PSOL lançará pastor candidato para enganar conservadores

Partido tenta se aproximar de evangélicos, apesar de agenda anticristã

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O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) é um contrassenso até no nome da sigla. Afinal, os países de regime socialista sempre violentaram as liberdades individuais. Cuba, maior modelo dos psolistas, desde sua revolução acabou com a liberdade de culto e a Bíblia foi proibida por décadas.

A única tentativa bem-sucedida dos psolistas em eleger um evangélico mostrou claramente como funciona a lógica do partido. Eleito em 2014, o Cabo Daciolo foi expulso do PSOL pouco mais de um ano depois por defender suas convicções cristãs.

A nova experimentação para atrair “evangélicos de esquerda”, outro contrassenso que se encaixa bem no perfil do partido é o vereador de Niterói (RJ) Henrique Vieira, 30. Ele é pastor da Igreja Batista do Caminho e será lançado à Assembleia Legislativa do Rio.

Segundo a reportagem da Folha de São Paulo, essa candidatura “robusteceria planos da sigla em se aproximar de eleitorados tidos como inclinados a cair no colo da direita”. Vieira foi assessor de Marcelo Freixo, defensor da necessidade do PSOL “abrir um diálogo progressista” com aqueles que a esquerda sempre repudiou. Ou seja, tenta conquistar votos de evangélicos, apesar de agenda anticristã

“Não acho que evangélicos ou policiais têm que ser tratados como reacionários, porque esse rótulo não diz respeito à cabeça da maioria deles. Muitas vezes a esquerda constrói essas bolhas, que são muito aconchegantes, porque você fica falando entre os iguais. A gente está num momento em que tem que buscar o comum, mais do que o idêntico”, afirmou Freixo, que quando disputou o segundo turno com Marcelo Crivella (em 2016) sempre depreciou a religião do oponente.

Vieira já apareceu no programa Encontro com Fátima Bernardes algumas vezes, onde defendeu que evangélicos e umbandistas são irmãos. A partir de sua igreja surgiu o movimento “Frente Evangélica pela Legalização do Aborto” uma bandeira conhecida do PSOL.

Ele também é frequentador das reuniões do #342, um movimento político liderado por Paula Lavigne e Caetano Veloso que defendeu exposições como a do Quermuseu e ataca o deputado federal Marco Feliciano, desafeto de Jean Wyllys, o psolista mais ativo do Congresso.

Para seus apoiadores, segundo a Folha, o pastor Henrique Vieira seria um exemplo que “nem todo evangélico é fundamentalista” e não representa as “pregações cheias de ódio em programas de TV e muito menos à lamentável Frente Parlamentar Evangélica”.

Ele diz estar acostumado a ser criticado por ser “crente de esquerda” e reconhece que, para a maioria dos evangélicos os adjetivos mais comuns para ser referir a eles são “lobo, falso, imoral, herege”.

O líder batista tenta se apresentar como o oposto de quem defende os valores cristãos na TV. Usando todos os chavões típicos da esquerda, ele dispara: “Existe um referencial evangélico televisivo e político que é muito extremista. Costumo dizer que são púlpitos cheios de sangue, na medida em que reforçam discursos machistas, homofóbicos e racistas que estimulam violência contra mulheres, LGBTQ e irmãos e irmãs de matriz afrobrasileira.”

Não deixa de ser curioso ver um defensor do aborto falando em sangue, afinal, nas redes sociais celebrou o apoio “por unanimidade”, em assembleia de sua igreja, a ação no Supremo Tribunal Federal para descriminalizar o aborto. “Em canto, orações e debate, decidimos em favor de uma política de defesa da vida, porque a criminalização mata”, garante.

Mas esse talvez não sejam seu maior contrassenso. Em postagem no Facebook diz que Deus é uma “Mulher Preta carregando a maior resistência do mundo” e avisa aos críticos: “Se essa imagem parece incômoda e requerendo mil explicações, é fruto do patriarcado e do racismo”.

Comungante de uma teologia liberal que reúne, por exemplo, igrejas inclusivas –  apoiadoras do casamento gay defensora dos transgêneros como ‘imagem de Deus’ – Henrique Vieira parece desconhecer o significado do conceito bíblico de “pecado” e talvez seja uma boa representação de Mateus 7:15-20.

Em outubro será possível dizer se mais essa tentativa de ‘desconstrução’ do termo evangélico pela mídia brasileira está tendo o efeito desejado.

Pré-candidato pelo PSC, Bolsonaro pede ajuda de Deus

Deputado diz que quer corresponder a expectativa dos seus eleitores

por Jarbas Aragão -gospelprime-

 

Pré-candidato pelo PSC, Bolsonaro pede ajuda de Deus
Pré-candidato pelo PSC, Bolsonaro pede ajuda de Deus

Após trocar o PP pelo Partido Social Cristão (PSC) na semana passada, o deputado federal Jair Bolsonaro já começou sua pré-campanha à presidência do Brasil em 2018. Considerado por muitos a única oposição “de fato” ao governo do Partido dos Trabalhadores, ele acumula pelo país apoio crescente.

Segundo o Datafolha, ele estaria em quarto lugar na corrida presidencial e teria 7 por cento das intenções de voto se as eleições fossem hoje.

Embora não tenha anunciado quem será seu vice, Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, teria convidado para o posto o general Augusto Heleno Pereira, ex-comandante militar da Amazônia e primeiro chefe da missão brasileira no Haiti entre 2004 e 2004.

Durante a cerimônia oficial de filiação, realizada em Brasília, o pré-candidato a presidente afirmou: “Eu só peço a Deus poder corresponder à expectativa que muitos depositam em mim pelo Brasil”.

O deputado federal pastor Marco Feliciano, que estava presente no local, comemorou: “Agora, querendo ou não, a própria mídia vai falar que somos um partido de direita, um partido de posicionamento”.

Em visita a Curitiba, onde foi comemorar em frente à sede da Polícia Federal a deflagração da Operação Aletheia (que investiga o ex-presidente Lula), Bolsonaro concedeu diversas entrevistas na última sexta. À Gazeta do Povo, defendeu a redução do tamanho do estado e também disse que o rótulo de preconceituoso é uma “invenção” da esquerda.

Católico e casado com uma evangélica, tem o apoio da maior parte da Frente Parlamentar Evangélica. Abertamente conservador, explicou: “Minha proposta é completamente diferente. É uma proposta à direita”.

Na contramão do atual governo, Bolsonaro anunciou que fará uma viagem à Israel em maio. Seu objetivo é conhecer o sistema de segurança daquele país, principalmente a área de inteligência e espionagem, a legislação que sistematiza o uso de armas pelos civis.

Campanha celebrada

O deputado vem sendo recepcionado com festa em diversas capitais que tem visitado. Vários vídeos que circulam nas redes mostram que ele é visto como solução pela parcela mais conservadora da sociedade. Ao mesmo tempo, é alvo constante de críticas de movimentos de esquerda, que o classificam, sobretudo de racista e homofóbico.

Ele nega:  “Essa coisa de homofobia é um rótulo que colocaram em mim. Não tenho nada contra homossexual, minha briga foi e continua sendo contra o material escolar [kit antihomofobia]. Nada contra homossexual, cada um é feliz do jeito que entender”.

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Brasileiro desaprova governo Dilma e considera a presidente mentirosa e desonesta, diz pesquisa

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas – gnoticias.com – em 9 de fevereiro de 2015

Brasileiro desaprova governo Dilma e considera a presidente mentirosa e desonesta, diz pesquisaA imagem da presidente Dilma Rousseff (PT) perante à sociedade brasileira está bastante desgastada devido à crise econômica e ao escândalo da Petrobrás revelado pela Operação Lava-Jato.

Uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha mostra que a desaprovação ao segundo mandato de Dilma Rousseff é altíssima: 4% consideram a administração como ruim ou péssima, enquanto 33% avalia como regular e outros 23% entendem ser ótima ou boa.

O número de aprovação há dois meses, quando o Datafolha havia feito a última pesquisa sobre o desempenho de Dilma à frente do Palácio do Planalto, era 42%, enquanto a desaprovação era de 24%.

Mentiras

A maneira como Dilma conduziu sua campanha eleitoral e as medidas drásticas para tentar conter a crise econômica contribuíram para que a avaliação dos eleitores sobre seu desempenho fosse bastante crítica.

46% dos eleitores acredita que a presidente mentiu antes das eleições, pois tomou medidas que negou serem necessárias logo após a vitória. Para 14% dos entrevistados, a presidente não disse uma única verdade durante a campanha, o que indica que 60% dos brasileiros sentem-se enganados pela mandatária.

O levantamento do Datafolha revelou que 47% dos brasileiros consideram a presidente desonesta, 54% a consideram falsa e 50%, indecisa.

Derrota?

Tamanha rejeição levou à maioria dos eleitores a afirmar que não votaria nela se o segundo turno fosse hoje, de acordo com outro instituto, o Paraná Pesquisas. Dilma Rousseff perderia a eleição para Aécio Neves (PSDB) caso a votação decisiva fosse realizada hoje.

Durante os dias 21 e 27 de janeiro, o instituto Paraná Pesquisas perguntou a 2.027 eleitores de todo o país se eles manteriam o voto dado em 26 de outubro de 2014, e ouviu de 21,7% dos que votaram em Dilma que não repetiriam a escolha.