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LÍDER ESPIRITUAL DOS CHILENOS


 


Muito bom! É nas adversidades que revelamos nosso caráter…

 

Já que todo mundo está falando dos Mineiros do Chile, resolvi entrar na onda. E o fiz depois de ver que o Portal da Globo (G1) conseguiu a proeza de “selecionar” CENTO E TRINTA E QUATRO FOTOS (até as 21:35h Horário de Brasília) sem que nenhuma delas mostrem duas frases estampadas, na frente e nas costas, das camisetas que os mineiros estão usando quando saem da mina.

Por que será que a Globo, tão cuidadosa em dar visibilidade aos merchandisings “espiritualistas” nas suas novelas, está pudica na divulgação das camisetas chilenas? Será que é porque as frases estampadas foram retiradas de um velho livro judaico chamado TEHILIM, mais conhecido no ocidente por Livro dos Salmos?

A sugestão das camisetas pode ter partido de um dos mineiros que esteve preso na mina por 69 dias. O vigésimo quarto mineiro resgatado chama-se José Henríquez Gonzáles, tem 56 anos, é casado e pai de duas filhas.

Henríquez González está sendo considerado pela imprensa européia o “Guia Espiritual” dos mineiros. E não porque seja um guru ou algo parecido. Nada disso. Henríquez Gonzáles é simplesmente um “evangélico fervoroso”, nas palavras do Correio da Manhã, de Lisboa.

Na sua edição do dia 11 de outubro, ao traçar um perfil dos principais soterrados, o diário lisbonense falou do grande respeito e influência que Henríquez Gonzáles conquistou junto aos demais mineiros. Foram dele que vieram as palavras de consolo e esperança nos sombrios dias que passaram a 700 metros de profundidade.

Aliás, não dele. Isso porque Gonzáles apenas repetia frases decoradas das Sagradas Escrituras. Por isso, para se regozijar diante do tremendo livramento, as frases escolhidas vieram deste milenar livro.

Na frente da camiseta lê-se um louvor ao nome dO ETERNO, D’us de Abraão, Isaque e Jacó, e nas costas o versículo 4 do Tehilim 95 (Salmos 95).

Pois bem, o blog NOTÍCIAS DE SIÃO faz o que a Globo não fez. Com vocês, a frente e as costas das camisetas dos mineiros chilenos.

FRENTE

OBRIGADO SENHOR!

COSTAS

Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas.

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MINISTÉRIO QUE ALEGRA DEUS

bibliaLIDERANÇA

Não existe discípulo e discipulador, mas sim aqueles, que se unem e recebem acréscimo em suas vidas espirituais

Por: Sônia Emilia Lopes

“Sei da importância do discipulado, mas nunca fui discipulada. O que aprendi foi ouvindo de uma ou outra pessoa”.
“Será que tenho condições de discipular alguém?”

Essas são queixas e indagações que sempre ouço de jovens desejosos de crescerem em sua vida cristã e também, ansiosos por investir em outras vidas.
Para mim o ministério do discipulado apresenta-se como um desafio a aplicarmos nosso tempo, forças e coração num trabalho contínuo na vida de uma pessoa salva por Jesus Cristo, preparando-a para a maturidade espiritual, visando sua multiplicação, isto é, que novos crentes em Jesus sejam gerados.
O Senhor deixou, como ordem expressa, esse desafio para nós, seus filhos (Mt 28.18-20). Homens santos, como por exemplo, Paulo e Barnabé, tinham esse ministério (Atos 14.21-22; Cl 1.28-29 e 2Tim 22).
Quando aceita Jesus, o novo convertido não sabe, com eficácia e método, desenvolver-se na vida cristã. Por conhecer pouco a Bíblia, é mais vulnerável aos ataques de Satanás, mas, quando demonstra vontade de estudar a Palavra, está no melhor momento de sua vida para mudar seu modo de viver à luz dos padrões das Escrituras (Ef 4.20-24; Cl 3.7-10).
Se esses motivos já não fossem suficientes para nos levar a encarar com seriedade o discipulado, ele é o melhor remédio para um crescimento espiritual mais rápido e aprimorado, e o melhor meio para haver multiplicação (isto é, para que outras pessoas aceitem a Cristo como Salvador e Senhor).
Mas surge a pergunta: “Será que estou pronto para exercer este ministério? O que é preciso para isso?”
Vou enumerar algumas condições básicas:
      Ter uma vida comprometida com Jesus Cristo e sua pessoa
Transmitir vida e não só conhecimento (1Cor 11.1).
       Haver dedicação
Se você puder responder afirmativamente, e com sinceridade, as perguntas que se seguem, certamente Deus está tocando seu coração em relação a este ministério.
_estou disposto(a) a investir tempo neste ministério?
_estou disposto(a) a abrir mão de atividades pessoais, não prioritárias, para dedicar-me mais a este ministério?
_estou disposto (a) a estudar a Palavra, preparando-me melhor?
_estou disposto(a) a permitir que Deus modifique as áreas da minha vida
_em que tenho problemas para, assim, tornar-me um exemplo?
      Ser acessível e interessado
Ver a pessoa como Deus a vê (2Cor 5.17).
Ser completamente sincero e humano (Fil 3.12). Não ser um “gigante espiritual”, inatingível. Compartilhar as lutas, as tentações, as vitórias e que a Bíblia sempre é a solução.
      Crer que o discipulado é uma prioridade
Quando surgirem os problemas no discipulado, serão enfrentados com maior tranqüilidade e entusiasmo, se ele for e encarado como prioridade.
      Sentir o desejo de ser usado por Deus
Como demonstrar esse desejo?
_diga a Deus
_instrua-se na Palavra
_testemunhe sua fé (1Pe 3.15)
_pratique os ensinos da Palavra (Tg 1.22).
      Colocar-se à disposição de Deus (Is 6.8)
      Ter uma vida coerente com o que ensina e prega (2Ts 3.9; Ef 3.17; Gl 2.20)
      Crescer continuamente em Cristo Jesus
Quando crescemos espiritualmente em Cristo, levamos outros a crescerem.
Paulo, no final de sua vida, ainda sentia o estímulo de “AVANÇAR” para crescer na fé (Fp 3.12-14).
      Aceitar a si mesmo como é
Confie que o Senhor agiu, está agindo e agirá em sua vida (Fp 4.11; Rm 8.28).
Já sabemos que o ministério do discipulado é encarado por Jesus como prioridade; o porquê de sua relevância; o que é necessário para que cada um possa exercer esse ministério, mas como posso encontrar e discernir aquele ou aqueles que serão meus discípulos? Como escolhê-los?
Segundo o livro “Discipulado Dinâmico” de Gary Kuhne, define-se como discípulo, “o crente que está crescendo em conformidade como Cristo, dando frutos no evangelismo e fazendo o acompanhamento pessoal deles para garantir sua permanência na fé”.
O apóstolo Paulo incentiva seu discípulo Timóteo a escolher novos discípulos, ressaltando que ele deve procurar neles duas qualidades imprescindíveis: “E O QUE DE MINHA PARTE OUVISTE, ATRAVÉS DE MUITAS TESTEMUNHAS, ISSO MESMO TRANSMITE A HOMENS FIÉIS E TAMBÉM IDÔNEOS PARA INSTRUIR A OUTROS”. (2Tm 2.2).
Ore, observe pessoas: quais são as que têm interesse pelas coisas espirituais, que têm sede de Deus, que são convictas de sua experiência de Salvação. Não aceite qualquer pessoa. Espere em Deus, certamente Ele mostrará alguém FIEL e IDÔNEO.
O verdadeiro discípulo evidencia, na prática, algumas características:
– tem grande e maior amor por Jesus (Lc 14.26)
– demonstra abnegação (Mt 16.24)
– identifica-se com Cristo (Mt 16.24)
– está sempre pronto a obedecê-lo (Mt 16.24)
– ama seus irmãos em Cristo (Jo 13.35)
– permanece na Palavra (Jo 8.31; Fp 2.16)
– abandona tudo para seguir Jesus (Lc 14.33).
Finalmente, ao sabermos qual é a pessoa que Deus separou para estar conosco neste ministério, precisamos, também, saber como desenvolvê-lo:
      1. NUMA ATMOSFERA DE INTERESSE E AMOR
Desenvolva plena aceitação pela pessoa, ore especificamente por ela e demonstre, de maneira prática, seu interesse e amor espiritual (Pv. 17:17). Neste ponto, gostaria de aconselhar que, para não haver o perigo de um envolvimento afetivo, é mais indicado o discipulado ser desenvolvido entre pessoas do mesmo sexo.
      2. TODO RELACIONAMENTO DEVE SER CULTIVADO EM TORNO DE CRISTO (1Jo 1.3)
Jesus é o núcleo da verdadeira comunhão.
      3. TER PERSEVERANÇA, PACIÊNCIA
_dando tempo para solidificar uma boa amizade, ganhar confiança.
_para entender as fraquezas da pessoa, levando-a a fazer o mesmo e, também, a tirar lições de seus erros.
_para levar a pe1ssoa a reconhecer seus erros.
_para repreendê-la quando for necessário (2Tm 3.16).
       4. PASSAR TEMPO COM A PESSOA (Pv 18.24)
Ter atividades diversificadas. Encontros para orar, compartilhar, estudar as Escrituras, mas também, dar um passeio, ajudar numa tarefa. Dar chance para pessoa conviver com você, presenciar suas reações, seu relacionamento com seus familiares, com Deus.
       5. TER INTERESSE PELA PESSOA E NÃO SÓ POR SUA VIDA ESPIRITUAL
Auxiliá-la como um todo: emocionalmente, materialmente, intelectualmente. Isso requer que muitas vezes estejamos dispostos somente a ouvi-la, chorar com ela, oferecer ajuda financeira, a abrir nosso lar.
       6. NÃO ESQUECER O QUE A PESSOA COMPARTILHA
Isso vai provar que existe interesse para com sua vida e crescimento espiritual. Porém, seja cuidadoso em não trair a confiança que ela deposita em você. Não devemos comentar com outros aquilo que ouvimos no compartilhar.
      7. EXERCER PAPEL DE LIDERANÇA
Isso não quer dizer que devemos ser autoritários, sendo por demais exigentes, apontando somente os erros. Devemos, também, encorajar, mas sermos firmes (baseados nos princípios da Palavra) quando for necessário.
Ao planejarmos um discipulado, é preciso que estabeleçamos objetivos, tendo em mente exatamente quais as necessidades do discípulo e o que deve ser desenvolvido em sua vida (que áreas?). Se a pessoa for nova convertida, o trabalho a ser feito será diferente do de alguém que já possui alguma base de vida cristã.
Em cada encontro específico para o estudo da Palavra, devemos estar plenamente preparados, mas sensíveis a modificar o que anteriormente havíamos planejado se a pessoa apresentar alguma necessidade. Nesses encontros, SEMPRE, o discípulo deve sair com tarefas definidas, que irão auxiliá-lo a memorizar a Palavra, estudá-la e praticá-la.
Nesses anos em que venho aprendendo neste ministério, conclui que não existe discípulo e discipulador, mas sim que, aqueles que se unem para desenvolver um discipulado, recebem, individualmente, um grande acréscimo em suas vidas espirituais.
É um trabalho árduo, difícil, mas imensamente gratificante e, o que é, para mim, o grande estímulo, um ministério que alegra o coração de Deus.
     “NÃO TENHO MAIOR ALEGRIA QUE ESTA, A DE OUVIR QUE MEUS FILHOS ANDAM NA VERDADE.” (3Jo 4)

 

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TODOS CAMINHOS LEVAM À DEUS?

 

 

índpicePreletor: João Rodrigo Weronka –

Como pode existir aqueles que defendem todos caminhos levam a Deus?

A afirmação a seguir é quase uma unanimidade em círculos sociais: “Política, futebol e religião não se discute”. Vamos nos ater apenas a questão da religião. Baseado nesta falsa premissa não devemos debater sobre assuntos religiosos. Aqueles que levantam essa bandeira bradam, na mesma voz, que todos os caminhos levam a Deus (ou ao paraíso, ou à salvação). Será?
Ao analisar as crenças de alguns grupos religiosos, principalmente quando observamos o que estes grupos afirmam sobre questões básicas da fé cristã, no que diz respeito a quem é Deus, Jesus Cristo, Espírito Santo, o homem, a Bíblia, a igreja, a salvação e o pecado, podemos constatar que não existe concordância, que não se fala a mesma língua. Vejamos, de modo bem resumido, três exemplos de credos muito distintos:
Mormonismo (Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias): Deus é um homem evoluído; Jesus é irmão de Lúcifer; o homem poderá evoluir até se tornar um deus; o Livro de Mórmon, Pérola de Grande Valor e Doutrinas e Convênios compõem um complemento da Bíblia e são a base doutrinária do Mormonismo; a salvação só poder ser encontrada no Mormonismo.
Budismo: Nega que Deus (ou deuses – já que não enxerga Deus como o Cristianismo bíblico) possa interagir com o homem, ou seja, é uma divindade impessoal, chegando ao ponto de negar a existência de um ser divino; a realidade não passa de uma grande ilusão; a vida do homem é apenas sofrimento, ou seja, viver é sofrer; “salvação” é tão somente se libertar dos ciclos de reencarnação (ao atingir o Nirvana).
Kardecismo (Espiritismo de Mesa Branca / Espiritismo Científico): Jesus foi um espírito puro, um médium. O Espírito Santo (o Consolador prometido por Jesus em João 16.7) é a própria doutrina codificada por Allan Kardec, ou seja, o Espiritismo é o Consolador; fora da caridade não há salvação (evolução, fim das reencarnações, estágio de pureza de espírito); a Bíblia não é a Palavra de Deus e a reencarnação é o meio pelo qual Deus aplica Sua justiça.
A lista é muito longa, poderíamos falar muito sobre a diversidade de credos, mas os exemplos acima atestam que não há concordância geral com relação aos credos. Como pode então existir aqueles que defendem que todos os caminhos levam a Deus?
Pluralismo Religioso
Pluralismo Religioso é diferente de diversidade ou variedade religiosa. Diversidade/variedade é o fato de que existe uma gama imensa de credos, que até certo ponto produzem benefícios aos indivíduos e a sociedade, e isso é um fato inegável. Ao falar em Pluralismo Religioso designamos a filosofia que afirma que todas as religiões são iguais, boas, com os mesmos fins e que na essência possuem o mesmo sistema de crenças, levando por conseqüência ao mesmo fim. Mas atenção! Não estou dizendo que mórmons, budistas e kardecistas são pluralistas. A pessoa que aceita o pluralismo religioso não é necessariamente praticante de uma religião, mas sim de uma filosofia religiosa.
Para que possamos entender melhor o conceito do pluralismo religioso, precisamos distinguir alguns termos relacionados a tal estudo [1]:
● O Pluralismo Religioso é a crença de que toda religião é verdadeira. Cada uma proporciona um encontro genuíno com o Supremo. Uma pode ser melhor que a outra, mas todas são adequadas.
● O Relativismo afirma que não há critérios pelos quais se possa saber qual religião é verdadeira ou melhor. Não há verdade objetiva na religião, e cada religião é verdadeira para quem acredita nela.
● O Inclusivismo afirma que uma religião é explicitamente verdadeira, enquanto todas as outras são implicitamente verdadeiras.
● O Exclusivismo é a crença de que apenas uma religião é verdadeira, e as outras que se opõem a ela são falsas.
Concordo em todos os sentidos com David K. Clark que define o mundo das religiões como um verdadeiro supermercado onde superabundam produtos atraentes [2]. Neste mercado as pessoas têm consumido aquilo que lhes aprazem, sem se dar o trabalho de entender que não é possível que todos os credos de A a Z (ou do Agnosticismo ao Zen) possam levar ao mesmo fim. Respeitamos sim a variedade religiosa bem como a liberdade religiosa, respeitamos as crenças das pessoas, mas respeito e concordância não significam a mesma coisa. Desta forma discordamos totalmente da cosmovisão pluralista.
Aqueles que defendem a filosofia do Pluralismo Religioso acham que qualquer produto do mercado da fé pode atender as necessidades humanas, por isso tudo é bom e de valor. A questão da utilidade destes produtos vem à tona. Não há uma busca e um exame pelo verdadeiro, mas sim pelo útil. Por exemplo, uma pessoa que possua sua própria religião (um budista), se dirige ao Kardecismo para buscar a comunicação com entes queridos já falecidos. Este simpatizante do Karcecismo abraça-o buscando tão somente a utilidade que o Kardecismo apregoa, mesmo sendo budista.
Logo, os pluralistas religiosos são caçadores de benefícios, e não se importam se os benefícios que buscam se tornem como vendas em seus olhos.
Na contramão desta filosofia está o Exclusivismo Religioso. O Cristianismo é exclusivista. Por maior que seja o grito dos pluralistas, Jesus Cristo, o Filho de Deus disse que é o caminho, a verdade e a vida (João 14.6).
Nosso objetivo como propagadores do Evangelho é levar ao mundo perdido o Salvador, Jesus! Por isso e para isso estamos dispostos a remover a venda que está nos olhos dos pluralistas, fazendo esta obra de apologética não com ódio, mas sim com o amor Daquele que nos amou primeiro.
No próximo degrau vamos tratar de uma polêmica que envolve o exclusivismo cristão: é ofensivo afirmar que Jesus é o único caminho?

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.