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A “Criatividade” das Igrejas-Empresas para Atrair Sócios-Fiéis

 

Avatar de Linaldo LimaPor Linaldo Lima em 4 de setembro de 2012
A “Criatividade” das Igrejas-Empresas para Atrair Sócios-Fiéis

Texto: Mateus 16: 18

Estava refletindo sobre os “bombardeios” entre uma igreja evangélica e a principal emissora de televisão do Brasil, que acompanhamos em meados de 2009, em pleno horário nobre da TV. A olho nu, podemos observar uma briga ferrenha por audiência, justamente porque o pastor da referida igreja também é um dos donos de outra emissora de televisão, que atravessa um franco crescimento de audiência e concorre diretamente com a primeira. Mas, olhando pelo lado cristão (e aqui é o meu foco), fico profundamente triste porque o evangelho não foi constituído por Jesus para virar “moeda de troca”, tampouco para ser usado como “arma” mercadológica.

Se analisarmos atentamente a conversa que Jesus teve com os discípulos, na passagem de Mateus 18: 16 -18 veremos que há uma disparidade enorme entre os ensinamentos de Jesus e o que se vê atualmente. A Igreja foi edificada sobre um único fundamento, que é Jesus Cristo e, todos os projetos, objetivos, sermões e cultos devem ser direcionados para o louvor da glória de Deus.

É lamentável ver algumas igrejas evangélicas deixarem de lado seu principal papel na terra, para visarem seus próprios objetivos, olhando para o próprio “ventre” e, mais triste ainda, ganhar muito dinheiro com isso.

Essas supostas “igrejas” são verdadeiras empresas camufladas, que se aproveitam da devoção das pessoas carentes da presença de Deus e, também, com o objetivo de atingir a um segmento de público diferenciado do mercado: Os Evangélicos. Surge o que denomino de “Igrempresas” (um trocadilho de igrejas-empresas).

Aproveitando o crescimento no número de evangélicos no Brasil, que aumentou 61,45% em 10 anos (em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980, de 6,6%), muitas novas igrejas surgiram para atender diversos gostos e até criar novos segmentos de fiéis.

Uma pesquisa do Iser (Instituto Superior dos Estudos da Religião) na década de 90 concluiu que a cada semana surgem cinco novas igrejas somente no Rio de Janeiro. Hoje, muito provavelmente, esse número aumentou. Esse crescimento deu-se, principalmente, por duas ramificações evangélicas: os pentecostais e os neopentencostais.

Algumas dessas “Igrejas-Empresas” expressam uma espiritualidade carregada de afetividade, sensações e emoção. Oferecem aos fiéis a satisfação de suas necessidades e solução dos problemas mais comuns no dia-a-dia (doenças, a falta de dinheiro, crises conjugais e familiares, trabalho, e afins). Outras utilizam a fórmula da teologia da retribuição, tipo um “toma lá, dá cá”. “Se você der a Deus” (dinheiro através Igreja), Ele recompensará a sua confiança e fé nEle com muitas graças e bem-aventuranças. Também incluo nesse contexto o conceito da teologia da prosperidade – a progressão financeira é sinal das bênçãos de Deus.

A criatividade dessas “Igrempresas” vai além da forma de culto ou pensamento teológico, mas também está estampada nos nomes das próprias “Igrempresas”. Como, por exemplo:

“Igreja Cristo é show”;
“Igreja da Serpente de Moisés que Engoliu as Outras”;
“Igreja Evangélica Florzinha de Jesus”;
“Igreja Pentecostal Barco da Salvação”;
“Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo”;
“Igreja Menina dos Olhos de Deus”;
“Bola De Neve Church”;
“Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado”;
“Igreja E.T.Q.B. (Eu Também Quero A Bênção)”;
“Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica”;
“Igreja Evangélica Ligação Direta com o Paraíso”;
“Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta”;
“Igreja Assembléia de Deus do Papagaio Santo que Ora a Bíblia”;
“Associação Evangélica Fiel até Debaixo d’Água”;
“Congregação Anti-Blasfêmias”;
“Igreja Bailarinas da Valsa Divina”;
“Igreja Congregacional Exigimos a Graça de Deus”;
“Igreja Batista Pronto-Socorro das Almas”;
“Congregação Cristã, dos Fiéis Vencedores Salvos da Macumba”;
“Igreja Assembléia de Deus Botas de Fogo Ardentes e Chamuscantes”; e
“Igreja Evangélica da Bazuca Celestial”.
Esses nomes, além de revelarem certa peculiaridade da espiritualidade brasileira, também parecem ser usados como estratégia de marketing – quanto mais excêntrico e chocante, melhor!

Geralmente são igrejas independentes, algumas fundadas pelo carisma do pastor responsável, como é o caso da “Cruzada Evangélica do Pastor Waldevino Coelho, a sumidade”. Esse é o que chamamos de “O Cara”. Para atender a demanda do atual mercado, elas também oferecem cursos para a formação de pastores em seis meses e por correspondência.

Tudo isso para atrair mais fiéis, que na verdade são “sócios” que investem altas cifras (em dinheiro ou bens) para obter as “bênçãos celestiais”.

Imaginem se Naamã vivesse nos dias de hoje, hein? Ele iria, enfim, realizar o desejo de ser curado sem precisar mergulhar no Rio Jordão? Seria menos trabalhoso pra ele conseguir a cura da sua lepra, uma vez que só precisava dar o seu “tudo” a Deus.

O bom de tudo isso é que os verdadeiros cristãos, aqueles que realmente amam a Palavra de Deus sabem diferenciar a Igreja de Cristo dessas “igrejas-empresas”.

E esses escândalos que estamos acompanhando nos noticiários mancham o evangelho, sim. Isso é um fato! E todos esses “líderes”, que utilizam o nome de Cristo para promover essas “igrejas-empresas” irão prestar contas a Deus, como diz as Escrituras Sagradas.

Mas também acredito que essas aberrações, também, acabam promovendo uma utilidade pública para o nosso país, porque acabam desmascarando esses “sem-vergonha”, separam o “joio” do “trigo” e faz todos vêem “a diferença de quem serve a Deus e quem não serve; do justo e do ímpio”.

Reflita nisso!

Por Linaldo Lima
Vocalista do Grupo Kaÿròs
WebSite Oficial: http://www.linaldolima.com

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Cultos Estudos

Seria mesmo um maldito aquele que confia no homem?

Por gabriel felix

A bíblia nos diz em Jeremias 17:5 o seguinte: “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR”!

Considero a falta de interpretação correta de algumas passagens bíblicas um dos maiores erros que estamos cometendo por esses dias. Temos a facilidade de pegar versículos isolados, fora do contexto e tiramos conclusões muita das vezes absurdas daquilo que foi lido. Temos que ter cuidado não só daquilo que ouvimos, mas das conclusões que tiramos acerca.

Não estou incluindo por aqui os falsos mestres, as doutrinas de demônios, os falsos pastores (o que é bíblico), mas incluo a falta de conhecimento (o que também é bíblica).

Temos uma facilidade enorme de contextualizar para as nossas vidas aquilo que não é para ser contextualizado. Um exemplo está nesta passagem de Jeremias.

Seria mesmo um maldito aquele que confia no homem? A maldição recai sobre quem confia em seus semelhantes? Ouvimos a frase “maldito o homem que confia no homem” geralmente de pessoas feridas, machucadas com outras. Confesso que por várias vezes passei por isso e falava comigo mesmo esse versículo.

Mas Deus não está dizendo somente que a pessoa é maldita por confiar no homem. Leia novamente comigo: “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR”! Reparou no “e”? O texto não fala somente em confiar no homem e nem encontramos o “ou” nos levando a 3 opções dando a entender que maldito é aquele que confia no homem, ou aquele que faz da carne o seu braço ou aquele que aparta o seu coração do Senhor.

Deus está dizendo que se sua confiança na pessoa faz com que seu coração se aparte dEle, você é maldito. Isso não tem nada a ver com confiar no homem apenas, mas se no resultado desta confiança seu coração se desvie de Deus!

A bíblia apoia a confiança e a amizade entre as pessoas:

“Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem sucedidos quando há muitos conselheiros”. (Provérbios 15:22)

“O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade”. (Provérbios 17:17)

“Perfume e incenso trazem alegria ao coração; do conselho sincero do homem nasce uma bela amizade”.(Provérbios 27:9)

“Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se!” (Eclesiastes 4:10)

Que Deus possa a cada dia mais nos dar graça para entendermos o que ele realmente quer nos falar através das escrituras :)

Shalom

Gabriel Félix

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Guilherme de Pádua, agora evangélico, fala sobre sua conversão ao Cristianismo

 

PorLuana Santiago | Correspondente do The Christian Post

Quinze anos após ser condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez o ex-ator Guilherme de Pádua concedeu uma entrevista ao jornal Correio falando sobre os momentos na prisão, a rejeição das pessoas e sua conversão ao Cristianismo.

  • guilherme de padua

    (Foto: Divulgação/Revista Comunhão)

    Ex-ator Guilherme de Pádua.

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Obreiro na Igreja Batista, da Lagoinha, em Belo Horizonte, Guilherme ministrou um culto na Igreja Assembleia de Deus, no bairro Rochedo na noite de sábado (9).

“Entre seguir sair criminoso da prisão e ter uma mudança de vida, optei pela conversão, pelo caminho de Deus. A Bíblia também nos ensina que tem uma coisa, que é pior do que o pecado: a falta de arrependimento”, disse ele na entrevista segundo jornal correio.

Pádua comenta que passou muitos momentos difíceis nos 6 anos que esteve preso, que cada dia era muito diferente do outro, ele conta que saiu da prisão querendo “mostrar para as pessoas como um cara tão desviado e tendente às coisas vazias tornou-se tão apaixonado por Jesus Cristo”, afirmou.

O ex-ator conta que ainda sofre muita rejeição de algumas pessoas, que no início evitava sair de casa e que viveu situações desagradáveis de levar cuspida ‘na cara’. Ele relata que evita guardar estes momentos no coração e que se coloca no lugar das pessoas “talvez eu estaria fazendo a mesma coisa”.

Guilherme comenta que além das visitas de seus familiares ele recebia visitas de pessoas que faziam trabalho de capelania e que seu primeiro contato com a palavra de Deus foi no primeiro dia na prisão quando recebeu uma cesta de uma senhora com uma carta com uma mensagem de esperança e uma Bíblia.

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Pádua relata que no início ele debatia com os “irmãos” que levavam a palavra de Deus e que queria mostrar sua opinião, mas que aos poucos foi deixando ser tocado pelas verdades que eles diziam.

Ele comenta que teve uma época em que sentia pena e preconceito dos evangélicos, mas que atualmente sabe que foi um grande engano pensar assim.

“Os evangélicos procuram seguir os valores, que trazem resultados positivos para a vida. Sinto muito pesar por não ter conhecido antes. Quando você crê em Jesus e na Palavra de Deus, recebe grandes bênçãos por seguir essa Palavra”.