Categorias
Cultos

Tecnologia judaica: Biotecnologia devolve visão aos cegos

Professor Yael Hanein, diretor do Centro de Nanociência, Nanotecnologia e Nanomedicina do Instituto da Universidade de Tel Aviv …

ISRAEL.- Professor Yael Hanein, diretor do Centro de Nanociência, Nanotecnologia e Instituto Nanomedicine de Tel Aviv University apresentou recentemente os resultados de pesquisa ao longo dos últimos dez anos em seu laboratório para criar uma retina artificial poderá substituir ação dos fotorreceptores naturais do olho, quando eles são destruídos pela degeneração macular relacionada à idade [AMD], degeneração macular relacionada à idade.

Este trabalho foi apresentado em um dia de estudo internacional organizado em Londres pela Solve for X, o think tank lançado pelo Google para promover projetos de inovação para enfrentar os desafios científicos importantes com tecnologias de ponta (chamados de “Projetos Moonshots” entre ciência e ficção científica).

AMD, degeneração macular relacionada com a idade (em Inglês AMD) é uma doença causada pela progressiva deterioração da mácula, a parte central da retina, causando a deterioração das capacidades visuais de 50 anos, e mais frequentemente após 65 anos

Com o aumento da longevidade nos países desenvolvidos é que mais e mais pessoas sofrem com esta doença, o que prejudica seriamente ou completamente as habilidades de leitura, escrita e reconhecimento facial. É por isso que os pesquisadores em seu trabalho de laboratório nos últimos dez anos vêm desenvolvendo o que chamam de visão artificial.

O sistema visual consiste essencialmente na capacidade do nosso cérebro de receber e interpretar informações visuais. Biologicamente, é baseado na função dos fotorreceptores células nervosas sensíveis que recebem raios de luz e os convertem em sinais elétricos transmitidos ao cérebro através do nervo óptico. São esses fotorreceptores que sofrem degeneração quando o paciente sofre de DMRI.

O objetivo da visão de computador é na verdade para substituir esses fotorreceptores destruídas por um dispositivo que imita o sistema natural que percebe visual, capaz de transferir sinais elétricos no cérebro informações. “É o mesmo princípio do implante coclear do ouvido interno”, disse o professor. Hanein “Hoje, essas tecnologias não se enquadram na ficção científica.”

“Os protótipos de visão artificial foram desenvolvidos e testados muito em laboratório, mas eram muito grandes e volumosos para uso cirúrgico”, disse ele. “O desafio é desenvolver um estojo compacto que possa ser inserido precisamente no olho e colocado na retina.”

Para isso, os pesquisadores do laboratório do professor. Hanein usa nanotubos de carbono dentro dos quais os componentes fotossensíveis são introduzidos. Integrados com um polímero biocompatível, esses nanotubos podem gerar o campo elétrico de estimulação retiniana necessária. “Os tubos de nano-carbono são ideais para esta aplicação”, diz ele. “Eles se juntam ao tecido biológico, quase como um velcro natural e fantástico com dispositivos eletroquímicos que podem ser usados ​​como eletrodos, tanto para gravação quanto para estimulação.”

“Nós demonstramos recentemente esta abordagem usando um novo polímero condutor depositado na interface do eletrodo. Em seguida, uma retina cega é colocada na interface. Quando a direção da luz entra de certo modo muito específico, a retina pode ver “.

“Ainda temos que desenvolver um grande número de detalhes importantes. Mas já mostramos que funciona e que podemos estimular e restaurar a informação visual da retina em um sistema essencialmente cego “, afirmou o professor. Hanein, que conclui: “O verdadeiro desafio não é apenas prolongar a vida, mas garantir que as pessoas continuem a viver felizes, saudáveis ​​e independentes”.

Fonte: Estado de Israel

Categorias
Noticias

EUA aprovam novo teste de células-tronco embrionárias para cegos

 

DA FRANCE PRESSE

A empresa de biotecnologia ACT (Advanced Cell Technology) anunciou nesta segunda-feira ter recebido sinal verde do governo para iniciar a segunda série de testes com células-tronco embrionárias humanas para tratar a cegueira, desta vez em pessoas mais velhas.

O teste avaliará a habilidade da terapia para tratar com segurança pessoas com um problema conhecido como degeneração macular senil, o tipo mais comum de perda irreversível da visão entre os doentes com mais de 60 anos.

Ainda não há cura para a doença, que afeta de 10 milhões a 15 milhões de americanos e outros 10 milhões de pessoas na Europa, acrescentou a empresa.

Jeff Miller/AP/UW-Madison University Communications

Teste vai avaliar terapia para degeneração macular senil, que leva à perda da visão entre pessoas com mais de 60 anos

Teste vai avaliar terapia para degeneração macular senil, que leva à perda da visão entre pessoas com mais de 60 anos

A FDA (sigla em inglês de Food and Drug Administration), entidade que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, liberou, em novembro, a empresa sediada em Massachusetts para começar umteste similar com pacientes com uma forma progressiva de perda de visão juvenil, conhecida como doença de Stargardt.

"A ACT agora é a primeira empresa a receber o aval da FDA para dois testes com hESC (sigla em inglês para células-tronco embrionárias humanas) e agora é um verdadeiro líder transnacional no campo da medicina regenerativa", declarou Gary Rabin, presidente interino e chefe executivo.

"Representa um grande passo à frente, não apenas na área das células-tronco, mas potencialmente para técnicas modernas de cuidado com a saúde", continuou.

A companhia espera começar os testes clínicos nos Estados Unidos nos próximos meses e pretende procurar aprovação para testes similares na Europa. Os mercados americano e europeu para este tipo de tratamento soma de US$ 25 bilhões a US$ 30 bilhões, acrescentou a empresa.

TERCEIRO TESTE

O anúncio da ACT é o terceiro deste do tipo, depois que a empresa americana Geron inovou no ano passado com a primeira tentativa já feita para usar tratamento com células-tronco embrionárias em um paciente com lesão na medula espinhal.

A pesquisa com células-tronco embrionárias é um campo controverso desde que as primeiras células foram isoladas, mais de 12 anos atrás. Os críticos condenam a prática porque ela envolve a destruição de embriões humanos.

No entanto, os cientistas afirmam que estas células representam uma grande promessa no tratamento do mal de Parkinson, de diabetes e uma variedade de outras doenças.

Assim como em outros testes com pacientes humanos, o primeiro passo nos testes de fase 1 e fase 2 da ACT é saber se a terapia é segura, antes de ver se funcionam.

"Em uma cobaia com degeneração macular, vimos uma notável melhora no desempenho da visão com relação a animais sem tratamento, sem quaisquer efeitos colaterais", disse Bob Lanza, cientista chefe da ACT.

Doze pacientes participarão do estudo em vários locais nos Estados Unidos, incluindo a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e a Universidade de Stanford.

A terapia usa células do pigmento do epitélio retinal (RPE) derivadas de células-tronco embrionárias para substituir as células de RPE danificadas em pacientes com a doença.

A degeneração macular senil, tipo da doença que ocorre em 90% dos casos, causa a deterioração da visão central quando as células de RPE na mácula do paciente, no centro da retina, perdem a habilidade de funcionar.

Pacientes frequentemente experimentam um embaçamento no centro do campo de visão, enquanto a visão periférica permanece intacta.

"À medida que a população envelhecer, espera-se que dobre a incidência de denegeração macular senil nos próximos 20 anos, exacerbando esta necessidade médica, ainda sem solução", disse Lanza.