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Derrotado, judoca muçulmano se recusa a cumprimentar judeu

Terceiro caso de antissemitismo nas Olimpíadas do Rio

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Como seu nome indica, o judoca egípcio Islam El Shehaby é muçulmano. Ele esteve no centro de uma polêmica olímpica na manhã desta sexta-feira (12).
Na luta contra o israelense Or Sasson, válida na categoria peso pesado (acima de 100 kg), ele foi derrotado por ippon e se recusou a cumprimentar o atleta judeu.
Imediatamente após o final da disputa, Sasson se aproximou de El Shehaby e estendeu a mão, algo tradicional no esporte. Contudo, o egípcio se afastou do tatame.
Pela atitude antidesportiva ele foi chamado de volta pelo árbitro. Fez a costumeira saudação japonesa enquanto ouvia sonoras vaias das arquibancadas.

Nicolas Messner, porta-voz da Federação Internacional de Judô, minimizou o ocorrido. “No passado, uma luta entre esses dois atletas talvez sequer tenha acontecido. Já é um grande avanço que países árabes competir contra Israel”. Fez ainda uma ressalva: “Não há obrigação de apertar as mãos ao final da luta, mas a saudação é obrigatória, por isso ele foi chamado de volta”.

Devido às queixas, a atitude de El Shehaby será reavaliada após os Jogos para decidir se alguma medida será tomada. Ele foi medalhista de bronze no Mundial de Tóquio-2010.

O presidente do Comitê Olímpico egípcio, Hesham Hatab, afirmou que não retiraria o judoca da competição. “Não misturamos política e esporte”, justificou. Contudo, sabe-se que logo após o sorteio que decidiu o confronto, El Shehaby, 34 anos, foi pressionado a desistir da luta numa campanha de grupos islamistas em redes sociais.

No final da tarde, Sasson fez a semifinal contra o francês Teddy Riner e acabou perdendo. O israelense ficou com a medalha de bronze após derrotar o cubano Alex Garcia Mendoza.

Antissemitismo nas Olimpíadas

Este foi o terceiro caso de antissemitismo explícito na Rio 2016. Na noite abertura dos Jogos, atletas do Líbano e de Israel deveriam dividir o mesmo ônibus que levaria todos à cerimônia de inauguração, no Maracanã. Segundo denunciou o técnico da equipe israelense de vela, Udi Gal, os libaneses se negaram a dividir os assentos do veículo com os israelenses.

Brigando com o motorista, exigiram que a porta do veículo fosse fechada. Foi preciso encontrar um ônibus exclusivo para a delegação de Israel.

A ministra do Esporte de Israel, Miri Reguev, chamou os atletas libaneses de “racistas” e “antissemitas” e exortou o Comitê Olímpico Internacional (COI) para que condenasse a conduta.

No domingo (7), a judoca Joud Fahmy, da Arábia Saudita, simplesmente não apareceu para sua luta. Ela tinha um confronto contra a romena Christianne Legentil. O comitê olímpico saudita justifica que a lutadora não compareceu pois teve lesões nas pernas e nos braços durante o treinamento.

Contudo, o motivo teria sido outro. Caso vencesse, a árabe enfrentaria a israelense Gili Cohen. Com sua desistência, a israelense lutou com a romena. Cohen acabou perdendo.Com informações Gospel prime.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.
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curiosidades Noticias

Mulher pede divórcio de marido prendado

 

Egípcia ficou se sentindo uma múmia ao sacar que o cara cozinhava melhor que ela

Do R7

cozinheiro-hgGetty Images

– Melhor mesmo é ser solteiro porque, daí, se eu lavo ou se eu cozinho ninguém tem nada com isso

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Uma egípcia está a fim de se divorciar de seu marido depois que descobriu que ele é um cozinheiro melhor que ela.
O cara, chamado Mohammed Said, é chef em um hotel do Cairo e, antes do mês sagrado do Ramadã, fez um baita jantar para a mulher e seus filhos.
O problema foi que os filhos do casal amaram o rango e pediram pra que – ao fim do mês sagrado – o pai passasse a cozinhar todos os dias.
Indignada, a mulher de Said não quis saber de brincadeira e pediu o divórcio.
O tribunal, no entanto, adiou a decisão pra depois do fim do Ramadã e, enquanto isso, pediu para que a mulher reflita a respeito da decisão que está prestes a tomar.

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Programa da BBC ‘toca’ trompete de faraó egípcio Tutancâmon


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Segundo lenda, instrumento de 3 mil anos, roubado e recuperado recentemente no Egito, teria poder de chamar guerras

18 de abril de 2011 | 13h 45

O trompete de bronze do faraó Tutancâmon é um entre outros objetos raros roubados do Museu do Cairo durante o recente levante popular contra o governo egípcio.

BBC

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James Tappern executa o trompete do faraó em 1939

Seu roubo, e posterior recuperação – a relíquia teria sido deixada, junto com outros artefatos roubados do museu, em uma sacola no metrô do Cairo -, levaram a BBC a buscar, em seus arquivos, uma gravação que capturou, em 1939, o som do instrumento.

Quando o arqueólogo britânico Howard Carter encontrou, em 1922, a tumba de Tutancâmon, ele também avistou, à luz de velas, perto da múmia do rei menino, dois trompetes: um de prata, um de bronze.

Por mais de três mil anos, os instrumentos, decorados com imagens de deuses egípcios associados à guerra, haviam haviam permanecido, mudos, no Vale dos Reis.

Maldição de Tutancâmon

A notícia do roubo do trompete de bronze – felizmente, o de prata havia sido emprestado a outro museu – durante o recente levante no Egito, provocou consternação no Egito.

Eles estão entre os mais antigos instrumentos musicais do mundo, e são cercados de lendas e mistério.

Algumas pessoas, como o curador de Tutancâmon do Museu do Cairo, acreditam que os trompetes têm "poderes mágicos" e que podem atrair guerras.

Segundo o curador, o instrumento foi tocado antes da primeira Guerra do Golfo e, mais recentemente, uma semana antes do início do levante popular no Cairo.

O histórico programa da BBC, gravado em 1939 e transmitido a cerca de 150 milhões de ouvintes no mundo, também reforça a lenda: a transmissão ocorreu pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial.

Devido à fragilidade dos artefatos, eles raramente são tocados.

Pioneiros do rádio, reconhecendo o potencial de um programa envolvendo os extraordinários instrumentos, conseguiram convencer o Serviço de Antiguidades Egípcias a autorizar uma transmissão do Museu do Cairo para o mundo.

Numa tarde de domingo, o apresentador da BBC Rex Keating entrevistou o arqueólogo Alfred Lucas, um dos poucos integrantes da equipe de Carter ainda vivos na época.

Depois, chegou o momento que todos esperavam. A platéia ficou em transe.

O músico escolhido para este programa histórico foi James Tappern.

Seu filho, Peter, também trompetista, disse que essa foi a grande história de sua infância, recontada, inúmeras vezes, pelo pai.

"Ele tinha muito orgulho (de seu feito)", disse. No entanto, a única gravação que a família guardava da transmissão, um delicado vinil de 78 rpm, havia se quebrado em uma mudança.

Peter só ouviu a gravação do pai décadas mais tarde.

"Fiquei boquiaberto com a qualidade (do instrumento)", disse. "Como os trompetistas daquela época tocavam (os trompetes) é impossível saber. Meu pai usou boquilhas modernas, mas o conhecimento técnico (usado na fabricação dos instrumentos) é impressionante".

Fragilidade

Segundo a egiptóloga Margaret Maitland, durante a Antiguidade, instrumentos de metal eram frequentemente roubados e derretidos.

"Havia escassez de metais preciosos", disse.

Isso explica por que tão poucos exemplares sobreviveram. E por serem frágeis, não é aconselhável tocá-los, ela acrescenta.

"É tentador querermos ouvir como esses instrumentos teriam soado, mas é muito perigoso, especialmente porque há tão poucos", disse Maitland.

Nos arquivos da BBC, um relato não confirmado do pioneiro radialista Keating conta que, antes da transmissão histórica de 1939, uma tentativa de tocar o trompete de prata para o rei Farouk do Egito teria terminado em desastre.

De acordo com Keating, o precioso instrumento teria se despedaçado, possivelmente porque uma boquilha moderna teria sido usada pelo instrumentista.

Ao ouvir a notícia, consternado, o arqueólogo Alfred Lucas teria ido parar no hospital.

A relíquia, no entanto, teria sido restaurada. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

fonte: o estadao