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Escritora Somali Defende que Islã Adote Valores Cristãos

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

A escritora Ayaan Hirsi Ali, ex-muçulmana defende que os islâmicos se convertam ao Cristianismo para que o extremismo religioso possa ser contido.

Ayaan-Hirsi-Ali

(Foto: Divulgação)

Escritora Ayaan Hirsi Ali, ex-muçulmana, defende a conversão de islâmicos ao cristianismo para conter extremistas religiosos.

Em entrevista à revista Carta Capital, a somali Ayaan relatou que viu seus valores islâmicos sofrerem uma reviravolta, depois que passou a morar na Holanda, fugindo de um casamento arranjado pelo pai. Inicialmente viveu como refugiada e depois se tornou cidadã, passando nesse tempo de militante de uma Irmandade Muçulmana a agnóstica.

No país europeu, produziu o curta Submissão, em 2004, em que uma muçulmana aparece vestida com uma burca parcialmente transparente, enquanto reza e critica o Islã. O vídeo provocou a ira dos Muçulmanos e resultou no assassinato de Theo van Gogh, diretor holandês do filme, por um extremista religioso.

Hoje escritora e autora do Best seller “Infiel”, onde conta suas memórias, Ayaan passou a ser alvo de extremistas religiosos e vive sob escolta nos EUA. Seu mais novo livro, “Nômade”, discorre sobre os perigos do Islã e como o Cristianismo pode ser usado para conter os extremistas.

De acordo com Ayaan, o Cristianismo oferece melhores valores que o Islã.

“Olho a cultura islâmica e a cristã e vejo que a cristã passou por um longo período de esclarecimento. As pessoas aceitaram a separação entre a religião, Estado e assuntos de sexualidade, embora isso não se aplique a todos os cristãos. (…) Neste sentido, creio que essa nova cultura cristã, que passou por uma reforma e esclarecimento, é superior à culturaislâmica, isenta desse processo”, disse a escritora na entrevista à publicação.

Ela esclarece que no Ocidente a Igreja não é a legisladora, pois a lei é feita de forma independente no Parlamento e no Congresso. “Isso é um grande progresso em termos de humanidade se compararmos o Cristianismo ao Islamismo, um progresso que os Muçulmanos ainda não enfrentaram por completo”.

Ayaan sugere ainda que o Islã se reconcilie com a modernidade, e sugere que aprenda com a história do Cristianismo. “Os líderes islâmicos têm que reconhecer a liberdade dos membros das comunidades. (…) No Cristianismo, o indivíduo possui direitos e a liberdade para formar sua livre associação, sua própria comunidade. Nasci Muçulmana e decidi não ser Muçulmana, deveria ser decaptada por isso? é o que pensam os radicais Muçulmanos. Você não pode deixar a fé? Isso é errado”, argumenta.

Segundo a escritora, a maioria dos Muçulmanos diz não gostar do pensamento radical, mas também não quer ser vista como ocidentalizada, o que seria considerado uma traição aos valores islâmicos.

“Tento dizer que há outras opções disponíveis sem rótulos ocidentais. Muitos Muçulmanos com quem encontro e converso, por exemplo, são atraídos pela ideia de libertar mulheres, mas crêem que isso seria trair o Alcorão e o profeta Maomé. Digo que é correto trair os seus ensinamentos por um bem maior: a liberdade das mulheres e sua igualdade perante a lei”.

Ayaan se considera inserida em uma pequena parcela de mulheres que resolveram se opor às normas e preceitos de suas famílias muçulmanas e decidiram enfrentar os problemas. “Precisamos garantir que elas tenham ajuda”, disse referindo-se à sua própria tragetória.

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Casa Branca negligencia perseguição a cristãos e apoia o islã

 

WASHINGTON TIMES

O governo Obama está obcecado com a expansão dos muçulmanos e recentemente buscou aliança política com a comunidade judaica. No entanto, dado o estado das coisas, a Casa Branca deveria estar preocupada em ajudar os cristãos perseguidos pelo mundo.

Obama e o islamismo

Os Estados Unidos têm sido cautelosos em intervir nos assuntos que afetam os cristãos do Oriente Médio por medo de confirmar as acusações dos terroristas de que o Ocidente estaria em uma nova cruzada contra o islamismo. A consequência dessa política passiva foi permitir que extremistas islâmicos dominassem cada vez mais o debate, geralmente com consequências trágicas.

No último domingo, no Egito, o conflito entre cristãos coptas e militares deixou pelo menos 25 mortos. Os coptas são a maior minoria religiosa do Egito, representando cerca de 10% da população. Ataques aos coptas vêm aumentando desde a derrubada de Hosni Mubarak da presidência. O fato de militares estarem envolvidos no incidente é um sinal de que as coisas estão mudando para pior. A Casa Branca emitiu uma condenação tímida, observando que o presidente Obama estava “bastante preocupado com a violência no Egito”, e que “à medida que os egípcios constroem seu futuro, os Estados Unidos continuam a acreditar que os direitos das minorias (incluindo coptas) devem ser respeitados”. Em outras palavras, não irão fazer nada a respeito do massacre aos cristãos.

Comunidades cristãs menores enfrentam um desafio ainda maior. O mundo aguarda notícias definitivas sobre o pastor iraniano Yousef Nadarkhani, condenado à morte por apostasia após deixar o islamismo e se converter ao cristianismo. Sayed Mussa, funcionário da Cruz Vermelha afegã que se converteu ao cristianismo, também foi condenado à morte. Mussa foi libertado este ano depois que seu caso teve repercussão internacional, mas é obrigado a viver escondido devido à atmosfera pública de hostilidade.

De acordo com o Relatório Anual sobre Liberdade Religiosa do Departamento de Estado Norte-Americano, a última igreja cristã no Afeganistão foi destruída. Os cristãos afegãos (entre 500 e 8 mil) que quiserem realizar um culto em público podem fazê-lo em bases militares, instalações da equipe de reconstrução provincial ou a embaixada da Itália. Mas obviamente há riscos envolvidos. O relatório de Estado afirma que “o governo americano discute regularmente a liberdade religiosa com as autoridades afegãs, como parte de sua política geral para promover direitos humanos". Considerando toda a ajuda que os Estados Unidos deram ao Afeganistão na última década, o Departamento de Estado deveria fazer algo mais do que simplesmente conversar.

No âmbito doméstico, Obama enfrenta uma maioria cristã cética a caminho das eleições de 2012. De acordo com o instituto Gallup, o presidente é enaltecido pela comunidade islâmica dos EUA com 80% de aceitação. Mas os muçulmanos são uma pequena fração da população americana, e uma base eleitoral insignificante. Entre os principais grupos cristãos, 50% dos católicos o aprovam, e entre os protestantes (que representam mais da metade da população americana) a aprovação é de 37%, e entre os mórmons 25%.

Pessoas mais devotas tendem a aceitar Obama menos do que as pessoas que não dão importância à religião. De acordo com os dados mais recentes do Gallup, Obama possui 43% de aceitação entre os que afirmam frequentar a igreja “nunca ou quase nunca”, 2 pontos acima da média nacional. Entre os que frequentam a igreja semanalmente, sua aprovação é de 34%, sete pontos abaixo da média. Não é mistério a razão pela qual os cristãos fieis têm pouca fé em Obama.

Traduzido por: Luis Gustavo Gentil

Título do original: Obama’s Christian problem (editorial

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Expulsão de menina cristã por blasfêmia alarma paquistaneses

PAQUISTÃO

 

     Cristãos anglo-paquistaneses expressaram desalento pela expulsão de uma menina cristã de uma escola, sob alegações de blasfêmia.

     Faryal Bhatti foi acusada de blasfêmia por funcionários da Escola de Ensino Médio para Meninas Sir Syed, na colônia de Fábricas de Material Bélico (POF), em Havelian, perto de Abbottabad.

     A acusação foi feita após ela ter escrito erradamente uma palavra durante um teste sobre um poema de louvor ao Profeta Maomé.

     Ela teria sido surrada pela professora por causa do erro, antes de a escola ter decidido expulsá-la.

     Muçulmanos da região fizeram uma manifestação exigindo que Faryal fosse acusada criminalmente. Durante as orações de sexta-feira, dia 23/09, imãs disseram que toda a sua família deveria ser punida.

     A decisão de expulsá-la foi tomada após uma reunião dos funcionários da escola com a menina e sua mãe, em que Faryal se desculpou e tentou explicar que tinha sido um simples erro de ortografia.

     Wilson Chowdhry, diretor da Associação Cristã Anglo-Paquistanesa, disse que este não foi um incidente isolado e que os cristãos nas escolas do Paquistão são forçados a assistir às aulas islâmicas e suportam pressão para se converter ou participar dos cultos islâmicos.

     Ele disse que a expulsão de Faryal “demonstra que, muito frequentemente, há pouca diferença entre os estabelecimentos de educação ‘convencionais’ e ‘extremistas’ no Paquistão”.

     Ele criticou a decisão do governo britânico em continuar investindo milhões de libras no sistema de educação do Paquistão, que, “rotineira e sistematicamente, discrimina e oprime as crianças de minorias religiosas, aumentando efetivamente as práticas islâmicas extremistas”.

     O Centro de Assistência Jurídica, Auxílio e Assentamento, que provê apoio jurídico aos cristãos perseguidos no Paquistão, também condenou as reivindicações de blasfêmia contra Faryal.

     Seu coordenador no Reino Unido, Nasir Saeed, disse: “O erro de ortografia cometido por Faryal foi uma questão de acrescentar um ponto a uma palavra. Apenas um simples ponto a tornou uma criminosa e mudou sua vida.

     “Contudo, esta é outra demonstração de quão desenfreadamente as leis de blasfêmia do Paquistão estão sendo usadas com abuso para perseguir os cristãos”.

Data: 5/10/2011
Fonte: Portas Abertas