Desde que assumiu o poder, o Partido Comunista Chinês vem reprimindo desenfreadamente as crenças religiosas. Sua política religiosa e as condições dos direitos humanos na China têm sido amplamente denunciadas por países democráticos e organizações internacionais de direitos humanos. A definição de “seita” e o modo como a China o utiliza como pretexto para atacar crenças religiosas particularmente fizeram suscitar sérias dúvidas e críticas na comunidade internacional. Neste episódio, os convidados são o professor Massimo Introvigne, fundador e diretor do Centro de Estudos sobre Novas Religiões na Itália, e o professor Holly Folk, da Universidade Western Washington dos Estados Unidos. Eles apresentam uma discussão aprofundada e trocam opiniões sobre a definição de “seita” e sobre a questão da condenação da Igreja de Deus Todo-Poderoso pelo Partido Comunista Chinês sob o pretexto de ser esta uma seita. Como os professores veem a usa da seita pelo Partido Comunista Chinês como pretexto para reprimir e perseguir crenças religiosas? Acompanhe!
Monique Mello
Na última semana, funcionários do condado de Qushan, na China, removeram à força cruzes de vários barcos de pesca. Eles também apagaram inscrições com “Emmanuel”, pintadas nos barcos, e ameaçaram os pescadores dizendo que, se eles se recusassem a deixá-los fazer as remoções, não lhes concederiam autorizações de pesca. A ação foi uma ordem das autoridades do Partido Comunista Chinês (PCC).
Nenhum documento legal foi apresentado pelos funcionários, que também ameaçaram não permitir que os pescadores comprassem nem mesmo gasolina para as embarcações.