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CRENTE PODE FAZER TATUAGEM?


 

Por: Redação Creio

                                                                                       Foto: Reprodução

                                                              Alex Costa, o pastor tatuado

Mais de 170 tatuagens espalhadas pelo corpo, já 80% coberto pelas gravuras marcadas para sempre na pele. Não seria difícil encontrar um perfil igual ao seu nas ruas, no meio artístico ou estúdios de tatuagem, a não ser por um detalhe: ele é convertido, se tornou pastor, e mantém um ministério para jovens também tatuados, ou, como prefere, marcados de uma forma ou de outra. Enquanto dentro da Igreja a rejeição aflora, o líder, hoje, maduro e pai de família, se divide entre arrependimento e motivação para compartilhar suas experiências. Alex Costa lança o livro ‘Tatuagens de A a Z’, pela AD Santos na ExpoCristã, que acontece de 20 a 25 de setembro, e reacende velhas discussões sobre comportamento e o preconceito posto em primeiro plano por muitos dos líderes que conheceu.

Evangélico pode usar piercing ou fazer uma tatuagem? Há alguns anos poder-se-ia afirmar que não, mas hoje pouco se sabe ao certo. A banalização transformou principalmente os jovens evangélicos em adeptos da moda. O maior desafio não está em ter atitude, mas sim conquistar a aceitação dentro da Igreja. “A tatuagem não é uma coisa individual, ela trará conseqüências” frisa Alex Costa, o pastor tatuado. Aos mais novos, aconselha “não façam tatuagens”, e guarda para si os detalhes que só o tempo os ensinará. “Eu não dormi amando tatuagem e acordei odiando”.

Na época longe da Igreja, Alex Costa descreve sua primeira tatuagem como um Olho de Hórus, símbolo místico usado pelos povos egípcios. De forma artesanal, foi feita por um garçom na beira de uma praia, e nem a beleza do mar superou o arrependimento no futuro. Também formado em jornalismo, conta que sempre estudava significados e simbologias, para só então saber o que gravar na pele. ”Muitos desenhos, com o passar do tempo, foram tendo seus significados descritos e acabei sabendo que nada tinham haver com o que eu pensava”.

A incerteza de uma tatuagem, o arrependimento e o prejuízo são hoje alguns dos pontos debatidos no Ministério ‘Vidas Marcadas’, mantido por Alex e sua esposa Michelle. O projeto também acolhe jovens vítimas de agressão, drogas e discriminação, igualmente cruel até para os que hoje conseguem lidar. “Quando era tatuador, sentia o preconceito dos que não gostam de tatuagem, e agora pastor, tenho que conviver diariamente com líderes que desviam o olhar”.

Fora do campo estético ou comportamental, Alex reconhece os riscos à saúde em qualquer modificação estética. “Mais de 250 doenças são associadas aos procedimentos de modificações corporais. HIV (AIDS) e Hepatite são as mais agressivas, mas temos testemunhos de câncer, necroses e inflamações. O trauma psicológico de uma tatuagem mal feita também gera muitas vezes danos irreversíveis”. O dado em mãos e as marcas pintadas no corpo são a pitada impactante que o pastor precisava para chamar a atenção dos mais jovens. O resto vem do diálogo aberto, e dos inúmeros obstáculos até hoje sentidos pelo pastor

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Apple não resiste a protesto gay e retira apoio de site cristão

BOICOTE NA INTERNET

 

O grupo afetado diz que vai espalhar a mensagem de que a empresa de Steve Jobs não quer fazer negócios com os cristãos.

A Apple decidiu retirar seu serviço de iTunes do site de caridade da Christian Give Back Group (CGBG), um ministério antes conhecido como “Rede de Valores Cristãos” depois que ativistas gays protestaram contra o financiamento da empresa com ministérios “anti-gays” e “anti-mulheres”.

Os protestos contra o ministério cristão foi liderado por Crowther, um estudante da Western Washington University que lançou uma petição no início de julho no Charge.org, alegando que ele estava preocupado com o apoio da Apple e de outras empresas ao ministério CGBG. Após essa manifestação, a Apple retirou seus serviços do site.

“Desde o início, eu sabia que uma vez que este assunto fosse trazido à atenção da Apple, eles não gostariam de ser uma parte da CVN.og (endereço do site que tinha o apoio da Apple)”, Crowther, disse em uma declaração sobre o Change.org com suas palavras ele conseguiu 35.000 assinaturas.

O grupo cristão se sentiu ofendido e disse que a atitude da empresa de Steve Jobs envia a mensagem de que eles não querem fazer “negócios com o povo cristão”, principalmente se eles começarem a atender a todas as petições dos ativistas gays. Essa declaração foi dada por meio de Kevin McCullough, assessor do ministério.

O que a fabricante do iPad não lembrou, é que a CBGB conecta consumidores com milhares de varejistas e permite ao consumidor doar uma porcentagem de suas compras para uma instituição de caridade de sua escolha, baseadas na fé ou não.

McCullough apontou para o The Christian Post que os consumidores que fazem compras através da CVN.org, não CBGB, são quem decidem qual entidade recebe doações.

“Apenas damos vales qualificados de compras para legitimar as organizações federais licenciadas”, disse ele.

A petição de Crowther levou não só a Apple a cortar os laços com a CBGB, mas várias outras empresas, incluindo Macy e Microsoft, que têm feito o mesmo.

“Se a Apple está pronta retirar alguma coisa, porque eles têm 22 mil assinaturas… não haverá uma Igreja, a pessoa baseada na fé, católica, protestante, evangélicos, carismáticos, não haverá ninguém no país que não saiba”, disse McCullough.

O assessor diz também que não está pedindo para que a Apple fique do lado dos cristãos, mas que se mantenha neutra na discussão. “Não estamos pedindo a Apple para abraçar a nossa posição ou a posição do outro lado. Só queremos que eles fiquem neutros “quando se trata de questões culturais”.

Data: 1/8/2011 08:31:11
Fonte: Gospel Prime

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O caso do atirador norueguês e o ódio da imprensa secular

 

Dr. Fábio Blanco

O caso do norueguês que matou mais de oitenta pessoas em uma ilha de seu país é emblemático, porém, menos pelo modus operandi do atirador e pelas motivações que parecem tê-lo conduzido ao feito, do que pela reação midiática ante a tragédia.

É impressionante como praticamente todos os órgãos de imprensa afirmaram que o assassino era um “fundamentalista cristão”, posicionando-o em uma suposta ala do cristianismo onde estariam os mais perigosos seres humanos que podem existir. Como se os tais fundamentalistas cristãos fossem idênticos aos fundamentalistas islâmicos. Mais ainda, como se existissem esses tais fundamentalistas cristãos apontados por eles.

A tática é antiga: todos aqueles que são radicais, violentos, segregacionistas, xenófobos e não socialistas, se não forem islâmicos, logos são encaixados dentro da denominação de cristãos fundamentalistas. Ainda que eles não frequentem uma igreja, ainda que não sigam absolutamente nada do que as Escrituras Sagradas ensinem, ainda que sequer se digam cristãos, os meios de comunicação correm para estigmatizá-los como malvados cristãos conservadores.

Isso, com efeito, é apenas a demonstração de como o cristianismo é odiado. Quando a mídia chama de cristão um terrorista, ela apenas está projetando o seu próprio ódio, deixando claro quem é o seu inimigo, exteriorizando o seu rancor. Ela age como uma criança que tem seu lanche furtado da mochila e corre para denunciar aquele garoto estranho que senta na última fileira, apenas por que ele é diferente.

E fazem isso lançando mão de uma associação estúpida entre cristianismo e nazismo, ou neo-nazismo. Quem estudou um pouquinho de história sabe que o nacional socialismo não tem nada a ver com o cristianismo e se alguma vez usou palavras usurpadas do vocabulário cristão, não fez nada diferente do que o próprio socialismo ateu já não tinha feito. Aliás, o nazismo, como seu próprio nome indica, tem seus fundamentos sociológicos e políticos muito parecidos com os do socialismo, como pode ser bem visto nas páginas dos livros de Jonah Goldberg: Liberal Fascisme Viktor Suvorov: O Grande Culpado.

E se não bastasse a mídia secular para culpar o cristianismo de todos os males da sociedade, ainda há os próprios senhores ditos cristãos para teminar de jogar a porcaria no ventilador. Por exemplo (e mais uma vez), o senhor Hermes Fernandes trabalha em favor das linhas inimigas, como um agente infiltrado, fingindo ser o verdadeiro defensor de seus pares, quando, na verdade, apenas cria mais embaraços para ele. Em seu artigo Terroristas Cristãos, ele, a despeito de parecer defender os verdadeiros cristãos, na verdade, quando critica o cristianismo do norueguês, o que ele faz é o jogo do inimigo. Quando assume que o atirador é um cristão, ainda que de tendência radical, ele confessa o que a crítica secular afirma: que há uma ala do cristianismo que é perigosa e criminosa.

Claro que o senhor Hermes Fernandes não faz parte dessa facção, afinal ele é um representante do cristianismo bonitinho, pacífico e inclusivo. E quem faz? Os fundamentalistas conservadores, é óbvio. Segundo Hermes Fernandes, o atirador norueguês, como é de se esperar, é um típico fundamentalista, que não é cristão somente porque não se encaixa no perfil considerado correto pelo próprio crítico.

Ora, ora, isso não é exatamente o que a mídia faz? Quando aponta o assassino como fundamentalista cristão ela está, na verdade, segregacionando uma parte do cristianismo, não negando que seja cristã, ainda que nominal, mas como se fosse um lado podre dessa religião. Ao invés de, como seria o correto, negar veementemente qualquer ligação entre o norueguês e o cristianismo, o que eles fazem é colocá-lo em uma suposta facção cristã, a qual, obviamente, incluirá muitos outros radicais, inclusive os odiosos conservadores.

Acontece que o norueguês não era cristão e nem se dizia cristão. O ótimo texto traduzido pelo Julio Severo, em seu site, mostra isso claramente. Não havia qualquer traço de cristianismo nos escritos dele, mas, sim, algo mais ligado às ideias nazistas que, como já disse, nada têm de cristãs. Por que não o chamam de extremista nazista simplesmente ou outro nome que lhe caiba melhor? Por que cristão? Não parece óbvia a razão?

É notório que há um ódio em relação ao cristianismo disseminado por toda a sociedade secular e bem estampado, principalmente, nos órgãos de imprensa. Quando há a mínima chance de condenar, de expor, de rebaixar, a mídia, os críticos e articulistas seculares não se detém, e atiram, contra seus inimigos, com tamanha virulência com palavras quanto o terrorista norueguês o fez com balas.

Fonte: Discursos de Cadeira