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O Incomparável Jesus

Publicado por Everson Barbosa em 5 de fevereiro de 2012
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O Incomparável Jesus

Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos […] para que provasse a morte por todos

(Hebreus 2:9).

Durante meados do primeiro século, milhares de judeus na Palestina creram em Jesus Cristo. Logo foram cruelmente perseguidos por sua própria nação e também pelos imperadores romanos. Muitos perderam a vida, sofrendo martírio, e outros tantos se tornaram escravos. Houve também quem desanimasse, até retornando ao judaísmo.

Por intermédio da epístola aos Hebreus, os cristãos perseguidos foram confortados, obtiveram novo ânimo, e se motivaram a perseverar naquele momento difícil. A fim de renovar o zelo deles pelo Redentor, essa epístola, que toca nosso coração do começo ao final, apresenta os incomparáveis méritos do Senhor Jesus Cristo.

Cristo é revelado como maior do que todos os profetas e anjos, superior a Moisés, Arão e Josué. As inumeráveis ofertas feitas sob a lei judaica eram uma mera “sombra” do perfeito sacrifício do Senhor Jesus Cristo na cruz. Os sacrifícios do Antigo Testamento não podiam expiar um único pecado. Eram apenas um lembrete que o pecado estava no mundo e apontava para a obra da redenção que Deus iria realizar por meio de Cristo.

Deus enviou Seu Filho ao mundo; Sua vida foi vivida em incessante concordância com Seu Deus e Pai. Isso O tornou adequado para o perfeito e definitivo sacrifício, que jamais precisaria ser repetido. É suficiente para salvar os que crêem nEle e em Sua obra expiatória.

Fonte: A Paz

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Em campanha, Obama diz que se fundamenta na fé cristã ao governar

 

LAURA MACINNIS
DA REUTERS, EM WASHINGTON

Eleições Americanas 2012O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, procurou nesta quinta-feira enfatizar sua fé cristã ao declarar a um importante grupo de eleitores que reza todos os dias pela manhã e molda aspectos de sua política econômica nos ensinamentos de Jesus Cristo.

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Em um pronunciamento a cerca de 3.000 participantes de um evento denominado "Café da manhã da Oração Nacional", em Washington, Obama afirmou que os desafios enfrentados pelos Estados Unidos exigem que ele escute a Deus, evite "falsa religiosidade" e assuma atitude corajosa "diante da resistência ou indiferença".

Obama raramente vai à Igreja e costuma falar menos de religião do que seus antecessores no cargo.

"Acordo todas as manhãs e faço uma pequena prece, e dedico um pouco de tempo às escrituras e à devoção", disse Obama no evento anual, realizado num hotel de Washington. Ele também afirmou que pastores passam periodicamente pelo Salão Oval (seu gabinete na Casa Branca), telefonam para ele ou lhe enviam e-mails, de modo que possam rezar em conjunto.

"Eu não os impeço (de fazer isso). Eu seria negligente se os impedisse, se os meus valores se limitassem a momentos pessoais de oração ou conversas particulares com pastores ou amigos", disse ele. "Tenho de tentar me certificar de que esses valores me motivam como líder desta grande nação."

ELEITORADO RELIGIOSO

Os eleitores norte-americanos se preocupam muito com religião. Dois terços deles dizem ser importante que um candidato presidencial tenha forte crença religiosa.

Quando Obama surgiu no cenário político nacional, muitos norte-americanos não estavam certos sobre a religião dele e 1 de cada 5 pensava que ele fosse muçulmano. O presidente disse anteriormente que, embora não tenha crescido numa família religiosa, se tornou cristão quando adulto "por opção".

Nesta quinta-feira, ele descreveu um evento de 2010 com o líder evangélico Billy Graham como transformador para seu pensamento religioso, dizendo que havia "rezado com o coração" no retiro de Graham no Estado da Carolina do Norte e, depois, frequentemente.

Saul Loeb/France Presse

Barack Obama faz discurso do Estado da União ao Congresso americano, de maioria republicana

Barack Obama faz discurso do Estado da União ao Congresso americano, de maioria republicana

"Eu me ajoelhei com grande regularidade desde aquele momento, pedindo orientação a Deus não apenas em minha vida pessoal e meu percurso cristão, mas para a vida desta nação e os valores que nos unem e nos mantêm fortes", afirmou.

O pré-candidato republicano Mitt Romney, o mais provável oponente de Obama na eleição presidencial de 6 de novembro, é cristão mórmon, religião com valores socialmente conservadores.

Obama, do Partido Democrata, não fez referência a Romney em seus comentários no café da manhã, mas deu ênfase à atenção que vem dando aos pobres e à luta contra a desigualdade no país.

Com isso, ele estava claramente tentando estabelecer um contraste com Romney, o favorito entre os republicanos e que foi amplamente criticado na quarta-feira por ter dito que "não estava preocupado com os muito pobres".

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A chocante diminuição dos cristãos nos Estados Unidos

Comentário de Julio Severo: Este artigo, escrito por um evangélico americano, poderá provocar reações de dúvidas em muitos leitores: “Mas os EUA não são a nação mais cristã do mundo? Os EUA não são o país mais evangélico do mundo?” Afirmativamente. Mas a igreja evangélica americana está em crise. Por exemplo, a maior denominação presbiteriana dos EUA (conhecida pela sigla PCUSA) está agora oficialmente ordenando pastores gays e lésbicas. A PCUSA é a mãe da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Revoltados com os rumos da PCUSA, presbiterianos representando 500 congregações, conforme relatou o Rev. Augustus Nicodemus em seu blog O Tempora! O Mores!, se reuniram para fundar uma denominação presbiteriana conservadora. 500 é um número grande, mas o total de congregações da PCUSA soma 11.000! Portanto, os dissidentes conservadores são menos de 5% desse total, deixando para a vasta maioria presbiteriana dos EUA os sinais inconfundíveis não de uma apostasia periférica, mas de uma apostasia de proporções colossais.

Com esse quadro apocalíptico diante dos nossos olhos, não é difícil entender no artigo abaixo quando o autor americano menciona evangélicos que falam com “mortos” e creem em reencarnação. Eis o artigo americano:

Nas décadas recentes, a percentagem de cristãos nos Estados Unidos está diminuindo sem parar, principalmente entre os jovens.

Os Estados Unidos foram fundados principalmente por cristãos que estavam buscando escapar de perseguição religiosa. Para esses primeiros colonizadores do que são hoje os Estados Unidos, a fé cristã era o próprio centro de suas vidas, e influenciou profundamente as leis que eles fizeram e as estruturas governamentais que eles estabeleceram.

No mundo inteiro, o Cristianismo é de longe a maior religião. De acordo com o Pew Forum on Religion & Public Life, há atualmente 2,2 bilhões de cristãos no mundo, de modo que tão cedo o Cristianismo não está em perigo de desaparecer. Aliás, em algumas regiões do globo o Cristianismo está experimentando crescimento explosivo.

Mas nos Estados Unidos, o quadro é diferente. As igrejas estão diminuindo, o ceticismo está aumentando e a apatia acerca de questões espirituais parece estar no apogeu de toda a história americana.

De acordo com Dave Olson, diretor de plantio de igrejas da Igreja Evangélica Covenant, somente 18,7% de todos os americanos frequentam regularmente uma igreja.

Mas o que está acontecendo com a fé dos jovens americanos é ainda mais alarmante.

Grande número de jovens americanos que iam a igreja enquanto estavam crescendo estão hoje abandonando as igrejas completamente. Um recente estudo do Grupo Barna descobriu que aproximadamente 60 por cento de todos os cristãos entre as idades de 15 e 29 anos não têm mais nenhum envolvimento com igrejas.

Esses jovens não só abandonaram a igreja, mas também abandonaram todas as formas de espiritualidade cristã.

Uma pesquisa do LifeWay Christian Resources entre jovens deu os seguintes resultados:

* 65% raramente ou nunca oram com outros e 38% quase nunca oram sozinhos.

* 65% raramente vão a reuniões de adoração.

* 67% não leem a Bíblia ou nenhum texto religioso regularmente.

Mas os jovens não estão rejeitando apenas a igreja.

A realidade é que eles estão também rejeitando os princípios fundamentais da fé cristã.

Uma pesquisa conduzida pelo Grupo Barna revelou que menos que 1 por cento de todos os americanos entre as idades de 18 e 23 têm uma cosmovisão cristã.

O Grupo Barna perguntou aos participantes da pesquisa se eles concordavam com as seguintes seis declarações:

1) Crer que existe uma verdade moral absoluta.

2) Crer que a Bíblia é completamente precisa em todos os princípios que ensina.

3) Crer que Satanás é considerado um ser ou força real, não meramente simbólica.

4) Crer que não dá para uma pessoa ir ao Céu tentando ser boa ou fazendo boas obras.

5) Crer que Jesus Cristo viveu uma vida sem pecado na terra.

6) Crer que Deus é o Criador onisciente e onipotente do mundo e que Ele governa o universo hoje.

Menos de 1 por cento dos participantes concordou com todas essas declarações.

Isso é simplesmente assombroso.

Mas não são apenas os jovens que estão rejeitando os princípios fundamentais da fé cristã.

Números ainda maiores de “evangélicos” estão rejeitando esses princípios.

Uma pesquisa revelou que 52 por cento de todos os evangélicos americanos acreditam que “pelo menos algumas religiões não-cristãs podem levar à vida eterna”.

Outra pesquisa revelou que 29 por cento de todos os evangélicos americanos afirmam que já tiveram contatos com os mortos, 23 por cento acreditam em astrologia e 22 por cento creem em reencarnação.

Sem dúvida, o panorama religioso dos Estados Unidos está mudando.

Nas recentes décadas, a frequência à igreja vem diminuindo sem parar, a percentagem de americanos que se consideram cristãos está caindo e o número de pessoas que têm convicções cristãs conservadoras está despencando.

O que tudo isso significará para o futuro dos Estados Unidos?

Tradução e adaptação: www.juliosevero.com