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48 horas após acordo, Israel é atacado por foguete palestino

Obama oferece ajuda militar a Israel, ciente que nação está enfraquecida

por Jarbas Aragão – GOSPELPRIME –

 

48 horas após acordo, Israel é atacado por foguete palestino
48 horas após acordo, Israel é atacado por foguete palestino

As previsões mais pessimistas parecem se confirmar. Com a assinatura do acordo dos EUA-ONU com o Irã, Israel passou a ser visto com uma nação enfraquecida. Dois dias depois, os primeiros sinais disso se concretizaram.

Na madrugada desta quinta, um foguete foi lançado do território palestino e atingiu um campo aberto, próximo a cidade de Ashkelon o sul de Israel. Ninguém morreu.

Imediatamente, uma aeronave israelense revidou, bombardeando alvos militantes na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Segundo a agência Reuters apenas uma pessoa ficou levemente ferida.

Os muçulmanos estão no Ramadã, período mais santo de seu calendário, mas um pedido do Estado Islâmico para que se intensificassem os ataques nesse período teve consequências imediatas, causando mortes no mundo todo.

Nas últimas semanas, foguetes foram lançados com frequência, mas Israel não vinha revidando, por conta do clima instável nas negociações com o Irã.

No final de junho, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, culpou o Hamas, mas diversas fontes já revelaram que um grupo de extremistas ligados ao Estado Islâmico é que tem realizado os ataques.

Nenhum grupo militante reivindicou a autoria do ataque desta quinta (16), mas o porta-voz do Exército israelense, declarou: “O lançamento de foguetes repetidos em Israel… é uma decisão deliberada de mirar em civis. Nenhuma pessoa deveria viver sob a ameaça de terrorismo”.

Embora não admita publicamente, os EUA sabem que as ameaças contra Israel podem aumentar após o acordo. Um oficial do exército americano revelou ao jornal israelense Haaretz que Washington ofereceu um “guarda-chuva de segurança” a Israel, com o envio de mais aparato militar para defendê-lo de possíveis ataques.

O secretário de defesa americano, Ashton Carter fará uma visita a Israel na próxima semana para acertar os detalhes da operação.

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Obama é acusado de mentir sobre ataques de gás sarin na Síria

Julio Severo
Imagem de Julio Severo
 Julio Severo
Um jornalista americano ganhador do Prêmio Pulitzer acusou o presidente Obama de mentir ao povo americano no começo deste ano quando culpou o presidente sírio Bashar al-Assad de um ataque de gás sarin que matou centenas de civis sírios em agosto. O ataque veio na verdade dos rebeldes islâmicos.
Seymour Hersh

Seymour Hersh, de 76 anos, ficou conhecido internacionalmente em 1969 por expor o Massacre de My Lai e seu acobertamento durante a Guerra do Vietnã, pelo que ele recebeu o Prêmio Pulitzer de 1970 por Jornalismo Internacional.

Ele disse que uma ex-autoridade superior dos serviços de inteligência dos EUA lhe disse que o governo de Obama havia alterado as informações disponíveis — em termos de seu tempo e sequência — para fazer parecer o que não era.
Barack Obama: manipulando informações confidenciais

Hersh também disse que seus contatos falaram de “frustração imensa dentro das forças armadas e da burocracia de espionagem” com relação ao atual presidente dos EUA. Segundo ele, eles estão se queixando: “Como podemos ajudar esse cara [Obama] quando ele e seus camaradas na Casa Branca inventam informações secretas?”

Hersh também afirmou que o governo de Obama escondeu informações secretas sobre o envolvimento do al-Nusra, um grupo islâmico radical ligado à al-Qaeda, aos ataques de sarin. Ele também disse que os meios de comunicação dos EUA não questionam as informações que recebem do governo.
O governo da Síria é islâmico, mas uma facção tolerante com os cristãos. No entanto, os rebeldes da Síria, que têm sido apoiados pela CIA e pelo governo dos EUA, estão ligados a terroristas islâmicos, e estão dizimando a população cristã da Síria.
No final das contas, uma resolução da ONU acabou impedindo uma intervenção militar americana.
Essa não é a primeira vez que Hersh acusou o presidente Obama de mentir. Em setembro, ele também atacou ferozmente os meios de comunicação dos EUA por não desafiarem a Casa Branca em muitas questões, do escândalo de espionagem da NSA à agressão à Síria.
De acordo com Hersh, o problema é que os meios de comunicação dos EUA estão permitindo que o governo de Obama e suas mentiras escapem impunes.
“É de dar pena. Eles são mais do que servis, eles estão com medo de incomodar esse cara [Obama].”
Hersh disse que a imprensa americana gasta “muito tempo agindo como meros empregados de Obama.”
“A República dos EUA está em crise. Mentimos sobre tudo. A mentira se tornou a principal matéria-prima,” disse ele.
Com informações do DailyMail.
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Batistas são presos nos EUA por pregação em frente a Casa Branca

 

Grupo de membros da Igreja Batista do Sul de Buena Park, Califórnia, viajou até a capital Washington para participar do Dia Nacional de Oração, celebrado nos EUA.

Quando o ativista chinês Chen Guangcheng fugiu da prisão domiciliar algumas semanas atrás, e chegou até a embaixada americana, a maior parte da imprensa mundial noticiou que a façanha era incrível por ele ser cego. Pouca, ou nenhuma atenção foi dada ao fato de que os motivos de sua prisão foram ele ser um ativista contra os abortos feitos pelo governo e declarar-se cristão.

Na última quinta-feira, um grupo de membros da Igreja Batista do Sul de Buena Park, Califórnia, viajou até a capital Washington. Seu objetivo era participar do Dia Nacional de Oração, celebrado nos EUA, bem como participar da Conferência de Oração mensal do Congresso norte-americano.

No dia seguinte, eles separaram um momento especial de intercessão pela vida de Chen, que agora busca sair da China por meios legais. Mas acabaram sendo presos por isso.

O pastor Wiley Drake, que liderava o grupo afirmou durante uma entrevista por telefone no sábado: “Vamos voltar a Washington. Eu vou voltar para a Casa Branca e orar ali novamente”.

Drake disse que ele, o pastor Pat Mahoney e três mulheres de sua igreja estavam ajoelhados ao lado da cerca do jardim da Casa Branca, orando, quando agentes de segurança chegaram.

Eles os interromperam e disseram que deveriam sair, pois não era permitido ficarem naquele local. Mesmo dizendo que estavam ali para orar, Drake, Mahoney, Gwyn Epeppard, 56, Tina Whittington, 37, e Sarah Maher, 23, foram presos.

“Nosso sentimento é que, em comparação ao que Chen Guangcheng sofreu na cadeia… o que fizemos foi o mínimo comparado ao sacrifício dele”, disse Drake. Ele diz esperar que o presidente Barack Obama e a Secretária de Estado, Hillary Clinton, concedam asilo político a Guangcheng.

Mesmo tendo ficado algumas horas preso, Drake insiste: “Nós não acreditamos ter violado qualquer lei”. O caso de Chen segue sem uma resposta final. Ele foi levado ao Hospital Chaoyang em Pequim, para o tratamento de uma lesão sofrida no pé durante sua fuga, onde permanece internado.

Inicialmente, ele dizia que desejava permanecer na China para estudar Direito, e um acordo entre Washington e Pequim levou à sua liberação. Porém, depois de ser internado em um hospital, ele mudou de ideia, dizendo-se ameaçado, e passou a solicitar autorização para se radicar nos EUA, onde também tem convite para estudar.

Data: 9/5/2012 09:13:09
Fonte: Ocregister.