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“Caso Feliciano”: A novela continua – Conexão Repórter.

Nada do que ela diz é verdade, afirma Marco Feliciano no Conexão Repórter

Deputado compara sua vida com a de José do Egito, que foi vítima de calúnia

 

roberto-cabrini-e-marco-feliciano Nada do que ela diz é verdade, diz Feliciano no Conexão Repórter
O programa Conexão Repórter do SBT, apresentado por Roberto Cabrini, que foi ao ar na madrugada desta segunda (15), abordou o caso envolvendo o deputado Marco Feliciano (PSC/SP) e que tem sido amplamente noticiado nas últimas duas semanas.
Cheio de reviravoltas, contradições e com muitos detalhes que ainda precisam ser esclarecidos, as denúncias da estudante de jornalismo Patrícia Lelis, 22 anos, dão conta que ela foi assediada, agredida e vítima de uma tentativa de estupro por parte de Feliciano.

O deputado sempre negou as acusações, mas vinha mantendo silêncio desde que a história vazou para a imprensa, no último dia 3.

Ao longo de uma hora, Cabrini mostrou várias versões do que teria acontecido, que incluíam duas entrevistas com Patrícia e uma com o parlamentar. Também ouviu Talma Bauer e Emerson Biazon, que são elementos-chave dentro da trama que parece ter saído de uma produção de Hollywood.

A polícia está investigando o caso em duas frentes, pois Patrícia registrou dois Boletins de Ocorrência (BO) diferentes. Em São Paulo, denunciou Talma Bauer, Emerson Biazon e Marcelo Machado por coação e cárcere privado. Já na capital federal as acusações são contra Marco Feliciano por assédio sexual.

Um programa, 4 versões

Logo no início, o Conexão Repórter lembrou as polêmicas na trajetória política de Feliciano, chamado de “radical”, “moralista” e “homofóbico”. Foram apresentadas as versões do deputado, da jovem que o acusa, do chefe de gabinete e de um dos ‘intermediários’ de Patrícia.

Os primeiros minutos mostraram uma visita ao apartamento ocupado pelo congressista em Brasília, onde a jovem alega que o crime ocorreu. Aparentando tranquilidade, Feliciano começa a entrevista afirmando que está falando a verdade, pois nesse momento “Ao faltar com a verdade iria destruir com a minha vida”.

Disse que não teria problemas em admitir seus erros, mas não tem o que confessar. Classificou os relatos de Patrícia como uma “História fantasiosa, lunática”, insistindo que se trata de injúria e calúnia contra ele.

Ao subir no prédio para realizar a entrevista, o jornalista do SBT mostrou que é necessário fazer um registro na portaria. Não há nenhuma entrada com o nome da estudante nos livros de entrada do prédio, o que indicaria que Patrícia nunca esteve na residência do pastor.

Feliciano também questiona alguns pontos do relato da estudante, a qual insiste que o estupro só não se consumou por que uma mulher que estava no corredor do prédio teria ouvido seus gritos e batido na porta do apartamento. Ela nunca foi identificada. Insiste na tese de que não haveria motivos para ela demorar 40 dias para procurar a polícia, mostrando convicção que pode haver “alguém” querendo lhe prejudicar com tudo isso.

O principal argumento de defesa do parlamentar do PSC é que na data e horário em que Lélis relatou no B.O como o momento das agressões, Feliciano estava em audiência com o ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira. Fato confirmado pelas imagens das câmeras de segurança do prédio. O pastor ficou mais de uma hora no local e também há registros do momento em que ele sai.

Esse não é o único problema na versão de Patrícia. Nos dois relatos feitos a polícia ela caiu em contradição, indicou endereços diferentes. Nenhum deles correspondem ao local onde o deputado mora. “Ela nunca entrou aqui”, assegurou o parlamentar a Cabrini, ao falar sobre a sua residência. Além de negar qualquer tipo de relacionamento com a estudante, o pastor explicou que esteve com ela apenas três vezes e nenhuma delas os dois estiveram sozinhos.

Ao repórter disse não ter conhecimento das negociações de seu assessor com Patrícia, ignora o porquê ele ter dado dinheiro a ela. Diz que o dinheiro não é seu nem foi dado por sua ordem. Garantiu que só tomou conhecimento dessa situação pela imprensa.

O pastor assegurou ter convicção que “Deus é justo” e comparou toda essa situação com o que passou José do Egito. Dirigindo-se aos evangélicos, Feliciano lembrou que o personagem bíblico “foi condenado por uma calúnia. José foi preso, mas eu não serei”.

Patrícia não muda de versão

Por sua vez, Patrícia Lelis repetiu no programa de TV o mesmo relato que deu à imprensa desde que o caso veio à tona. Como provas, apresentou os prints de conversas que supostamente teve com o deputado através do WhatsApp.

Ao ser indagada por que demorou 40 dias até registrar a queixa na delegacia, asseverou que sabia contra quem estava lutando. “Marco Feliciano tem tudo que eu não tenho: apoio, dinheiro e foro privilegiado”, sublinhou.

Contou detalhes sobre a manhã onde teria sido assediada sexualmente, tendo se deslocado até o apartamento de Marco Feliciano para uma reunião do partido. Reforçou a ideia de que Feliciano lhe fez proposta financeira para que fosse sua amante e que ela não aceitou.

Diante da recusa, o parlamentar a teria ameaçado com uma faca, exigindo que se despisse. A jovem diz que o vestido que ela usava naquela data teria “uma marca” que comprovaria o uso da arma branca. Mas ela não foi mostrada para a equipe de TV. Deu alguns detalhes do que teria se passado no apartamento até que apareceu a mulher que teria batido na porta.

Lelis nega que tinha interesses no partido, mas que como conhecia o presidente da sigla, o pastor Everaldo Pereira, o procurou para denunciar o ocorrido. Segundo ela, a resposta foi a oferta de “um saco de dinheiro” em troca de seu silêncio. Algo que assegura nunca ter pedido nem aceitado. Para a jovem, é revoltante que embora tenha procurado vários políticos não recebeu crédito. “Toda a bancada evangélica estava sabendo”, disparou, sem citar nomes.

O pastor Everaldo Pereira admitiu que a jovem teve um encontro com “a parte executiva do partido”. Mas negou que tenha oferecido dinheiro para a estudante. Classificou os relatos dela como “totalmente mentirosos” e “criminosos.

Na parte final da entrevista, Roberto Cabrini perguntou sobre o primeiro caso de estupro que ela diz ter sofrido. Um relato que nunca foi totalmente esclarecido. Quando procurou a polícia, ela não sabia descrever o homem, que teria entrado em sua casa para consertar uma máquina de lavar. Na ocasião ela tinha 15 anos.

No final, Patrícia explicou que não perdoa marco Feliciano, usando “nojo” e “ódio” para se referir a ele, reclamando sobretudo que ele “acabou com a minha imagem”.

Em uma breve aparição frente às câmeras, a mãe de Patrícia diz ter certeza que os fatos descritos pela filha realmente aconteceram.

Emerson filmou para se proteger

Toda a situação teria se resumido ao confronto das versões de Maro Feliciano e Patrícia Lelis se não fossem os vídeos gravados pelo assessor político Emerson Biazon. Entregues à polícia e também repassados para alguns órgãos de imprensa, as filmagens feitas por ele mostram o que aconteceu em São Paulo nos dias em que Patrícia relatou no BO que estava sendo ameaçada, coagida e sob cárcere privado.

Aprecem então o nome dos três “intermediários” que teriam de algum modo servido para receber dinheiro vindo do deputado e que chegariam até as contas da jovem. Arthur Mangabeira e Marcelinho são citados, mas não aparecem nas filmagens.

Biazon explica que resolveu filmar o que pôde para comprovar sua inocência após ter percebido que poderia ser envolvido de alguma maneira.

Além dos vídeos disponibilizados por ele, o programa do SBT mostrou imagens das câmeras de segurança do hotel, as quais comprovam que não houve sequestro.

Emerson disse a Cabrini que a jovem queria dinheiro. Ela teria tentado vender a história de seu envolvimento com Feliciano para vários jornalistas, mas nenhum aceitou pagar. Sendo assim, ela decidiu aceitar uma oferta de Bauer pelo seu silêncio.

O papel de Biazon seria o de intermediário, mas antes do encontro com Talma Bauer no hotel, o assessor de Feliciano já teria dado 50 mil reais a Arthur Mangabeira, algo que Patrícia desconhecia. Num dos vídeos fica clara a negociação da estudante com Bauer e que ela tinha alguma influência sobre ele, a ponto de pedir que ele “fizesse alguma coisa” contra o primeiro intermediário, que a enganou, repassado apenas 10 mil.

Ainda que Lelis negue constantemente ter pedido ou recebido dinheiro, além dos vídeos, Emerson forneceu tanto à polícia quanto ao SBT outros prints de conversas que teve com ela, onde fica evidente que existia uma negociação acontecendo ao longo de vários dias.

Isso é facilmente comprovado pelo fato de ser Bauer quem pagou tanto a passagem da jovem até São Paulo, quanto o hotel onde ela se hospedou, além de ter dado dinheiro para suas despesas durante a estadia dela na capital paulista.

Quando a polícia deteve Emerson e Bauer, no início das investigações, havia 20 mil reais em espécie, que fariam parte do pagamento à Patrícia. Ela passou o tempo todo da reportagem afirmando que não recebeu nada.

Pelo relato de Baizon, as negociações iniciadas por Arthur com Bauer começaram em um milhão de reais, foram baixando até 300 mil, sendo que o primeiro pagamento “fechou” em 50 mil. Ele finaliza dizendo ter certeza que Lelis quer “vingança” contra o deputado. Negou que o chefe de gabinete estivesse armado ou feito ameaças, algo que faz parte do B O de Patrícia. Ao mesmo tempo, assegura que Bauer falou o tempo todo com Feliciano, o qual estaria a par de tudo.

Bauer teria agido para evitar um “mal maior”

Talma Bauer também foi ouvido pela reportagem do SBT. Afirmou que existia uma manipulação por parte de Patrícia. Ele, como chefe de gabinete, queria “evitar um mal maior”. Portanto, tirou de suas economias o dinheiro dado à jovem.

Frisou que tomou várias atitudes sem comunicar ao chefe, por que as coisas estavam “indo bem”. Ele diz que ela usaria esse dinheiro para “pagar a faculdade”. Enfatiza que os relatórios da jovem são mentirosos. Após ser detido e prestado depoimento à polícia duas vezes sobre as declarações da estudante, ele está livre das acusações de coação e cárcere privado.

Ao Conexão Repórter, o delegado Luís Roberto Hellmeister, do 3º DP de São Paulo, onde o primeiro BO foi lavrado, disse que Patrícia pode passar de vítima a suspeita dos crimes de extorsão e falsa comunicação de crime. No final do programa, foi dada a informação que Talma Bauer pediu exoneração do cargo que ocupava no gabinete de Feliciano “até tudo ser esclarecido”.

Assista:

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.
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Polícia de SP indiciará Patrícia Lélis por tentativa de extorsão e falsa comunicação de crime

“Ela mentiu pra burro aqui”, afirma delegado que lidera investigação em São Paulo

 

patricia-lelis-1 Polícia indiciará Patrícia Lélis por tentativa de extorsão
As acusações de Patrícia Lelis, 22 anos, contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) vem sendo divulgadas amplamente pela imprensa desde que o caso foi revelado no dia 3 de agosto. Através da Coluna Espalanada, ela divulgou prints de conversas com o pastor e áudios que gravou com Talma Bauer, chefe de gabinete do parlamentar.
A situação vem ganhando contornos diferentes desde que ela abriu um Boletim de Ocorrência (BO) contra Bauer por tê-la ameaçado de morte e a mantido em cárcere privado em São Paulo, para onde ‘fugiu’ logo após tudo vir à tona. Na volta para Brasília, onde mora, abriu outro BO, onde também acusa Feliciano de assédio sexual e agressão.

As contradições de Lelis e a incongruência dos fatos apresentados por ela às autoridades, contudo, podem fazer com que de acusadora ela passe a ser investigada pela polícia pelos crimes de extorsão e falsa comunicação de crime.

Segundo o delegado Luís Roberto Hellmeister, do 3º DP de São Paulo, onde o primeiro BO foi lavrado, já está descartada a possibilidade de Bauer ter mantido a jovem em cárcere privado. O assessor parlamentar foi ouvido pela polícia e liberado. Ele sempre negou as acusações.

Uma terceira pessoa, Emerson Biazon, citada por Patrícia nas declarações à polícia e à imprensa, também foi chamado para depor. Ele forneceu às autoridades um tablet que continham gravações feitas por ele. São vídeos onde ele aparece negociando tanto com a estudante quando com o assessor uma quantia em dinheiro que serviriam para comprar o silêncio de Lelis.

Está em poder da Polícia Civil de São Paulo a quantia de 20 mil reais, apreendida com Emerson, que ele nega ser dele. O dinheiro seria uma parcela do dinheiro pedido por Patrícia para não denunciar Feliciano, o que, se for verdade, caracterizaria o crime de extorsão.

Num dos vídeos divulgados pelo jornal O Estado de São Paulo, os três investigados aparecem   conversando sobre um pagamento de R$ 50 mil à jovem que foi intermediado por uma outra pessoa, Artur Mangabeira, que tem seu nome citado, mas não estava no local.

Ele seria namorado de uma amiga da jovem, que Lélis só conhecia pela internet. Mangabeira teria afirmado ser agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), algo que posteriormente comprovou-se não ser verdade.

No diálogo, Bauer diz ter entregue R$ 50 mil a Artur, que repassou apenas 10 mil para Patrícia.

No vídeo divulgado, Patrícia se mostra indignada e pede: “Bauer, me promete que você vai fazer alguma coisa com ele”. Ela insinua que o assessor, um policial aposentado, poderia executar o intermediário que a prejudicou. A resposta do chefe de gabinete é: “Eu não vou matar ele, mas eu dou um nó nele, alguma coisa eu faço”.

Na interpretação da polícia, está claro que a estudante pediu o dinheiro. “Tem interesse dos dois, mas na gravação ela pede dinheiro”, afirmou o delegado Hellmeister. Ele descarta as acusações de Lélis dando conta que foi mantida refém em um hotel e forçada a gravar vídeos negando que Feliciano tenha tentado violentá-la.

O delegado diz ainda que imagens das câmaras do Hotel San Rafael, no centro de São Paulo, mostram Bauer, abraçando a jornalista no saguão. Outro vídeo mostra a jovem recebendo o namorado. Após analisar essas imagens e áudios , o delegado é categórico: “Ela passa a ser investigada. Ela mentiu para burro aqui”.

Segundo o policial, há comprovação que nas datas que dizia estar sob sequestra, Patrícia foi ao shopping fazer maquiagem e compras. Também esteve na Avenida Paulista passeando com o namorado. Há fotos da jornalista no carro onde gravou o primeiro vídeo e numa churrascaria com Bauer, sempre em clima amistoso.

300 mil para “comprar silêncio”

O valor de 50 mil citado no vídeo é compatível com o que vem sendo divulgado pelo blog Coluna Esplanada, responsável por vazar a história.  Segundo as publicações, que incluem prints de conversa por WhatsApp, Patrícia negociou seu silêncio por R$ 300 mil reais, pagos em seis parcelas de R$ 50 mil. A primeira teria sido paga em espécie e parte desse dinheiro são os 20 mil apreendidos com Biazon, e que agora estão em posse da polícia.

Nas entrevistas, Patrícia Lélis sustenta que nunca pediu nem recebeu dinheiro, mas que Emerson poderia ter negociado em seu nome. Não é o que mostra o vídeo. José Carlos Carvalho, advogado dela, continua afirmando que sua cliente não recebeu nenhum dinheiro de Bauer e que os vídeos onde a jovem nega os crimes de Feliciano foram gravados “sob ameaça e em cárcere privado”.

O pastor Marco Feliciano tem evitado falar sobre o assunto. Ele publicou um vídeo no fim de semana onde nega as acusações. Ao lado da esposa Edileusa, reiterou que a denúncia de assédio sexual é “uma grande farsa”. O PSC já anunciou que também vai processar a estudante que fez acusações contra a legenda, mas que não é capaz de provar.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.
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Feliciano recebeu fotos íntimas e ameaças da mulher que o acusa de assédio

Patrícia Lélis

Em meio a uma “guerra” de versões entre a jornalista Patrícia Lélis, 22 anos, e o gabinete do deputado pastor Marco Feliciano (PSC/SP), mais um fato veio à tona neste sábado (6). Desde que começou a denunciar acusações de assédio, agressões e tentativa de estupro, a Coluna Esplanada, do portal UOL, afirmava que tinha prints de conversas entre a jovem e o parlamentar. Nelas, ele assumiria a agressão e ela era retratada como vítima.

 

Enquanto Lélis divulgava vídeos na internet avisando que eram mentiras “da esquerda”, áudios com a voz dela e do assessor de Feliciano, Talma Bauer, também “vazaram”. O bate-papo em uma lanchonete de Brasília mostra que a jornalista tinha o hábito de gravar suas conversas relativas ao caso.

O conteúdo revela uma tentativa de Patrícia em resolver algumas pendências dentro do PSC, partido ao qual ela estava ligada. Ela menciona que estava sendo prejudicada no seu relacionamento por um jovem de nome Tiago. Insistia ainda para que Feliciano reconhecesse as agressões e o assédio.

O caso começou a receber atenção dos jornais e de políticos rivais do pastor. Foi aberta uma investigação criminal em São Paulo, onde Patrícia esteve nos últimos dias. Nesta sexta (5), Bauer foi detido, interrogado e liberado. Ele precisará responder pelas acusações, que incluem cárcere privado. Patrícia, que estava acompanhada da mãe, dizia ter sido ameaçada de morte pelo assessor e pelo presidente do PSC, pastor Everaldo.

 

Contou ainda que foi obrigada por Bauer a gravar os vídeos com o desmentido e recebeu a oferta de “um saco de dinheiro” por seu silêncio.

Quem acompanha a jovem nas redes sociais vê que ela estava em São Paulo na companhia de amigos e fazia publicações com frequências nas redes sociais mostrando isso, o que dificulta as acusações de cárcere privado.

Os prints

No mês passado, durante um enfrentamento público de Feliciano com o humorista Gregório Duvivier, em uma das publicações do pastor no Twitter, uma imagem postada por ele mostrava o print de uma conversa com Patrícia. Provavelmente adicionada por engano, revelava que jovem mandava fotos insinuantes para ele, onde estava seminua.

Agora, estão sendo divulgadas mais imagens de conversas entre a jovem e o pastor. A sequência deixa claro que ela buscou uma aproximação com ele, revela que sofreu estupros seguidos na adolescência e que tinha problemas espirituais.

Sendo Feliciano um líder religioso, ela pede ajuda para ele, e também que a coloque em contato com a psicóloga Marisa Lobo. Amiga do deputado de longa data, ela pertenceu ao PSC, mas hoje está no Solidariedade concorrendo a uma vaga como vereadora em Curitiba.

Depois de uma audiência pública no Senado, Patrícia entrou em contato com Feliciano pela primeira vez pelo aplicativo, onde afirma: “Estou feliz em estar ao lado do senhor e dos Bolsonaros”.

Em seguida, narra que sofreu estupros e conta mais sobre sua vida pessoal.  A resposta do pastor mostra que não havia intimidade, uma vez que ele pede para que ela diga novamente o nome. Ela confirma que é Patrícia, e lembra que é do PSC de Brasília. Ato contínuo, alega ter “sentido comunhão” e pede conselhos.

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Segue então um relato extenso, onde diz que com 15 anos foi violada por várias vezes. A pessoa, que alguém próximo da família, foi esfaqueado por ela e isso resultou na cadeia do acusado. A certa altura ela afirma que ficou com traumas depois dessa situação.

“Tomei raiva de homens. E ainda hoje sonho. Acordo desesperada. E quando estou ansiosa ou não consigo o que quero eu me corto. Às vezes sinto mordidas pelo corpo. Ouço vozes. Pastor, será que ele plantou demônios em mim? Fui em algumas igrejas que falam de ligação de alma. Já fiz quebra de maldição. Quebra pacto. O senhor acha que preciso de libertação ainda?”, escreveu.

Após explicar que já procurou vários psicólogos, pede que ela a apresente para Marisa Lobo. O deputado lembra que “o mundo espiritual é terrível sim” elogia Marisa e finaliza: “Nada melhor do que orar”.

Além de afirmar conhecer várias pessoas do convívio do deputado, como a doutora Damares Alves e o senador Magno Malta (PR/ES), se oferece para ajudar na CPI da UNE, inciativa de Feliciano, que estava sendo muito debatido na época.

Pelas características do aplicativo, fica claro que se os prints forem verdadeiros, foram tirados do telefone do deputado. Há um intervalo de tempo entre a primeira conversa e as outras, que giram em torno de um relacionamento com Thiago, líder do PSC do Paraná, a quem ela se referia nos áudios com Bauer.

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Patrícia começa então a enviar fotos sensuais e faz elogios ao pastor Feliciano, dizendo que ele é bonito. Ele a chama de “atrevida” e logo em seguida, questiona:  “Que fotos são essas?”. Também faz um pedido: “Olha, me desculpe mas acho que você está se equivocando comigo. Não estou gostando do rumo desta conversa. Não quero que me envie fotos tá?”.

Ela não gosta da resposta, menciona que teve atritos com outras pessoas no PSC, incluindo o deputado Eduardo Bolsonaro. “Agora o senhor me dá sermão? Acho que vou mudar de partido. PT ou PC do B”, ameaça.

Há um outro intervalo antes que ela volte a procurar o deputado Feliciano, acusando-o de estragar seu relacionamento com Thiago. A maneira como o parlamentar responde deixa claro que ela estaria usando mentiras e o nome de Silas Malafaia indevidamente.

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Pede então que ela pare com isso. “Patrícia, toda mentira tem perna curta. Eu, na tentativa de te ajudar, porque você disse que ele gosta de mim como pastor, liguei pra saber o que ele queria. Resultado, ele me disse que você está obsessiva, parecendo uma louca! Que não para de ligar pra ele, e mais, e tem mais, ele me falou do e-mail que chegou como se fosse do pastor Malafaia pedindo pra ele te namorar! Que loucura é essa? Ele também falou que você disse a ele que sou seu pastor. Como isso? Se nem igreja tenho em Brasília? Você disse a ele que é amiga da minha filha… Falou da vereadora Carla de Curitiba, que ela quase estragou meu casamento. De onde você tira essas coisas loucas? Patrícia, chega! Não quero mais conversa com você. Adeus!”.

A resposta dela mostra descontrole e raiva. Ofende vários membros do PSC, incluindo Eduardo Bolsonaro e Everaldo.  “Vocês deste partido de m… não prestam mesmo”, insiste.  Seguem então duas imagens dela tomando banho, como uma provocação: “Vocês vão perder isso, ó. Olha minha pintinha que fofa!”. Diante do silêncio de Feliciano, usa a Bíblia: “Não vai mais falar comigo? Me perdoa vai? É 70 x 7 não é?”.

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Como o deputado não dá retorno, ela mostra que possuía um plano: “Bom, já que não fala comigo por aqui, darei um jeito de chamar sua atenção… Vocês vão se arrepender kkkkk”. Diz que conhece deputados do PT e do PCdoB. “Tem certeza que não vai mais falar comigo? Olha que eu posso resolver falar com eles, hein?”, diz a última mensagem, deixando claro que há uma conotação política.Com informações Gospel Prime.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.