramos dez pessoas de sete países. Foi maravilhoso.

P. É possível conceber uma cerimônia de oração em tão grande escala na Alemanha, com o Presidente Federal ou o Chanceler falando no final?

R. Talvez ainda não tenha chegado a hora. Há também muita devoção em nossa política, o que muitos cristãos não percebem.

Um serviço religioso será realizado em 25 de março antes da inauguração do Parlamento. Na Alemanha, muitos ministros ainda dizem “se Deus quiser” ao fazer o juramento, embora tenham sido menos numerosos na última vez.

Vivemos nossa fé de forma diferente dos americanos, mas isso nos inspira, participantes alemães, a falar com mais ousadia e clareza sobre nossa fé aqui.

 

 

Publicado em: PROTESTANTE DIGITAL – Internacional – Um alemão no café da manhã de oração nos EUA: “Vivemos nossa fé de forma diferente dos americanos”
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Batistas são presos nos EUA por pregação em frente a Casa Branca

 

Grupo de membros da Igreja Batista do Sul de Buena Park, Califórnia, viajou até a capital Washington para participar do Dia Nacional de Oração, celebrado nos EUA.

Quando o ativista chinês Chen Guangcheng fugiu da prisão domiciliar algumas semanas atrás, e chegou até a embaixada americana, a maior parte da imprensa mundial noticiou que a façanha era incrível por ele ser cego. Pouca, ou nenhuma atenção foi dada ao fato de que os motivos de sua prisão foram ele ser um ativista contra os abortos feitos pelo governo e declarar-se cristão.

Na última quinta-feira, um grupo de membros da Igreja Batista do Sul de Buena Park, Califórnia, viajou até a capital Washington. Seu objetivo era participar do Dia Nacional de Oração, celebrado nos EUA, bem como participar da Conferência de Oração mensal do Congresso norte-americano.

No dia seguinte, eles separaram um momento especial de intercessão pela vida de Chen, que agora busca sair da China por meios legais. Mas acabaram sendo presos por isso.

O pastor Wiley Drake, que liderava o grupo afirmou durante uma entrevista por telefone no sábado: “Vamos voltar a Washington. Eu vou voltar para a Casa Branca e orar ali novamente”.

Drake disse que ele, o pastor Pat Mahoney e três mulheres de sua igreja estavam ajoelhados ao lado da cerca do jardim da Casa Branca, orando, quando agentes de segurança chegaram.

Eles os interromperam e disseram que deveriam sair, pois não era permitido ficarem naquele local. Mesmo dizendo que estavam ali para orar, Drake, Mahoney, Gwyn Epeppard, 56, Tina Whittington, 37, e Sarah Maher, 23, foram presos.

“Nosso sentimento é que, em comparação ao que Chen Guangcheng sofreu na cadeia… o que fizemos foi o mínimo comparado ao sacrifício dele”, disse Drake. Ele diz esperar que o presidente Barack Obama e a Secretária de Estado, Hillary Clinton, concedam asilo político a Guangcheng.

Mesmo tendo ficado algumas horas preso, Drake insiste: “Nós não acreditamos ter violado qualquer lei”. O caso de Chen segue sem uma resposta final. Ele foi levado ao Hospital Chaoyang em Pequim, para o tratamento de uma lesão sofrida no pé durante sua fuga, onde permanece internado.

Inicialmente, ele dizia que desejava permanecer na China para estudar Direito, e um acordo entre Washington e Pequim levou à sua liberação. Porém, depois de ser internado em um hospital, ele mudou de ideia, dizendo-se ameaçado, e passou a solicitar autorização para se radicar nos EUA, onde também tem convite para estudar.

Data: 9/5/2012 09:13:09
Fonte: Ocregister.

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Casa Branca negligencia perseguição a cristãos e apoia o islã

 

WASHINGTON TIMES

O governo Obama está obcecado com a expansão dos muçulmanos e recentemente buscou aliança política com a comunidade judaica. No entanto, dado o estado das coisas, a Casa Branca deveria estar preocupada em ajudar os cristãos perseguidos pelo mundo.

Obama e o islamismo

Os Estados Unidos têm sido cautelosos em intervir nos assuntos que afetam os cristãos do Oriente Médio por medo de confirmar as acusações dos terroristas de que o Ocidente estaria em uma nova cruzada contra o islamismo. A consequência dessa política passiva foi permitir que extremistas islâmicos dominassem cada vez mais o debate, geralmente com consequências trágicas.

No último domingo, no Egito, o conflito entre cristãos coptas e militares deixou pelo menos 25 mortos. Os coptas são a maior minoria religiosa do Egito, representando cerca de 10% da população. Ataques aos coptas vêm aumentando desde a derrubada de Hosni Mubarak da presidência. O fato de militares estarem envolvidos no incidente é um sinal de que as coisas estão mudando para pior. A Casa Branca emitiu uma condenação tímida, observando que o presidente Obama estava “bastante preocupado com a violência no Egito”, e que “à medida que os egípcios constroem seu futuro, os Estados Unidos continuam a acreditar que os direitos das minorias (incluindo coptas) devem ser respeitados”. Em outras palavras, não irão fazer nada a respeito do massacre aos cristãos.

Comunidades cristãs menores enfrentam um desafio ainda maior. O mundo aguarda notícias definitivas sobre o pastor iraniano Yousef Nadarkhani, condenado à morte por apostasia após deixar o islamismo e se converter ao cristianismo. Sayed Mussa, funcionário da Cruz Vermelha afegã que se converteu ao cristianismo, também foi condenado à morte. Mussa foi libertado este ano depois que seu caso teve repercussão internacional, mas é obrigado a viver escondido devido à atmosfera pública de hostilidade.

De acordo com o Relatório Anual sobre Liberdade Religiosa do Departamento de Estado Norte-Americano, a última igreja cristã no Afeganistão foi destruída. Os cristãos afegãos (entre 500 e 8 mil) que quiserem realizar um culto em público podem fazê-lo em bases militares, instalações da equipe de reconstrução provincial ou a embaixada da Itália. Mas obviamente há riscos envolvidos. O relatório de Estado afirma que “o governo americano discute regularmente a liberdade religiosa com as autoridades afegãs, como parte de sua política geral para promover direitos humanos". Considerando toda a ajuda que os Estados Unidos deram ao Afeganistão na última década, o Departamento de Estado deveria fazer algo mais do que simplesmente conversar.

No âmbito doméstico, Obama enfrenta uma maioria cristã cética a caminho das eleições de 2012. De acordo com o instituto Gallup, o presidente é enaltecido pela comunidade islâmica dos EUA com 80% de aceitação. Mas os muçulmanos são uma pequena fração da população americana, e uma base eleitoral insignificante. Entre os principais grupos cristãos, 50% dos católicos o aprovam, e entre os protestantes (que representam mais da metade da população americana) a aprovação é de 37%, e entre os mórmons 25%.

Pessoas mais devotas tendem a aceitar Obama menos do que as pessoas que não dão importância à religião. De acordo com os dados mais recentes do Gallup, Obama possui 43% de aceitação entre os que afirmam frequentar a igreja “nunca ou quase nunca”, 2 pontos acima da média nacional. Entre os que frequentam a igreja semanalmente, sua aprovação é de 34%, sete pontos abaixo da média. Não é mistério a razão pela qual os cristãos fieis têm pouca fé em Obama.

Traduzido por: Luis Gustavo Gentil

Título do original: Obama’s Christian problem (editorial