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O PCC usa “seita” como pretexto para perseguir crenças religiosas | O que é uma seita?

Desde que assumiu o poder, o Partido Comunista Chinês vem reprimindo desenfreadamente as crenças religiosas. Sua política religiosa e as condições dos direitos humanos na China têm sido amplamente denunciadas por países democráticos e organizações internacionais de direitos humanos. A definição de “seita” e o modo como a China o utiliza como pretexto para atacar crenças religiosas particularmente fizeram suscitar sérias dúvidas e críticas na comunidade internacional. Neste episódio, os convidados são o professor Massimo Introvigne, fundador e diretor do Centro de Estudos sobre Novas Religiões na Itália, e o professor Holly Folk, da Universidade Western Washington dos Estados Unidos. Eles apresentam uma discussão aprofundada e trocam opiniões sobre a definição de “seita” e sobre a questão da condenação da Igreja de Deus Todo-Poderoso pelo Partido Comunista Chinês sob o pretexto de ser esta uma seita. Como os professores veem a usa da seita pelo Partido Comunista Chinês como pretexto para reprimir e perseguir crenças religiosas? Acompanhe!

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YouTube suspende conta de ativista que denuncia violação de direitos na China

Serikzhan Bilash compartilhava vídeos de testemunhos reais sobre os campos de concentração no país e a perseguição do PCCh.

2 segundos atrás em 10 de agosto de 2021Por RedaçãoYouTubeYouTube (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Em 2017, Serikzhan Bilash fundou a organização de direitos humanos Atajurt Kazakh para lutar por aqueles que precisam.

Ele então criou um canal no YouTube para compartilhar suas experiências de perseguição e conseguir e reportar a enorme rede de campos de concentração em Xinjiang, na China.

Porém, em 15 de junho a própria plataforma retirou a sua voz, suspendendo temporariamente a conta de Bilash, a princípio sem explicação.

O seu canal conta com mais de 11 mil vídeos, a maioria de depoimento de familiares de pessoas que estão detidas dentro dos mais de 260 campos de reeducação política, que contam atualmente com cerca de 1,8 a 3 milhões de cazaques, quirguizes e uma prevalência de uigures – minoria muçulmana chinesa.

Violação das regras da plataforma
Posteriormente, o YouTube esclareceu que cancelou o seu acesso à conta por causa das informações de identificação pessoal em seus vídeos, o que viola os padrões da comunidade.

Contudo, as informações pessoais que foram incluídas nas gravações por Bilash foram para verificar a identidade dessas pessoas que prestaram depoimentos e de seus familiares detidos. Todos que deram testemunho, o fizeram voluntariamente para o bem de suas famílias.

Bilash acredita que fornecer essas informações fortalece a veracidade do vídeo e assim fica difícil para as autoridades chinesas dizerem que o conteúdo é falso. Ela então temeu que todo o seu trabalho tivesse sido perdido por causa da política do site, segundo a Gazeta do Povo.

Embora o YouTube restabeleceu seu acesso a conta novamente e se esforçou para retirar as informações de identificação pessoal, Bilah pensa que não será a única vez que será alvo de censura. E ele pode estar certo, pois as redes sociais vem censurando toda oposição à ditadura.

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China remove cruzes dos barcos de pescadores cristãos

Autoridades do Partido Comunista Chinês (PCC) ameaçam proibir pesca de quem professar a fé cristã

Monique Mello
Cruzes de barcos de pesca em ilha na China são removidas à força Foto: Reprodução

Na última semana, funcionários do condado de Qushan, na China, removeram à força cruzes de vários barcos de pesca. Eles também apagaram inscrições com “Emmanuel”, pintadas nos barcos, e ameaçaram os pescadores dizendo que, se eles se recusassem a deixá-los fazer as remoções, não lhes concederiam autorizações de pesca. A ação foi uma ordem das autoridades do Partido Comunista Chinês (PCC).

Nenhum documento legal foi apresentado pelos funcionários, que também ameaçaram não permitir que os pescadores comprassem nem mesmo gasolina para as embarcações.