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Suspeito de golpe em Igreja, ex-vice-cônsul português está foragido

 

 

FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE

Suspeito de aplicar um golpe milionário na Arquidiocese de Porto Alegre, o ex-vice-cônsul de Portugal no Rio Grande do Sul é considerado foragido pela Polícia Civil gaúcha.

A Justiça decretou a prisão preventiva do diplomata Adelino Nobre Pinto na sexta-feira. Ele foi indiciado sob suspeita de estelionato e coação de testemunhas.

Em 2010, a Arquidiocese procurou o diplomata em Porto Alegre pedindo ajuda para financiar obras. Pinto disse, segundo a igreja, que uma ONG belga iria intermediar a doação de R$ 12 milhões.

A Arquidiocese diz ter depositado R$ 2,5 milhões na conta do ex-vice-cônsul como caução. Mas o dinheiro prometido nunca chegou.

Segundo a Polícia Civil, o ex-vice-cônsul não é visto desde março e perdeu as garantias diplomáticas do governo de Portugal. Ele chegou a morar em um salão paroquial em Porto Alegre, segundo o delegado Paulo César Jardim.

A polícia gaúcha informou a PF e vai comunicar a Interpol sobre a ordem de prisão contra Pinto.

A Folha não conseguiu localizar o advogado do diplomata. Na Embaixada de Portugal, ninguém foi encontrado para comentar o assunto.

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Padre acusado de relacionamento homossexual é removido por diocese da Espanha

 

Matthew Cullinan Hoffman

11 de julho de 2011 (Notícias Pró-Família) — A diocese de Getafe removeu um padre paroquiano depois de encontrar provas de um relacionamento homossexual com um seminarista, de acordo com fontes dos meios de comunicação da Espanha.

O Pe. Andrés García Torres, pároco da paroquia de Nossa Senhora de Fátima na cidade de Fuenlabrada, foi afastado de seus deveres depois que a administração diocesana recebeu uma foto de Torres e um seminarista com seus braços ao redor um do outro, sem camisa.

Torres, que está protestando que é inocente, diz que a diocese está também citando evidências de sites de relacionamentos sociais, em que Torres supostamente se ofereceu como um participante “passivo” em atos homossexuais. Ele afirma que a diocese também tem evidências em vídeo.

Em entrevista aos meios de comunicação, em que ele mesmo trouxe as alegações à luz, Torres nega que seja homossexual, e afirma que a foto só expressa uma amizade entre ele e o seminarista. Torres afirma que estavam sem camisa por causa do calor do dia, e acusa a diocese de “puritanismo”.

“Estava muito calor e não estávamos usando camisa. Por que esse puritanismo? Estamos no século 21”, Andrés disse em entrevista à imprensa. Ele diz que não sabe como a diocese conseguiu a foto, já que “estava no meu computador e nem mesmo fiz um upload dela para o Facebook”.

Andrés trouxe as acusações à luz depois que a diocese o abordou sobre o assunto, e depois de passar por várias sessões com um psicólogo. Ele resistiu à ordem de removê-lo do ministério por vários dias, e recebeu apoio de muitos paroquianos, que consideraram sua remoção como uma “injustiça”. Contudo, ele capitulou no domingo e entregou as chaves da igreja para as autoridades da diocese, dizendo que “era a melhor coisa a fazer, de modo que a família não continue a sofrer”.

O próximo destino do padre é desconhecido, embora ele tenha mencionado a possibilidade de tirar “férias” num monastério nos Estados Unidos. Ele recebeu ordem de não residir na cidade de Fuenlabrada. Os paroquianos dizem que planejam entregar uma petição com 1.500 assinaturas protestando sua remoção.

A ação rápida da diocese de Getafe está em contraste absoluto com a conduta da arquidiocese de Barcelona, cujo arcebispo cardeal Sistach permitiu que um padre que havia ajudado em abortos e uniões homossexuais continuasse em seu ministério durante anos.

A Igreja Católica, em união com todas as grandes religiões mundiais, ensina que os atos sexuais homossexuais são opostos à natureza e são intrinsecamente malignos.

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Pregador católico denuncia tirania gay