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Padre é furtado, durante confissão de fiel, em catedral no interior de SP

‘Acredito na misericórdia. Absolvi perante Deus’, disse o religioso sobre mulher que levou seu iPhone 5

Por Maria Carolina Caiafa | Correspondente do The Christian Post

O vigário Carlos Eduardo Tibério, de 39 anos, teve seu aparelho celular – um iPhone 5 – roubado dentro da Catedral Metropolitana de São Sebastião, em Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo (SP), enquanto atendia fieis, que se confessavam. “Acredito na misericórdia. Eu a absolvi perante Deus”, disse ele sobre a mulher que levou seu smartphone, em entrevista ao portal G1, publicada nesta quarta-feira (9).

  • Carlos Eduardo Tibério
    (Foto: Catedral Metropolitana de São Sebastião/SP)
    O vigário Carlos Eduardo Tibério, de 39 anos, teve seu aparelho celular – um iPhone 5 – roubado dentro da Catedral Metropolitana de São Sebastião, em Ribeirão Preto (SP).

O caso aconteceu no dia 1º de setembro por volta das 17 horas: “Atendemos em uma sala com porta de vidro. Essa mulher se sentou na minha frente e, antes de começar a confissão, um sacerdote chegou até a porta e eu me dirigi até ele para atendê-lo. Deixei o aparelho em uma mesinha, ao lado de uma imagem de Nossa Senhora e de Jesus Cristo. Quando fui falar com o padre, fiquei de costas para a sala. Foi coisa de dois minutos. Neste momento, ela pegou o telefone”, lembra o religioso.

Carlos Eduardo conta que ao voltar para sua posição, ouviu o ‘desabafo’ da suspeita e só foi notar o desparecimento do celular quando atendia o próximo fiel.

O pároco não fez registros na polícia, pois acredita que assim quebraria o silêncio exigido pelo Direito Canônico: “Se eu fizesse um boletim de ocorrência, eu seria obrigado a dar características físicas desta mulher. Confissão é sigilo”, afirma.

“A pessoa que rouba ou tem uma doença ou uma necessidade. Ninguém rouba porque quer. Temos que olhar a necessidade, a carência da pessoa. Como ela se confessou, ela talvez procure o arrependimento novamente, vá a um sacerdote e devolva o telefone. Se ela se arrependeu de uma coisa, porque não poderia se arrepender disso?”, reflete Tibério.

Após o roubo, a Igreja planeja colocar câmaras de segurança. Segundo o padre, “os pequenos cofres já foram furtados. Pessoas já defecaram sobre o altar. De um lado da praça [onde a Catedral está], temos tráfico de drogas. Do outro, temos prostituição. Somos desprovidos de segurança”, argumenta.

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Carlos Eduardo iniciou sua preparação para o sacerdócio em 2004 no Seminário Propedêutico Bom Pastor. Em 2012, foi ordenado diácono na Paróquia Santa Maria Goretti, em Ribeirão Preto (SP), onde nasceu. Concluiu então seu diaconato na Catedral Metropolitana de São Sebastião, na qual permanece como vigário paroquial.

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Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar!

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Pedófilos em Hollywood cercam crianças como abutres: confissão de ex-menino ator

 

Kathleen Gilbert

15 de agosto de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um homem que na infância foi um famoso ator descreveu a pedofilia generalizada como um segredo grande e de longa data em Hollywood, onde ele disse que magnatas mais velhos de Hollywood cercavam as crianças atores “como abutres”.

Foto pedofilia

Corey Feldman afirma que Hollywood está cheia de pedofilia

“Posso lhes dizer que o problema número um de Hollywood era, é e sempre será a pedofilia”, o ator Corey Feldman disse para o programa “Nightline” da ABC News em 10 de agosto.

Feldman, que começou sua carreira de televisão com a idade de três anos, e é conhecido por seus papéis em filmes como Gremlins e Tartarugas Ninjas, disse que a “cama de lançamento” — um termo que descreve negociar sexo por papéis em filmes — se aplicava até mesmo às estrelas mais jovens de Hollywood.

“Nem sempre é feito do mesmo jeito, mas tudo é feito fora da atenção de todos”, disse Feldman. “É o grande segredo”.

Feldman, que diz que foi um das muitas vítimas de abuso sexual de Hollywood, descreveu como aos poucos veio a ter noção da realidade da cultura de Hollywood.

“Eu era cercado por eles quando eu tinha 14 anos de idade. Cercado. Literalmente. Mas eu não sabia o que era aquilo”, disse ele. “Só mais tarde, quando alcancei suficiente maturidade, compreendi o que eles eram e o que queriam, e qual era a natureza deles… Oh, meu Deus! Eles estavam em todas as partes, como abutres”.

“Havia um círculo de homens mais velhos que ficava ao redor desse grupo de crianças”, continuou ele, “e eles tinham seu próprio poder ou conexões de grande poder na indústria do entretenimento”.

A afirmação de que uma cultura de segredos protege a pedofilia de grande escala na sede mundial do entretenimento foi republicada num número pequeno de publicações de fofoca online, e alcançou a CNN, Huffington Post e MSNBC apenas por meio de seus respectivos blogs de entretenimento: uma evidente escassez de cobertura que foi questionada por Bill Donohu, diretor da Liga Católica.

“Os mesmos principais meios de comunicação que perdem o folego quando falam de um padre acusado de ‘passar dos limites’, como dar um beijo na cabeça de uma menina, parecem aceitar com serenidade os recentes comentários de Corey Feldman sobre o predomínio da pedofilia em Hollywood”, Donohue disse para LifeSiteNews.com.

De acordo com um relatório feito pela Faculdade John Jay de Justiça Criminal e comissionado pelos bispos dos EUA, quatro por cento de todos os padres católicos entre 1950 e 2010 foram acusados de abuso sexual, dos quais três por cento foram condenados.

“Os católicos, em particular, adorariam saber o motivo por que a mídia está reagindo de modo indiferente às confissões de Feldman: Será que é por que os jornalistas há muito tempo sabem dos generalizados abusos sexuais em Hollywood e têm uma norma não escrita de que não se deve fazer pressão na questão? Se a resposta for positiva, a reação aos padres canalhas parece forçada”.