Tag: eleicões
Julio Severo
Um artigo atribuindo ao Vaticano a imposição do kit gay nas escolas do Brasil está sendo divulgado na eleição municipal de São Paulo. O autor do artigo é o Pr. Marcos Pereira, presidente do Partido Republicano Brasileiro (PRB), partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
O artigo, escrito em 2011 e publicado no site da R7, está de volta alegadamente para ajudar a campanha de Celso Russomano, candidato do PRB à prefeitura de São Paulo.
Ter um candidato contra o kit gay, e contra o candidato do PT, Fernando Haddad, criador do kit gay, é uma necessidade dos eleitores de São Paulo. E o partido da IURD está apresentando Russomano como tal candidato, mas na base da mentira e hipocrisia.
Na base da mentira porque o Vaticano nunca esteve por trás do kit gay. Pelo contrário, o Vaticano tem se notabilizado por posturas sólidas contra a agenda gay. Nenhuma igreja cristã tem se expressado com mais força nessa questão do que o Vaticano. Portanto, atribuir, mesmo que minimamente, o kit gay ao Vaticano é uma mentira descarada.
Até mesmo a CNBB, cujo histórico marcadamente progressista levou alguns de seus bispos a ajudar na fundação do PT, partido de Fernando Haddad, nunca defendeu o kit gay.
Se Marcos Pereira tivesse tido, “A CNBB é culpada porque apoiou o PT”, teríamos de concordar. Mas sobraria a mesma culpa para a IURD, que por mais de uma década tem apoiado o PT. Nesse ponto, a IURD tem sido tão imoral quanto a própria CNBB. Aliás, é mais imoral, pois mesmo com todo o seu vergonhoso esquerdismo a CNBB nunca apoiou explicitamente o aborto. A IURD já fez isso várias vezes.
Só no pecado de apoio ao PT, a CNBB é tão responsável quanto a própria IURD.
Pinoquices sobre kit gay e Igreja Católica
Contudo, a CNBB não é e nunca foi a representante oficial do Vaticano no Brasil. A CNBB é um sindicato de bispos, fundado pelo marxista Dom Hélder Câmara, que muitas vezes age contrariamente aos interesses do Vaticano.
Na base da hipocrisia porque Celso Russomano está tentando posar de candidato contra a agenda gay quando na verdade ele tem um histórico político favorável a essa agenda. Em 27 de Junho de 2007 ele defendeu na Câmara dos Deputados o PL 1242/2007, de mudança de sexo.
Nem mesmo a progressista CNBB nunca defendeu diretamente tal projeto. Mas Russomano o fez.
E se a progressista CNBB estivesse apoiando a agenda gay, os militantes gays a estariam louvando. Mas esse não é o caso. Os militantes gays não estão louvando a CNBB e muito menos o Vaticano.
Aliás, a Parada Gay de São Paulo de 2011 insultou a Igreja Católica. O título da parada foi “Amai-vos Uns Aos Outros” — uma paródia das palavras de Jesus, aplicadas ao sexo homossexual.
A paródia foi muito mais longe ao exibir cartazes de santos católicos em posições de erotismo homossexual, afrontando abertamente o princípio constitucional que proíbe o ultraje aos símbolos religiosos. Mesmo com o flagrante ultraje, as autoridades pretensamente preocupadas com os chamados direitos humanos não adotaram nenhum medida de punição aos violadores do princípio constitucional.
Quem se levantou para defender os católicos contra o ultraje foi Silas Malafaia, pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
A fala de Malafaia foi interpretada como um ataque à parada gay, quando na verdade sua mensagem forte apenas denunciou o descarado ataque da parada gay à religião católica. Ele foi acusado de “homofobia” por ter feito o que a própria esquerdista CNBB não fez: defender os católicos de uma afronta homossexualista.
Portanto, Silas Malafaia, eu e muitos outros no Brasil somos testemunhas de que o Vaticano não está por trás do kit gay e de nenhuma outra estratégia da agenda gay.
Então, por que pastores e políticos ligados à IURD estão dando o que a Bíblia define como “falso testemunho”? Por que a IURD e seus apoiadores se recusam a dizer que o único responsável pelo kit gay é o PT, não a Igreja Católica?
Se apoiar o PT é apoiar a agenda gay, então não o Vaticano, mas a CNBB e a IURD são igualmente culpadas.
Fonte: www.juliosevero.com
Eliseu Antonio Gomes
Posted: 15 Sep 2012 09:07 PM PDT
É importante refletir, e ao fazer isso respeitar o opinante com pensamento diferente. Mesmo que eu não concorde com tudo o que o outro diz, preciso manter o respeito pelo direito dele de dizer o que pensa.
Muitos dizem que política não se discute, mas somos livres para opinar. As opiniões são diversas e estar cheio de disposição, abortar o assunto com contundência, se não extrapolamos para o lado da paixão fanática, tudo bem. A crítica sensata se expande dentro da medida certa.
Muitos alegam que os cristãos não deveriam levantar bandeiras políticas, outros, afirmam exatamente o oposto. Eu digo que se há tanta corrupção no meio político, é porque a maioria dos políticos não são pessoas que amam a Deus de verdade. O cristão verdadeiro não se corrompe com o meio em que está, mas o transforma por ser sal e luz neste mundo.
Exercer política não é uma prática que deve ser desprezada pelo cristão. Como eleitor, deve fazer análises e usar a urna como uma arma letal contra os corruptos e um trampolim aos honestos. É preciso ser criterioso, ter critério para não esquecer que é um cristão ao expressar-se através do voto.
Os pobres recebem dinheiro do projeto Bolsa Família . Não é preciso dizer que é dever, não é favor, o governo socorrer o cidadão necessitado. Mas, será que os beneficiados tendem a pensar que o valor recebido seja uma caridade e que precisam ser gratos com o governo Dilma e demonstrar gratidão com o voto? O projeto Bolsa Família seria moeda de troca que a classe C aceita para dar o voto ao PT? Os eleitores do PT se deixam comprar pelo dinheiro que é distribuído? Seria o projeto Bolsa Família uma espécie de barganha de votos?
Fico pensando comigo naqueles eleitores que são analfabetos e semianalfabetos, se eles confundem o seu direito e o seu dever. É uma pena dizer… A maior parte dos votos de evangélicos que a presidenta Dilma Rousseff recebeu veio do norte e nordeste brasileiro. Lá, a população é mais simples, mais pobre e menos instruída; gente com pouca informação. Eles são pessoas sem discernimento político do cenário em que vivemos – sei que não são todos nessa condição. Grande parte dos leitores da classe C não costuma se informar por revistas e jornais. Eles assistem apenas TV. A maioria ainda possui computadores em casa. Estão reféns da mídia, cujos donos são os coronéis da política – gente com o monopólio da concessão de televisão, que usa o meio de comunicação como ferramenta para fins eleitorais. Assim, recebem informações tendenciosas, meias verdades ou mentiras descaradas.
Parte dos crentes nortista e nordestino considera que os governos de Lula foram bons para as regiões do norte e nordeste do Brasil, promovendo o fim da desigualdade social e amenizando o sofrimento deles. Parece que não levam em consideração as práticas do PT que confrontam o ensino de Cristo, quanto ao casamento e aborto. Votar no PT por causa do projeto Bolsa Família, desprezando a questão do plano de Deus para a família e desprezar a questão vida uterina, é o mesmo que trocar a salvação por um prato de lentilhas.
Para escolher governantes é necessário conhecer bem quem são eles. É preciso possuir informações suficientes sobre os partidos políticos. Não se deixar induzir por notícias incompletas, sempre analisar as campanhas transmitidas no horário eleitoral. O horário eleitoral é horário de muita fantasia, quando as peças publicitárias dão brilho aos que não têm brilho próprio.
Diferente do que diversos eleitores beneficiados pelo projeto Bolsa Família acreditam, o Lula não é o dono da ideia da distribuição do benefício. Ele CRITICOU a ideia quando viu o PSDB executá-la. Mas, quando virou presidente, passou a praticá-la também. Não sou contra o socorro aos mais pobres, sou contrário a quem queira votar no PT por causa do dinheiro que recebe, ou do governante que faça uso dele para angariar votos.
Ninguém deve vender seu voto!
E.A.G.
Eliseu Antonio Gomes http://belverede.blogspot.com.br