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Murió Whitney Houston, voz del gospel que atravesó el infierno de la droga

 

Murió Whitney Houston, voz del gospel que atravesó el infierno de la droga

La noche antes de morir, entonó su última canción en público: "Sí, Jesús me ama".

12 DE FEBRERO DE 2012, LOS ÁNGELES

La cantante que popularizó el tema "I Will Always Love You" había reservado una suite en el Beverly Hilton porque iba a acudir a la fiesta que había organizado allí el productor musical Clive Davis, un evento anual que reúne a muchas estrellas de la canción y que se celebra en la víspera de la gala de los Grammy.
Houston, que tenía 48 años de edad, fue encontrada el pasado sábado con la cabeza sumergida bajo el agua en la bañera de su habitación y se especula con que pudiera haberse quedado dormida por los efectos de un ansiolítico que utilizaba habitualmente para calmar la ansiedad.

  La policía encontró botes con pastillas de este medicamento (Xanax) pero no hallaron sustancias ilegales.

UNA NIÑA EVANGÉLICA

Whitney asistió desde niña a una iglesia evangélica bautista,  donde pronto destacó por su voz, participando en el coro de la iglesia (la "New Hope Baptist Church" de Newark, New Jersey,) . Su madre, la directora del coro, era Cissy Houston, cantante de góspel que hizo coros para la Reina del soul, Aretha Franklin, y prima de Dionne Warwick .

  Ya a la edad de 11 años Whitney participó como cantante solista en Convenciones bautistas; hasta que fue “cazada” por un buscatalentos en 1983 que la llevó a la cima de la fama como cantante profesional.

EN LA CIMA Y EL ABISMO

En la cima de su carrera la estrella protagonizó en 1992 junto a Kevin Costner el filme “El guardaespaldas”, que supuso un enorme éxito –posiblemente el mayor de su carrera-.

  Y no fue por su actuación, sino porque con "El guardaespaldas" llegó la canción "I Will Always Love You ", original de la cantante country Dolly Parton, ganadora de un Oscar, que ha pasado a la memoria colectiva como una de las bandas sonoras más célebres de la historia .

  Pero  a partir de entonces inició una cuesta abajo en la que influyó además como un lastre un matrimonio tormentoso con Bobby Brown en 1992 . Su boda implicó además una paulatina separación de Whitney respecto a su madre, a la que hasta el momento se había sentido muy unida. El divorcio llegó en 2007 tras una progresiva decadencia profesional y en su estilo de vida.

  Durante todo este tiempo, llegó a ser pública su reconocida adicción a las drogas, llegando a la ruina social, económica y moral, pasando días viviendo en lugares marginales y en callejones abandonados de Estados Unidos junto a adictos de la heroína y el crack, donde fue fotografiada.

UN CAMBIO ESPIRITUAL

En 2009 inició una nueva etapa de su vida , centrada en su rol como madre y como hija: “Mi madre se está haciendo mayor. Quería pasar más tiempo con mi madre porque durante la mayor parte de mis veinte y treinta años estaba ocupada en grabar discos, viajar por el mundo y ser un icono, ya sabes, lo que sea que signifique eso”, declaró entonces.

Después de atravesar la crisis profunda que siguió a su complejo y polémico divorcio con Bobby Brown, Whitney se refugió en su fe en Jesús,  volviendo a las raíces de su vida musical, surgida del gospel en iglesias evangélicas. “Le doy gracias a Dios por el cariño de la gente, pero también por Su amor. Le agradezco que nunca me abandonara” fueron sus declaraciones a los medios.

Lanzó en esta época "Te miro a Tí" (I Look to You), el que a la postre ha sido su último álbum. En él hablaba de mirar a Dios en medio de las circunstancias difíciles de la vida . Whitney Houston hablaba en una de las canciones que tras “estar perdida” con la vida sumida en “tormentas de invierno”, necesitaba “que tu luz brille sobre mi”, y entonces “te miro a Ti”.

SU ÚLTIMA CANCIÓN: "JESÚS ME AMA"

La última canción que interpretó Whitney Houston en público fue la noche antes de morir, y llevaba el título de «Sí, Jesús me ama».

  Fue el viernes pasado, en un concierto de Kelly Price & Friends previo a la entrega de los Grammy. Se subió al estrado espontáneamente y entonó la canción a capela.

  Quienes la admiraban como artista y son creyentes seguro que esperan que allá donde ahora está pueda experimentar la realidad del título de esta última canción.

© Protestante Digital 2012

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Cientistas brasileiros anunciam descoberta de droga contra obesidade

 

Em vez de inibir o apetite ou diminuir a absorção de gorduras, a nova droga elimina vasos sanguíneos que alimentam o tecido adiposo

09 de novembro de 2011 | 22h 00

Alexandre Gonçalves

Cientistas brasileiros que trabalham nos EUA descobriram uma nova classe de remédios para emagrecimento. Em vez de inibir o apetite ou diminuir a absorção de gorduras, a nova droga elimina vasos sanguíneos que alimentam o tecido adiposo. O estudo, divulgado na última edição da Science Translational Medicine, apresentou resultados promissores em testes com primatas.

Há mais de uma década, o casal brasileiro Renata Pasqualini e Wadih Arap coordena um laboratório no MD Anderson Cancer Center, ligado à Universidade do Texas em Houston (EUA). Os dois pesquisadores observaram que o sistema circulatório é mais complexo que uma rede uniforme de “encanamentos” para o sangue. A superfície dos vasos sanguíneos é diferente em cada órgão ou tecido.

“Na prática, identificamos um sistema de endereços moleculares no corpo”, explica Renata, comparando o organismo humano a uma cidade. Segundo a analogia, bastaria descobrir o “CEP” correto do tecido que necessita de tratamento para desenvolver uma droga capaz de “endereçá-lo” com precisão.

No tecido adiposo, o “CEP” chama-se proibitina, uma proteína presente de forma abundante na membrana das células dos vasos sanguíneos que alimentam as células de gordura. A equipe coordenada pelos brasileiros desenvolveu uma molécula que se liga à proibitina e, ao mesmo tempo, inibe o suprimento de sangue para o tecido adiposo. Estratégia parecida já é usada no tratamento de certos tipos de câncer.

A droga – batizada de adipotídio – foi testada em camundongos em 2004 e mereceu um artigo na revista Nature Medicine. Os animais perderam cerca de 30% do seu peso com a droga. Agora, os pesquisadores decidiram testar em modelos mais próximos aos seres humanos.

Macacos também sofrem naturalmente de obesidade e, como humanos, desenvolvem diabete tipo 2 e doenças cardiovasculares. Por isso, são um ótimo modelo para testar a nova droga.

“A maioria dos remédios contra obesidade que funcionam em roedores é abandonada nos testes em primatas”, explica Renata. “Os experimentos com camundongos são limitados, pois seu metabolismo e sistema de controle de apetite e saciedade são diferentes dos de primatas, mesmo os humanos.”

Os pesquisadores usaram macacos reso no experimento. A veterinária Kirstin Barnhart, coautora do artigo, explica que os animais obesos eram “espontaneamente” gordos. Ou seja, não receberam dieta especial. Simplesmente, como muitos humanos, evitaram exercícios físicos.

Durante quatro semanas, eles receberam injeções de adipotídio. Os animais tiveram uma redução de 10% da massa corporal em um tratamento de quatro semanas. A gordura abdominal diminuiu 27%. No grupo controle, os níveis de gordura cresceram um pouco no período.

Um estudo realizado com macacos magros que também receberam a droga mostrou que eles não sofreram diminuição de peso. Ou seja, a droga age de forma seletiva no tecido adiposo, especialmente na gordura visceral.

Um dos principais problemas das drogas disponíveis no mercado são os efeitos adversos, que incluem aumento no risco de enfarte ou de depressão. O adipotídio provocou um aumento no volume de urina eliminada e uma leve desidratação, sintomas de um impacto na droga nos rins. “Mas o efeito (adverso) renal é dependente da dose, previsível e reversível”, afirma Kirstin.

“O medicamento já foi licenciado pela Universidade do Texas para uma empresa californiana chamada Ablaris Therapeutics”, conta Arap. Mas ele não arrisca uma previsão de quantos anos serão necessários para a droga chegar ao mercado.

O endocrinologista Walmir Coutinho, da PUC do Rio, comemora o resultado. “Mais de 60% das pessoas que tentam deixar de ser obesas precisam da ajuda de medicamentos”, recorda Coutinho. “Será mais uma ótima opção de tratamento.”


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Droga faz cérebro ‘esquecer’ más lembranças

 

Metirapona reduz capacidade do cérebro de acessar lembranças ruins

Como no filme" Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças", droga pode ajudar a 'apagar' lembranças ruins

Como no filme" Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças", droga pode ajudar a ‘apagar’ lembranças ruins(Divulgação)

Cientistas descobriram um remédio que ajuda a curar o sofrimento causado por más lembranças. De acordo com o estudo publicado no periódico Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, sob o efeito da droga metirapona, indivíduos que têm más recordações reduzem a habilidade do cérebro de repassar esses momentos. A pesquisa, desenvolvida pela Universidade de Montreal e pelo Centro de Estudos do Stress Humano do Hospital Louis-H. Lafontaine (ambos no Canadá), desafia a teoria de que as memórias não podem ser modificadas uma vez armazenadas no cérebro.
Para chegar aos resultados, a equipe de cientistas contou uma história com aspectos neutros e negativos para 33 homens. Três dias depois, eles foram divididos em três grupos: os que ficaram no primeiro grupo receberam uma dose única de metirapona; os do segundo grupo ingeriram uma dose dupla; e os que caíram no terceiro grupo tomaram um placebo. Depois disso, eles recontaram a história.
O desempenho da memória de cada indivíduo foi avaliada novamente quatro dias depois, tempo suficiente para que a droga desaparecesse do organismo. "Descobrimos que aqueles que tomaram a dose dupla do remédio não conseguiam se lembrar direito das partes negativas do texto, enquanto se lembravam perfeitamente das partes neutras", disse Marie-France Marin, chefe da pesquisa.
A metirapona é uma droga que reduz bastante os níveis de cortisol, um hormônio do stress que está envolvido no processo da lembrança. Manipular a quantidade de cortisol perto do momento em que novas lembranças se formam pode diminuir as emoções negativas associadas a elas. "Os resultados mostram que quando diminuímos os níveis do hormônio assim que lembramos de algo negativo, podemos enfraquecer essa má lembrança com um efeito duradouro", disse Sonia Lupien, diretora da pesquisa. "Foi uma surpresa perceber que a redução das lembranças negativas se manteve mesmo com a normalização dos níveis de cortisol, dias depois", disse Marie.
A pesquisa oferece esperança para pessoas sofrendo de doenças como o transtorno do stress pós-traumático. "Nossa descoberta pode ajudar indivíduos a lidar com eventos traumáticos ao oferecer a elas uma oportunidade para ‘sobrescrever’ as memórias negativas durante a terapia", explicou Marie. Um grande problema, contudo, é que a metirapona não é mais produzida comercialmente. No entanto, os resultados apontam uma direção para futuros testes clínicos. "Outras drogas reduzem o nível de cortisol e mais estudos com esses compostos vão melhorar o entendimento dos mecanismos do cérebro envolvidos na modulação das lembranças ruins", afirmou Marie.