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Vítimas de pedofilia denunciam o Papa ao TPI

 

Por Vincenzo Pinto | AFP –

Foto: Papa Bento 16 (AP)

Uma associação americana de vítimas de padres pedófilos anunciou nesta terça-feira ter apresentado uma queixa ante o Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o Papa Bento 16 e outros dirigentes da Igreja católica por crimes contra a humanidade.

Os dirigentes da associação SNAP, orientados pelos advogados da ONG americana "Centro para Direitos Constitucionais", entraram com uma ação para que o Papa seja julgado por "responsabilidade direta e superior por crimes contra a humanidade por estupro e outras violências sexuais cometidas em todo o mundo".

A organização acusa o chefe da Igreja católica de "ter tolerado e ocultado sistematicamente os crimes sexuais contra crianças em todo o mundo".

À queixa acrescentaram 10.000 páginas de documentação de casos de pedofilia.

A SNAP possui membros nos Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Bélgica, quatro países muito afetados pelo grande escândalo de pedofilia que envolve a Igreja.

"Crimes contra a dezenas de milhares de vítimas, a maioria crianças, foram escondidos pelos líderes nos mais altos níveis do Vaticano. Neste caso, todos os caminhos levam a Roma", declarou a advogada Pamela Spees.

Os bispos e, em alguns casos, o próprio Vaticano rejeitou ou ignorou muitas das queixas das vítimas de padres pedófilos.

O escândalo desacreditou a Igreja em vários países na Europa.

O Papa Bento 16 expressou sua vergonha e pediu desculpas, apelando para a tolerância zero contra os pedófilos. Ele também pediu aos bispos do mundo, que têm a responsabilidade primária sobre seus sacerdotes, a plena cooperação com os tribunais criminais.

A SNAP não acredita nesse desejo de transparência e justiça, e não moderou suas acusações.

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Católicos de Tlanalapan lincharán a los protestantes que no abandonen el pueblo

Estado de Puebla (México)

 

Católicos de Tlanalapan lincharán a los protestantes que no abandonen el pueblo

Incitados por el cura del pueblo, les amenazan con crucificarles y quemar sus casas si no se han ido el próximo lunes.

09 DE SEPTIEMBRE DE 2011, MÉXICO

  Existe un grave conflicto religioso en San Rafael Tlanalapan , perteneciente al municipio de San Martín Texmelucan, del estado de Puebla, ya que los católicos tradicionalistas de la comunidad amagaron con “crucificar y linchar” a cristianos evangélicos , conel argumento de no tolerar a nadie que no comparta con la población la misma creencia religiosa mayoritaria (la católica).

INCITADOS POR EL CURA DEL PUEBLO

  Incitados por el sacerdote del pueblo, Ascensión Benítez González , y el presidente auxiliar Antonio García Ovalle, alrededor de las 22 horas de la noche del pasado miércoles, unos 200 vecinos  se congregaron en las afueras de la Capilla catóica de San Isidro Labrador, a fin de ir en grupo contra los 70 cristianos evangélicos de la comunidad, muchos de los cuales se encontraban orando en su templo.

  Los evangélicos respndieron ante las amenazas decidiendo abandonar el pueblo para evitar el enfrentamiento. Pero esta respuesta sólo sirvió para enfurecer más aún a los católicos, que querían en ese mismo momento sacarlos a golpes del pueblo.

  Finalmente se limitaron a dar un  ultimátum a los evangélicos de la localidad, poniéndoles como plazo hasta el próximo lunes para desalojar sus viviendas de Tlanalapan, o serán linchados. Además les amenazan con destruir y quemar sus viviendas.

  Incluso se les advistió a gritos que iban a “crucificarlos” . Una mujer católica notoriamente molesta reprochó a los evangélicos por traer a la autoridad local y a los periodistas, a quienes agredieron con insultos e impidieron realizar con normalidad u trabajo.

  Caso de no haberse ido los cristianos evangélicos el lunes, los católicos reunidos en la iglesia católica del pueblo decidieron que actuarían de noche o de madrugada para evitar la presencia de autoridades o periodistas.

UN GOBIERNO SIN INTERÉS EN EL TEMA

El primer antecedente de este conflicto en Tlanalapan se remonta a 2006 , cuando los evangélicos exigieron a las autoridades municipales acceso a la red de agua potable, que les era negado por los católicos. Cinco años después, en su homilía del domingo pasado, el párroco Ascensión Benítez incitó a sus feligreses a que presionen a los evangélicos para que se vayan del pueblo.

  Tras saberlo los evangélicos interpusieron ante el Ministerio Público de Texmelucan una denuncia de los hechos . Pero pese a lo grave del conflicto, al lugar sólo acudieron dos patrullas y cuatro elementos policiales de Texmelucan, además del delegado de Gobierno distrital Roberto Solano, quienes hicieron la labor de espectadores.

  Por su parte, el secretario General de Gobierno, Fernando Manzanilla, minimizó la situación  y dijo que sólo se trata de “diferencias de fervor religioso, entre distintos grupos”. En una entrevista, aseguró que no hay otros municipios poblanos que estén experimentando conflictos religiosos, pero buscará a las autoridades eclesiásticas católicas en el estado para aclarar el tema.

Fuentes: La Jornada

© Protestante Digital 2011

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Em MS, 2 mil católicos migram para igrejas evangélicas mensalmente

 

O novo Mapa das Religiões da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que a Igreja Católica perdeu aproximadamente 2,7 mil fiéis por mês em Mato Grosso do Sul entre 2003 e 2009.

Pelo menos 75% dos ex-devotos, ou 2 mil por mês, migraram para igrejas evangélicas. Em seis anos, o percentual de evangélicos aumentou de 19,31% para 25,32% (somando pentecostais e não pentecostais), ou seja, cerca de 178 mil novos fiéis, 2,4 mil a cada mês. No mesmo período, os católicos passaram de 71,96% dos sul-mato-grossenses para 63,7% em 2009, ou 195 mil a menos, considerando para o cálculo a estimativa populacional do IBGE de 2009.

Os católicos continuam sendo maioria em Mato Grosso do Sul, mas o número de devotos caiu pelo menos oito pontos percentuais. Em Campo Grande, a queda foi ainda maior, 12,5 pontos, embora continue com mais da metade dos habitantes da cidade. Passou de 65,38% para 52,85%. Isso significa que, só na Capital, a Igreja Católica perdeu 94,6 mil fiéis.

O percentual de sul-mato-grossenses que professam a fé Espiritualista ou pertencem a religiões orientais ou asiáticas permanece praticamente o mesmo. Os espíritas tiveram pequeno declínio, passando de 1,98% para 1,93%. Devotos de religiões orientais e asiáticas passaram de 0,37% para 0,38%. Quase dobrou o o número de praticantes de religiões afrobrasileiras, embora ainda seja um grupo muito pequeno. Passou de 0,15% para 0,26%.

Além do crescimento dos evangélicos em Mato Grosso do Sul, também aumentou o número de pessoas que declaram pertencer a outras religiões e dos que dizem não ter religião. O número de pessoas de outras religiões mais que dobrou – de 1,03% em 2003 para 2,25% em 2009. Oito anos atrás, 5,91% dos sul-mato-grossenses diziam não ter religião, em 2009, o percentual passou para 6,7%.

Campo Grande

O número de católicos em Campo Grande caiu 12,5 pontos percentuais e o de evangélicos, cresceu 8,4. Os pentecostais passaram de 13,28% para 17,18% em 2009 e os outros evangélicos, de 9,16% para 13,71%. Na Capital, os espiritualistas passaram de 3,54% para 3,72%; os que professam crenças afrobrasileiras, de 0,22% para 0,35%. Fiéis de igrejas orientais e asiáticas representavam 0,17% em 2003 e 0,30% em 2009.

Aumentou consideravelmente o número de pessoas que professam outras crenças, de 0,55% para 2,77%. O percentual de moradores de Campo Grande que disse não ter religião passou de 7,68% para 8,95%.

Brasil

Em 2003, 74% dos brasileiros se declaravam católicos. Em 2009, 68,4%. O número de evangélicos subiu de 17,9% para 20,2%. Também aumentou o número de pessoas que afirmam não ter religião: de 5,1% para 6,7%. Se esse ritmo de declínio do catolicismo continuar, o Brasil pode deixar de ser o País mais católico do mundo nos próximos 20 anos. "Se continuar essa perda de 1 ponto de porcentagem de católicos por ano, em 20 anos você teria menos da metade da população", calculou Marcelo Neri, cpprdenador da pesquisa, em entrvista à Agência Brasil.

Testemunhos

Para o presidente da Aliança Evangélica, pastor Ronaldo Leite Batista, o crescimento das igrejas evangélicas pode ser atribuído aos testemunhos dos fiéis, ampliados pela mídia em dezenas de programas de rádio e televisão, e também por meio da internet, revistas e jornais especializados. "Existe uma busca maior pela espiritualidade no mundo pós-moderno", considerou. "Eu creio que os evangélicos conseguiram romper essa barreira da religiosidade para se tranformar numa espiritualidade relacional com o Deus chamado Jesus Cristo. E quando contam essa experiência pessoal de se encontrar com Jesus, eles estão testemunhando de maneira muito forte aquilo que as pessoas mais têm necessidade", relatou. "Obviamente com a ajuda crescente dos evangélicos na mídia".

Resgate de devotos

Na avaliação do arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, a Igreja Católica precisa sair de "sair de uma pastoral de manutenção para uma pastoral missionária". Ele explicou que não se trata de buscar pessoas que frequentam outras igrejas, mas resgatar os católicos não praticantes e os "católicos eventuais".

"Nossa preocupação primária é com o grande número daquels que foram batizados na igreja católica e não saíram dela oficialmente e esses são mais de 90% dos que se dizem católicos", explicou. "Para a igreja num estado permanente de missão é muito importante criar o ministério do acolhimento", explificou.

Com base em dados do Atlas da Filiação Religiosa no Brasil (montados com informações do Censo 2000), Dom Dimas observou que a maior evasão de católicos acontece nas fronteiras de migração agrícola, entre elas, mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e nas periferias de grandes cidades. "Quando a pessoa migra, ela fica fragilizada porque se desvincula de sua cultura original, de sua igreja original e da própria raiz familiar em que ela vive".

Em recente entrevista ao Correio do Estado, ele destacou, no entanto, que existem dioceses em franca expansão, sobretudo na região sudeste do Brasil. "A FGV, há 3 anos, fez uma pesquisa muito interessante que mostra que onde os programas sociais do governo tinham dado certo, o trânsito religioso estagnou. Isso mostra um vínculo entre o transito religioso, portanto a instabilidade religiosa, que passa pelo cultural e pelo familiar, e a situação de instabilidade sócio-econômica das pessoas".

Data: 25/8/2011 08:30:23
Fonte: Correio do Estado