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Decisão do STF sobre Cunha recebe críticas de Silas Malafaia e Marco Feliciano

eduardo cunhaDep. Eduardo Cunha

A surpresa promovida por Teori Zavascki suspendendo e afastando o Deputado Eduardo Cunha do posto de presidente da Câmara dos Deputados repercutiu como uma bomba na mídia. Enquanto a notícia fervia a quatro cantos do país, alguns lembravam que os procedimentos constitucionais não foram seguidos e que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, e o ministro do STF, Teori Zavascki, não poderiam intervir no Legislativo.

marco felicianoDep. Pastor Marco Feliciano

O  pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP), na sua página do Facebook criticou o ato com o seguinte texto: O artigo 55 da Constituição Federal diz claramente que no caso de “sentença penal condenatória transitada em julgada, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político com representação no Congresso Nacional”. Ou seja, essa questão somente poderia ser resolvida âmbito do Poder Legislativo.

Mesmo assim,Teori Zavascki decidiu “suspender” o mandato de um deputado eleito pelo povo, o que é inconstitucional. A medida cautelar de Zavaski é que Cunha, como presidente da Câmara dos Deputados, não reunia “condições pessoais mínimas” para ocupar o cargo de Presidente da República, caso Temer venha a ser presidente nos próximos dias.

Segundo Marco Feliciano, houve uma violação das leis do país, haja vista que Dilma não foi afastada ainda. Logo, Cunha não está na linha sucessória. “Considero extremamente perigosa e desastrosa a decisão do ministro Teori Zavascki, simplesmente por não ter lastro constitucional que a fundamente”, escreveu Feliciano.

O pastor deputado reconhece as acusações contra Cunha, mas, lembra que “não há condenação transitada em julgado”, logo a decisão é precipitada.

 “Considero uma afronta desrespeitosa e intolerável à Constituição Federal de 1988, que reuniu ferramentas reprimidoras de excessos, como este, que o Supremo praticou. Entendo que o ministro extrapolou limites na sua decisão, não observando preceitos constitucionais mínimos de freios e contrapesos”, diz.

SILAS MALAFA1IAPr. Silas Malafaia

Da mesma forma o Pastor Silas Malafaia. manifestou sua revolta com “suspensão” do mandato do Presidente da Câmara, o Deputado Cunha:. “Não tenho medo de opinião pública, nem publicada”, disse ele no vídeo publicado no Youtube.

Silas Malafaia apoiou Eduardo Cunha em sua campanha a deputado, e lembra que na época “não havia nenhuma denúncia” contra ele. Frisou ainda: “Sempre fui a favor do afastamento de Dilma, Renan e Cunha, mas pelo viés legal”.

Contrariado com a decisão de Teori Zavaski, disse que a decisão foi precipitada e arbitrária. “Uma caneta de um juiz afasta um deputado? Nunca vimos isso na história”. Assim como o Deputado Pastor  Marco Feliciano, o Pastor Silas Malafaia entende que o processo contra Cunha não seguiu os procedimentos constitucionais.

Afirmou que o ex-presidente da Câmara deve ser investigado, “mas não dessa maneira”. Finalizou. Com informações gospel prime.

 

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Pai de santo diz que Cunha fez trabalho contra Dilma

Religioso invadiu Planalto para alertar Dilma sobre evangélico.

por Michael Caceres-gospelprime-

 

Pai de santo diz que Cunha fez trabalho contra Dilma
Pai de santo diz que Cunha fez trabalho contra Dilma

Os debates que envolvem temas políticos e religiosos são sempre acalorados, especialmente quando ambos os temas se confundem. Nesta quinta-feira (27) esses temas ganharam proeminência quando um pai de santo, identificado como Pai Uzêda, invadiu o Palácio do Planalto para tentar alertar Dilma sobre Eduardo Cunha, evangélico que preside a Câmara dos Deputados.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que trocou a igreja Sara Nossa Terra pela Assembleia de Deus em Madureira, ocupa o segundo cargo na sucessão da presidente Dilma Rousseff, atrás apenas do vice-presidente da República, e é considerado um rebelde na bancada governista.

O pai de santo Uzêda invadiu o Planalto tentando entregar uma carta para a presidente Dilma Rousseff, informando que o conteúdo era para orientá-la a se proteger de alguns políticos, principalmente do peemedebista, que segundo Pai Uzêda seria a própria besta, cujo objetivo é destituir Dilma do cargo.

“O Eduardo Cunha é a besta. O trabalho dele é destituir a Dilma. Ele é um pai de santo de mão cheia, ele entende do canjerê. Basta olhar para a sua aura (…). Se deixar, ele vai ser o presidente do Brasil. Ele é protegido pelo povo de rua, ele tem o poder sobre o mal”, disse o pai de santo.

O pai de santo teria conseguido acesso ao prédio com autorização de uma funcionária da Secretaria de Relações Institucionais e chegou a subir ao quarto andar, onde permaneceu por meia hora, até ser retirado por seguranças.

O gabinete da presidente Dilma Rousseff fica no terceiro andar e o quarto andar é ocupado pelos ministros da Casa Civil, Relações Institucionais e Secretaria Geral. O religioso teria procurado a presidente por “questão de ética e amor”.

Na carta, ele diz ter identificado três trabalhos contra a saúde de Dilma, sete contra ministros e duas macumbas com caveira de burro em frente ao Palácio da Alvorada. O curioso é que ele atribuiu a maior parte destes trabalhos ao evangélico que ocupa a presidência da Câmara.

“Ela está desprotegida, mas ainda está em tempo de se recuperar. Sou fã dela, mas ela precisa ser mais humilde. A mosca azul mordeu ela. Ela mexeu nos direitos dos trabalhadores. Ela não pode desfazer o que Lula, seu mentor, fez antes”, disse. Ele explicou que ser mordida pela mosca azul significa que “Dilma não se importa mais com o povo”.