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Egito fecha pirâmide por temor a festas esotéricas no 11/11/11

 

Pirâmide de Quéops, considerada uma das sete maravilhas, foi fechada.
Alguns esotéricos reverenciam o ‘alinhamento numérico’ da data.

Da AFP

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A pirâmide de Quéops, a maior do Egito, será fechada nesta sexta-feira, devido a rumores de celebrações esotéricas por ocasião do 11/11/11 (11 de novembro de 2011), um número raro que, para os adeptos das ciências ocultas, pode indicar a ocorrência de eventos incomuns, anunciou o Conselho Supremo de Antiguidades (CSA).

A decisão foi tomada após uma troca de mensagens entre internautas egípcios organizando celebrações de caráter para marcar a data, no entorno da pirâmide", declarou à AFP Atef Abu Zahab, diretor do Departamento de Arqueologia faraônica.

O CSA confirmou oficialmente em comunicado o fechamento do célebre sítio turístico, citando, no entanto, a necessidade de realizar trabalhos de manutenção, após uma grande presença, durante a festa muçulmana de Eid al-Adha.

Turista posa em frente à esfinge das pirâmides de Giza, também no Egito. A pirâmide de Quéops é a que permanece em melhor estado de conservação (Foto: Reuters)Turista posa em frente à esfinge das pirâmides de Giza, também no Egito. A pirâmide de Quéops é a que permanece em melhor estado de conservação (Foto: Reuters)

Situada em Gizé, na proximidade da capital egípcia, o túmulo do faraó Quéops, de mais de 4.500 anos, é uma das sete maravilhas do mundo antigo, e a única ainda preservada.

Para os esotéricos, um alinhamento numérico raro acontecerá nesta sexta-feira, 11 de novembro de 2011 às 11h11, e poderá causar eventos excepcionais.

Milhares de adeptos preveem realizar cerimônias e danças e várias páginas consagradas ao assunto estão sendo divulgadas no Facebook.

Alguns atribuem ao número onze poderes paranormais, que oferecem um canal de comunicação com o subconsciente; outros veem nele um caráter místico, regularmente ligados a catástrofes, como os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

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Cristãos Coptas em conflitos no Egito

Premiê egípcio convoca reunião de emergência para conter crise

 

DA FRANCE PRESSE
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O primeiro-ministro egípcio, Essam Sharaf, convocou uma reunião urgente do governo nesta segunda-feira para adotar medidas após os confrontos entre cristãos coptas e forças de segurança no Cairo que mataram 24 pessoas, informou a televisão estatal.

Os confrontos de domingo aumentaram os temores de uma nova onda de violência religiosa no Egito.

No domingo, 24 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas em confrontos entre coptas e as forças de segurança no centro do Cairo, na maior explosão de violência desde a revolta que derrubou o ditador Hosni Mubarak em fevereiro.

Um líder muçulmano egípcio defendeu nesta segunda-feira um diálogo urgente entre autoridades das comunidades muçulmana e cristã.

Ahmed al-Tayyeb, grande imã da Al-Azhar, a instituição mais importante do islã sunita, pediu conversas entre os membros da Família Egípcia, uma organização que reúne religiosos cristãos e muçulmanos, "para tentar conter a crise".

Ele já entrou em contato com o patriarca copta Shenuda III, segundo a televisão estatal, para promover um encontro que discuta um plano de ações conjuntas para amenizar a situação.

Em resposta aos conflitos, as autoridades egípcias decretaram no domingo à noite um toque de recolher no centro do Cairo.

Os confrontos começaram na Maspero, em frente à sede da televisão estatal, no centro da cidade. A praça Abasiya, mais a leste, fica perto da principal catedral copta do Cairo. O confronto deixou 24 mortos e cerca de 200 feridos, de acordo com o último relatório do Ministério da Saúde.

As tensões sectárias entre a minoria cristã (cerca de 10% da população) e os muçulmanos vem crescendo desde a derrubada do antigo regime.

Os cristãos acusam o governo interino de não reprimir atos de violência contra eles.

Arqueólogos descobrem estela da época do faraó Apries

 

DA EFE

Uma equipe de arqueólogos egípcios descobriu uma estela (bloco de pedra) que data da época do faraó Apries, da 26ª Dinastia (589-570 a.C.), na província de Ismailiya, a leste do Cairo, informou nesta terça-feira o Conselho Supremo de Antiguidades.

A peça consta de duas partes de pedra arenosa que têm esculpidos em hieróglifos o nome do faraó Apries, quinto monarca da 26ª Dinastia, detalhou o secretário-geral da instituição, Mohammed Abdel Maqsud.

Em comunicado, o pesquisador afirmou que a descoberta da estela, que tem várias inscrições em hieróglifos, aconteceu em uma jazida arqueológica situada no lado oeste do Canal de Suez.

A equipe do Conselho Supremo de Antiguidades iniciou há três anos as escavações nessa jazida e já chegou a várias descobertas históricas.

CSA/Efe

A peça consta de duas partes de pedra arenosa que têm esculpidos em hieróglifos o nome do faraó Apries

A peça consta de duas partes de pedra arenosa que têm esculpidos em hieróglifos o nome do faraó Apries

O chefe do conselho lembrou que as descobertas arqueológicas comprovam que o local não era só uma antiga fortaleza militar de mercenários gregos, mas um assentamento egípcio construído pelo faraó Psamético 1º, segundo rei da dinastia.

Ele explicou que há dois anos foi descoberto um grande conjunto de armazéns na região, além de olaria de fabricação local e importada das ilhas do leste da Grécia, o que revela os prósperos laços comerciais que os egípcios mantiveram com os gregos.