Descoberto local do julgamento de Jesus, conforme descrito no Novo Testamento

Ruínas do palácio do Rei Herodes foram encontradas debaixo de uma antiga prisão

por Jarbas Aragão – gospelprime

 

Descoberto local do julgamento de Jesus, conforme descrito no Novo Testamento
Descoberto local do julgamento de Jesus, de acordo com o NT

A primeira grande descoberta arqueológico revelada este ano está gerando controvérsia entre especialistas. Objeto de disputa há centenas de anos, o local exato do julgamento de Jesus, conforme descrito no Evangelho de João não era reconhecido.

Arqueólogos revelaram que as ruínas do palácio do rei Herodes foram encontradas durante escavações perto do Museu da Torre de Davi, em Jerusalém. O feito teve grande repercussão mundial.

O chamado “complexo de Herodes”, onde os estudiosos afirmam que o julgamento ocorreu ficava no lado ocidental da cidade, onde atualmente existe um museu e uma prisão da época de dominação Otomana. Escavações arqueológicas são realizadas no local há 15 anos, como parte do projeto de expansão do museu.

O local do julgamento fica abaixo da prisão, que hoje é um prédio abandonado. Segundo o material divulgado oficialmente, o julgamento de Cristo ocorreu “perto de um portão e em um pavimento de pedra irregular”.

Mapa

Shimon Gibson professor de arqueologia da Universidade da Carolina do Norte em Charlotte afirma que “obviamente, não existe nenhuma inscrição informando o que aconteceu aqui, mas os relatos arqueológicos, históricos e dos evangelhos apontam para este lugar”.

Assim como outros aspectos da narrativa dos Evangelhos, arqueólogos tinham dificuldade em encontrar os locais mencionados, por causa das várias vezes que Jerusalém foi destruída e reconstruída ao longo da história.

A maioria concorda que o palácio de Herodes ficava no oeste da Cidade Velha de Jerusalém. Porém, se Jesus foi condenado à morte por Pôncio Pilatos em seu interior, é uma questão que ainda gera debate, por que existem algumas diferenças nos relatos dos evangelhos. O de João traz detalhes que não eram verificáveis até agora.

Muitas das caravanas de turistas que chegam à cidade seguem um roteiro que apontam o local do julgamento como a Fortaleza de Antônia, que fica perto do Monte do Templo. Um dos aspectos mais controversos é que Herodes estaria num local descrito como “pretório” [João 18:28]. Este termo militar era usado para designar o acampamento onde ficavam os generais romanos. Existia mais de uma edificação usada por Herodes que se encaixaria nesta descrição. Como a Fortaleza Antônia era mais imponente, passou a ser apontada como o provável local.

O pastor David Pileggi, da Igreja de Cristo, templo que fica nas proximidades do museu, comemora. “Isso confirma o que acreditávamos, que o julgamento teve lugar perto da Torre de Davi.”

Eilat Lieber, diretor do Museu da Torre de Davi, acredita que a descoberta atrairá muitas pessoas ao local. Ele já prepara seus guias de turismo para explicar a história e importância das ruínas. Com informações Daily Mail

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Número recorde de judeus convertidos a Jesus em Israel

Missões focadas em apresentar Yeshua como Messias se multiplicam

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Número recorde de judeus convertidos a Jesus em Israel
Foto: Neto Gregório (Gospel Prime).

Nas últimas décadas, o judaísmo messiânico, movimento de judeus que aceitaram Yeshua (Jesus) como Messias, vem crescendo de forma constante, especialmente nos Estados Unidos. A maioria deles continua mantendo as tradições do judaísmo, desagradando os judeus praticantes e muitas vezes alguns segmentos cristãos.

Estudiosos do assunto asseguram que o movimento se fortaleceu quando Israel se tornou uma nação novamente em 1948. Sua atuação em solo israelense sempre foi difícil, mas diferentes ministérios tem tido sucesso no alcance de judeus.

As missões focadas em apresentar Yeshua como Messias existem há décadas, mas vem se multiplicando: King of Kings, Centro Caspari, Judeus para Jesus, The Christian Jew Foundation, Chosen People Ministries, Joseph Storehouse, Christian Witness to Israel, Fundação Jewish Christian, e Maoz, entre outras menos conhecidas, têm centenas de testemunhos sobre judeus convertidos nos últimos 20 anos.

O trabalho evangelístico em Israel está sendo realizado através de congregações messiânicas locais. Os maiores estão em Tiberias, K’far Saba, Netanya, Jerusalém e Joffa. Existem mais de 150 congregações. O maior índice de conversão está entre os judeus que imigraram de países da antiga União Soviética. O crescimento no número de judeus que têm “voltado para casa”, faz com que messiânicos de diferentes países fortaleçam as comunidades já existentes.

Esse aumento no número de participantes não passou despercebido pelos grupos religiosos tradicionais da nação israelense. Seu trabalho de ação social, incluindo apoio aos que tiveram perdas durante as guerras com o Líbano e com o Hamas. Por causa da doação de alimentos, roupas, remédios e outros suprimentos faz com que eles sejam bem aceitos pelos judeus em geral.

A maioria dos pastores dessas igrejas messiânicas em Israel contam das dificuldades que passam, mas acreditam que está acontecendo uma transformação nos dias de hoje. Aumentou o reconhecimento e aceitação dos messiânicos. Relatam ainda que tantos conflitos políticos e religiosos na região geram uma busca por respostas, que abrem portas para que a boa nova seja espalhada.

O rabino messiânico Barry Rubin relata que “Hoje, os cidadãos israelitas estão mais abertos para falar sobre Yeshua e considerar seriamente a possibilidade de que ele realmente é o Messias”. Ele acha difícil estabelecer com certeza o número de judeus que seguem a Jesus, pois em muitas famílias a pressão continua grande.  Ainda há casos de perseguição severa.

Estatísticas de 2013, apontam que o número de judeus messiânicos em todo o mundo já passa de 300.000. Destes, aproximadamente 20.000 vivem atualmente em Israel. Registros oficiais indicam que é um número recorde. Existiam no país menos de 100 judeus messiânicos conhecidos em 1948, eram 250 em 1967, em 1987 chegaram a 3.000, em 1997 a comunidade cresceu para 5.000, ultrapassando 15.000 em 2008. Com informações Protestante DigitalCharisma News e Jewish Israel

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Julian Assange, fundador do Wikileaks, diz que o “Google é mais poderoso do que Igreja jamais foi”

 por Tiago Chagas – gnoticias.com

Julian Assange, fundador do Wikileaks, diz que o “Google é mais poderoso do que Igreja jamais foi”Julian Assange, fundador do site Wikileaks – especializado em “vazar” documentos secretos de diversas nações do mundo – fez uma analogia entre o Google e a Igreja Católica e afirmou que a multinacional de tecnologia tem muito mais poder do que o Vaticano já teve algum dia na história.

A comparação, inusitada, surgiu durante a coletiva de lançamento do livro “Quando o Google encontrou o Wikileaks”, escrito por Assange. A entrevista, feita por videoconferência, expressou a preocupação do autor sobre o domínio da empresa sobre o conhecimento e informação.

“O Google quer invadir todos os cantos do mundo. Saber tudo o que todas as pessoas estão fazendo […] É o maior golpe de espionagem que alguma vez aconteceu e as pessoas estão voluntariamente a contribuir para isso”, disse Assange, segundo informações do jornal Público, de Portugal.

Segundo Assange, “o Google é mais poderoso do que a Igreja jamais foi, e é mais centralizado”, pois ao contrário da denominação romana, que por séculos influenciou a sociedade e os governos, a empresa não tem filiais: “Inclusive em seu momento de máximo poder, a Igreja tinha o Vaticano, mas nem tudo passava por lá“, acrescentou.

“O domínio [da Igreja] se expressava através de franquias locais e não era fácil que o centro controlasse a periferia, tudo tinha que ser filtrado através de muitas pessoas e de muitos interesses. Não é assim com o Google, onde tudo passa pelo mesmo centro de controle, é como se somente existisse o Vaticano com apenas um confessionário“, comparou Julian Assange, concluindo sua ilustração sobre o tamanho da influência que a multinacional exerce sobre a sociedade.