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Suposto “gesto satânico” feito pelo papa Francisco causa polêmica nas redes sociais

Profile photo of Dan MartinsPor Dan Martins  – gnoticias.com – em 20 de janeiro de 2015

Suposto “gesto satânico” feito pelo papa Francisco causa polêmica nas redes sociaisUm gesto feito pelo papa Francisco para demonstrar proximidade às famílias surdas das Filipinas durante sua viagem ao país está causando uma grande polêmica nas redes sociais, e muitos afirmam que o líder católico fez um gesto “satânico” diante de milhares de pessoas.

Durante o encontro do pontífice com as famílias na Arena de Manila, na sexta-feira passada, o arcebispo local Luis Antonio Tagle o ensinou uma expressão em língua de sinais para dizer aos surdos que o ele os ama. O papa e o arcebispo fizeram o gesto em meio à música e aos cantos dos milhares de fiéis presentes no encontro.

O gesto feito pelo papa Francisco é a junção das iniciais “i”, “l” “y”, em língua de sinais, ou seja: I Love You (eu amo vocês). Porém, comentários nas redes sociais estão associando o gesto do religioso ao símbolo semelhante que é muito utilizado pelos fãs de heavy metal, que costumam usá-lo para reverenciar bandas, e é tipo por muitos como uma reverência satânica.

De acordo com o G1, a cerimônia onde o papa fez o gesto que motivou a polêmica reuniu cerca de 20 mil pessoas. Ao final, Francisco cumprimentou e abençoou o público, que fez fila para passar diante do palco. O Papa está em uma visita apostólica de cinco dias nas Filipinas.

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Chifre pode resolver mistério da extinção dos dinossauros

 

DA FRANCE PRESSE

Um pequeno chifre fossilizado, descoberto em um local incomum, pode acabar com a polêmica sobre a causa do desaparecimento dos dinossauros há 65 milhões de anos, que há 30 anos divide os partidários de diversas teorias.

Segundo um estudo publicado na revista "Biology Letters" da Royal Society britânica, a presença deste chifre de dinossauro em uma camada das colinas de Montana (Estados Unidos) sugere uma brusca mudança climática provocada pela queda de um asteróide na Terra.

Durante muito tempo, o desaparecimento dos dinossauros foi um mistério que deu lugar a todo tipo de especulações.

Os especialistas se limitavam a constatar que seus fósseis abundam na era Mesozóica (248 milhões a 65 milhões de anos), mas que não são encontrados outros rastros nas rochas mais recentes.

Em 1980, vários cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley (Estados Unidos), liderados por Luis Alvarez e seu filho Walter, descobriram que uma camada de argila de 65 milhões de anos continha uma forte taxa de irídio, um metal muito raro e quase ausente da superfície da Terra, mas não nos meteoritos.

Para os pesquisadores, era um sinal de um impacto da colisão com a Terra de um grande objeto vindo do espaço, que teria provocado uma catástrofe ecológica que apagou bruscamente os dinossauros do planeta, assim como diversas espécies animais e vegetais.

IMPACTO

Em março de 2010, 41 pesquisadores apontaram como causa um asteróide de 15 km de diâmetro que caiu em Chicxulub, na província mexicana de Yucatán, atingindo a Terra com uma potência fenomenal.

A teoria da extinção do Cretáceo-Terciário, muito polêmica no início, foi alimentada mais tarde por diversos estudos, que não convenceram os defensores da principal teoria adversa.

Embora estes especialistas não neguem a queda do asteróide na época do Cretáceo-Tericário, consideram que esta extinção massiva está vinculada a fenômenos vulcânicos muito mais antigos, cuja origem encontra-se na atual Índia.

Após 1,5 milhão de anos, estas erupções teriam desembocado no mesmo resultado que o asteróide: um lento esfriamento e depósitos de irídio ou de outros minerais raros.

Segundo alguns cientistas, a população de dinossauros já teria desaparecido antes da queda deste asteróide no Yucatán. A prova seria a existência de uma camada de três metros nos sedimentos geológicos situados abaixo dos do Cretáceo-Terciário, e, portanto, anteriores a este período, no qual jamais foram descobertos fósseis de dinossauros.

Isto foi até uma equipe dirigida por Tyler Lyson, da Universidade de Yale, encontrar o chifre frontal de um ceratops 13 cm abaixo do limite geológico que marca o início do episódio KT.

"A localização deste dinossauro demonstra que não existe um ‘vazio de três metros’ no Cretáceo e é incompatível com a hipótese segundo a qual os dinossauros (…) desapareceram antes do impacto" do asteróide, conclui o estudo do professor Lyson.

No entanto, a polêmica não está definitivamente enterrada.

Os geólogos que descobriram este chifre reconhecem que não podem explicar a ausência total de fósseis em uma camada de sedimentos de 125 cm depositada imediatamente após a queda do asteróide.