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‘Deus apoia a pena de morte’, diz pastor, pai de conhecido senador norte-americano

O pastor Rafael Cruz declarou que a Bíblia traz passagem que defende a pena de morte

PorLuciano Portela | Repórter do The Christian Post
  • Ted Cruz
    (Foto: Reprodução/Facebook)
    Ted Cruz, senador norte-americano.

Ao abordar sobre sentenças de execução nos Estados Unidos, Rafael Cruz, pastor evangélico da Igreja Espírito & Vida e pai do senador norte-americano Ted Cruz declarou recentemente que “Deus apoia a pena de morte”.

Em um evento realizado em Oklahoma, parte central dos EUA, Rafael Cruz falou sobre o sua desaprovação ao presidente democrata Barack Obama, desapoio ao casamento gay, controle de armas, entre outros temas de repercussão.

  • Quando passou a falar sobre a pena de morte, o pastor foi incisivo ao determinar que a pena de morte é defendida por Deus através das Escrituras Sagradas, destacando inclusive a passagem onde é possível chegar a esta conclusão.

“Vocês sabem que a Bíblia é muito clara. Vá em Gênesis, capítulo nove, que vocês vão encontrar a pena de morte claramente […] com Deus ordenando a pena de morte”, resumiu o pastor.

Já sobre o controle de armas, citando fuzilamentos em massa nas escolas dos EUA, Cruz também foi polêmico ao sugerir que o governo deixe de monitorar a posse de armas para capacitar professores a andar com armas escondidas dentro dos estabelecimentos de ensino.

“Olhe para os massacres que tivemos recentemente, antes de deixar a esquerda (políticos democratas) dizerem para controlar armas. Cada crime aconteceu em uma zona livre de armas. Você quer eliminar massacres escolares? Então que os professores carreguem armas”, afirma o pastor.

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Cruz já é conhecido nos Estados Unidos por expressar seu ponto de vista sobre questões polêmicas, como foi um caso recente em que disse que os americanos precisam ser “biblicamente corretos, invés de politicamente corretos” sobre o casamento gay e o aborto.

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Ministério constrói menorá gigante para lembrar a volta de Jesus

Três ministérios que evangelizam judeus se unem para edificar monumento de 12 metros.

por Jarbas Aragão

 

Ministério constrói menorá gigante para lembrar a volta de Jesus
Ministério constrói menorá gigante para lembrar a volta de Jesus

A sede holandesa do ministério Cristãos por Israel investiu mais de 30.000 dólares em um monumento de 12 metros de altura. Trata-se de uma menorá (candelabro de 9 braços) colocada sobre uma estrela de David, que será a maior da Europa.

A construção inaugurada este mês visa mostrar solidariedade com a comunidade judaica e, ao mesmo tempo, servir como uma lembrança de que o Messias está chegando.

Sara Van Oordt, porta-voz do Cristãos por Israel, explica que fizeram este investimento “para mostrar à comunidade judaica de todo o mundo que seus amigos cristãos estão orando pela restauração de Israel”. Acrescentou ainda que os acontecimentos atuais são sinais claros apresentados nas Escrituras, de que o Messias em breve voltará. “Agora tudo está se cumprindo rapidamente” enfatiza Van Oordt. ”Realmente acreditamos que este é um dos sinais do fim dos tempos.”

A porta-voz disse que o propósito de sua organização é ensinar os cristãos sobre as promessas de Deus para Israel. ”Comece a ler a Bíblia e você entenderá que Deus fez uma aliança com o povo judeu. Ele tem uma relação muito especial com eles e é dever dos cristãos ajudar os judeus”.

A inauguração oficial da menorá gigante será em 27 de novembro, véspera do Chanucá. Durante a festa de Chanucá, celebrada durante oito dias, os judeus acendem a cada noite uma das velas colocada nos braços. O ritual comemora o milagre do azeite que queimou por oito dias no candelabro do Templo de Jerusalém durante a revolta dos macabeus.

David Brog, diretor-executivo da missão Cristãos Unidos por Israel, explica que “a maioria dos nossos membros querem se dedicar a nos lembrar que temos uma dívida de gratidão para com o povo judeu. Afinal, cada palavra da Bíblia foi escrita por um judeu”.

Brog reconhece a “importância messiânica do Estado de Israel”, e enfatiza que o Islã militante está por trás dos constantes ataques contra os judeus em Israel e na Europa. Para ele, o mesmo ocorre no caso da perseguição às comunidades cristãs no Oriente Médio.

Além da Cristãos por Israel e da Cristãos Unidos por Israel, a construção do menorá de 12 metros teve o apoio do ministério Povo Escolhido. Seus vice-presidente, David Sedaca, um judeu messiânico, faz coro: ”Acreditamos que o Messias está chegando. Os judeus ortodoxos acreditam que ele está vindo pela primeira, mas os cristãos sabem que [Jesus] está voltando”. Com informações Christian Post.

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Artigos Jovens católicos Noticias

‘Não há um Deus católico, Jesus é meu professor e meu pastor’, diz papa Francisco

Líder do Vaticano revela mais detalhes sobre a reforma da Igreja

Por Maria Carolina Caiafa | Correspondente do The Christian Post

O papa Francisco, líder da Igreja Católica, segue firme no seu propósito de reforma, acreditando que essa deve ser o seu maior legado. “Este é o início de uma Igreja com uma organização não tão vertical, mas também horizontal”, demonstrou assim a base de suas ideias. E completou: “Estar aberto à modernidade é um dever”.

  • papa
    (Foto: Reuters/Alessandro Bianchi)
    Papa Francisco é o líder católico desde início de 2013, sucedendo Bento XVI.

Na terça-feira (1º), o grupo de oito cardeais convocados pelo argentino começou a apresentar os detalhes para a transformação, colhidos pelo mundo nos últimos meses. No entanto, as mudanças fazem parte de um longo processo.

Na mesma data, foi publicada uma entrevista com o pontífice no jornal italiano La Repubblica. Nessa, Francisco falou sobre sua fé pessoal ao editor ateu Eugenio Scalfari: “Não há um Deus católico, só há um Deus. Creio em Jesus Cristo e em sua encarnação. Jesus é meu professor e meu pastor. Deus, o pai […] é a luz e o criador. Ele é o meu ser”.

O religioso ainda alertou: “Religião sem misticismo é apenas filosofia”.

Outra revelação foi o elogio aos membros da Teologia da Libertação, tendência tradicionalmente atacada pelo Vaticano: “Isso [a perseguição católica] lhes deu um plus político à sua ideologia, mas muitos deles eram crentes com um alto conceito de humanidade”, defendeu Francisco.

Sobre sua escolha para suceder Bento XVI, feita por seus colegas cardeais, no dia 13 de março deste ano (2013), na Capela Sistina, ele comentou: “Minha cabeça estava completamente vazia e uma grande ansiedade caiu sobre mim. Para aliviá-la e relaxar, eu fechei meus olhos e todos os pensamentos se foram, até aquele de não aceitar, o que era permitido pelos procedimentos litúrgicos”.

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E mais uma vez o argentino Jorge Bergoglio falou de humildade. “Igreja missionária e pobre é mais válida do que nunca. […] Essa é a Igreja que Jesus pregava”, lembrou.

Ele criticou o egoísmo. “Não gosto da palavra narcisismo. […] Indica um amor fora de lugar por si mesmo. O verdadeiro problema é que os mais afetados por isso, que na realidade é uma espécie de desordem mental, são pessoas que têm muito poder. […] Muitas vezes, os chefes são narcisistas”, concluiu.

O papa deixou claro sua intenção de descentralização. “Essa visão centrada no Vaticano negligencia o mundo a seu redor e eu farei de tudo para mudá-la”.